A popularmente conhecida begônia-asa-de-anjo ou begônia-escarlate, é uma espécie da família das Begoniaceae. É uma planta nativa da Mata Atlântica do Brasil, mais precisamente dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
É uma planta herbácea florífera, carnosa e pouco ramificada, bastante tradicional nos jardins brasileiros. As folhas desta begônia são espessas e com formato de asas, razão do seu nome popular.
A coloração da folhagem é completamente verde ou, muito comumente, com pontinhos brancos, além de uma leve tonalidade avermelhada dependendo da variedade. As bordas são onduladas e de coloração mais clara.
Suas flores surgem em cachos pendentes durante o ano todo, podendo ser rosas, vermelhas ou brancas. O caule é ereto e pouco ramificado, de textura semi-herbácea.
Cultivo
Devem ser cultivadas sob sol pleno ou meia-sombra, em canteiros, vasos ou jardineiras com terra rica em matéria orgânica. É necessário protegê-las da luz solar direta nas horas mais quentes do dia, pois os raios solares podem danificar a folhagem.
Em jardins, podem ser plantadas isoladamente ou em grupos, formando maciços e bordaduras. Existem muitas variedades e cultivares, com folhas e flores diferentes.
As regas devem ser regulares, porém não excessivas, evitando encharcamento. Durante os meses mais quentes, elas devem ser mais constantes, o oposto do período de inverno. A begônia-asa-de-anjo não tolera o frio extremo e multiplica-se por estaquia.
As podas podem ser feitas para conter o crescimento e para formação, evitando os meses mais frios. Pode uma vez ao ano para evitar que a planta fique fraca, ao cortar cada haste com comprimentos ligeiramente diferentes, a planta vai se desenvolver de uma forma arredondada. Não retire os brotos novos e não pode severamente, pois ela pode enfraquecer.
Propagação
Com um alicate de poda limpo, corte uns 13 cm de comprimento da planta e coloque-a em um copo de água em uma janela com luz. Também podem ser mergulhadas em hormônios de enraizamento e colocadas em vermiculita. Uma vez que a raiz aparecer, plante-a em um vaso.
Adubação
Na aplicação diretamente no solo, independente da espécie, é recomendado usar 200 gramas para cada um metro quadrado. Se for aplicar o adubo misturado na terra para um vaso ou jardineira, a dose é de 5 gramas para cada um litro de terra.
E quando a aplicação é na cova de plantio recomenda-se a dosagem conforme o tamanho da cova: 30×30x30 cm,150 gramas; 40×40x40 cm, 300 gramas; 60×60x60 cm, 1 Kg; e cova de 80×80x80 cm, 2,5 Kg do adubo por cova. Espalhar sobre a terra e regar em seguida, ou misturar o produto junto da terra/solo de plantio, revolvendo-a para que o adubo penetre bem.
Quanto à manutenção, para plantas em vasos, jardineiras e forrações a recomendação é diluir 10 gramas em 1 litro de água e aplicar semanalmente pela rega.
Já para flores em canteiros no solo é recomendado 50 gramas (1 copo plástico de café) para um metro quadrado, com a aplicação do produto sendo feita a cada 15 dias.