A aspidistra é uma planta herbácea, entouceirada de folhagem vistosa e caule rizomatoso. Seu porte é baixo, alcançando de 40 a 60 centímetros de altura.
As folhas são grandes, bonitas, lanceoladas, brilhantes, coriáceas, com longos pecíolos e de cor verde-escura na espécie típica. Ocorre ainda uma variedade de folhas pontilhadas de creme, a “Maculata”, e outra de folhas com variegações estriadas de cor branca, a “Variegata”.
As flores são curiosas, mas de importância ornamental secundária. Elas são arroxeadas, campanuladas e surgem diretamente do rizoma, elevadas pouco acima do solo, onde ficam escondidas pela folhagem. O florescimento ocorre no verão e é raro em plantas envasadas. Os frutos são esféricos.
Esta bela e tradicional folhagem é bastante rústica e apresenta crescimento moderado. Ela é indicada para formação de maciços ou bordaduras em locais pouco iluminados, como ao longo de muros ou sob a copa das árvores, sendo uma forração interessante para pequenos bosques.
Apesar de suas qualidades paisagísticas, a aspidistra se tornou mais popular em vasos e jardineiras, decorando interiores próximos à janelas bem iluminadas.
Deve ser cultivada sob meia-sombra ou sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Planta originária de clima temperado, a aspidistra é capaz de tolerar tanto o frio como o calor, porém não resiste ao encharcamento.
As variedades pintadas e estriadas podem ficar completamente verdes em solos muito ricos e locais pouco iluminados. Fertilizações na primavera e verão estimulam o desenvolvimento de uma folhagem exuberante.
Multiplica-se facilmente por divisão do rizoma enraizado, permanecendo cada muda com pelo menos duas folhas (divisão de touceiras).