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rosas (Small)
Embora as roseiras se reproduzam por sementes e estacas, o melhor é plantar enxertos, porque há maior garantia que produzirão a mesma flor que a roseira da qual foi tirada a borbulha ou gema. Para fazer o enxerto, o melhor cavalo (suporte ou porta-enxerto) é o “americano”, porque, além de resistente, não tem espinhos, o que facilita os trabalhos, não havendo o perigo de ferimentos.
Os enxertos podem ser feitos em viveiros de mudas de cavalos e depois transplantados para o lugar definitivo ou, então, já plantamos os cavalos no lugar definitivo e depois fazemos os enxertos. Essa última técnica evita o transplante, que dá mais trabalho e sempre faz a planta sofrer um pouco.

O transplante deve ser feito de abril até o início de agosto podendo ser até mais tarde, conforme a região, desde que possam receber regas abundantes e regulares. O procedimento para o transplante é o seguinte:

- arrancar as plantas, com cuidado para não cortar as raízes;

- retirar a terra que fica presa às raízes e enrolá-las em um pano bem úmido, para evitar que fiquem ressecadas ou, então, deitá-las, inclinadas, em valetas de 40 a 50cm de profundidade, para que se conservem melhor, até serem plantadas;

- na hora do plantio devemos, com um canivete bem afiado, fazer uma “limpeza” nas raízes, cortando todas as compridas demais, as quebradas e as podres, sempre lembrando que quanto mais raízes ficarem, melhor;

- plantar as roseiras na cova, mas com as raízes o mais possível na sua posição normal anterior, evitando que fiquem enroladas ou viradas para cima e só a enterramos até a altura do colo;

Tão logo elas fiquem na posição certa, já dentro da cova, devem ser cobertas com terra e depois apertamos um pouco para firmar a roseira e para que as raízes fiquem bem em contato com a terra. Devemos regá-la bastante até a terra ficar bem molhada. Podemos, depois, cobrir as covas somente ou todo o terreno, com uma cobertura morta de palha, capim seco, cavacos de madeira ou palha de arroz.

Podas

Os dias frios do inverno são ideais para se fazer a poda das roseiras, tão importantes para incentivar o surgimento de novos brotos e aumentar a floração. Entre os meses de julho e agosto, faça a poda das roseiras sem mistérios. Veja como:

A maioria das plantas necessita de podas regulares para que seu crescimento e desenvolvimento ocorram satisfatoriamente mas, sem dúvida, para as roseiras elas são indispensáveis e devem ser feitas anualmente. O período propício para se proceder a poda das roseiras é durante o inverno, entre os meses de julho e agosto. Isto porque, as roseiras entram numa espécie de dormência quando a temperatura cai para próximo de 10 graus C.
Muito se fala, ainda, a respeito da “lua certa” para se fazer as podas. Não existe nada comprovado a respeito, entretanto, não custa nada dar uma força para a natureza e podar as roseiras sempre na lua minguante, considerada a mais adequada.

Uma para cada tipo
Existem vários tipos de roseiras e, evidentemente, uma poda especial para cada tipo:

Poda Baixa: Ideal para rosas-rasteiras, híbridas-de-chá , sempre-floridas, miniaturas e biscuit. É considerada a poda mais drástica. Deve ser feita também, de tempos em tempos, nas roseiras trepadeiras, cercas-vivas e arbustivas, para rejuvenescer as hastes e favorecer uma floração abundante. Para realizá-la, comece fazendo uma limpeza, cortando todos os galhos secos, velhos, fracos e mal formados. A seguir, corte todas as ramas a uma altura de 20 a 25 cm, tendo como base o ponto de enxerto. Para favorecer a brotação, faça o corte em diagonal, sempre 1 cm acima da gema mais próxima.

Poda Alta: Recomendada para cercas-vivas e roseiras arbustivas. Primeiro faça uma limpeza de todos os ramos velhos, fracos e mal-formados. Depois, tomando como base o ponto de enxerto, faça a poda na altura de 80 cm a 1 metro. Deixe as hastes mais fortes um pouco mais longas e procure manter uma altura adequada ao local onde a roseira está plantada. Este tipo de poda pode ser usado também para as roseiras trepadeiras e silvestres, só que um pouco mais suave.

Poda Parcial: Indicada para roseiras silvestres e trepadeiras, que produzem hastes longas, com 3 a 4 metros de comprimento. Durante o primeiro ano de crescimento, estas hastes não florescem, sendo o período ideal para educar seu crescimento. Comece fazendo a limpeza das hastes secas, velhas e fracas. A seguir, poda-se as outras hastes, na medida de 1/3 de seu comprimento total. O restante da haste deve ficar preso ao tutor, em forma de arco, para que todas as gemas aparentes possam brotar.

rosasapaixonadas

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.



2 Responses

  1. #1
    val veiga 
    Saturday, 23. April 2011

    Adorei as dicas,sou amante das plantas,tenho vários tipos de rosas,e quero aumentar ainda mais meu jardim.com estes conselhos maravilhosos vou conseguir. obrigada

  2. Eu ameiiiiiiiiiiiiiiiii… comtinue assim bjss flor