Como suas células não apresentam nenhuma cobertura impermeável, os musgos perdem água facilmente. Quando a planta se desidrata, precisa parar sua atividade. Adquire então um aspecto seco e retorcido, muito diferente do habitual. Além disso, a sua reprodução depende da água para permitir o deslocamento dos anterozóides flagelados.
Os musgos são mais numerosos nos ambientes úmidos, como as proximidades dos cursos d’água, montanhas e lugares sombrios. Há espécies que vivem sempre ou temporariamente submersas.
Qual a importância dos musgos?
Apesar do aspecto modesto, os musgos têm grande importância para os ecossistemas. Juntamente com os liquens (associações de algas com fungos), os musgos foram as primeiras plantas a crescer sobre rochas, as quais desgastam por meio de substâncias produzidas por sua atividade biológica. Desse modo, permitem que, depois deles, outros vegetais possam crescer sobre essas rochas. Daí seu importante papel nas primeiras etapas de formação dos solos e da sua colonização por organismos mais complexos.
Por que os musgos são tão pequenos?
Os musgos são plantas terrestres pluricelulares e clorofiladas que apresentam rizóides, caulículo e filóides (tipos muito simples de raízes, caule e folhas, respectivamente). Estas características determinam seu lento e pequeno porte. Seu tamanho varia entre 1 a 4 centímetros, embora algumas espécies, em ambientes propícios, cheguem a medir 1 metro. Habitam todas as regiões do mundo. A maioria dos musgos, entretanto, vive preferencialmente em regiões temperadas e tropicais.