Como todo ser vivo, ao longo de sua evolução as plantas desenvolveram características que facilitam sua sobrevivência. A cor e o perfume das flores são um bom exemplo disso.
O perfume age como chamariz para agentes polinizadores como mariposas, moscas e outros insetos.
Atraídos pelo odor, que insinua a possibilidade de encontrar alimento, eles acabam pousando na flor, que é nada menos que o órgão reprodutor das plantas chamadas angiospermas.
Ao pousar em diversas flores, esses insetos carregam o pólen de uma para outra, fecundando-as. Os perfumes, por sua vez, são produzidos por tecidos glandulares chamados osmóforos, localizados nas pétalas da flor ou em sua sépala (parte do cálice exterior).
Essas glândulas soltam mínimas quantidades de óleos voláteis – isto é, que evaporam com facilidade -, que são os responsáveis pelo odor exalado.
Há também flores que, em vez de perfume, produzem odores fétidos – como o de carne podre – para atrair moscas, quando são elas que cumprem o papel de polinizador.