Há sempre boas soluções para quem quer cultivar plantas. Em grandes ou pequenos espaços, e mesmo quando no chão temos concreto puro, acredite: é possível criar um belo jardim ou ter plantas em vasos.
Encontramos uma grande variedade no mercado, que atende aos mais diferentes estilos e orçamentos. Às vezes o vaso é tão decorativo que deve ser utilizado sozinho, embelezando interiores ou mesmo valorizando jardins externos.
Pelo que se sabe, os primeiros vasos eram utilizados para guardar água e alimentos. Depois, passaram a ser utilizados em rituais religiosos. Como tinham desenhos e inscrições, despertaram interesse como elementos decorativos.
É necessário saber como escolher os diferentes tipos de vasos e identificar as funções paisagísticas mais adequadas para o espaço. Afinal, uma composição harmoniosa não surge do acaso.
Barro, cimento, aço, vidro, cerâmica, são muitos os materiais. A variedade de formas, tamanhos e cores de vasos é quase tão grande quanto a de preços. Os de barro são pouco resistentes, porém bonitos e mais baratos. Os mais caros são os esmaltados, bastante sofisticados. Os de aço, de desenho moderno, e os de cimento, com acabamento texturizado, estão numa faixa intermediária. Os de terracota são bonitos, acessíveis e deixam o ambiente muito aconchegante.
Escolhido o vaso, precisamos decidir sobre a planta. Algumas espécies vegetais se adaptam à luz indireta, como as orquídeas, bromélias, filodendros, cactos e suculentas. Ficus, pleomeles e dracenas são muito utilizados, pois sobrevivem mesmo se o dono for displicente. A zamioculca é também muito procurada para interiores, pois mantém o brilho nas folhas dentro da casa.
A montagem adequada de um vaso permite aliar praticidade e bom gosto. O modelo e o tamanho devem ser compatíveis com a planta. É imprescindível que exista um orifício para escoamento da água. Sem ele, o solo fica encharcado, contribuindo para o apodrecimento das raízes. As peças de vidro costumam criar este tipo de problema, porque são, na maioria, completamente vedadas. Muitas vezes, é necessário desmanchar o arranjo, para retirar o excesso de água.
As plantas ficam mais bonitas e duram mais, se tiverem terra e iluminação adequadas. Para facilitar a drenagem, uma camada de argila ou cerâmica deve ser depositada no fundo dos vasos.
Para a terra do vaso não ficar exposta, podemos usar plantas rasteiras, musgos, casca de pinus, barba-de-bode, seixos rolados ou pedriscos, à venda em quase todas as casas de jardinagem.
É interessante também o uso de rodízios sob os vasos. De madeira ou alumínio, eles agregam praticidade e mobilidade ao conjunto.
Plantas comercializadas em floriculturas, em especial aquelas que duram menos, como gérberas e ciclames, podem ser colocadas em cachepôs. São soluções versáteis, pois funcionam como uma embalagem que esconde o vaso plástico. Com eles, não há necessidade de montagem de vasos, basta acomodar o arranjo em seu interior.
Rústicos ou rebuscados, grandes ou pequenos, bojudos ou alongados, os vasos servem não apenas para acomodar plantas, mas também para valorizar o ambiente.