Nutrientes
As plantas retiram a maior parte do seu alimento do solo. E cada uma delas precisa entre 14 e 17 elementos químicos diferentes, para viver bem. De uns precisam mais, de outros menos. Daí os elementos químicos essenciais às plantas serem divididos em duas categorias: macro e micro nutrientes.
São considerados macronutrientes:
Nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, enxofre e magnésio.
Os mais importantes; N P K
N- Nitrogênio, garante o crescimento vegetativo, ou seja, caules e folhas
P- Fósforo, assegura o surgimento e a exuberância das flores.
K- Potássio, fortifica as plantas, para que possam resistir às pragas e doenças.
São considerados micronutrientes:
Boro, cobre, cloro, ferro, manganês, zinco e o molibdênio entre outros.
Também absolutamente indispensáveis à vida das plantas são os elementos biogênicos, por elas retirados da água e do ar através da fotossíntese:
C- Carbono
O- Oxigênio
H- Hidrogênio
Clima – luminosidade-água
Não esquecer da existência de uma variedade enorme de plantas para cada tipo de clima.
Assim, se por um lado é perda de tempo tentar cultivar tulipas na Bahia, por outro, existem milhares de flores que podem substituir a tulipa, e que se adaptam maravilhosamente bem ao clima baiano.
Para o perfeito desenvolvimento das plantas a área do jardim deve ser dividida em subáreas para classificação de luminosidade, a saber:
Sol pleno – No mínimo 4 a 6 horas de sol direto todos os dias.
Meia sombra - Luminosidade intensa, mas evite sol direto entre 10 e 17 h.
Sombra - Não suporta sol direto. Luz indireta por, pelo menos, 2 horas ao dia.
Direta ou indireta, intensa ou branda, toda planta ornamental precisa de luz. Quando a luz é insuficiente, a planta procura espichar seus caules empalidecidos na direção de onde provém sua minguada ração. Depois de uma fase de “Anemia” mais ou menos prolongada, acaba morrendo. Sem luz apropriada não há nutrição nem crescimento e nem floração normais para nenhuma planta.
Água - Perigos do excesso – Mais de 90% do peso das plantas é pura água. A água veicula nutrientes da planta, dá tônus dos tecidos macios e participa da fotossíntese. A água pode também ser mortal: excesso de rega talvez seja a causa mais comum de mortalidade entre plantas cultivadas Quanta água? Depende da planta Há plantas que só podem viver em contato permanente com a água, quando não flutuando ou imersas
Ex: Ciperus papirus.
Outras precisam de solo permanentemente úmido, como é o caso das avencas e da maioria das samambaias. Já os cactos e as suculentas podem passar semanas sem rega; algumas sobrevivem até mesmo períodos de meses só com suas próprias reservas e a umidade que retiram do ar.Qualquer que seja a freqüência, a rega em áreas externas deve ser feita de maneira bem cedo ou á tarde, quando o sol já não estiver incidindo sobre o jardim ou as paredes da casa.
Em ambiente interno deve-se regar as plantas três vezes por semana com pouca água, pois neste ambiente não existe muita evaporação e o excesso de umidade apodrece as raízes e as folhas costumam amarelar.
O melhor método de aguar as plantas é fornecer a água em forma de chuva, para evitar que, com o peso da água, caiam as flores e cave o solo.
Ar - O ar é necessário às folhas e às raízes das plantas. Revolver a superfície da terra em torno das plantas ajuda a suprir de ar as raízes.