Florada – É bastante freqüente as pessoas adquirirem as mudas em um espaço curto de tempo, muitas vezes as árvores e os arbustos são encomendados em um mesmo dia, e a escolha é feita em cima daquelas que estão em flor. Utilizando esse método o jardim só estará florido todos os anos, durante esse período, ficando um tanto sem graça nos outros meses.
Perfume – Um jardim pode ser rico em aromas de janeiro a dezembro. A acácia mimosa no inverno, a gardênia na primavera, o jasmim do imperador no verão e o jasmim-laranja no outono.
Toxidade – Algumas plantas ornamentais possuem princípios ativos altamente venenosos: crótons, daturas e espirradeiras, nunca devem ser plantadas em espaços públicos, creches ou escolas, já que tanto as flores como as folhas, se ingeridas, podem causar intoxicações sérias, especialmente em crianças de pouco peso.
Folhagem – Algumas plantas perdem suas folhas no período mais frio do ano, são as decíduas. Estas embora com coloridos bonito no outono, devem ser plantadas longe de piscinas. Não abusar da mistura de árvores, arbustos e herbáceas com folhas avermelhadas, cinzentas ou matizadas com cremes e amarelos ou o jardim pode ficar “carregado”.
Raízes – As raízes podem ser rasas, médias ou profundas. Tome cuidado com as primeiras, muitas vezes tão robustas que ocasionam prejuízos nos encanamentos subterrâneos e alicerces próximos. Os flamboians e ficus benjamina são casos típicos; as profundas, geralmente pivotantes, nunca devem ser utilizadas em jardins em cima de lajes, entre elas estão primaveras e as tecomárias.
Luz – Existem plantas que precisam do sol, as heliófitas e outras que necessitam de locais sombreados. A primavera, por exemplo, só floresce em locais ensolarados, as marantas, no entanto, preferem a meia sombra.
Habitat – Se a planta for nativa de manguezal, vai ser difícil aclimatá-la em regiões de montanhas. Obviamente também roseiras, tuias e ciprestes não irão ter um desenvolvimento primoroso no litoral, já que necessitam um inverno de tempo marcadamente frio.
Crescimento – Sempre averiguar a altura máxima que a muda irá atingir para que o tamanho da planta esteja em concordância com o espaço disponível.
Solo – Um aspecto importante é o pH do solo. Enquanto strelitzias, juniperus e piracantas aceitam terras calcárias; as camélias, azaléias e avencas têm notável preferência pelas terras ácidas. A a textura do solo também incide no bem estar delas: bananeiras e helicônias se dão bem em terras barrentas com muita matéria orgânica, já as palmeiras, as videiras e as bromélias de restinga, preferem consistência arenosa com pouca matéria orgânica.