Azálea (Rhododendron indicum hybrida)
Planta das mais conhecidas e muito utilizada nos jardins, onde exerce forte efeito floral e decorativo. A referência é sobre as variedades híbridas de crescimento menor e mais apropriadas para plantio em vasos. Popularmente elas são conhecidas por “azáleas anãs” ou “dobradas”. Essas espécies têm a vantagem de apresentarem flores durante a maior parte do ano.
Suas flores ocorrem em diversas tonalidades de vermelho, coral, lilás, róseas, azuladas, brancas, brancas com salpicos vermelhos, rosa com estrias corais, etc., e podem ser singelas ou dobradas. As híbridas toleram bem os locais à meia-sombra desde que recebam sol durante 4 horas diárias. Os vasos devem receber uma drenagem perfeita, pois são plantas que requerem umidade regular e constante, não tolerando porém, as águas estagnadas, que podem levar a podridão às suas raízes.
A florada máxima ocorre no final do inverno e início da primavera, prolongando-se durante essa estação até meados de outubro. A multiplicação é feita por estaquia de ponteiros semi-lenhosos durante o mês de maio. As azáleas não devem ser podadas, pois tal procedimento ocasiona o corte dos botões florais que são formados já a partir do final do verão.
Clívia (Clívia miniata)
Planta rizomatosa da família das liliáceas de excelente efeito ornamental. Suas folhas lanceoladas de cor verde-escuro e lustrosas dispondo-se em forma de leque. As flores são grandes e assentam-se sobre haste firme e quase reta, na cor laranja e no formato de uma bola. Deve ser plantada em vasos largos e altos pois sua expansão é grande. Não tolera ressecamento da terra principalmente durante o verão e o outono.
A floração ocorre a partir da primavera até início do outono.
A multiplicação é feita pela divisão de touceiras após o término da floração. Pode-se obter também mudas pelas sementes, porém com muito mais trabalho e demora. Durante a floração os vasos podem ser colocados nos ambientes internos sem nenhum inconveniente.
ESPÉCIES QUE FLORESCEM NA PRIMAVERA / VERÃO
Por aparecer espontaneamente em vários terrenos, esta flor é muitas vezes confundida com mato. Na verdade, todas as espécies ornamentais –salvo algumas variedades híbridas – são originárias de vegetação nativa. A posição ideal para a Maria-sem-vergonha é a meia sombra, embora tolere bem sol pleno. Mas é importante, nesse caso, manter a terra sempre úmida, regando constantemente. O solo precisa ser fértil e rico em húmus e matéria orgânica, e você pode cultivá-la em canteiros, vasos e jardineiras. Para conseguir plantas novas opte pela semeadura, estaquia ou faça mudas pequeninas. Apesar de florescer durante todo o ano, tem maior carga durante a primavera e o verão.
PLANTAS QUE NÃO TEM ÉPOCA PARA FLORESCER OU QUE NÃO TEM FLORES
Antúrio (Anthurium andreanum)
As folas são de um verde lustroso, e de cada caule saem várias flores em forma de espiga carnuda. Essas flores são protegidas por folhas modificadas em formato de escudo, tão brilhantes que parecem recobertas com verniz. Esses escudos aparecem em vários tons de vermelho, branco ou cor-de-rosa, e o tamanho varia de 5 cm à 25 cm. Os antúrios ficam floridos quase todos os meses do ano, exceto no inverno, e as flores duram em média oito semanas.
A multiplicação é feita através das sementes que se formam na espiga floral, e que demoram por volta de noventa dias para germinar. Ou ainda por estacas do caule com 15 cm de comprimento Pode-se também plantar os filhotes que surgem na base do caule.
Hera (hedera helix)
Ótima trepadeira para cultivo em vasos onde agarra-se firmemente aos tutores colocados, ou balança livremente seus ramos nos vasos suspensos. Suporta muito bem os ambientes sombreados dos interiores. Suas folhas constituem-lhe o principal ornamento, sendo às vezes em formato de estrelas ou arredondadas. Suas cores apresentam-se nos diversos matrizes de verde, por vezes salpicadas ou manchadas de amarelo ou branco.
No mesmo vaso tanto podem desenvolver seus ramos para cima como para baixo, bastando orientá-los na direção desejada. As flores quando aparecem, são insignificantes. Comprimento médio 50 cm à 2,50 m. Multiplica-se pela estaquia dos ramos.
Jibóia (Epipremnum pinnatum)
É uma planta que gosta de clima quente e carregado de umidade. Quando plantada em vasos colocados no interior do lar suas folhas mantém-se de tamanho reduzido, com bonito formato de coração, de coloração verde-claro com manchas amarelo-ouro. Por ser trepadeira necessita que seja colocado tutor no vaso para poder expandir-se. Altura média de 60 à 200 cm. Multiplicação por estacas de pedaços do caule.
Maranta (Marantha)
A mais adequada folhagem para ser cultivada em vasos no lar. Suas belas folhas agrupam-se em touceiras baixas de colorido predominantemente verde em vários tons, sendo algumas salpicadas de preto, outras listradas de vermelho e branco, apresentando a maioria das espécies intenso brilho nas folhas. Algumas espécies são reptantes, com as folhas como que coladas à terra. Suas flores são destituídas de maior importância ornamental. Preferem os locais mais sombreados e, quando são atingidas diretamente pelos raios do sol sofrem feias queimaduras, e enrrolam-se formando cilindros para evitar a perda de umidade. São exigentes em umidade constante através de regas periódicas. Altura média 30 à 60 cm. Multiplicação pela divisão de touceiras.