Não é só a frequência que varia. Espécies diferentes de plantas precisam ser regadas de maneiras distintas.
Tudo depende da delicadeza se suas folhas e flores. A seguir indico os modelos de regador ideais para cada tipo de planta.
Borrifador:
Não é usado para regar as plantas, mas para umidificá-las.
Espécies como as orquídeas pendentes ou a rafis podem ser borrifadas no caule, sempre pela manhã ou no fim da tarde, porque pedem um pouco mais de umidade nesses momentos.
O borrifador deve ter um mecanismo regulador da pressão de água para criar uma espécie de “nevoeiro” que umidifica o ambiente de maneira homogênea. Sem essa regulagem, ele produz jatos mais fortes e finos que podem machucar as folhas sensíveis.
Regador com chuveiro:
É útil para quem cultiva jardineiras, temperos, arbustos e plantas resistentes em vasos pequenos ou grandes como a pacova ou a zamioculca.
Essas espécies podem ser regadas diretamente na terra ou nas folhas.
O regador com chuveiro libera mais água em jatos suaves – banha a planta sem danificá-la.
Regador de bico fino:
É indicado para plantas delicadas, em especial as floríferas com folhas pilosas (ou seja, com pelos), como violetas e azaléias.
Com esse tipo de regador, a água vai diretamente à terra, o que evita que gotas fiquem retidas nas folhas e flores (essas gotas funcionam como lentes, que potencializam a ação dos raios solares e provocam queima ou descoloração da planta).