Para que cresçam fortes e sadias, as plantas precisam de cuidados constantes.
A terra em que se planta deve ser permeável , ventilada e rica em substâncias nutritivas.
Para preparar o solo em que plantará a muda use terra comum ( que conserva a umidade do solo) areia (que possibilita o arejamento e a drenagem da água) e terra vegetal (que é rica em substâncias nutritivas). A proporção varia conforme a espécie.
Para fazer canteiros – Antes de iniciar o plantio, limpe o local. Revolva bem o terreno e elimine todas as impurezas (pedras, raízes podres, pedaços de madeira, etc) A seguir, faça covas de 30 cm de profundidade por 30cm de lado. Peneire a terra retirada e adicione esterco de curral e areia (em partes iguais).
Em locais onde chove muito o pH costuma ser muito ácido, onde chove pouco o pH costuma ser alcalino. Para elevar o pH de 0,5 a 1 ponto, basta adicionar de 100 a 200g de calcário dolomítico para cada metro quadrado do solo. Nivele e deixe descansar de por aproximadamente 40 dias. Durante este período elimine as ervas daninhas que crescerem.
Quando for transferir a muda para o local cave um buraco proporcional ao tamanho do torrão de maneira que as raízes fiquem na posição normal, sem nada que as force. Jogue terra por cima, aperte ligeiramente em volta e , em seguida, regue fartamente (5 litros de água por muda). Nos dez primeiros dias, molhe diariamente.
Depois, de acordo com as necessidades de cada espécie. O solo deve ficar úmido, não encharcado. Excesso de água causa apodrecimento das raízes e a morte da planta.
Vasos e jardineiras – Facilite a drenagem, pondo cascalho no fundo do recipiente. Misture 1/4 de adubo, 1/4 de areia, 1/4 de terra vegetal e 1/4 de terra comum. Para conseguir regas adequadas, mantenha o nível do solo um dedo abaixo da borda do recipiente. Depois de plantar as mudas, deixe-as em lugar onde não bata muito sol, longe de corrente de ar, durante um mês, pelo menos.
Plantas que vivem dentro de casa, fechadas em ambientes com pouca iluminação e ventilação são mais sensíveis e precisam de especial atenção, senão enfraquecem e, aos poucos, vão perdendo sua resistência e capacidade de recuperação.
Suas folhas ficam murchas sem motivo aparente, perdem o brilho e os brotinhos nascem fracos. Semanalmente areje o local e coloque as plantas no sol por duas horas, aproximadamente.
Como cuidar bem de suas plantas – Determine um dia da semana para observar as plantas, verificando, uma a uma, se estão sadias, com caules firmes, retos e folhas verdes, sem manchas. Elimine ervas daninhas e tire botões murchos e folhas secas.
Para combater pulgões, cochonilhas, ácaros, etc, faça a seguinte composição: ferva um litro de água e acrescente uma barra de sabão neutro (pode ser de coco). Misture bem, coe e guarde. Na hora de aplicar, dissolva duas colheres (sopa) em um litro de água e pulverize somente nos locais afetados. Pode repetir, se necessário.
Contra doenças, utilize água de fumo: deixe, por três dias um cigarro de molho num copo de água filtrada. Coe e reserve. Na hora de aplicar dissolva uma colher (sopa) em um litro de água. Utilize pulverizando nas plantas. Pode repetir, se necessário. Pode-se fazer também com fumo de corda: dilua 5 cm de fumo de corda em 2 litros de água, deixe descansar por uma noite e aplique. Esta mistura se deteriora rapidamente e não deve ser armazenada.
Como podar – A poda de limpeza deve ser feita mensalmente. As folhas murchas, cortadas, os galhos malformados e secos devem ser eliminados.
As espécies ornamentais necessitam de uma poda especial para controlar seu formato ou seu crescimento.
Isto só pode ser feito quando já estão bem enraizadas. Até o seu enraizamento o importante é cortar os brotos laterais para que a planta tenha um crescimento mais rápido.
Todas as plantas devem ser podadas acima da inserção de uma folha e na diagonal, eliminando os ramos cruzados e conservando os restantes abertos, para que a planta receba luz suficiente.
A poda deve ser feita com tesourinha apropriada ou canivete, bem afiados, para que não “machuquem” o caule.