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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

Hibiscus rosa-sinensis

Com a chegada da Primavera, os dias se tornam mais longos, as plantas receberão mais luz, o clima se torna mais agradável e as plantas começam a florir em virtude desta variação climática. O aumento da floração atrai mais pássaros, borboletas e abelhas que são grandes polinizadores.
Em nosso país, de dimensões continentais, as condições climáticas não são as mesmas nas várias regiões. No Nordeste o Inverno marca a estação chuvosa, enquanto no Sudeste e Sul e Centro-oeste ocorre a época da seca. A Primavera traz para o Centro e Sul o aumento da umidade e calor que estimula o crescimento das plantas.
É, então, o momento de revitalizar jardim, aproveitando as forças benéficas da natureza. Em primeiro lugar, é preciso fazer a limpeza, retirar folhas mortas, galhos, flores velhas para que a planta receba bem os raios solares. Para as cercas-vivas, trepadeiras, bordas, quiosques, caramanchão deve ser feita a poda de condução, usando tesouras ou serrotes bem afiados e tendo o cuidado de fazer cortes em diagonal.

O solo ressecado pelo inverno deve receber especial atenção. Deve ser revolvido e receber adubos, o mesmo se aconselha para os vasos. O adubo orgânico e o químico devem ser usados, pois as plantas retomarão o crescimento e precisarão de nutrientes. O adubo orgânico deve ser usado uma vez por ano e o químico de 3 a 4 vezes. A escolha do tipo de adubo e a quantidade dependerá das espécies plantadas.

Via de regra para flores pode ser usada a fórmula NPK 4-14-18, para folhagens NPK 10-10-10. A quantidade aplicada varia de acordo com o porte da planta. Não se esquecer de regar, já que os nutrientes serão incorporados ao solo, absorvidos e usados pelos tecidos vegetais.
Outro cuidado importante é retirar as ervas daninhas.

Pode ser feita também a renovação dos canteiros, das espécies anuais, que já cumpriram seu ciclo de vida. Elas devem ser semeadas no Outono para serem replantadas na Primavera.

Nessa época também pode ser feita a propagação de plantas por touceira ou estaquia. No caso de estaquia, deve-se deixar a estaca retirada, cortada em diagonal, de molho em água por 24 horas antes de plantá-la.

cerquinha

hibiscus vermelho dobrado

O Hibisco é uma planta de beleza e aspecto exótico e pode ser cultivada em apartamentos se tomados alguns cuidados. Seu cultivo em vasos não é  difícil, porém é necessita de alguma atenção.

O Hibisco produz flores que em alguns países são consideradas medicinais. Pertencente da família das malváceas, é originária da Ásia e possui mais de 220 variedades, sendo a mais comum nos jardins o Hibiscus rosa-sinensis.

A planta é formada por um arbusto com folhas espaçadas e grandes flores o ano todo. As cores das suas flores variam do branco ao vermelho, com tons de rosa, amarelo e laranja. Porém, tem uma vida curta, durando de 24 horas a no máximo dois dias. Para mantê-la com flores durante todo o ano, o ideal é realizar a poda no começo da Primavera.

Ela prefere um solo com muita umidade e bem drenado, com preferência para os ricos em matéria orgânica. Uma dica é depositar casca de frutas, de ovos e legumes na terra. Além de diminuir o lixo, esses materiais são ricos em nutrientes que o hibisco necessita, enriquecendo o solo. Este deve estar fresco e não encharcado. Outra dica também é durante a floração, deve-se usar fertilizante líquido nos vasos. Isto dará mais força as plantas que retribuíram com muitas flores e mais vida.

O melhor local da casa para o cultivo é onde se tem muita luminosidade, ou seja, luz indireta. O hibisco até suporta bem o sol direto, mas não durante o verão ou dias muito quentes pois ele pode queimar, murchar e morrer. O mesmo vale para frio intenso, a temperatura ideal varia dos 13 e os 21º C.

Hibiscus rosa-sinensis.Hibiscus rosa-sinensis

São plantas que precisa de muita água, principalmente no calor, sendo necessário até regar mais de uma vez ao dia, para que a terra se mantenha úmida. Outra opção é borrifar água nas folhas para amenizar o calor. No frio a regra é inversa, ou seja, a rega deve ser com menos freqüência.

Em casos de doenças, como insetos, mosca branca e cochonilha, use inseticidas e/ou pesticidas, próprios para plantas.

O melhor local da casa para o cultivo é onde se tem muita luminosidade, ou seja, luz indireta. O hibisco até suporta bem o sol direto, mas não durante o verão ou dias muito quentes pois ele pode queimar, murchar e morrer. O mesmo vale para frio intenso, a temperatura ideal varia dos 13 e os 21º C.

São plantas que precisa de muita água, principalmente no calor, sendo necessário até regar mais de uma vez ao dia, para que a terra se mantenha úmida. Outra opção é borrifar água nas folhas para amenizar o calor. No frio a regra é inversa, ou seja, a rega deve ser com menos freqüência.

Em casos de doenças, como insetos, mosca branca e cochonilha, use inseticidas e/ou pesticidas, próprios para plantas.

cerquinha

azaléias

A azaléia, um arbusto da família das Ericáceas, tornou-se muito popular e hoje pode ser encontrada formando cercas-vivas, compondo maciços em jardins, alegrando corredores e entradas mesmo plantada em um vaso. Um dos segredos do seu sucesso é que a floração ocorre justamente nos meses de Inverno e traz um pouco de colorido num período em que a maioria das plantas encontra-se em repouso. Outro segredo é que a azaléia é uma planta relativamente rústica e resistente: suporta com bravura certas condições bem adversas e, por isso, é muito usada em jardins e praças públicas, dando um toque de “vida” até mesmo nos canteiros das avenidas de grandes cidades.

A variedade mais popular no Brasil é a Rhododendron indicum, que originalmente produz flores roxas, rosas e brancas, mas graças à intervenção humana, pode ser encontrada em inúmeras matizes chegando até ao vermelho brilhante.

Por ser um arbusto rústico, a azaléia adapta-se bem a qualquer tipo de solo, porém, para produza uma florada exuberante, o ideal é cultivá-la usando a seguinte mistura de solo:
- 2 partes de terra comum de jardim
- 1 parte de areia
- 1 parte de composto orgânico

As azaléias não florescem dentro de casa e precisam de luz solar plena para crescerem bem. Para mantê-las em áreas internas, deixe as plantas fora de casa até que as flores se abram, aí então podem ser levadas para dentro, mas é preciso que fiquem em um local bem claro, próximo à janela. O cultivo pode ser feito à meia-sombra desde que a planta receba luz solar direta pelo menos 4 horas por dia. Evite o excesso de água nas regas: o ideal é fornecer água à planta apenas quando o solo apresentar-se seco, sem encharcar.

Floradas pouco exuberantes ou brotos que não crescem é sinal que falta nutrientes para a azaléia.
Adube uma vez por mês com a seguinte mistura:
- 1 parte de farinha de ossos
- 1 parte de torta de mamona

Se for utilizar fertilizante químico, dê preferência para aqueles ricos em fósforo (o P da fórmula NPK). Ou seja, escolha um NPK onde o P seja maior que o N e o K. Ex: um NPK de fórmula 4-12-4.

Depois da floração, a poda é uma boa medida para estimular o surgimento de novos brotos e garantir uma próxima florada bem exuberante. Aproveite para fazer uma boa limpeza na planta, retirando as flores murchas e as folhas amarelas. Assim que terminar a floração das azaléias, retire os galhos em excesso e corte as pontas dos outros galhos, até chegar ao formato e tamanho que você quiser. Para aumentar a próxima floração, elimine as pontas de todos os galhos que floresceram este ano.

Controlando problemas
Galhas -
folhas e pétalas atacadas tornam-se espessas e deformadas apresentando, às vezes, manchas esbranquiçadas.
As extremidades dos ramos também podem manifestar o problema, tornando-se “esgalhadas”.
Controle: Elimine as partes afetadas e utilize um fungicida do tipo calda bordaleza.

Oídio - A planta apresenta manchas esbranquiçadas na frente e verso das folhas e até no cálice da flor. Com o tempo, as folhas apresentam coloração cinza escuro e começam a cair prematuramente.
Controle: Reduza a quantidade de água nas regas, isole as plantas atacadas ou suspeitas e faça pulverizações com fungicida em casos mais severos.

Seca de ponteiros – Apresenta-se na forma de uma podridão marrom escura, que se inicia na ponta do ramo e se espalha para baixo, atingindo a haste principal. Pode provocar até a morte da planta.
Controle: Faça a poda dos ponteiros atacados e proteja o corte com uma pasta à base de oxicloreto de cobre.

Clorose – Toda a folhagem pode tornar-se amarela.
Controle: Normalmente, o problema surge por deficiência nutricional. Deve-se observar a adubação correta, verificando se há carência dos nutrientes.

Ferrugem – Manchas semelhantes à ferrugem nas folhas acusam a presença de fungos. Controle: Aplique calda bordaleza.

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Gerânios

Gerânio é o nome genérico dado às espécies do gênero Pelargonium, pertencente à família Geraniaceae. A família compreende 270 espécies disseminadas pela Europa, Ásia, América do Norte e África, É uma gênero originário da região sul da África, e está bem adaptada ao clima das regiões sul e sudeste do Brasil. Apresenta alta capacidade de hibridização, de modo que grande parte do material genético presente no Brasil é fruto de cruzamentos ocorridos naturalmente.

Características Botânicas
É uma planta rústica, herbáceas de pequeno porte, ou herbáceas pendentes, perenes ou semi perene, de propagação vegetativa. As espécies pertencentes a Pelargonium spp. possuem caules e folhas com odor agradável. As folhas são irregulares com extremidades crenado-dentadas, em formato de coração ou ferradura, têm as bordas denteadas e muitas vezes uma mancha mais escura central, podendo ser variegadas com uma faixa avermelhada dentro da margem. Estas possuem ainda, uma mancha colorida no centro e são macias ao tato. É uma planta de efeito espetacular, suas inflorescências parecem mini buquês, muito perfumados. As flores podem ser de diversas cores e mesclas, simples ou dobradas. São agrupadas em hastes florais ou em cachos. Florescem no verão ou na primavera, dependendo da variedade. Apresentam várias cores, com destaque para as cores violeta e rosa.

Tipos de Gerânios
O gerânio pode ser dividido em grupos, tais como: gerânio ereto ou gerânio duro; gerânio pendente; gerânio inglês ou malvão; gerânio cheiroso; gerânio herbáceo e gerânio suculento.
Abaixo são relacionados os diferentes grupos e suas principais características.

Pelargonium-zonale1

1. Pelargonium zonale (gerânio ereto)
É a espécie mais freqüentemente encontrada, nos centros de jardinagem, usados em canteiros ou floreiras. Os Pelargonium zonale (Pelargonium x hortorum). geralmente requerem um local muito ensolarado, bem arejado e um substrato fértil e bem drenado. Regiões de clima frio ou temperado livre de geadas são ideais. A floração dura da Primavera até o Outono e em regiões com temperaturas amenas e lugares ao pleno sol também floresce durante Outono e Verão (com menos intensidade). Esta espécie possui variedades precoce, muito florífera e vegetação compacta, sendo freqüente encontrar-se folhas com zonas mais escuras, com três ou quatro cores, com marcas brancas, prateadas, amarelas, púrpura, rosa, laranja, vermelho e folhas amarelas. As flores podem ser singelas ou semidobradas e encontra-se em hastes eretas e fortes, podendo variar do vermelho, rosa, salmão, branco, púrpura, carmesim e escarlate, havendo até flores multicoloridas.

Pelargonium-peltatum2

2. Pelargonium peltatum (gerânio pendente)
Os gerânios com talos estreitos e folhas com forma idêntica às da hera. Comporta-se como uma trepadeira e as flores possuem pétalas mais estreitas e com menos cabeças florais. As flores podem ser singelas ou dobradas podendo encontrar-se de cor carmesim, escarlate, salmão, rosa e branco. As cores fortes e flores duplas são a preferência da maioria do público do sul do Brasil.

Pelargonium x domesticum

3. Pelargonium x domesticum (gerânio inglês ou malvão)
O gerânio inglês não tem tanto sucesso no Brasil pelo fato de precisar um período de frio para o desenvolvimento de uma boa floração. Este fato faz com que ele geralmente só floresça após o inverno, durante um período, e depois pára de florescer, até a próxima primavera, ou seja, esta variedade floresce da primavera até o outono. Ele não é tolerante ao calor e não se desenvolve tão bem no exterior como os outros gerânios. As folhas são denteadas nas bordas e enrugadas. Suas flores são miúdas, muito parecidas com pequenos olhos. e apresentam um hábito mais compacto e pendente. Precisa menos água do que os outros grupos de gerânios e deve ser cultivado em lugares de pleno sol dentro.

Pelargonium citrosum-gerânio cheiroso

4. Pelargonium citrosum (Gerânio cheiroso)
Classe dos Pelargonium de folha perfumada, com diferentes aromas, apresentando folhagem variada e bastante atrativa. Quando se partem as folhas, estas exalam perfume parecido com o odor a rosa, menta, limão, coco. Esta planta libera o seu perfume, em muitos casos repelentes contra mosquitos, simplesmente pela ação da chuva, do vento. Além da fragrância chamativa, tem folhas ornamentais e um hábito decorativo ou até flores miúdas muito atrativas para borboletas e abelhas. As variedades de porte maior podem ser usadas cortadas dentro de um buquê de flores e assim aromatizar o ambiente da casa. Muito utilizada também em forma seca dentro de saches. O gerânio cheiroso é um pequeno arbusto, sempre verde, perene. Comporta geralmente temperaturas ate -2°C e passa bem o Inverno no sul do Brasil, se plantado perto de uma parede ou abaixo da aba da casa.

Pelargonium endlicherianum

5. Pelargonium endlicherianum (gerânio herbáceo)
O gerânio de tipo herbáceo, é uma planta perene que possui folhas em forma de coração e, no Verão, produz cachos de flores cor-de-rosa. Muito utilizado em decoração.

Pelargonium echinatum

6. Pelargonium echinatum (gerânio suculento)
São mais sensíveis ao frio e costumam perder suas folhas durante o Inverno.

Cultivo
Sendo o gerânio uma planta típica de regiões semi-tropicais e temperadas, exige certo grau de calor e umidade para seu bom desenvolvimento. Os melhores resultados, sob o ponto de vista climático, tem sido os observados em culturas instaladas a 500 m acima do nível do mar. Os gerânios são considerados de fácil cultivo, mas precisam de sol pleno para florescer, ou então começam a se esticar em busca da claridade, consumindo suas reservas de energia nessa atividade. Além disso, gosta de alta umidade atmosférica.
Gerânios toleram geadas moderadas e temperaturas relativamente altas.

Condições ideais são noites frias de 13 a 16°C e dias moderados com 18 a 24°C mas, os modernos híbridos e as seleções atuais são variedades com boa performance em regiões onde as temperaturas de verão são mais altas. Nestas regiões deve-se considerar o uso do gerânio em locais ao leste, para protegê-lo contra o sol quente da tarde. Isto vai aumentar a floração no alto verão.

A luminosidade ideal seria pleno sol a meia sombra. Temperaturas mais altas e luminosidade mais alta são melhores toleradas em lugares de boa ventilação.
O solo para o gerânio deve ser permeável, arejado, profundo, de boa drenagem e convenientemente rico em material orgânico e elementos nutritivos. A matéria orgânica é de grande importância por ser responsável pela melhoria das propriedades físicas do solo, para manter a umidade em um nível satisfatório e para favorecer o fornecimento de nutrientes à planta.
O gerânio exige pH do solo praticamente alcalino, ou seja, por volta de 6,1-7,0, exigindo portanto, aplicação de calcário se a acidez for pronunciada.

Propagação
A planta é multiplicada a partir de estacas de ponteiros, com 7,5 a 10 cm de comprimento, feitas preferencialmente nos meses de Junho / Julho (Inverno) e a brotação se inicia dentro de 10 a 15 dias.

Adubação
O gerânio requer uma adubação equilibrada para garantir uma nutrição capaz de lhe proporcionar desenvolvimento vigoroso.
Para a adubação do gerânio, recomenda-se:
- Adubação orgânica: deve ser realizada 30 dias antes do plantio com esterco de curral bem decomposto.
- Adubação mineral: aplicada no sulco, antes do plantio.
farinha de osso, superfosfato simples e cloreto de potássio.

Esses adubos devem ser bem misturados entre si e aplicados na cova, de 15 a 30 dias antes do plantio.

PRAGAS DO GERÂNIO
Broca do gerânio (Cacyreus marshalli)

É uma praga originária do sudeste de África e que se acredita ter entrado na Europa na forma jovem, escondida no interior de gerânios advindos da África. Essa praga se alimenta exclusivamente de plantas pertencentes à família de Geraniaceae, afetando todas as variedades cultivadas do Geranium, sendo especialmente prejudicial para as variedades “grandiflora” e “capitatum”.
Essa praga é um lepidóptero pertencente à família Lycaenidae. O adulto é uma mariposa de vôo diurno, com asas de coloração marrom e parte superior branca nas bordas. Seus ovos são brancos, circulares e aplainados, depositados normalmente nas sépalas e nas brácteas do gerânio. As lagartas apresentam quatro estágios larvais, apresentando no primeiro estágio, coloração branca com tonalidade esverdeada e três franjas rosadas e possuindo pêlos de cor branca ao longo de todo o corpo à exceção da zona ventral. À medida que vão mudando de fase, a cor da lagarta vai passando a ser mais esverdeada e suas franjas rosadas vão se tornando mais aparentes. Suas crisálidas também são peludas e de coloração verde, se tornando marrom de 1 a 2 dias antes da eclosão do adulto.
Se o ovo for depositado na bráctea do gerânio, a lagarta se introduz imediatamente dentro do casulo da flor, alimentar-se de seus vasos e tecidos. Se o ovo for depositado em uma folha, a lagarta inicia uma galeria abaixo da epiderme, alimentando-se no parênquima foliar.
O gerânio assim que floresce apresenta folhas e brotos mortos devido à ausência da seiva. A duração média do ciclo completo dessa praga é de 62 dias a temperatura de 20ºC e de 33 dias a temperatura de 30ºC.
O controle dessa praga é dificultado pela ausência de inimigos naturais fora do Sudeste da África, o que acaba por favorecer sua rápida disseminação quando em condições favoráveis de temperatura. Desse modo, uma das melhores maneiras de controle dessa praga seria o uso de material vegetal com procedência.

Ácaro vermelho (Tetranychus urticae)
Alimentam-se da seiva que extraem das folhas mediante seu aparato bucal chupador. O principal sintoma da presença dessa praga é o aparecimento de pequenos pontos marrons amarelados. Posteriormente as folhas se encarquilham, secam e finalmente caem. Se o ataque for muito forte, a planta inteira amarela e logo acaba morrendo.
Como controle, recomenda-se efetuar os tratamentos durante o Inverno, já que a praga nesse período permanece inativa, além disso pode-se usar controle químico com acaricida.

DOENÇAS DO GERÂNIO
Mancha Foliar do Gerânio (Alternaria alternata)

Esta doença aparece mais freqüentemente em condições estressantes para a planta. Os sintomas se manifestam por pequenos pontos aquosos nas folhas mais velhas. Quando os pontos amadurecerem, seus centros parecem afundados, da cor marrom e com 2-3 mm de diâmetro podendo apresentar também halos amarelos difusos. Posteriormente os pontos aparecem no feixe das folhas.
Como controle deve-se retirar e eliminar as folhas infectadas para se reduzir o inóculo, além de se evitar o stress provocado por grandes flutuações de temperatura e também evitar períodos prolongados da umidade nas folhas. O controle químico se mostra também muito eficiente quando realizado no início da doença.

Ferrugem (Puccinia pelargonii-zonalis)
Trata-se de uma doença específica do gerânio, que ataca sobre tudo o Pelargonium zonale. Os sintomas começam com manchas brancas ou amareladas na face superior da folha. Com o tempo essas manchas evoluem para pústulas cloróticas nas folhas. A identificação e o combate neste estágio são importantes para o sucesso e para evitar que a doença se espalhe.
De 10 a 14 dias após a infecção, estas pústulas se tornam de coloração marrom em forma circular abaixo das folhas. Estas manchas circulares contêm os esporos altamente contagiosos que se espalham pelo toque, pela água ou pelo ar. As folhas muito infectadas se tornam totalmente cloróticas, chegando a cair.
Como controle pode ser feito com o uso de fungicidas específico para a ferrugem.

Botrytis (Botrytis cinerea)
Os sintomas são manchas mais ou menos localizadas com frutificação típicas do fungo. Dissemina-se rapidamente em condições de elevada umidade, especialmente sobre as flores.
O controle químico pode ser realizado com produtos a base de Iprodione, Diclofluanida, Vinclozalina, entre outros. As folhas devem ser conservadas secas para reduzir o potencial de germinação dos uredosporos.

Pythium (Pythium sp.)
Provoca podridões dos caules e raízes apresentando como resultado amarelecimento, raquitismo e o murchamento das partes aéreas da planta. Como controle preventivo, devem-se tratar as plantas com produtos químicos específicos para controle do Pythium. Inspeções ocasionais das raízes das plantas podem facilitar na detecção desse patógeno.

Verticillium (Verticillium albo-atrum)
Os sintomas se semelhantes à manifestação de stress hídrico: raquitismo, murchamento das folhas, folhas cloróticas. Os sintomas começam geralmente nas folhas inferiores da planta e avançam para as folhas da parte de cima do gerânio. Uma característica desta doença é que os sintomas podem ser desenvolvidos em apenas um lado da planta.
Como controle devem-se destruir as plantas que apresentarem os sintomas da doença.

Crestamento Bacteriano (Xanthomonas campestris pv. pelargonii)
Os sintomas começam com manchas oleosas e quando a temperatura e a umidade são favoráveis para essa bactéria, ocorre a destruição de toda a planta. São comuns também o surgimento de folhas com necrose iniciada na margem, amarelando e retorcendo totalmente as folhas, que depois secam, mas não caem.
Como controle, devem-se eliminar as plantas infectadas e hospedeiras da bactéria da área de cultivo do gerânio.

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