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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

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Não importa se você iniciou suas plantas dentro de casa, com sementes, ou foi a seu centro de jardinagem local para pegar amostras de suas plantas favoritas. Você precisará plantá-las adequadamente e cuidar de suas plantas anuais para conseguir o jardim que você passou tanto tempo planejando. Use as sugestões a seguir para tal.

Plantando
Comece com o pé direito tomando os cuidados certos na hora do no plantio em seu canteiro.

Cuidadosamente, quebre as raízes tipo batata crescidas em sacos ou vasos antes de plantá-las. Regularmente, as raízes crescem além da área do vaso ou saco e embaraçam. Você precisará puxar os nós para que as raízes possam crescer livremente no solo..

Se as outras raízes estiverem enroladas em volta da raiz-batata, use seu dedo para gentilmente livrar as raízes umas das outras. Se estiverem enroscadas em volta de toda a batata, você deverá quebrar ou cortar os nós, deixando as raízes de baixo intactas.

Use um espaçador auxiliar para plantar amostras de plantas anuais e jardins de corte em linha. Mesmo as mais belas plantas anuais crescidas podem atrapalhar se forem espaçadas erroneamente.

Felizmente, o espaçamento é algo que você pode facilmente controlar. Algumas opções:
* Faça uma grade de plantio ligando um pedaço grande de arame combinado com uma grade de madeira. Se as aberturas da grade forem de 5 cm e você quiser plantar agerantos a cada 15 cm, você pode colocar uma semente a cada terceira abertura.

* Faça uma corda de espaçamento. Dê nós na corda para marcar medidas específicas, como por exemplo, a cada 10 ou 15 cm. Você pode esticar a corda entre duas estacas para fazer medidas em uma linha reta.

* Leve um parâmetro com você quando estiver plantando. Meça a distância entre cada planta numa linha e entre as linhas, ao invés de apenas medir “no olho”.

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Rega
Junto com o solo e a luz, a água é um ingrediente essencial para o crescimento da planta. Não é fácil, especialmente no começo, estimar exatamente quando as plantas requerem água – isso depende muito do clima e das condições do solo.

Por exemplo, se boas chuvas caírem freqüentemente, a rega adicional é obviamente desnecessária. No entanto, onde chove levemente e às vezes, é possível que apenas a superfície do solo fique molhada, sem que muita água realmente chegue à raiz das plantas, sendo necessária a rega adicional.

Plantas sujeitas à luz do sol e ao vento também perdem muita
água precisando de reposição. Da mesma forma, devido ao fato das árvores continuamente puxarem grandes quantidades de umidade do solo ao redor, as plantas anuais em volta ou abaixo delas necessitam de regas mais freqüentes que aquelas ao ar livre.

Todos estes fatores afetam a taxa de desidratação do solo.
Algumas plantas precisam de solo constantemente úmido, e outras espécie toleram – ou até precisam – de alguma estiagem entre as regas.

Então como saber quando regar e quanta água usar? A única maneira de testar é colocando seus dedos 5 a 7 cm dentro do solo para sentir quão úmido ou seco ele está. Pegar um pouquinho da terra da superfície não é o suficiente; você precisa saber como está lá em baixo, na área da raiz.

Jardineiros inexperientes devem verificar a umidade do solo em qualquer dia com pouca ou nenhuma chuva. Com o tempo, você vai desenvolver o tato para condições abrangentes e verificar apenas quando suspeitar que o solo esteja se tornando seco. Lembre-se, é sempre melhor verificar com muita freqüência do que não verificar o suficiente. Não espere que as plantas caiam para perceber que o solo está árido.

Quando regar, regue profundamente. Muitas pessoas pulverizam brevemente um canteiro de flores sedento com uma mangueira. Quando se cansam de segurá-la, se chateiam, ou acham que já regaram o suficiente porque a água parou de penetrar no solo tão rápido como antes, a sessão de rega termina.

Sempre dê pausas para verificar quão profundamente a água penetrou. A adivinhação normalmente resulta em atingir apenas o 1º centímetro superficial deixando o solo abaixo ainda seco.

Uma técnica melhor é usar um regador automático, deixando que sutilmente “chova” por um longo período de tempo. Verifique em intervalos de meia hora para ver quão profundamente a água está penetrando.

Desligue a água quando o solo estiver molhado a uma profundidade de 10cm. Não regue de novo até que o seu teste indique a necessidade.

Um problema com regadores automáticos é que a folhagem se torna muito molhada, criando um ambiente ideal para fungos e doenças. Também, pencas de flores pesadamente regadas podem se inclinar e quebrar ou se tornar mofadas.

A melhor maneira de regar é com uma mangueira giratória. A água lentamente goteja dos vários furos da mangueira por muitas horas – até durante a noite. Toda a água penetra diretamente no solo até a raiz da planta sem perdas e estragos.

fertilizar

Fertilização
O melhor método a seguir é ter o solo de seu jardim testado antes de plantar, então siga as recomendações dadas com os resultados de seu teste. Saber quais nutrientes são necessários ajuda a diminuir o número de opções, mas ainda deixa a decisão de quando usar fertilizantes orgânicos ou inorgânicos para você tomar.

Se você puder obter os nutrientes de fertilizantes orgânicos, isso reduz o risco de agredir o ambiente. No entanto, se os nutrientes que você precisa não puderem ser obtidos de tais fontes, há pouco perigo em usar fertilizantes inorgânicos, desde que aplicados apenas na medida necessária.

Fertilizantes comerciais em pó e grânulos liberam nutrientes mais rapidamente que fertilizantes orgânicos

Quando você estuda a fórmula do NPK (nitrogênio, fósforo, e potássio) de cada fertilizante, nota que os orgânicos contêm menores porcentagens de nutrientes por grama que os inorgânicos. Geralmente, isto não é importante ao nutrir plantas anuais.

Isto pode se tornar um problema quando você está tentando ajustar um grande canteiro com nutrientes no começo da estação de crescimento. Você poderá notar que para aumentar os nutrientes ao nível recomendado, deverá adicionar 10 cm de material orgânico.

Isto pode ser feito se a área a ser coberta for pequena, mas para áreas grandes isto pode se tornar incômodo. Nestes casos é mais prático fazer maiores ajustes com inorgânicos e depois prosseguir com orgânicos para ajustes menores nos anos futuros.

Fertilizantes são aplicados em forma seca granular ou em pó, ou misturados com água para uma aplicação líquida.

Os nutrientes granulares ou em pó devem ser espalhados na superfície do solo e cavados; as aplicações líquidas podem ser feitas com um spray manual ou num compartimento especial acoplado à sua mangueira.

composto

Compostos
Fazer seu próprio composto de restos de plantas, solo e nutrientes leva vários meses. Muitos jardineiros acham mais fácil comprar compostos prontos. De qualquer maneira, o composto é um bom aditivo para solos fracos em material orgânico.

Para suprir os nutrientes para uso imediato em canteiros de plantas anuais que foram replantadas recentemente, uma fraca solução de fertilizante solúvel em água – ou emulsão inorgânica – pode ser pulverizada com um regador diretamente ao redor da planta.

Depois, alguns nutrientes granulares pulverizados ao redor de cada planta em intervalos de duas semanas, podem sustentá-las até o final do verão.

Para melhor absorção, fertilize com o solo úmido. Cuide para aplicar no solo e não nas folhas das plantas. As plantas, suas mãos e o fertilizante devem estar secos quando você fertilizar.

Atenção: sempre lave as mão após lidar com fertilizantes.

Uma palavra final sobre dois corretores de solo feitos em casa: estrume líquido e composto. Compostos são feitos pela combinação de restos de plantas com solo e fertilizante, deixando-os se decomporem por vários meses, então os misturando de volta ao jardim.

Estrume líquido é feito combinando dejetos animais com água, deixando-os se decomporem, então regando o jardim com o líquido resultante. Ambos são bons como fontes de nutrientes orgânicos, mesmo que seus níveis de nutrientes sejam baixos. No entanto, nenhum é especialmente prático para o jardim doméstico regular e pequeno.

organizar

Mantendo tudo arrumado
Plantas anuais vão florescer quando abastecidas com as melhores condições possíveis. No entanto, há algumas técnicas simples de cuidado que ajudarão a aumentar e controlar seu crescimento.
* Poda: para ajudar as plantas a se encherem, remova os ramos de crescimento finais do galho principal quando a planta estiver no estágio de crescimento rápido que precede a formação das primeiras flores. Para mudas, a melhor época para a poda é quando você as está replantando no jardim.

Elas estarão num bom estágio de crescimento e a remoção de alguma folhagem ajudará a equilibrar qualquer estrago na raiz que a planta possa ter sofrido no processo de transplante. Plantas que crescem semeadas diretamente no jardim devem ser podadas quando estiverem com 7 a 10 cm de altura.

Simplesmente pode ou quebre os últimos 2 a 3 cm do galho principal. Isto redirecionará a energia da planta deste ponto único para vários outros galhos latentes – há um galho em crescimento latente localizado no nó (o ponto nos galhos onde cada folha está presa).

Vários dias após a poda, você verá vários pequenos brotos vindo do galho que ficou. Eles crescerão num grupo de galhos para repor o galho único original. A planta ficará mais baixa, troncuda e cheia do que se nenhuma poda tivesse sido feita.

Ela também terá uma aparência mais bem cuidada, mais compacta e terá mais galhos que produzirão mais flores. Uma segunda poda pode ser feita duas semanas após a primeira se uma planta ainda mais cheia for o seu desejo.

Mantenha os Gerânios arrumados e produzindo, reduzindo as flores velhas.
* Remova as flores velhas: uma vez que as flores comecem a florescer, é importante remover as flores passadas prontamente por vários motivos. Primeiro porque, uma vez que a flor morre, ela diminui a boa aparência do jardim.

Segundo, porque ainda que digamos que está morta, está na verdade muito viva e continua com seu crescimento até a produção de sementes. Este processo suga energia da planta que poderia ser usada para nova folhagem e produção de flores. Terceiro, a remoção das flores passadas ajuda a redirecionar rapidamente a energia da planta para galhos laterais e um novo crescimento.

Para fazer este novo enraizamento mais eficiente, sempre pode logo acima do primeiro galho lateral que está começando a crescer. Se não houver galho ativo lateral abaixo das flores, pode um galho lateral ou imediatamente acima do nó da folha onde um broto latente começará um novo crescimento.

Faça um corte limpo com uma faca afiada, já que cortes irregulares levam muito tempo para se curar e são possíveis locais para a entrada de doenças e apodrecimentos. Estas regras de corte se aplicam para a remoção de flores de corte também.

Às vezes, é necessário podar para que as plantas se tornem irregulares ou se misturem às plantas vizinhas. As podas devem ser procedidas da mesma maneira que a remoção das flores mortas.

Sempre pode para um crescimento ou galho lateral que está na direção que você quer para o futuro crescimento da planta. Assim você pode dirigir e controlar o crescimento como achar adequado.

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regas

Quando as plantas são regadas sem a frequência correta, mas pesadamente, elas desenvolvem um sistema de raízes profundas e grandes. Regas frequentes e leves fazem com que as plantas desenvolvam sistemas de raízes rasas logo abaixo da superfície do solo.

Isto torna a planta mal ancorada e sujeita a tombar em caso de chuva ou vento fortes, bem como capaz de definhar, a menos que seja regada diariamente.

Então, regas lentas e profundas produzem plantas fortes e saudáveis. Sempre que possível, regue à tarde ou à noite ao invés de pela manhã ou no calor do dia.

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Irrigação em gotas é outro excelente sistema de irrigação lenta, mas é mais caro que a mangueira giratória. Esta é provavelmente uma boa alternativa para quem tem grandes canteiros de plantas ou quem cultiva em climas onde a irrigação é constantemente necessária para que plantas cultivadas sobrevivam.

Uma vez que o sistema é colocado, ele pode permanecer no local ano após ano; em áreas em que a água congela, no entanto, ele deve ser drenado para o inverno.

Há dois fatores adicionais que ajudarão a conservar a umidade e assim reduzir a frequência da necessidade de rega.

Uma é a incorporação de composto na área de plantio, porque o solo ficará molhado e manterá a água por mais tempo.

Isto é verdade quando material orgânico é adicionado a solos leves e arenosos; de modo contrário, quando adicionado a solos pesados, ele ajuda a arejá-los.

A segunda técnica que ajuda a reter umidade é o uso de estrume. Colocado na superfície do solo, entre as plantas, o esterco protege o solo da aridez do sol e do vento.

Usando estas duas idéias, você pode diminuir o tempo necessário para cuidar do jardim, e ainda mais importante, conservar água, recurso naturalmente precioso.

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Cattleya Aurantiaca

Quando você comprar uma orquídea, já plantada há um certo tempo, muitas vezes coberta de musgo, pode estar levando para casa, como brinde, as seguintes dores de cabeça: Lesmas, caracóis, tatuzinhos, nematóides; cochonilhas em raízes, folhas e pseudo-bulbos fungos e/ou bactérias.

Lesmas, caracóis e tatuzinhos, com a planta desenvasada, podem ser eliminados por catação manual. Se o desenvolvimento for difícil, um outro meio é imergir o vaso por cerca de duas horas num recipiente com água suficiente para atingir a borda do vaso.

Como os bichos terão que subir para respirar, serão facilmente eliminados. Como podem ainda existir ovos, é preciso repetir o processo algumas vezes a cada semana.

Cochonilhas podem hospedar nas raízes, sugando-lhes a seiva, ou no verso das folhas ou ficarem escondidas entre as palhas secas, que cobrem o pseudobulbo.

Parece um pó branco, mas, na planta, são bichinhos de alguns milímetros que vão sugando a seiva da planta, deixando a região toda amarelada. Senão for combatida a tempo, esta parte da planta estará perdida.

Namatóides causam estragos que levam a planta à morte. A reação contra os nematóides varia de planta para planta. Ela pode até não morrer, se as condições lhe foram favoráveis, mas ficará raquítica e não dará flores.

Eles atacam qualquer parte da planta mas em geral iniciam seu ataque pelas raízes que começam a apodrecer. Se as condições foram favoráveis para os nematóides (muita umidade), todas as raízes irão apodrecer em curto espaço de tempo, do contrário têm a capacidade de entrar em dormência por meses ou até anos.

Esta podridão é distinguível da podridão negra (causada pelo fungo Pythium) , porque o ataque do nematóide pára quando atinge o cerne duro, enquanto que o Pythium avança pelo rizoma até o pseudobulbo em questão de dias.

Mais ainda, o broto atacado por nematóides fica mole e aquoso, enquanto que atacado pelo fungo Pythium não perde a consistência.

Uma outra maneira bem mais prática é fazer uma desinfecção preventiva da seguinte maneira: Usando água, com pH de 5 e 6, dilua um inseticida nematicida (por ex. óleo de semente de uma árvore chamada Nim ou Neen ), com qualquer fungicida de amplo espectro e borrife toda a planta, jorrando no substrato até escorrer pelo nematóide, conchonilha de raízes, alguns fungos, como a Rhyzoctonia solani que também é responsável pela podridão das raízes (quando a podridão avança pelo rizoma a causa é este fungo e não nematóide).

Observação: Usando água de torneira, dilua de 8 a 10 gotas de vinagre para cada litro, para que o pH fique entre 5 e 6. O pH é importante, porque há produtos cuja vida média será de 10 minutos, se usando com água com pH entre 5 e 6, a vida média passará para 30 horas. Água de poço, de chuva, de rios normalmente tem o pH entre 5 e 6.

Em plantas muito detonadas por fungos (manchas, pintas, etc.), faça um coquetel, usando o dobro da dosagem indicada na bula. Em uma semana ou até antes, conforme a gravidade da doença, aplique um outro coquetel com produtos diferentes e assim por diante.

catasetum macrocarpum

Noções básicas de Cultivo
São conhecidos mais de 1.800 gêneros subdivididos em torno de 35.000 espécies, espalhadas pelos quatro cantos do mundo. O gênero Isabelia, por exemplo, possui uma única espécie. O gênero Cattleya possui cerca de 70 espécies.

E o gênero Bulbophylum tem mais de mil espécies. As orquídeas mais populares são dos gêneros (C) Cattleya, (L) Laelia, (Onc) Oncidium (uma das espécies é conhecida como chuva de ouro), (Milt) Miltonia, (Den) Dendóbrium, (V) Vanda, (Phal) Phalaenópsis, (Paph) Paphiopedilum, conhecido como Sapatinho.

Nomes
Jamais compre planta sem etiqueta com o nome, data da compra e procedência. Veja algumas pronúncias:

O Conjunto de vogais ae lê-se e Ex. Laelia (Lélia); e também tem o som de e Ex. Coelogune (Celogine . Ph tem som de f Ex. Phalaenopsis (Falenopsis ; x tem som de cs Ex. xanthina (Csantina); ch tem som de k Ex. Chiloschista ( Kiloskista | Ornithorhynchum (Ornitorrinkum). Ti seguido de vogal soa como ci, exceto quanto precedido de t ou x Ex. Constantia (Constancia) Neofinetia (Neofinecia), Comparettia (Comparetia), Pabstia (Pabstia).

Classificação
De acordo com o lugar de origem, as orquídeas são classificadas como Epífitas, Terrestres ou Rupículas.

Epífitas são a maior parte das orquídeas. Vivem grudadas em troncos de árvores, mas não são parasitas, pois realizam a fotossíntese a partir de nutrientes absorvidos pelo ar e pela chuva. Portanto, ao contrário do que se pensa, não sugam a seiva da árvore.

Terrestres vivem como plantas comuns na terra.

Rupículas são as que vivem sobre rochas. Ex. Laelia flava.

Sophronitis amarela

Plantio
A maior parte das orquídeas podem ser plantadas em vasos de barro ou plástico, cujo tamanho deve ser o menor possível.

E, se a idéia é reservar espaço para o crescimento da planta, não vai adiantar nada, porque, de qualquer modo, ela deverá ser replantada a cada dois anos, pois o xaxim velho se decompõe e perde sua capacidade de nutrição.

1- Coloque uma camada de pedra no fundo do vaso ( 2 a 3 dedos ) para permitir a rápida drenagem do excesso de água.
2- Complete com xaxim desfibrado. Se houver pó, jogue o xaxim num balde com água para dispersar o pó. Jamais use o “pó e xaxim” vendido no comércio. As raízes necessitam de arejamento.
3- Certas orquídeas progridem na horizontal, L e C , por exemplo, e vão emitindo brotos um na frente do outro. Para esse tipo de planta, deixe a traseira encostada na beira do vaso e espaço na frente para dar lugar a novos brotos. Comprima bem o xaxim para firmar a planta, a fim de que, com o vento ou um jato d’ água ela não balance, pois a ponta verde da raiz irá roçar o substrato, secar e morrer.
4- Há orquídeas que dificilmente se adaptam dentro de vaso. Nesse caso, o ideal é plantar em tronco de árvore ou casca de peroba ou palito de xaxim, protegendo as raízes com um plástico até a sua adaptação. Alguns exemplos dessas espécies são: C qlakeriana, C schillerina, C alandiae, a maioria dos Oncidiuns, Leptotes, Capanemias.
5- Orquídeas monopodiais, como Vandas, Rhynchostylis, Ascocentrum dever ser colocadas em cesto ou vaso sem nenhum substrato e exigem um cuidade especial todos os dias. Deve-se molhar não só as raízes mas também as folhas com água adubada bem diluída.

Por exemplo, se a bula de um adubo líquido recomenda diluir um mililitro desse adubo em um litro de água, ao invés de um litro, dilua em 20 litros ou mais de água e borrife, a cada duas ou três horas, principalmente em dias quentes e secos. Você pode perder a paciência, mas não a planta.

Como são plantas que exigem alta umidade relativa, pode-se, por exemplo, usam um recipiente bem largo, como uma tina furada, encher de pedra britada e colocar a planta com o vaso sobre as mesmas, de modo que as pedras molhadas pela rega, asseguram a umidade necessária.

As plantas citadas acima também podem ser plantadas em vasos de xaxim, desde que tenham uma rega controlada, isto é, devem estar protegidas contra o tempo de chuvas prolongadas.

Nesse caso, molhe a planta por imersão por alguns minutos, mas somente quando perceber que o substrato está seco.

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Temperatura
Todas as orquídeas se adaptam bem a temperaturas entre 15 e 25 graus centígrados. Entretanto, há orquídeas que suportam temperaturas baixas, como Cymbidium, Odontoglossum, Miltônias colombianas, todas nativas de regiões elevadas. Outras já não toleram frio.

É o caso das orquídeas nativas dos pântanos da Amazônia, como C áurea, C eldorado, C violace, Diacrium, Galeandra, Acacallis. Assim, devemos cultivar orquídeas que se aclimatem no lugar em que vão ser cultivadas. Caso contrário, o cultivo estará sujeito a fracasso.

Felizmente, no Brasil, a variação de temperatura é adequada para milhares de espécies, embora algumas se adaptem melhor no planalto, outras no litoral.

Água e Umidade
A umidade relativa do ar (quantidade de vapor d’água existente na atmosfera) nunca deve estar abaixo de 30%, caso contrário, as plantas se desidratarão rapidamente.

Em dias quentes, a umidade relativa do ar é menor, por isso é necessário manter o ambiente úmido e molhar não apenas a o planta, mas também o próprio ambiente.

Num jardim, com muitas plantas e solo de terra a umidade relativa é bem maior do que numa área sem plantas com piso de cimento. Nunca molhe as plantas quando as folhas estiverem quentes pela incidência de luz solar.

Molhe pela manhã ou no fim da tarde, espere uma nuvem cobrir o sol por cerca de 10 minutos para que as folhas esfriem. Somente então, borrife as folhas, pois umedecê-las é extremamente benéfico

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Quando devo molhar?
Ouvimos com frequência esta pergunta e a resposta é infinitamente relativa. Se uma orquídea está plantada no xaxim com pó, a rega pode ser semanal, mas se estiver plantada em piaçaba ou casca de madeira, a rega deve ser diária.

Quando se compra um vaso de orquídea, é útil verificar qual o substrato (material) em que está plantada, pois dependendo dele, a secagem pode ser rápida ou lenta.

Os substratos mais comuns são:
1- Xaxim desfibrado com pó: secagem lenta
2- Xaxim desfibrado se pó: secagem moderada
3- Musgo ou cubos de coxim: secarem lenta
4- Carvão ou piaçaba: secarem rápida
5- Casca de pínus: secagem moderada, quando sem pó, e lenta, se tiver pó.
6- Mistura de grãos de isopor, casca de pínus e carvão: secagem rápida.

A melhor maneira de regar um vaso ressecado é imergir o vaso um recipiente com água e deixar por alguns minutos. Se você regar um vaso ressecado com um regador, pode ocorrer do substrato continuar totalmente seco.

Um meio de verificar a umidade do vaso é aprender a sentir o pelo, segurando com as mãos ou através de um exame visual. Não use a mesma água em que foi mergulhado um vaso para outro, pois se no primeiro houver fungos nocivos À planta, o outro vaso irá se contaminar.

Luminosidade
Luz é essencial. Uma planta não deve fazer sombra para a outra. O ideal é manter as plantas sob uma tela sombrite de 50 a 70 % , dependendo da intensidade da isolação local. Assim elas receberão claridade em luz difusa suficiente para realizarem a sua função vital que é a fotossíntese.

Se as folhas estiverem com cor verde garrafa, é sinal de que estão precisando de mais luz. E se estiver com um cor amarelada, estão com excesso de luz. Existem orquídeas que exigem mais sombra: é o caso das microorquídeas, Paphiopedilum, Miltônias colombianas.

Para estas plantas pode ser usada uma tela de 80 % ou uma tela dupla de 50% cada. Há outras que exigem sol direto como a Vanda teres e Renanthera coccínea que, se estiverem sob uma tela, poderão crescer vigorosamente, mas dificilmente darão flor.

Há outras que também exigem sol direto como C. warscewiczii, C percivaliana, Cyrtopodium pela simples razão de ser esse o modo como vivem nativamente, embora, em geral, estejam protegidas da insolação mais forte do dia, como as que vivem circundando troncos de coqueiros.

Bulbophyllum fletcherianum

Adubação
As orquídeas necessitam de alimento como qualquer outra planta. Quando o adubo for líquido, dilua um mililitro ( é igual a um centímetro cúbico ) em um litro d’água. Uma seringa de injeção e´um medidor prático.

Quando for sólido, mas solúvel em água, dilua uma colher de chá (1g ) em um litro de água numa frequência de uma vez por semana. Essas soluções podem atuar como adubo foliar, mas nunca aplique durante o dia, pois os estômatos (minúsculas válvulas) estão fechados.

Faça-o de manhã, antes do sol nascer, ou no fim da tarde, molhando os dois lados das folhas (o número de estômatos é maior na parte de baixo das folhas).

Concentração de adubo menor do que a indicada acima pelo fabricante nunca é prejudicial.

Se diluir o adubo citado acima ( um mililitro ou um grama ) em 20 litros de água ( ou mais ) e com ele borrifar diariamente as plantas, você pode obter excelentes resultados.

Corresponde a um tratamento homeopático. Dosagem maior que a indicada funciona como veneno e pode até matar a planta.

Se o adubo for sólido, insolúvel na água, como o adubo da AOSP, deve ser pulverizado diretamente no vaso, numa média de uma a duas colheres de chá, dependendo do tamanho do vaso, uma vez por mês. É preciso cuidado para não jogar diretamente sobre as raízes expostas.

Pragas e Doenças
Plantas bem cultivadas, isto é, com bom arejamento, boa iluminação, num local de alta umidade relativa e bem alimentadas, dificilmente estão sujeitas a pragas e doenças.

Falta de arejamento e de iluminação podem ocasionar o aparecimento de pulgões e cochonilhas ( parece pó branco ) que podem ser eliminados por catação manual ou com o uso de uma escova de dentes molhada com caldo de fumo, se forem poucas plantas.

Planta encharcada pelo excesso de água ou submetida a chuvas prolongadas pode ser atacada por fungos e/ou bactérias, causando manchas nas folhas e/ou apodrecimento de brotos novos.

Na verdade, o encharcamento não e a causa direta do apodrecimento das raízes. O que ocorre é que os fungos ou nematóides que estavam em estado latente, ao encontrar condições favoráveis, se ativa e atacam a planta.

No comércio existem muitos tipos de fungicidas e inseticidas, mas o manuseio requer cuidados especiais, pois são tóxicos pra o ser humano e para outros seres vivos. Deixamos aqui a velha receita caseira do caldo de fumo que não é nocivo e é fácil de preparar.

Ferva 100g de fumo de rolo picado em um litro e meio de água, acrescente uma colher de chá de sabão de coco em pó e borrife as plantas infectadas. É importante ferver o fumo, pois pode ser portador de vírus do tabaco.

Pode-se também usar spray doméstico, tipo mata moscas, baratas etc, feito à base de água e não de querosene.

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Divisão e Replantio
A divisão e replantio devem ser feitos quando a planta estiver emitindo raízes novas, o que se percebe pelas pontilhas verdes nas extremidades das raízes, não importando a época, inverno ou verão.

Quando for dividir a planta, cada parte deverá ficar com, no mínimo, três bulbos, tendo-se o cuidado de não machucar as raízes vivas, o que se consegue molhando-as, pois ficam mais maleáveis.

Sempre flambeie com uma chama ( de um isqueiro, por ex ) o instrumento que vai usar para dividir a planta, para ter certeza de que a lâmina não está contaminada por vírus.

No caso de orquídeas do tipo vandáceas vão crescendo indefinidamente, atingindo metros de altura. Nesse caso, pode-se fazer uma divisão, cortando o caule abaixo de 2 ou mais raízes e fazer um novo replante. Se a base ficar com alguns pares de folhas, emitirá novos brotos.

Floração
De um modo geral, cada espécie tem sua época de floração que é uma vez por ano. Convém marcar a época de floração de cada espécie e examina-las periodicamente, pois caso não floresçam nessa época, algo de errado está ocorrendo com a planta.

Por exemplo, temos a floração da C granulosa, C bicolor, C guttata. No outono, temos a C violácea, C luteola, L perrinil, C bowringiana. Na primavera temos a C waneri, L purpurata, C gaskeliana. Existem orquídeas como certas Vandas que bem tratadas, chegam a florir até quatro vezes por ano, desde que o inverno não seja tão rigoroso.

O mesmo ocorre com híbridos cujos pais têm épocas diferentes de floração.

campoflorido

planta saudável

Assim como nós, as plantas são seres vivos e necessitam de alimentos para crescerem de forma saudável. Os alimentos das plantas são fornecidos pelo solo, que, além de sustentá-las, é o depósito das substâncias das quais os vegetais se alimentam.

Essas substâncias alimentícias são chamadas de nutrientes, e são todos os elementos, ou compostos químicos, que os seres ingerem para garantir o funcionamento do metabolismo e das ações celulares de seu corpo. Em resumo: os nutrientes são o combustível e a matéria-prima para a vida.

No caso das plantas, os nutrientes são classificados em dois grupos: macronutrientes e micronutrientes. Os macronutrientes são os elementos de que a planta necessita em quantidades elevadas; e os micronutrientes, aqueles dos quais elas precisam em quantidade muito pequena.

Os macronutrientes mais importantes para o desenvolvimento das plantas são o nitrogênio, o potássio e o fósforo. Além desses, são também essenciais para as plantas o cálcio, o magnésio e o enxofre. Quanto aos micronutrientes, os principais para elas são: boro, cloro, molibdênio, cobre, ferro, zinco e manganês.

Tanto os macronutrientes como os micronutrientes são necessários para o bom desenvolvimento das plantas e para a formação de flores e frutos saudáveis. Quando o solo não possui esses nutrientes nas quantidades exigidas, é necessário que coloquemos neles os fertilizantes, também chamados de adubos.

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No entanto, essa adição de adubos tem que ser feita de forma sustentável, com a preservação do meio ambiente e a melhoria da qualidade das plantas.

Um jardim exige um trabalho paciente e atenção. As plantas não crescem apenas para satisfazer as ambições ou para cumprir as boas intenções. Eles prosperam porque alguém gasta esforço nelas.

Na verdade, seu trabalho está longe de ser mais uma vez que você plantou as sementes ou mudas e ter regava. Um jardim é como uma criança sempre crescente que continua a ser uma criança, apesar de floração e floração, pois precisa de sua atenção e cuidados constantes para crescer do jeito que você quiser.

Nós todos sabemos que o solo, água e luz solar são os três ingredientes mais essenciais que fazem mudas saem de sementes e fazer as sementes crescem em plantas e árvores.

No entanto, se você pretende ter um jardim ou plantas em vasos, você precisa saber sobre todas as coisas que uma planta precisa, além de solo, água e luz, para crescer saudável e olhar bem cuidada. Então, o que faz com que as plantas crescem? Bem, eu estou voltando para isso.

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O que faz a planta necessita para crescer e sobreviver?
Embora todos nós sabemos que as plantas precisam de três coisas essenciais – água, solo e luz solar – para sobreviver e crescer bem, você sabe exatamente como esses três fatores nutrir as plantas e equipá-los com os nutrientes necessários para crescer saudável? Não? Bem, certos elementos químicos, tais como azoto, fósforo e dióxido de carbono são utilizados pelas plantas para produzir alimento para si.

A água dissolve estes nutrientes do solo e esta água é absorvida pelas raízes através do processo de osmose e enviado para cima, através de um mecanismo conhecido como puxar transpiração que é caracterizado por a direção inversa gravitacional na qual a água viaja para cima, afastando-se da raiz e do solo.

Uma vez que a nutrição, é transportada para as folhas, o presente clorofila nas folhas das plantas verdes bloquear a luz solar e usá-lo para combinar o dióxido de carbono e água para produzir açúcar e de oxigênio. Enquanto o açúcar se torna a fonte de alimento ou nutrição da planta verde, o oxigênio é exalado.

Este açúcar é então convertido em amido, gorduras e proteínas que vão à frente para alimentar a planta e torná-lo saudável. Além de rico em nutrientes do solo, água suficiente e luz solar, as plantas também precisam de ar suficiente para um melhor crescimento. Um solo bem arejado evita que as raízes de decomposição e equipá-los para uma melhor absorção de águas minerais dissolvidos.

folhagens
Que nutrientes que a planta precisa para crescer?
Além disso, o dióxido de carbono, os outros nutrientes primários que beneficiar grandemente o processo de crescimento das plantas são nitrogênio, potássio e fósforo. Nitrogênio em sua forma sólida da água, solúvel é um ingrediente extremamente essencial na nutrição das plantas que ajuda a planta a crescer folhas e frutos.

Na ausência de nitrogênio suficiente, a planta é incapaz de realizar a fotossíntese corretamente o que faz com que as folhas vão amarelo e a planta torna-se fraca. Por outro lado, se houver um excesso de azoto, a folhagem tende a tornar-se mais densa mas flores e frutos diminuem em número e tamanho.

O fósforo desempenha um papel-chave na fotossíntese e transferência de nutrição e energia em todo o sistema da planta. Também é responsável por manter a estrutura celular da direita plantas. Devido a esta razão, um déficit de resultados de fósforo no crescimento de plantas raquíticas, diminui a produção de frutas e flores e as causas deixa a murchar.

Outro elemento nutricional importante para o crescimento da planta é o potássio. É especialmente beneficia o crescimento de plantas com caules e ramos robustos, como arbustos e árvores como a principal função de potássio é fortalecer as raízes e caules. Isso estimula o crescimento das flores e da saúde geral das plantas.

De potássio também regula a função do estômatos que são as células de plantas que utilizam-se água absorvida pelas raízes. Enquanto azoto, fósforo e potássio são os nutrientes primários necessários para o crescimento das plantas, há determinados nutrientes secundários e micro que também beneficiar a saúde das plantas de várias maneiras.

Espironema

Estes são:
Nutrientes secundários

Enxofre; Cálcio; Magnésio;

Os micro nutrientes:
Cobre; Ferro; Boro; Manganês; Cloreto; Zinco; Molibdênio.

Além desses fatores nutricionais, temperatura e níveis de umidade atmosféricas também afetam o crescimento das plantas e as plantas diferentes têm necessidades diferentes nessas questões.

Os fatores de crescimento de plantas básicas, tais como solo bem arejado, água, dióxido de carbono e luz solar são comuns para o crescimento de todas as plantas, assim são os 3 nutrientes primários.

A proporção e exigência dos nutrientes secundários e micro pode variar em diferentes espécies de plantas.

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