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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

plantas

Se você gosta de flores e plantas, mas não tem um jardim amplo para cultivá-las, saiba que é possível sim ter lindos vasos com plantas em casa. O truque é investir nas plantas de sombra que se adaptam super bem dentro de casa e no jardim de inverno, onde os raios de sol não chegam.

O maior benefício de ter plantas de sombra em casa é que elas melhoram a qualidade do ar, além de deixar o ambiente muito mais charmoso e aconchegante.

Para você aproveitar todos os benefícios das plantas que gostam de sombra, hoje vamos falar sobre as principais espécies de plantas ornamentais de sombra e dicas de como cuidar de cada uma. Confira e escolha as melhores plantas de sombra para sua casa, home office ou estabelecimento comercial.

Quais são as plantas que gostam de sombra?
Antes de ser focado o assunto “plantas que gostam de sombra”, você precisa saber que as plantas são classificadas em 3 categorias: pleno sol, plantas meia sombra e plantas de sombra total.

rabo-de-gato (Acalypha reptans)

* Plantas pleno sol: Essas plantas precisam da incidência direto dos raios solares ao menos 4 horas ao dia para continuarem fortes e bonitas;

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* Plantas de meia sombra: Esses são os tipos de plantas que gostam do sol apenas no período da manhã e no fim da tarde. Se for um sol muito forte, diretamente nelas, as plantas de meia sombra murcham;

asplênio

* Plantas de sombra total: As plantas que têm como habitat natural a sombra total. Elas precisam apenas da luminosidade indireta para desenvolverem.

É importante conhecer essas classificações para, ao comprar uma planta, saber certinho quais são as plantas ornamentais de sombra que são adequadas para o local que você pretende colocar. É muito mais prático!

Hoje, o assunto é  falar apenas das plantas de meia sombra e das plantas de sombra total, que são as mais práticas de cuidar no dia a dia, principalmente se você colocá-las em lindos caixote de madeira para incrementar a decoração. Confira abaixo.

croton

Cróton
As plantas de sombra cróton são conhecidas pelas folhas grandes e coloridas, mesclando tons de vermelho, roxo, rosa, branco, amarelo, verde ou laranja.

Você pode colocá-la próximo a uma janela, para receber um pouco de luz durante o dia, ou em algum ambiente com luz indireta – ela cresce linda de ambas as formas.

Cheflera

Cheflera
Se você quer ter plantas de sombra super práticas para cuidar, então tenha a cheflera. Você pode plantá-la em vasos ou no jardim. Na primavera, florescem florzinhas amarelas nela, fica ainda mais bonita.

samambaia

Samambaia
A samambaia é uma das plantas meia sombra mais usadas na decoração de casa. Por conta de suas folhas longas e pendentes, geralmente bem volumosas, você pode colocá-las no alto, em vasos suspensos.

Evite colocá-las em lugares que batem muito vento, isso acaba queimando as folhas mais jovens.

iuca

Iuca
A iuca tem folhas longas, rígidas e pontiagudas. Elas se adaptam muito bem a ambientes internos; porém, tenha cuidado com o excesso de água, pois ele provoca o apodrecimento das raízes.

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Árvore-da-felicidade
Há quem acredite que, ganhar uma dessas plantas de sombra, traz harmonia e sorte para casa. A árvore-da-felicidade possui folhas pequenas e delicadas e para mantê-las com o lindo tom de verde escuro, é preciso usar tutores de madeira e mantê-la num ambiente com luz difusa. Porém, sem ar condicionado, longe da fumaça de cigarros e vento em excesso.

Zamioculca

Zamioculca
Você quer colocar uma planta no corredor, mas não encontra uma espécie que sobreviva ao ambiente escuro? Então a zamioculca é perfeita para você!

Essa planta se destaca pela beleza das folhas super brilhantes e resistência. Até mesmo ambientes com ar condicionado pode tê-las. Porém, essa não é do tipo de plantas que gostam de sombra e umidade, então tenha cuidado para não regar em excesso.

PEPEROMIA ZIELONA

Peperômia
Essa é uma das plantas que gostam de sombra e umidade. Ela possui um aspecto delicado, em formato de coração. Ótimo para plantio em jardins verticais ou vasos suspensos, ela fica ainda mais bonita em vasos suspensos.

ciclanto

Ciclanto
O ciclanto é uma das plantas de sombra que possuem folhas grandes e exuberantes. Ela também é uma das plantas que gostam de sombra e umidade, então deixe o solo sempre úmido para que a planta permaneça bonita.

mini-cactos

Mini-cacto
O mini cacto, ao contrário do cacto grande, não deve ser exposto à luz direta. Eles se adaptam muito melhor em ambientes internos e bem iluminados. Geralmente, as regas são semanais, porém, sempre verifique o solo das plantas de sombra para saber se precisa de mais água ou não.

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Camedorea-elegante
A camedorea é uma palmeira elegante e super charmosa para decorar ambientes internos. Evite deixar essas plantas de sombra próxima de ambientes com luz direta, como a janela, pois o sol queima suas folhas longas e brilhantes.

Além disso, também é importante deixá-la longe de ambientes com ar condicionado e muito vento. Sempre que você notar que as folhas das plantas de sombra estão muito secas ou amareladas, aumente a quantidade de água, pois ela precisa de umidade.

Quais são as plantas de sombra com flores?
Sim, você pode usar as plantas de sombra com flores para decorar sua casa também. Existem espécies lindas para você decorar sua casa com muito requinte.

Veja abaixo quais são as plantas de sombra com flores e dicas imperdíveis para cada uma delas!

Sophronitis Cernua

Orquídea
A orquídea é uma das plantas de sombra com flores mais lindas que existem! Ela se destaca pela beleza e cores vibrantes. Regue ela com moderação, sempre que perceber que as folhas estão um pouco secas.

violeta

Violetas
A vantagem das plantas de sombra com flores da espécie violeta é que você pode cultivá-la em vasos pequenos, apenas para decorar a casa. Se você quer um detalhe na janela, como uma floreira, pode apostar nas violetas sem medo. Fica lindo!

Como cuidar de plantas de sombra para vaso?
Você acabou de comprar lindas plantas de sombra para vaso e não sabe como cuidar delas? Calma, vamos te ensinar direitinho como cuidar das plantas de sombra. Confira!

O primeiro passo é deixá-la longe da luz direta com o sol. Deixe suas plantas de sombra em ambientes que recebam iluminação indireta, elas desenvolvem muito mais. Ah, e se você tiver plantas de meia sombra, coloque-as em ambientes que recebam apenas a luz da manhã ou do final de tarde. Algo bem suave e que não atrapalhe o desenvolvimento delas.

Além disso, o excesso de água é algo que atrapalha as plantas de sombra para vaso. As plantas de sombra geralmente possuem um armazenamento próprio para água, e não é necessário regá-la várias vezes na semana.

Para não errar na quantidade de água, verifique qual é a espécie das plantas ornamentais de sombra e regue de acordo com as recomendações.

Além disso:
* Evite deixar as plantas de sombra próximas ao ar condicionado ou perto de aquecedores, isso estraga as plantas;

* É importante adubar a planta com frequência para ela sempre ter nutrientes para retirar da terra;

* Sempre tire folhas mortas, secas ou amareladas, para não afetar a estrutura das plantas de sombra.

florlago

outono

Outono, nesta época, a natureza economiza energia, guardando-a sabiamente para a aridez do inverno que se aproxima. As folhas secas se depositam junto aos troncos, colorindo de diversos matizes de amarelo, marrom e vermelho nossos campos, bosques, praças e jardins não são apenas espetáculo para nossos olhos.

Farto material se desprende das arvores, protege as raízes das intempéries; forma e nutre o solo que alimenta as plantas. Este corriqueiro e simples processo é resultado de sabedoria divina e inerente dos vegetais, o permanente fluxo, a ciclagem dos nutrientes.

A luxuriante Hiléia, a floresta tropical úmida da Amazônia, floresce há milhões de anos sobre os solos que estão entre os mais pobres do mundo. Este fato intrigava muitos cientistas.

Como pode haver tanta vegetação, crescendo tão intensivamente, sobre solo praticamente desprovido de nutrientes? O segredo é a reciclagem perfeita. Nada se perde, tudo é reaproveitado.

A folha morta cai ao chão, é desmanchada por toda sorte de pequenos organismos, principalmente insetos, colêmbolos, centopéias, ácaros, moluscos e depois mineralizada por fungos e bactérias.

As raízes capilares das grandes árvores chegam a sair do solo e penetrar na camada de folhas mortas para reabsorver os nutrientes minerais liberados. Poucas semanas depois de caídos, os nutrientes estão de volta no topo, ajudando a fazer novas folhas, flores, frutos e sementes.

A floresta natural não necessita de adubação. Assim a floresta consegue manter-se através de séculos, milênios e milhões de anos. A situação não é diferente em nossos bosques subtropicais, nos campos, pastos ou banhados. A vida se mantém pela reciclagem. Assim deveríamos manter a situação em nossos jardins.

Um dos maiores desastres da atualidade, um desastre que está na base de muitos outros desastres, é o fato de estar a maioria das pessoas, mesmo as que se dizem cultas e instruídas, totalmente desvinculadas espiritualmente da Natureza, alienadas do Mundo Vivo.

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As pessoas nascem e se criam entre massas de concreto, caminham ou rodam sobre asfalto, as aventuras que experimentam lhe são proporcionadas pela tv ou vídeo. Já não sabem o que é sentir orvalho no pé descalço, admirar de perto a maravilhosa estrutura de uma espiga de capim, observar intensamente o trabalho incrível de uma aranha tecendo sua teia.

Capim, aliás, só bem tosadinho no gramado, de preferência quimicamente adubado! Se não estiver tosado, é feio!

A situação não é melhor nas universidades. No Departamento de Biologia de uma importante universidade de Porto Alegre, encontra-se um pátio com meia dúzia de árvores raquíticas.

Alí o solo é mantido sempre bem varrido, nu, completamente nu! As folhas secas são varridas e levadas ao lixo. Não distinguem sequer entre carteira de cigarro, plástico e folha seca, para eles tudo é lixo.

Pudera! Hoje a maioria dos que se dizem biólogos, mais merecem o nome de necrólogos, gostam mais é de lidar com vida por eles matada do que dialogar com seres e sistemas vivos. Preferem animais em vidros com álcool ou formol, plantas comprimidas em herbários.

São raros, muito raros, hoje, os verdadeiros naturalistas, gente com reverência e amor pela Natureza, que com ela mantém contato e interação intensiva, gente que sabe extasiar-se diante da grandiosidade da maravilhosa sinfonia da Evolução Orgânica.

Observe uma árvore com um lindo tapete de folhas secas. Este tapete segura a umidade do solo, mantém o solo poroso e aberto para a penetração da água da chuva e evita a erosão, especialmente na parte mais íngreme do barranco.

outono

Este tapete promove também o desenvolvimento da vegetação arbustiva e rasteira que dará ainda mais vida ao solo e abrigo à fauna, como corruíras e tico-ticos, lagartixas, insetos, etc.

Há quem insistisse em que devemos varrer as folhas para deixar o solo nu. Faço um apelo a todos que ainda não o fizeram, observem este aspecto importante e construtivo da Natureza, aprendam a ver a beleza na grande integração do Mundo Vivo. Não vamos varrer!

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Hemerocallis Elegant Candy

Ao olharmos esta flor, achamos logo que se trata de um lírio. Mas não é. Embora a semelhança seja grande – até inspirou os nomes populares desta planta – trata-se na verdade da hemerocallis.

Versatilidade e variedade talvez sejam as palavras que melhor definam esta planta. Originárias da Europa e também pertencentes à família das Liliáceas, como os lírios, as hemerocallis apresentam flores de muitos tamanhos e cores, que vão desde tons próximos do branco até um tom bem escuro, quase preto, passando por todos os tons de amarelo (do pálido ao dourado mais intenso) e do mais suave rosa ao vermelho mais intenso.

Isso sem falar nas misturas de cores encontradas numa mesma flor, que pode apresentar um padrão de cor suave e as bordas multicoloridas ou de uma só cor intensa. As formas das hemerocallis variam desde a estreita “Spider” (aranha) até tipos totalmente redondos.

Hemerocallis 'Purple Water'

Popularmente conhecida como lírio-de-são-josé ou lirio-do-dia, a hemerocallis é uma herbácea perene e rizomatosa, que floresce praticamente o ano todo, com maior intensidade no verão.

O tamanho da haste varia de 20 cm a 130 cm, sendo mais comum encontrarmos plantas de 60 cm a 90 cm. As folhas são estreitas, lisas e longas. Cada haste floral da planta é composta de muitos botões.

Por ser uma planta que exige pouca manutenção e apresenta boa adaptação climática, é muito indicada na composição de jardins de condomínios, empresas, praças, parques e, é claro, em residências.

As hemerocallis vão bem em bordaduras ao longo de canteiros e muros ou em grupos, formando maciços e conjuntos isolados.

hemerocallis

Cultivo
Luminosidade
As hemerocallis devem ser cultivadas sob sol pleno, embora tolerem condições de sombra parcial, desde que haja muita luminosidade. Como regra geral, recomenda-se o plantio das hemerocallis num local onde elas recebam, no mínimo, 6 horas de sol direto por dia.

As variedades coloridas e mais escuras serão beneficiadas por sombra parcial, nos horários mais quentes do dia; assim como a sombra da tarde poderá ser benéfica para as plantas híbridas.

Solo
Esta planta vai bem em praticamente qualquer tipo de solo (do arenoso ao argiloso) mas, de preferência, devemos cultiva-la em solo argilo-arenoso, com bom teor de matéria orgânica e com pH de 5,5 a 6,0.

Caso estas não sejam as condições existentes, algumas práticas poderão serem adotadas, como a adição de calcário dolomítico(100 a 300 gramas por metro quadrado), para corrigir o pH do solo e um pouco de areia média, nos solos argilosos, para melhorar a drenagem.

Nos solos arenosos pode-se adicionar matéria orgânica (estercos curtidos e/ou restos vegetais), para melhorar a fertilidade e reter um pouco a umidade. Mas é importante destacar que as hemerocallis devem ser plantadas em solos bem drenados.

Espaçamento
Em geral, indica-se o espaçamento de 30 a 40 cm entre as plantas, dependendo do porte da variedade. As variedades de porte ‘mini’ podem ser plantadas no espaçamento de 15 a 20 cm entre as plantas.
* Prepare o solo, misturando boa terra de jardim, areia e esterco bem curtido.
* Cave um buraco maior que a massa da raiz.
* Plante, de forma que a coroa da planta (local onde as raízes encontram as folhas), fique abaixo da superfície do solo. Certifique-se que a coloração mais clara na base da folhagem (ela lhe indicará a parte da planta que estava sob a terra) fique debaixo do solo.
* Compacte levemente o solo e regue abundantemente a sua nova planta.

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Regas
Água no solo é essencial para o bom desenvolvimento da planta. Em quantidade suficiente, a água ajuda a garantir que você obtenha excelentes floradas. É muito importante que as hemerocallis recebam água suficiente na primavera, quando as plantas produzem os botões florais, e no verão, durante a estação da floração.

Adubação
Que tipo de fertilizante usar? Tendo em vista que cada jardim tem solos diferentes e com diferentes necessidades de nutrientes, sugere-se que se faça uma boa adubação orgânica e pode-se adicionar 30 gramas de adubo químico fórmula NPK 6–12–12 ou 10–10–10 por metro quadrado.

Cobertura de solo
Coberturas de solo podem ajudar as hemerocallis, de diversas maneiras, pois diminuem o crescimento de ervas daninhas, evitam o aquecimento do solo, especialmente no verão (o que dificulta a absorção de nutrientes pelas plantas) e, após se decomporem, ajudam a melhorar o solo, com a incorporação de material orgânico e conservação da umidade.

Podemos usar vários tipos de materiais para cobertura, como lascas de madeira, restos de palha, casca de arroz, etc.

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Há quem afirme que a rosa foi a primeira flor “domesticada” da humanidade, embora não haja relatos precisos que corroborem essa afirmação. Para muitos, a rosa é sinônimo de flor de corte, presente certeiro em efemérides pessoais e orgulho de quem possui uma bela e viçosa roseira no jardim.

Muitos amantes da jardinagem gostariam de saber como cultivar rosas mas não se atrevem por imaginar ser um esforço hercúleo cuidar com propriedade das flores.

Como tudo que envolve o trato do jardim, o cultivo de rosas é um amálgama de trabalho dedicado, conhecimento específico e amor ao que se faz.

Tudo começa com o preparo do solo. O substrato precisa ter capacidade de drenagem muito boa, para que a água não encharque o substrato. O solo precisa ser rico em matéria orgânica oriunda de esterco animal bem curtido e de suplementos de boa cepa, como farinha de osso, e com pH neutro ou levemente ácido.

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Adquira mudas de roseira em locais de confiança, e escolha a que mais se adeque ao que se pretende das rosas no jardim. Existem roseiras que nascem em trepadeiras, em arbustos e rasteiras.

O espaçamento entre as mudas precisa ser amplo para que as rosas possam vicejar e florir sem competir por espaço. Rosas que nascem em arbustos e trepadeiras pedem pelo menos um metro de distância entre mudas; as demais espécies podem ficar entre 50 centímetros e um metro longe uma da outra.

Rosas precisam de sol pleno para melhor florir, por isso não descuide do ambiente em que a planta fincará suas raízes. O melhor período do ano para plantar as mudas de roseiras é a época mais fria do outono, para que o inclemente sol do verão não as mate.

As regas no início devem ser diárias mas sem exageros até que as raízes cresçam. O espaçamento das regas das roseiras dependerá do clima: em tempos secos, regue duas vezes por semana; já quando a umidade relativa do ar estiver alta, basta molhar a terra uma vez por semana.

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Para saber quando regar, observe o substrato: ele precisa estar seco, mas não esturricado.

A poda da roseira é de vital importância para o seu desenvolvimento. Use sempre tesouras de poda esterilizadas e muito bem afiadas, cortando os ramos secos ou pouco produtivos rentes ao  caule principal de forma diagonal.

As podas são feitas todos os anos entre os meses de junho e agosto, o ápice do inverno. O primeiro reforço na adubação é feito juntamente com a poda anual e repetido pelo menos mais duas vezes: no auge do verão e um pouco antes do início do outono.

Continue usando esterco animal curtido e incorpore torta de mamona e farinha de osso à mistura.

Existem pelo menos cem espécies de rosa (Rosa spp), e entre elas há inúmeras subdivisões oriundas principalmente do hibridismo proveniente da enxertia.

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Contudo, as principais características da flor mantiveram-se intocadas: a suavidade e colorido de suas pétalas e o acentuado perfume que atrai o maior número de polinizadores dentre todas as flores, entre insetos e aves.

Os milhares de anos de cultivo da rosa como flor de corte deixaram como legado inúmeras dicas preciosas. Para saber como cuidar de rosas é preciso atenção às suas exigências, que não são muitas mas vitais para o viço e beleza da roseira.

Solo, adubação e regas
A rosa tem raízes que se adaptam a diversos tipos de solo, mas prefira plantá-la em solo argiloso devidamente afofado e que permita boa drenagem. O pH ideal do solo é o neutro, entre 6,5 e 7; lojas de jardinagem vendem kits para aferição dos níveis de acidez e alcalinidade.

Se o solo estiver ácido, aumente o pH com calcário; se estiver alcalino, diminua com sulfato de ferro.

Cuidado ao reforçar a adubação do solo. Prefira adubos orgânicos bem curtidos a partir de compostagem bem feita, além do uso da farinha de osso. Não use adubo orgânico em excesso ou adubos químicos sem supervisão, caso contrário as raízes da roseira se queimarão.

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A rosa exige sol pleno, não podendo ser plantada ou acondicionada (caso a flor esteja em um vaso) em locais escuros e muito sombreados. A rosa prefere temperaturas amenas.

Na hora de regar a rosa, molhe apenas o substrato, tomando cuidado para não encharcar a terra nem deixar o caule e folhas molhados.

Cuidados com pragas, doenças e insetos
O cuidado com a rega acima mencionada evita a proliferação de fungos prejudiciais à vida da rosa. Caso a roseira já esteja sendo atacada por fungos, como a ferrugem e a pinta preta, use fungicidas específicos e sempre indicados por profissionais.

As pragas mais comuns às rosas são o ácaro, o pulgão e a cochonilha. Existem  inseticidas que podem cuidar destes parasitas, mas cuidado para não usar os mesmos produtos por muitas vezes seguidas, para que eles não adquiram resistência a eles. Use alternativas menos tóxicas tanto às rosas quanto aos humanos, como a calda de fumo.

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Podas
As podas de formação são feitas anualmente e sempre no inverno. Seu principal objetivo é deixar a roseira mais produtiva, eliminando ramos doentes, fracos e sem as gemas para formação de rosas.

Os ramos devem ser podados com tesouras de poda limpas e desinfetadas, muito afiadas para que o sistema vascular da rosa, que transporta a seiva, não seja prejudicada.

O corte deve ser feito sempre na diagonal, o que permite melhor arejamento e crescimento da roseira.

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As podas de manutenção são feitas sem periodicidade definida, pois depende da observação contínua do estado da roseira como um todo.

Deve-se podar folhas e flores visivelmente doentes e murchas, e essa poda deve ser feita sempre a partir da gema ou nó, para que não haja infestação de toda a planta.

A tesoura de poda precisa estar muito afiada e limpa e o corte deve ser feito em diagonal e no sentido contrário do nó, para que eventuais pingos de chuva ou da rega não se acumulem.

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