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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

Gaura Lindheimeri

Existem uma infinidade de plantas que podem ser cultivadas em nossos jardins, desde as menores até as maiores que ocupam quase todo o espaço disponível. Dentre as menores, bonitas e elegantes está a Gaura-rosa, que ainda pode ser chamada de Vela-esplendor e Vela-da-pradaria.

A Gaura-rosa é uma espécie originária do sul do Texas e da Louisiana, ambos pertencentes aos Estados Unidos.

É uma planta que apresenta grande durabilidade e que pode acrescer até atingir uma altura aproximada que varia entre 50 e 150 cm, possuindo um caule grandemente ramificado e que faz seu desenvolvimento a partir de um rizoma subterrâneo.
As folhas apresentam áreas lanceoladas e pilosas, e seu tamanho pode variar entre 01 e 09 centímetro de comprimento e mais ou menos até 13 mm de largura, ainda contando com uma lateral dentada grosseira.

Suas primeiras flores costumam aparecer entre as estações da Primavera até a o Outono, junto com a primeira geada do mês, gerando flores cuja coloração é um misto bastante harmonioso de branco e cor-de-rosa, com medida variando entre 02 e 03 cm de diâmetro, e cada um apresentar apenas quatro pétalas.

Mais sobre a Gaura-rosa
Ela também é chamada por Moita-borboleta, uma sincera comparação à forma de suas lindas flores, que fazem lembrança a antenas e asas do inseto. Ela se transforma em pequenas touceiras e pode ser cultivada em floreiras, vasos ou ainda formando bordaduras e maciços no jardim, em um local com bastante sol.

Sempre ao final do verão, quando as flores começam a perder suas lindas cores, a beleza da Gaura-rosa é o tipo de planta que todos precisam ter no jardim. Ela é bonita, fresca, e torna o ambiente mais alegre e arejado, e passou a assumir o papel de outras plantas, a medida que é cultivada para trazer um toque de leveza para as laterais de um canteiro.

O nome de Gaura traz o significado de soberbo e esta linda planta tem trazido grande inspiração aos paisagistas para dar nome a outras variedades com outros nomes bastante romantizados, como, por exemplo, Borboletas-dançantes.

É uma planta que até pode parecer frágil, mas possui uma grande força de crescimento e sobrevivência.

A hora de plantar essa planta é próximo ao mês de julho, especialmente num vaso não muito fundo e largo para que possa crescer de maneira bonita e saudável. Além disso, ela é uma planta perfeita para ser usada nas fronteiras dos canteiros, nos lugares mais ensolarados e quentes, pois ali que mais se desenvolve.

As flores da gaura podem atrair muitos insetos, entre eles as borboletas que ajudarão a enfeitar mais e mais um jardim. A planta pode ser usada para formar cercas vivas, ou cercas de arbusto baixo, para deixar tudo mais bonito e ao mesmo tempo proteger o lugar. Para o jardim aproveite da coloração para fazer a mistura de flores entre a gaura e outras que sejam também, floridas e coloridas.

É possível preencher os vãos de jardins usando a Gaura. Mas é importante lembrar que a mesma necessita de espaço. A mistura da cor pinky e branco fica perfeita em muitos lugares, basta que faça uma poda adequada. As flores vão crescer durante vários meses e sua durabilidade é grandiosa, não necessitando de muitos cuidados e nem de regas diárias, sobrevivendo por longo tempo na seca.

Gaura Whirling ButterfliesGaura Whirling Butterflies

Gaura Siskiyou PinkGaura Siskiyou Pink

Os cuidados com a Gaura-rosa
Esta espécie de planta é bastante cultivada como planta para enfeitar, ou seja, ornamental. Com o passar do tempo passaram a serem selecionadas e cultivadas as mais variadas cores, que vão desde o branco mais puro, chamado de Whirling Butterflies, até o rosa bem escuro, chamado ainda de Siskiyou Pink; em determinadas plantas, as pétalas apresentam um efeito bastante inusitado, logo de manhãzinha, de madrugada, elas apresentam a cor brancas e com o entardecer do dia a cor começa a mudar e se torna cor-de-rosa.

Essas plantas são bastante utilizadas nos canteiros das áreas verdes ou são cultivadas em vasos para melhorar a textura e cor delicada. Ela se desenvolve mais e melhor quando está no sol pleno e pode viver por inúmeros períodos sem que haja uma rega regular.

Cultivo
: ela pode ser cultivada sob o sol ou sob um pouco a sombra. Ela pode se desenvolver no interior dos imóveis, desde que o local tenha uma iluminação adequada e uma ventilação boa também.

Temperatura Ideal: Ela consegue resistir bem desde que seja sob temperaturas moderadas. Se desenvolve muito bem em climas secos.

Adubação: Seu solo deve ser rico em matéria orgânica para que haja um crescimento adequado, bem como com uma drenagem certa.

Regas: não há a necessidade de se regar continuamente ou diariamente essa planta, basta uma vez por semana.

É preciso que durante o período de crescimento seja regada a cada 20 dias.

Podas: Com a chegada do verão e a diminuição das flores, é o período ideal para se fazer  a poda, sendo que a mesma não pode ser muito rente, sob pena de acabar matando os galhos e, conseqüentemente, os futuros brotos.

A primavera é a melhor época para se fazer a multiplicação das mudas, o tempo está quente e um tanto seco, perfeito para as Gaura-rosa. Sendo que as flores aparecem com maior abundância desde o final da primavera até o começo do outono.

As doenças e pragas aparecem com maior facilidade quando a terra dos vasos ou canteiros permanece úmida por muito tempo, por isso, é importante que a rega não seja feita com muita frequência, senão o solo encharca propiciando o surgimento de invasores indesejáveis.

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Muscari Armeniacum

A planta jacinto uva parte da família Hyacinthaceae e ainda está incluída nas categorias de flores perenes e bulbosas. O nome da planta faz alusão ao visual da espécie, que se parece com um cacho de uvas.

Essa planta tem um ciclo de vida perene e sua origem é da Europa e da Ásia e por isso, gosta de sol pleno e de meia sombra.

A planta jacinto-uva como já foi dito é bulbosa, mas também é herbácea e é bem fácil de ser encontrada no mediterrâneo.

As folhas da jacinto-uva são achatadas, longas, lineares, suculentas e carnosas. As suas inflorescências são eretas e cônicas e em muitas vezes se vê as flores que se formam de maneira esférica. Falando em flores, além da beleza da sua cor, azul-arroxeada, ela possui um perfume muito próximo ao almíscar. Elas aparecem somente durante a primavera.

O porte da planta é bem baixo ficando entre 15 a 25 cm de altura aproximadamente. Se trata de uma planta fácil de ser cultivada, por isso aconselhável a quem está começando a lidar com jardins, e que é muito rústica.

A beleza e o perfume dessa planta fazem com que ela seja muito usada nos projetos de jardins e normalmente, as formações com ela são de bordaduras ou maciços. E ficam lindas quando colocadas sob a sombra de arbustos e difusa de árvores.

Outra característica importante da jacinto-uva que vale a pena ressaltar é que ela é apropriada para o cultivo em vasos e também em jardins rochosos, além de ser usada como flor de corte.

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Cultivo do jacinto-uva
A primeira observação importante que se deve saber sobre a jacinto uva é que ela deve ser cultivada a meia sombra ou sob sol pleno. O solo deve ser preparado, sendo drenável e fértil, além disso, deve ser enriquecido com matéria orgânica. A rega deve ser periódica, principalmente no período vegetativo.

Sendo uma planta bulbosa, característica que você conhecerá melhor logo a seguir, essa planta precisa passar por um período de frio e é isso, que fará com que ela floresça na primavera. Passado esse período com a chegada do verão, as folhas irão ganhando o tom amarelo e é hora de retirar os bulbos do solo, guardá-los em lugar seco, arejado e fresco e limpo.

Sendo assim, os melhores climas para a jacinto uva são o temperado, o subtropical, o mediterrâneo e o tropical. Quando ela floresce intensamente, isso pode acontecer, é aconselhável fazer um novo plantio. E não se esqueça de que as adubações da jacinto uva devem ser bienais.

Já a multiplicação é feita através da separação dos bulbos, que vão crescendo em torno da planta mãe e também com o uso de sementes.

O que são plantas bulbosas
Quando se fala de plantas, alguns termos são sistematicamente usados, mas nem todo mundo sabe exatamente o que.

São chamadas assim todas aquelas que têm um tipo de caule subterrâneo, que tem como objetivo armazenar os seus nutrientes (como é o caso da Jacinto-uva). Elas podem ser duráveis, que usamos o termo perene ou passar por um período onde a parte aérea, isto é, a parte externa “dorme”, mas sem morrer, porque a raiz continuará firme e forte. E depois de passado um tempo ela voltará bonita como antes.

Quando acontece esse período em que ela “adormece” você tem duas opções: retirar e guardá-los em lugar seco ou deixar na terra esperando que aconteça uma nova brotação natural.

Veja a seguir quais são os tipos de brotação
* Bulbo:
tem a forma esférica e é formado por bainhas umas sobre as outras em escamas ou camadas. Ex: lírios em geral e cebola das hortas;
* Tubérculo: o seu caule possui as gemas que darão vida a outra planta porque podem brotar. Se renova da parte de dentro para fora e a cada um ano, morre. O ciclo é com a floração esgotada porque chegou o seu fim de vida útil. Mas, depois forma vários novos tubérculos. Ex: tinhorão e palma-de-santa-rita;
* Soqueira: são dois elementos que não podem se destacar um do outro porque se completam. Ex: malva-rosa, dálias e mandioca;
* Rizoma: composto por gemas, escamas e nós, os bulbos armazenam nutrientes porque são subterrâneos. Essas plantas a medida que vão crescendo vão formando touceiras.
Porém, atenção, é muito importante que seja realizada sempre a limpeza do canteiro para que seja feita a produção de novas mudas, que é feita cortando um pedaço do rizoma, que deve ter entre 2 ou 3 gemas. Depois é só plantá-las novamente: Ex: gengibre e lírio-do-brejo.

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Como são usadas as bulbosas no jardim
*
No canteiro é necessário cultivar as plantas com bulbos misturando-as com outras, que podem ter flores ou não. O melhor é fazer uma plantação aleatória, dando um colorido tipo aquele de campo;
* Homogêneo é quando o cultivo é feito usando uma única espécie em um canteiro que possua forma geométrica. O impacto visual é muito legal. Para ficar ainda mais bonita faça alternância das cores;
* Outro modo de plantar a espécie bulbosa é fazendo um ladeado que pode ser de um tanque, de uma estátua, de um muro, de um lago, de um canteiro, entre outros. Faz uma integração entre jardim e outros elementos que fazem parte da decoração;
* No caso das jardineiras ou nos vasos, o ideal é usar mais de uma espécie e para fazer essa escolha é muito importante ter em mente que tipo de efeito você está buscando;
* Livremente, neste caso, tanto faz plantá-la sozinha ou com outra espécie, também pode ser no gramado ou sob árvores. Quando são dessa tipologia e anuais, elas deixam o jardim florido e são perfeitas para dar continuidade e vida a um jardim monótono.

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Nativo da região do Mediterrâneo, desde o norte da África até a Espanha e Itália, a boca-de-leão é uma das flores ornamentais mais antigas a ser cultivada.

É uma planta rústica que exige poucos cuidados. É da família das Scrophulariáceas, Caracteriza por ser uma herbácea de pequeno porte, perene, mas cultivada também como bienal e, no Brasil, principalmente como anual.

Pode atingir uma altura entre 70 e 35 cm e alguns tipos chegam a até 1 m. Propagam através de sementes durante o outono e durante também o inverno, dependendo do tipo.

A boca-de-leão prefere temperaturas mais amenas, e floresce o inverno inteiro, tornando-a perfeita para a estação mais fria. Combine com violas e amor perfeito para visuais com cores únicas.

É uma é uma das plantas mais características do inverno. Muito usada no paisagismo de cidades, ela prefere temperaturas mais frescas, mas pode ser mantida bonita até o primeiro mês de verão (ou até mais se sua região for amena). Cada flor parece uma boca, que “abre” quando apertada, e daí vem o nome. São muito fáceis de se plantar, possuem uma deliciosa fragrância e florescem em apenas 6 semanas.

Suas flores são agrupadas em hastes florais e florescem na primavera e no inverno. Apresentam várias cores, com destaque para o marrom e o amarelo.

A época de plantio para os estados mais ao sul do país do Brasil vai de fevereiro a junho, para Sudeste de março a maio e para as demais regiões de abril a maio.

É uma planta muito utilizada para corbelhas, bordadura, jardins de pedra e, ainda, como flor de corte. Necessita de luz abundante. O melhor solo é o arenoso e rico em matéria orgânica. Precisa ser regada de 2 a 3 vezes por semana nos meses quentes e 1vez por semana nas épocas frias. Gosta de bastante sol.

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Mistura de solo para plantio em vaso

1 parte de terra comum de jardim
;1 parte de terra vegetal;
2 partes de composto orgânico

Como plantar em vaso
1 – Adicione argila expandida ou brita no fundo do vaso;
2 – Em cima da argila expandida acrescente a manta de bidim ou manta de poliéster para filtrar a água e evitar que a terra se infiltre por entre as bolinhas da argila (ou pedras), entupindo o dreno;
3 – Adicione o solo rico em matéria orgânica como informado acima e desfaça um pouco do torrão com as mãos para que as raízes se adaptem mais rapidamente ao vaso;
4 – Para dar acabamento ao vaso e também para evitar que ervas daninhas apareçam adicione casas de árvores

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Adubação para a Boca de leão
Após o plantio e assim que começar a floração espalhe um fertilizante a base de potássio e fósforo, mas com nível de nitrogênio baixo para conter a formação de folhagem verde e a proliferação de fungos. É recomendado o uso de farinha de ossos e de superfosfato.

Manutenção da boca de leão
O solo deve estar sempre úmido, mas nunca encharcado. Regue todos os dias, ou um dia sim outro não.

Curiosidades:
Alguns colibris e insetos conseguem afastar as pétalas da flor para atingir o depósito de néctar que existe na base da corola.

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kalanchoe

Também conhecida como Flor-da-fortuna, esta é uma planta suculenta muito fácil de cuidar, com agrupamentos de flores de longa duração.
Ela é a espécie perfeita tanto para o jardineiro habilidoso quanto para o iniciante. A kalanchoê pertence à família Crassulaceae e sua origem é africana.
As suculentas estão entre as plantas que requerem menos manutenção. Embora a planta seja perene, muitas pessoas descartam-na depois que ela para de produzir novas flores.

Na hora de comprar, escolha sempre plantas com folhas inteiras, brilhantes, viçosas e sem manchas. Observe o número de botões fechados, pois as que possuem grande números de botões terão uma durabilidade maior.

Pode ser cultivada à meia-sombra, desde que receba luz solar direta algumas horas por dia. O vaso deve ser colocado onde possa receber sol e vento. Exposta ao sol, suas flores duram mais tempo.

Por acumular muita água, precisa de poucos cuidados com a rega. No verão pode ser regada apenas duas vezes semanalmente e no inverno apenas uma ou quando o substrato estiver começando a ressecar. A rega deve ser feita apenas sobre o solo, sem molhar a planta. Deixe o solo secar antes de regar novamente. Regar sempre com pouca água, o suficiente para que escorra um pouco no pratinho, ou nem isso.

O período de florada vai em geral do início do inverno ao fim da primavera. Pode ser encontrada com flores vermelhas, rosas, laranjas, brancas, amarelas e talvez outras cores. Quando adulta, alcança até 30 cm de altura.

O que você vai precisar para plantar a kalanchoê
*
Vaso de 10 cm com furos para a drenagem;
* Substrato de drenagem rápida;
*Fertilizante de liberação controlada;
* Fertilizante solúvel em água.

Como cuidar da Kalanchoê
*
Use um vaso de 10 cm com furos para a drenagem (e uma bandeja, se necessário) e plante-a em um substrato de drenagem rápida que contenha areia ou fibra de coco. Uma mistura de perlita e turfa proporciona uma boa drenagem, mas tende a reter muita umidade.
Se ainda não estiver presente na mistura de solo, adicione um pouco de fertilizante de liberação controlada ou fertilizante solúvel em água uma vez por mês. Caso você aplique o fertilizante de liberação controlada, comece a fertilizar com uma marca solúvel em água depois que ele se esgotar, geralmente após cerca de 60 a 90 dias (verifique as instruções do rótulo do produto).

* Coloque a planta em uma área de sol pleno ou pelo menos de meia-sombra durante grande parte do dia. Regue somente quando o solo estiver seco, com um intervalo de vários dias entre uma rega e outra até que ele seque novamente.

* Faça a primeira poda após a floração e assim que as flores começarem a murchar, a fim de preparar a planta para outro ciclo de florescimento. Leve-a para uma área que receba menos luz e regue apenas uma vez por semana. Deixe a planta em repouso durante várias semanas após a poda.
À medida que ela se prepara para gerar novas flores, ela necessita de menos luz e menos água do que o habitual. Em estado selvagem, a flor-da-fortuna começa a florescer conforme os dias de inverno ficam mais curtos e a luz solar torna-se mais escassa, portanto você deve simular essas condições dentro de casa, da melhor maneira possível. Coloque a planta de volta em seu local ensolarado quando ela começar a florescer novamente.

Como propagar a Kalanchoê
Possivelmente as kalanchoês mais famosas são as espécies que florescem no inverno, disponíveis em lojas nas vésperas de feriados. No entanto, essas espécies também incluem uma espécie de plantas suculentas cultivadas pela atraente folhagem delas. Embora as espécies que florescem não sejam passíveis de florescer de novo e, consequentemente, não serem normalmente propagadas, a propagação das flores da fortuna de folhagem é mais prática. Vamos à ela:
1 – A primeira coisa a fazer é escolher uma ou duas folhas da sua planta que deseje remover. Procure por uma folha saudável e suculenta sem nenhuma descoloração ou dano. Corte a folha com uma faca afiada ou tesoura.

2 – Corte uma tira da folha lateralmente para expor a parte interna dela. A tira precisa ser somente grande o suficiente para expor a seiva da folha.

3 – Prepare um vaso ou copo pequenos com areia umedecida. Coloque a folha da flor da fortuna na areia com parte cortada dela voltada para a areia. Pressione a folha gentilmente na areia de modo que ela fique sustentada sobre si própria. Tente a propagação de várias folhas para garantir que haja pelo menos um resultado com sucesso.

4 – Mantenha a areia úmida, mas evite regar de modo que a água fique parada sobre ela, pois isso pode fazer a folha apodrecer.

5 – Veja os pequenos pés de kalanchoê brotarem da base da folha. Isso leva geralmente cerca de um mês.

6 – Desenterre vagarosamente as mudinhas da areia para que não sejam danificadas as frágeis raízes.

7 – Plante as novas plantas em vasos pequenos de 2,5 cm a 5 cm cheios com uma mistura de metade de musgo de turfa e metade de areia grossa ou perlita. A propagação estará completa nesse momento e é possível tratar a pequena flor da fortuna como plantas adultas.

Os problemas com as folhas da Kalanchoê
Apesar da kalanchoê ser uma planta suculenta, infelizmente suas folhas são suscetíveis a vários problemas que podem causar danos estéticos à planta, tais como:.
Pontos negros
Pontos negros é uma doença fúngica que causam o aparecimento de manchas escuras nas folhas da flor-da-fortuna. Além do dano estético, os pontos negros podem lesionar as folhas em nível celular e até causar sua queda, em um fenômeno conhecido como desfolhamento. Para tratá-la, arranque as folhas infectadas e forneça mais luz solar às plantas.

Oídios
Em alguns casos, é difícil detectar a existência de oídios nas folhas da kalanchoê, pois estes só produzem uma teia fina e esbranquiçada. Todavia, outros sintomas desses fungos podem ser: mosqueado, pontinhos amarelos, padrões lineares ou anelares e manchas. À medida que o oídio progride, uma cobertura poeirenta, branco-acinzentada, pode surgir nas folhas da planta.
Assim como os pontos negros, este é um problema fúngico. Entretanto, os oídios consistem em hifas diminutas, ou filamentos ramificados, ao contrário dos esporos. Para tratar a planta afetada por oídios, limpe-a esfregando e aplique uma mistura de bicarbonato de potássio.

Cochonilhas-farinhentas
Uma infestação de cochonilhas-farinhentas pode fazer com que as folhas da kalanchoê se tornem amarelas e caiam. Além disso, o aparecimento de sacos de ovos e excrementos dos insetos nas folhas da planta pode ser esteticamente desagradável. As cochonilhas são pequenos insetos de movimento lento, cobertos com uma cera farinhenta. Alimentam-se da seiva da planta e em geral agregam-se embaixo de sua folhagem, sendo difícil visualizá-las. Trate a planta afetada aplicando pesticidas ou limpando as folhas com álcool.

Pulgões
Assim como as cochonilhas-farinhentas, os pulgões são pequenos insetos que se alimentam da seiva da kalanchoê. Pequenas populações de pulgões geralmente não causam dano significativo, mas as grandes populações podem tornar as folhas amarelas, enroladas e até distorcidas. O néctar que os pulgões liberam nas folhas da planta pode estimular o crescimento de infecções fúngicas. Remova os insetos ou trate as folhas com óleo leve para pragas, óleo de neem ou sabão inseticida.

Escamas marrons
As escamas marrons são outra variedade de insetos sugadores de seiva que podem invadir a kalanchoê. Em estágio de ninfas têm pernas funcionais, mas quando velhas permanecem fixadas às folhas, apresentando-se como escamas largas e marrons. Além de visualmente desagradáveis, as escamas marrons podem fazer com que as folhas das plantas se tornem amarelas e deixem de ser saudáveis. Remova as escamas marrons raspando-as das folhas.

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