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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

roseiral

Cultivar é a designação dada a determinada forma de uma planta cultivada. Mesmo com pouco espaço, é possível montar um jardim em casa utilizando muitos tipos de plantas. Para isso, é necessário conhecer algumas técnicas simples, mas imprescindíveis para quem quer ter um jardim interno bonito e bem cuidado.

Confira passo a passo como esses canteiros devem ser preparados, com instruções sobre os locais indicados para montá-los, os revestimentos mais recomendados, a luminosidade, adubação, ventilação ideais e como fazer a rega e a adubação. Para não errar na hora de realizar a manutenção do jardim, aqui você encontra também orientações sobre qual é o tipo de adubo adequado para cada jardim e a quantidade necessária, o que é essencial para manter as flores viçosas e saudáveis.

Usando o fertilizante NPK - Não há segredos para identificar a dosagem do fertilizante NPK se você souber o que significam os números da fórmula. Cada número corresponde a dosagem garantida desses elementos no produto. Exemplo: NPK 18-8-6 significa que neste fertilizante tem 18% de nitrogênio (N), 8% de fósforo (P), e 6% de potássio (K).

Adubos orgânicos x químicos - Prefira adubos orgânicos agem mais rapidamente e têm concentração mais forte, use-os para cultivos em solos comprovadamente pobres ou quando a planta estiver com deficiência nutricional.

Onde age cada elemento e o que significa - O nitrogênio (N) estimula a brotação e o enfolhamento. O fósforo (P) é responsável pela produção de energia incentivando a floração e a frutificação. O potássio (K) fortalece os tecidos vegetais tornando as plantas mais resistentes as pragas e ao frio, além de atuar no crescimento das raízes.

Estimule a floração – A primavera é tempo de adubar as Plantas Ornamentais. Escolha entre esterco de gado bem curtido, farinha de osso e torta de mamona. Estes devem ser incorporados ao solo para não exalarem cheiro desagradável. O NPK 4-14-8 é outra boa opção.

Dicas para samambaia – Adube suas samambaias a cada dois meses com uma colher de chá de NPK 10-10-10 e uma de torta de mamona. Coloque os adubos sobre a terra e regue.

Água sobre adubo – Sempre regue depois de adubar. A água ajuda a diluir o produto e melhorar sua incorporação ao solo.

Para ter raízes vigorosas – Árvores de raízes vigorosas, como a maioria das figueiras, não devem ser plantadas próximas a construções ou tubulação. O planejamento evita problemas futuros.

Árvores junto a piscina: Na hora de escolher uma árvore para plantar na área da piscina evite espécies caducas e principalmente as de folhas miúdas. Assim a água vai ficar limpa por mais tempo.

Descubra a sombra antes - Para ter uma idéia antecipada da direção da sombra que uma árvore proporcionará quando adulta, fixe no solo uma vara do tamanho semelhante ao porte que a árvore atingirá e observe a sombra produzida.

Poda correta das árvores – A poda correta das árvores evita o surgimento de fungos. O ideal é fazer um corte na parte inferior do galho até a metade de seu diâmetro, isso evita que o galho lasque. O segundo corte deve ser feito de cima para baixo uns 3 dedos adiante do primeiro até que o galho caia. Depois remova o tronco, serrando-o bem rente a árvore. Como no primeiro passo, serre de baixo para cima para evitar que se lasquem. Em seguida corrija irregularidades do corte com uma faca bem afiada. Por fim, com uma espátula, cubra toda área cortada com uma pasta cicratizante encontrada em lojas de jardinagem.

Pedras no chão – Se você tem árvore plantada em um gramado que está todo falhado devido a sombra, não insista. Retire a grama de baixo e cubra a região com pedras ornamentais ou folhagens que se desenvolvam bem na sombra.

Não se esqueça do tutor – Assim que plantar a muda e antes de fechar a cova, providencie um tutor de madeira. Ele vai ajudar a árvore a crescer reta e irá evitar que ela se quebre com ventos fortes.

Jamais use tintas – Muita gente pinta o tronco de uma árvore para que ela fique mais bonita e para evitar a presença das formigas cortadeiras. Más, além de impedir que a árvore respire, essa prática não afasta as formigas. Fique longe da cal. Tinta óleo, então nem pensar.

Espinhos sem dor – Se os espinhos de um cacto ficarem espetados em sua pele, retire-os com ajuda de uma fita adesiva. Basta encostá-las várias vezes no local afetado, até que os espinhos saiam.

A importância dos pedriscos – Sempre utilize pedriscos com cactos. No fundo do vaso, eles evitam que as raízes saiam pelo orifício de drenagem. Por cima da terra, impede que as regas apodreçam a base do caule dos cactos. Além disso, eles deixam o vaso mais bonito.

Escolher hortênsias rosas ou azuis – A coloração depende dos níveis de acidez e alcalinidade do solo. Em um solo ácido, a hortênsia produz flores azuladas. Em um solo alcalino, produz flores róseas. Para intensificar o azul ou transformar hortênsias rosas em azuis, prepare uma solução com 20g de sulfato de alumínio ou de pedra-ume diluídos em 10 litros de água e regue a planta com mistura duas vezes ao ano. Mas se você quer hortênsias azuis produzam flores rosas, será preciso podá-las, eliminando boa parte das folhas, e transplantá-la para um canteiro preparado com 200 a 400g de calcário dolomítico por m².

Podas certas - Faça a poda de galhos com cortes em bisel (na diagonal). Caso contrário, você dificulta a cicatrização da planta e facilita o surgimento de infecções.

Amarração em “8” – Trepadeira e outras plantas de caule frágil precisam de tutores para que a ação de chuvas e de ventos fortes não as prejudique. O melhor amarrilho para prendê-las é o em forma de “8”.

O regador ideal – Prefira regadores de clivo fino para aguar as plantas, pois ele diminui o volume de água que recai sobre elas. Ainda assim, procure verter os jatos iniciais, sempre mais fortes, fora o local de rega. Com isso, você evita quebras de ramos e buracos no solo.

Plantas tropicais no frio – Se você vive em regiões de clima ameno a frio e cultiva plantas tropicais, cubra-as com uma manta de TNT, um tecido bem leve, para evitar o congelamento.

Poda constante – A unha-de-gato plantada rente ao muro ou a uma parede precisa de poda constante. Caso contrário, seus ramos crescem muito e engrossam podendo prejudicar a construção.

Para ter um muro verdinho – Plante as mudas de unha-de-gato a cada 25 cm da extensão de um muro se quiser que ele fique coberto por ela em cerca de dois anos.

Quando os botões caem – Se sua camélia derruba os botões florais ainda fechados é sinal que o solo está acido demais. Aplique 200g de calcário dolomitico ou calcifico na projeção da capa uma vez por ano.

Como conduzir trepadeiras – Assim que a trepadeira atingir a altura desejada, corte um palmo da ponta mais alta para estimular brotações laterais. A partir daí, basta amarrar a trepadeira onde você quer que ela suba.

Geada no jardim – Não é propriamente a geada que queima as plantas, mas o sol da manhã, que derrete o gelo queima as folhas. Além de cobrir as plantas a noite, em especial as tropicais, regue o jardim pela manhã para fazer o degelo antes que o sol chegar forte.

Bromélias espalhadas – A maneira mais fácil de propagar bromélias é pelos brotos laterais formados após floração.

Para que serve cada tipo de poda - Poda de florescimento e frutificação: prepara a planta para que no próximo ano ela produza mais. Trata-se de eliminar os ramos que produziram no ano anterior. É comum em azaléias, roseiras e hortênsias. Pode de formação e manutenção: dá forma a planta quando jovem. Exige manutenção toda semana durante a primavera e o verão, e a cada 15 dias nas estações frias. É comum em frutíferas, como laranjeiras e o pessegueiro, e em plantas ornamentais, como o buxinho e o hibisco. Pode ser de limpeza ou fitossanitária: pode ser feita em todas as plantas e serve para eliminar galhos secos, doentes e mal formados.

Como fazer uma cerca viva de arbustos – O espaçamento ideal gira em torno de 40 a 80 cm entre as mudas. Isso proporciona um bom fechamento, ao mesmo tempo em que facilita a manutenção de cada planta.

Frutíferas em vaso – Você pode cultivar frutíferas como acerola, laranja, pitanga e jabuticaba em vaso. Más será preciso podá-las depois de cada frutificação para que as plantas não ultrapassem as larguras dos vasos. Na mesma época, convém retirar o torrão do vaso e cortar as raízes que estiverem enrolando.

Plantas sem luz – Sintomas - os caules crescem demais, as folhas velhas se alongam e as folhas novas não nascem. Causas prováveis – pouca luz e excesso de nitrogênio provocado por super-adubação. Solução – coloque a planta num lugar mais iluminado e suspenda as adubações.

Planta com sede
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Sintomas – as pontas das folhas endurecem e murcham e as inferiores amarelam e caem.
- Causa provável – pouca água.
- Solução – regue até que a água escorra pelo fundo do vaso pelo furo de drenagem. Não regue até o solo secar.

Plantas sem flores
- Sintomas –
a planta apresenta folhagem vistosa, mas floresce pouco ou nem chega a florescer.
- Causas prováveis – Excesso de adubo, em especial do elemento nitrogênio, ou então o vaso pode estar pequeno para a planta.
- Solução – evite adubos ricos em nitrogênio durante o crescimento da planta. Opte pela farinha de osso. Procure também passar a planta para um vaso maior.

Luz por igual – Gire o vaso de suas plantas pelo menos uma vez por semana para que elas recebam luz por igual. Um truque ajuda muito a evitar o trabalho. Coloque um espelho atrás do vaso para que ele reflita a luz onde há sombra.

Vaso novo – De tempos em tempos, as orquídeas precisam de vasos novos. Primeiro porque os nutrientes esgotam e segundo, porque os vasos podem ficar pequenos diante do desenvolvimento da planta.

Cuide da rega – Em dias normais de sol faça regras diárias, de manhã cedo ou no final da tarde e em áreas sobre marquises e em vasos internos, executando 2 a 3 regas semanais.

Efetue cortes de grama com frequência quinzenal – Cortando apenas 1/3 da altura total das folhas de cada vez, pois cortes muito baixos prejudicam a rebrotação da grama.

Adubação trimestral do jardim externo – Adubação química. Em vasos e plantas de interior use adubo liquido diluído, aplicando-o a cada 20/30 dias.

Afofar os canteiros de folhagem mensalmente – Retirando os inços antes que floresçam e dêem sementes.

Evite podas em época de crescimento e florescimento - Procurando executá-las, quando necessário, no outono-inverno.

No plantio de arbustos e árvores coloque tutores para minimizar as ações do vento – Fazendo que a árvore desenvolva em tronco reto e não solte o torrão após o plantio.

Vasos de cimento exigem manutenção periodicamente -Devem ser lixados e pintados, com o passar dos anos, dependendo as plantas que encontram-se nele, faz-se necessária a substituição por um modelo de tamanho maior para reservar mais espaço a raiz que pode provocar rachaduras quando muito apertada.

Ao plantar uma muda - Cuidado para não “esfacelar” o torrão (“massa” de composto “fixa” ao redor das raízes) dela. Isto pode causar um déficit de adaptação da planta, ou mesmo, com seu estado geral.

Muito cuidado com a drenagem de vasos e floreiras – Sobretudo floreiras fixas. Quando o processo não é bem feito, pode ocasionar acumulo de água, que pode vir a causar a morte da planta.

Dentro do possível – Use “coberturas” em vasos e floreiras. Evitem respingos na rega, retém a umidade e garantem um interessante padrão estético.

Ao instalar vasos em coberturas – Observe o diâmetro do vaso em comparação à altura da planta. Uma desproporção muito grande (planta alta e vaso pequeno) acaba normalmente por ocasionar o tombamento em relação de ventos fortes, além do que, o maior volume de terra, torna as regas menos frequentes.

Recomenda-se o uso de pratos quando da instalação de vasos – Dependendo do ambiente, não marcam o revestimento pelo efeito da umidade e fornecem com acabamento ao conjunto.

Normalmente ao se realizar plantios em vasos – Floreiras ou mesmo canteiros, é natural que exista uma pequena variação para baixo no nível de terra, que ocorre em função da compactação do material.

Logo em seguida a qualquer conclusão de plantio – Regue intensamente a vegetação. Isto diminui o “trauma” de adaptação da planta.

Faça manutenção – Tão importante quanto a escolha das espécies adequadas para cada ambiente, cuidadoso transporte, criterioso manuseio e plantio, é indispensável prever um plano de manutenção desde a implantação de uma área verde ou conjunto de vasos e floreiras.

Em regra, recomenda-se que este trabalho seja realizado quinzenalmente, em alguns casos mensalmente. Consiste em podas, adubações específicas, tratamento de pragas, afofamento de solo, reposição de compostos orgânicos, corte de grama, retirada de inços e ervas daninhas (que possuem várias maneiras de propagação, se não devidamente controladas podem atingir níveis críticos), troca de mudas de época, reposicionamento de mudas, etc.

O tratamento profissional, com conhecimentos, produtos e ferramentas adequadas é fundamental para que o projeto inicial mantenha sua beleza e características peculiares.

Em resumo, uma correta manutenção faz a diferença no sentido de se ter uma área verde que progressivamente ganha mais imponência e destaque. A falta de cuidados com esta (composta de seres vivos), pode provocar perda de espécies e declínio contínuo de seu aspecto.

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Clerodendrum bungei

Apesar do nome ser pouco conhecido, o clerodendro-da-china é um arbusto ideal para fazer belas ornamentações. Por isso ele é apreciado no mundo inteiro.

O clerodendro-da-china é um arbusto semi-lenhoso, de ramagem ereta e com poucas ramificações, usado como florescimento ornamental. Suas folhas são grandes, ovaladas a cordiformes, de cor verde-escura, com margens serrilhadas e aroma almiscarado. As inflorescências surgem no fim da primavera e a floração permanece até a primeira geada, quando há.

Suas flores se unem em inflorescências e são muito numerosas, de formato afunilado e cor rosa, dando grande beleza a esse arbusto. Na estação do inverno o clerodendro-da-china perde suas folhas para brotar novamente na estação da primavera.

Onde melhor cultivar o seu Clerodendro-da-China
Este belo arbusto pode ser utilizado em maciços ou preferencialmente em lugares onde possa haver contenção durante seu crescimento. Desse modo, não é apropriado plantar o clerodendro-da-china próximo às plantas que são menores que ele, pois ele tendera, pelo seu tamanho maior a sufocar essas plantas.

Da mesma maneira como esse arbusto emite brotações fortes proveniente de suas raízes, quem for cultivá-lo poderá ter alguma dificuldade para controlá-lo em determinados lugares. Por isso, deve-se evitar plantá-lo de uma maneira geral, em locais acidentados, ou de difícil acesso.

Uma ótima opção para desenvolver esse arbusto é plantá-lo em vasos ou jardins. Dessa maneira, não haverá motivo para preocupação dele se espalhar demais e sufocar as plantas menores. Em geral, suas flores são bem perfumadas e também são ricas em néctar, fato que exerce um grande poder de atração entre as borboletas e os beija-flores da região.

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Maneira correta de cultivo
O clerodendro-da-china deve ser cultivado em plena luz do sol ou com um pouco de sombra. O solo ideal para o plantio desse arbusto deve ser fértil, drenável e rico em matéria orgânica, sendo irrigado constantemente durante todo o período em que houver a vegetação.

No inverno deve-se realizar uma boa poda, removendo os ramos secos, danificados, dando assim uma bela forma ao arbusto. A planta é bem tolerante a uma estiagem, mas não é capaz de resistir em um solo encharcado. Esse arbusto possui a capacidade de se multiplicar com extrema facilidade através da divisão de sua ramagem que está enraizada e da separação das brotações que surgem em voltada da planta mãe.

Dicas importantes para cultivar o Clerodendro-da-China
O melhor processo para fazer um bom plantio, é preciso que se faça uma análise detalhada física e visual do terreno, o qual deseja cultivar a planta, levando em consideração tanto os aspectos feitos pelo homem quanto aqueles feitos pela “Mãe Natureza”. Isto serve, não só para o clerodendro-da-china, como para qualquer outra planta.

Um reconhecimento especifico de algumas características naturais do solo, onde quer cultivar suas plantas, é importante.
* Em primeiro lugar deve-se verificar o tipo de vegetação que existe no entorno. Pode ser que próximo a sua casa já tenham arbustos árvores, ou outras plantas. Antes de se decidir se ela vai ou não incluí-los no seu projeto de cultivo, deve-se conhecer que tipo de plantas elas são, pois algumas delas podem ser “plantas daninhas” que não sirvam para o cultivo, enquanto outras podem ser plantas de grande valor, que realmente valham a pena cultivá-las em seu jardim.

* Deve-se também fazer uma consideração geral da aparência e da qualidade das plantas que pretende cultivar, além do modo como elas podem interferir no resto do projeto de plantação e quais os padrões de luz e sombra que elas podem produzir.

* Antes de fazer a terraplanagem, deve-se pensar em aproveitar e dar valor as mudanças topográficas que possam surgir e as plantas que já existam no solo que ela quer utilizar para fazer o seu plantio.

* A topografia pode ser entendida como algo referente à forma que a superfície do terreno possui. Alguns lotes de terra podem ser totalmente planos, enquanto outros podem apresentar formas variadas, como aclives e pequenas elevações, entre outros. É de extrema importância que a pessoa que vai cultivar uma planta consiga decidir se a topografia que já existe no local é passível de preservação ou se é melhor alterá-la para que desse modo possa atender às demandas e desejos da pessoa e da sua família em relação à área externa da casa.

* Outro fator muito importante para quem deseja cultivar uma planta deve levar em consideração, são os padrões de drenagem existentes no local, que podem possuir uma grande influência no projeto de jardim da residência que a pessoa concebeu. Ela deve ser capaz de perceber a direção do escoamento nos pontos que estejam mais baixos, nos quais poderá haver um acúmulo de agua encharcando o solo.

Quem deseja ter uma boa plantação deve fazer o monitoramento da drenagem com extremo cuidado para que possa ter total certeza de que as áreas que estão ao ar livre ficarão em uma boa localização, escoando a agua para bem longe das construções feitas pela pessoa, e que as plantas vão crescer de modo satisfatório no local onde a pessoa conseguir colocá-las.

* Outro fator de extrema importância é o solo do seu terreno que servirá para as plantações porque ele deverá dar suporte necessário tanto às plantas quanto às suas estruturas.

Deve ser pedida em um laboratório especializado, uma análise de solo que você deseja fazer sua plantação, cujos profissionais irão orientar a pessoa se o solo em questão apresenta as propriedades químicas e físicas necessárias para que haja um bom crescimento e desenvolvimento de suas plantas. A partir dessa análise o trabalho tanto engenheiro quanto do arquiteto que a pessoa poderá vir a contratar para fazer um planejamento das fundações das estruturas, irá se tornar muito mais fácil, deixando a pessoa ciente de que o local que ela pretende plantar é adequado ao cultivo.

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As roseiras são consideradas belas plantas que chamam a atenção do homem para o setor de compra e venda, a produção de rosas deve atender à demanda de enfeites, decorações e presentes para diversos eventos e comemorações, como por exemplo, casamentos, dia dos namorados, entre outros.

Mas é inevitável o ataque de insetos e ácaros e ervas daninha no cultivo das roseiras, com isso diminui a produção de rosas, o mercado também cai e traz prejuízos para os produtos e todo o setor econômico envolvido neste processo.

Esta planta é cultivada para o mercado, pois atende a muitas ocasiões, e se encontram nas cores vermelhas, brancas, rosas, amarelas e outras mais encontradas atualmente com cores mescladas devido a modificação em laboratório e cruzamento de espécies.

As roseiras estão sujeitas a diversos fatores do ambiente, que de maneira indireta ou direta, influenciam no seu desenvolvimento, crescimento e produção de flores.

Os fatores de interferência que geralmente influenciam nas roseiras são:
1 – Bióticos: em que são atacadas por ação de agentes vivos que pertencem ao ecossistema, que são considerados pragas, pois se tornam parasitas que atacam a planta e causa danos a mesma;

2 – Abióticos: são causados pela atuação de elementos inorgânicos do meio ambiente, como por exemplo, a água, o vento, o solo e clima.

As plantas daninhas e as roseiras
As plantas daninhas podem causar alguns danos às roseiras, pois, há certa competição por nutrientes essenciais ao crescimento destas.

E é aquela planta que nasceu no ambiente da roseira sem que ninguém plantasse e, muitas vezes são disseminadas pelos animais, homem, vento e água.

Sendo assim, a planta daninha pode causar aquilo que é chamado de alelopatia na roseira, que causa a inibição do desenvolvimento de uma planta causada por crescimento de outra.

Essa inibição de nutrientes à roseira pode causar danos à produção de rosas que nascem menos vistosas e bonitas, com botões e flores menores e feios.

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Dica: para sua roseira ficar livre de ervas daninha procure sempre arrancar as pequenas plantas que nascem ao redor dela sem que você tenha plantado, não deixando se desenvolver e tomar conta do vaso da planta.

Pragas e doenças na roseira
Sempre acontecem interferências de pragas em cultivo de roseiras. Em que estes se hospedam na roseira perturbando os nematóides das suas raízes e se multiplicam causando doenças que podem até levar a morte da planta.

As pragas provocam danos às roseiras e a seus produtos que são as rosas e botões.

Essas pragas necessitam de condições no meio ambiente que sejam favoráveis para crescer, desenvolver e reproduzir, como o clima favorável, disponibilidade da roseira hospedeira, não ter competição com outras pragas, abrigo e solo característico.

A praga da roseira pode ser transportada nas sementes, mudas novas, estacas, rizomas, bulbos, tubérculos, pólen e material in vitro. Logo, quando há o transporte de plantas há a importação de insetos, ácaros, fungos e demais seres indesejáveis que não pertencem ao determinado destino, masque com essa mudança vai tentar se adaptarão novo meio.

Dica: Para este tipo de problema é bom deixara planta nova da casa isolada das outras por pelo menos quarenta dias para não haver a contaminação das outras plantas com alguma praga que possa ter sido transportada.

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Controle de pragas nas roseiras
Para evitar a propagação de praga sem sua roseira é sempre bom notar que:
* É bom manter certo espaçamento da roseira com as outras plantas que deve atender as suas necessidades conforme sua espécie (grande ou pequena);

* Necessitam de cultivo manual;

* São plantas que precisam de certa proteção durante a vida, principalmente no período de floração;

* Deve ser planta da em local onde pegue sol adequado, principalmente pelo período matutino do dia;

* Geralmente roseiras florescem com intensidade nos meses de abril a junho, necessitando de maiores cuidados nesta fase.

Logo, o controle é eficaz quando o diagnóstico dos problemas é realizado em fase inicial. Há estratégias que podem ser aplicadas no controle de doenças nas roseiras, como por exemplo:

Se as folhas da roseira estiverem murchas, pode ser falta de água, deve-se irrigar para que retorne a sua aparência sadia. Se caso não retornar pode estar doente.

Dessa forma, Estée um possível sintoma, que pode confirmar o diagnóstico e o problema da roseira.

Quanto à poda, pode retirar as partes danificadas e recuperar os danos causados pela doença ao ataque de fungos e insetos à roseira, fazendo com que esta renove seus brotos e recupere-se.

Se caso tenha muitas roseiras e uma apresentar o diagnóstico de alguma doença indesejável para que não passe para as outras é bom:
* Realizar observação direta dos sinais e aparência da roseira;
* Realizar pesquisas sobre quais os tipos de pragas que costumam atacar as roseiras;
* Procurar aumentar a quantidade de sol e ventilação do ambiente;
* Não confundir as doenças com os casos de falta de nutrientes, que também podem causar sintomas como o escurecimento das folhas e rosas que ficam com estado murcho e tornam a planta mais vulnerável às doenças e ataques de pragas.

Roseiras

Os cuidados a tomar para evitar as doenças nas roseiras
*
Plantar as roseiras em bandejas, latas e demais utensílios com boa limpeza e desinfetados;
* Deixar as roseiras que estejam na fase demuda pelo menos meio metro longe do chão (acima).
*Manter as ferramentas e materiais utensílios utilizados sempre limpos;
* Utilizar água limpa para lavar as ferramentas de manuseio das roseiras;
* Sempre lavar as mãos quando cuidar de uma roseira e for para outra;
* Procurar sempre eliminar os insetos, pois são vetores de doenças e viroses que contaminam as roseiras;
* Se não conseguir evitar que a doença prolifere na roseira, procure pulverizar com cuidado produtos químicos preventivos e autorizados pelo Ministério da Agricultura seguindo as dicas do fabricante quando às normas de uso com luvas, máscaras sempre;
* Evitar estresse da roseira. Mudando toda semana de local por exemplo.
* Adubar com a dose eficaz e necessária a roseira, pois em excesso certos sais podem retirara água da planta e matá-la.
* Escolher mudas de roseiras que apresentam mais resistência às pragas;
* Destruir as roseiras doentes;
* Manter o ambiente sempre arejado e limpo;
* Fazer as podas e rotação do local de plantio da roseira para ela não acostumar e ficar vulnerável às doenças.

As roseiras costumam ser atacadas pelo fungo chamado míldio (Perosnospora sparsa) que apresenta manchas e coloração parda das folhas.

Para controlar este fungo é bom manter o ambiente com bom fluxo de ar, diminuir a umidade do local de plantio, procurar fungicida específico para este tipo de fungo e aplicar por toda a superfície das folhas das roseiras.

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Planta bastante conhecida, e que produz flores lindas, coloridas e bem alegres. Ela é comumente encontrada no hemisfério Norte e nos trópicos. Além de receber o nome de impatiens, ainda é chamada de Bálsamo e também de Não-me-toques e muitos outros nomes, especialmente aqui no Brasil.

Há diversas variedades dessas flores encontradas, como a impatiens duplas e a Nova-guiné. Uma das coisas mais legais de se cultivar essa planta é que se pode encontrá-la em diversas cores como azul, roxo, rosa, vermelho e branco. Seu tamanho pode variar entre o mínimo de 6 cm até a 2 m de altura, se mostrando uma grande alegria para os olhos. É melhor que as mesmas sejam plantadas em locais com bastante sombra, nas quais a iluminação seja parcial ou filtrada. Em razão disso, o cuidado com as Impatiens não precisa ser feito através de um jardineiro profissional.

Elas são conhecidas por muitos nomes, dentre eles estão Beijo-de frade, Alegria-da-casa, Maria-sem-vergonha dentre outros. A mais conhecida delas é a Impatiens Walleriana, que é conhecida como a Alegria-da-casa, uma planta bonita, porém, bastante frágil.

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Impatiens Walleriana
Planta da família das balsamináceas, de folhas macias e caule suculento e verde com diversas variedades. Muito fácil de cultivar, não exige cuidados especiais. Adaptou-se tão bem ao Brasil que surge espontaneamente em jardins urbanos e matas naturais, sendo considerada daninha em determinadas situações (por isso é chamada de Maria-sem-vergonha). É uma planta excelente para cultivar com as crianças. De crescimento rápido, gosta de umidade e prefere o calor.

Com o tempo perde a beleza, portanto é tratada como anual, devendo ser replantada. Deve ser cultivada em solo rico em matéria orgânica com regas frequentes, a pleno sol ou a meia-sombra. Pode ser cultivada em vasos e floreiras, ou em maciços e bordaduras no jardim. Multiplica-se por sementes e estaquia. Para aguá-la, só é necessário deixar o solo dela úmido diariamente.

É uma espécie nativa do leste da África, na região da Quênia e de Moçambique. É uma planta herbácea perene, com grandes folhas lanceoladas com 3 a 12 cm de comprimento e 2 a 5 cm de largura. As folhas são alternadas na maior parte, embora possam ser opostas perto do topo da planta. As flores possuem cinco pétalas e podem ser das mais diversas cores.

Essa espécie floresce quase em todas as épocas do ano se estiver sob as condições propícias, porém, fica muito mais bonita durante a primavera, ganhando as mais variadas colorações. Possui diversas cores matizadas e cores sólidas.

Quase sempre suas flores apresentam grande simplicidade, porém, nos últimos tempos tem apresentado nas floriculturas, plantas com flores dobradas, bastante diferentes e bonitas, se assemelhando a rosas em miniaturas. Ocorre que as plantas que apresentam flores dobradas possuem maior nível de sensibilidade e, em decorrência do peso das flores, os galhos tendem a cair.

A Alegria da casa não precisa de um tratamento exagerado, entretanto, o lugar onde elas são colocadas deve ser escolhido a dedo, pois esse será o fator fundamental que garantirá sua beleza e sobrevivência, já que escolhido o lugar, elas não podem ser removidas, talvez por isso recebam também o nome de Não-me-toques.

Reprodução da Impatines waleriana
A reprodução dessas flores pode acontecer através de estaca e também por sementes, em qualquer época do ano, porém, durante a primavera, as chances de pegar são muito maiores. Quando escolhido o plantio por sementes, as mesmas veem dentro de uma cápsula verde que, assim que estão aptas, solta as sementes diretamente na terra.

A reprodução da planta através das sementes é bastante simples, porém, a com a estaca tem maiores chances de sucesso, deste que ela esteja completamente saudável. O correto é que, quando as folhas se soltarem do tronco, a mesma deve passar pela secagem, para depois ser plantada ou ainda a estaca seja posta num recipiente água para produzir sua raiz. Caso a estaca seja colocada em água é importante que a água seja o suficiente para molhar o pé da mesma e que o líquido seja trocado de três em três dias, tomando cuidado para não afogar a planta.

Caso ela seja colocada diretamente sobre a terra, opte por um terreno leve, e, de preferência disponha o vaso próximo a uma janela da casa, no lado sul, regando-a todos os dias, mas sem deixar que a água se acumule nos pratos. Você observará que a muda pegou de verdade quando surgirem no tronco, novas folhas, sendo que esse processo não demora um tempo tão extenso.

Se você escolher uma estaca repleta de flores, é preciso que todas elas sejam removidas antes do plantio, da mesma forma deve-se fazer com os botões para que não retirem a força da planta, já que o objetivo da estaca é formar raízes e não dar flores. A planta Alegria da casa prefere as altas temperaturas, desde acompanhadas de um pouco de umidade, por isso gosta de mais água durante o verão, sem acúmulo no pratinho.

Além disso, a planta prefere o ambiente luminoso, porém, sem que o sol bata diretamente sobre ela, a não ser que sejam poucas horas e somente pela manhã, quando o sol apresenta menor intensidade. Ela também não tolera ambientes com ventos constantes, nem locais onde haja passagem, já que não gosta de ser tocada e prefere vasos de barro, é ainda não gosta de terra barrenta. Se ela for colocada ao ar livre, ponha próxima a uma árvore que possa lhe proporcionar uma sombra adequada em tempos de sol constante, mas caso não consiga, ponha a mesma próxima a um muro. Em casa, o melhor lugar para colocá-la é próximo à janela da cozinha.

Quando essa planta é deixada livre para crescer acaba ganhando uma forma um tanto arredondada e bastante harmoniosa, entretanto, com o passar do tempo pode vir a crescer em demasia, ficando mais aberta, com os troncos livres, o que pode ser resolvido a partir de uma pequena poda. A Alegria da casa tem possui um ar feminino, delicado e frágil, porém, tem duas variedades bem mais resistentes.

impatiens balsamina

Impatiens Balsamina
Essa variedade de planta, ainda que pertença à mesma família da anterior, não necessita de tantos mimos, sendo conhecida também como Beijo-de-frade e Bicos-de-papagaio. Possui as folhas bem mais duras, com coloração verde, pontiagudas e serradas  e os troncos são bem mais fortes, seu crescimento é para cima e, às vezes abre em leque.

As flores também apresentam um tamanho maior, um pouco diferente e com porte mais robusto, podendo até ser dobradas com certa facilidade. Ao contrário da Alegria-da-casa, esta consegue passar melhor sem muita água, e também a maior exposição ao sol, porém, sem exagero.

Impatiens Nova Guiné

Impatiens Nova Guiné
Essa variedade não tem tanta altura como a anterior, porém apresenta uma grande resistência. As folhas também apresentam formato semelhante, são bicudas e quase sempre serradas, entretanto mais duras que a variedade Impatiens walleriana e também são coloridas, até mesmo o tronco.

Suas flores são parecidas as da Impatiens walleriana, porém maiores e seu crescimento também é bastante parecido, entretanto, através da rigidez de suas folhas perde a aparência delicada que faz parte da Alegria-da-casa.

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