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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

Moluccella laevis

Os sinos-irlandeses são plantas que apesar do nome são originárias da Ásia (mais especificamente da Síria, Cáucaso e Turquia), e não da Irlanda. Também são chamados de Molucela, Morucela e Sino-da-irlanda e seu nome científico é.

A planta é um um cruzamento de duas plantas bem conhecidas: da hortelã com a lavanda.

Suas folhas são simples, arredondadas, com longos pecíolos, margens serrilhadas e nervuras salientes. As suas flores brancas são discretas e perfumadas e são protegidas pelos cálices em formato de sino, de cor verde esmeralda.

O sino-irlandês é muito utilizado para a formação de maciços e bordaduras, pois ele dá um belo efeito verde monocromático.

Muitas vezes a sua pequena flor pode se confundir com a cor verde do arranjo, e como a flor se encontra dentro dos seus cálices em formato de sino, podem passar despercebidas.

São plantas que florescem apenas uma vez ao ano e suas flores possuem o formato de um sino. Os sinos-irlandeses brotam com facilidade e demoram de 10 a 30 dias para germinar.

Moluccella laevis1

É importante cobrir as sementes de água por algumas horas antes de plantá-las. Semeie no final do inverno e cubra as sementes com uma fina camada de terra, pois elas necessitam de luz para germinar.

As suas sementes pretas e triangulares. São plantas que gostam de temperaturas amenas e clima tropical e subtropical e dificilmente são encontradas ou até conseguem sobreviver quando plantadas em climas diferentes dos citados anteriormente.

Gosta de luminosidade e bastante luz, mas não tolera calor excessivo e por isso a região Nordeste do Brasil é um local em que você não vai ver esta planta, a menos que seja em ambientes refrigerados artificialmente.

Para que fique sempre saudável e bonito, plante o sino-irlandês em um solo que tenha boa drenagem e seja fértil. Adubações periódicas ajudam no processo de floração.

Como Cuidar
Procure regar sempre o seu sino-irlandês, mas não faça isso demais, pois ele não gosta de muita umidade.

Pode ser plantada em vasos de interiores e de exteriores, mas é bom lembrar que esses vasos devem ter furinhos para que a água em excesso possa escorrer.

É uma planta que aprecia a boa ventilação do local para se manter bem.

Essa planta possui um ciclo de vida anual e pode alcançar 30 cm as suas inflorescências. Ele é ótimo para combinar com flores de outras cores, em especial as roxas, combinando bastante.

Ao final do ciclo, ele vai adquirindo uma tonalidade branca, até ficar completamente seco.

aves26

Ajuga reptans-0

A ajuga é uma planta perene da família Lamiacea, a mesma de muitas ervas culinárias como alecrim, menta e o orégano.

É bastante utilizada como erva medicinal e é conhecida sua capacidade de ajudar a estancar sangramentos.

Em nosso país (Brasil) é utilizada como planta ornamental pela beleza de sua folhagem bem escura que se alastra bastante horizontalmente formando um carpete. Cresce em quase todo tipo de solo, mas prefere locais úmidos com boa drenagem e na meia sombra ou sombra total.

Apesar das flores roxas da Ajuga serem de pouca importância ornamental, pode ser muito decorativas na primavera, porém para a floração ser plena é preciso um período de vernalização (pelo menos 5 semanas de temperaturas baixas, em torno de 5°C).

Como no Brasil são pouquíssimos lugares capazes de fornecer essas condições, por aqui as flores aparecem esparsas e sem causar grande efeito. Ocorrem ainda variedades com flores róseas, avermelhadas e brancas.

Ajuga_reptans1

Deve ser cultivada sob meia-sombra ou sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

Sob sol pleno, fica com as folhas pequenas e muitas vezes queimadas, mas floresce com mais abundância.

Pode se tornar invasiva em algumas situações. O ideal é que seja plantada em canteiros com delimitadores subterrâneos.

Sua multiplicação pode ser feita por  sementes, estacas e mais facilmente por divisão das mudinhas que se formam entorno da planta mãe.

floresbrancas

Capsicum annuum L.

Da horta à decoração, as pimentas conferem um charme a qualquer ambiente

Após conquistarem a cozinha com seu sabor marcante e versatilidade nas receitas, as pimentas passaram a ocupar espaços de destaque também na decoração de casa. O limite é a criatividade. Elas enfeitam e fazem bonito em canteiros, vasos ou jardins verticais”.

Originárias das Américas, as pimentas do gênero Capsicum apresentam diversas cores, amarelo, laranja, roxo e verde, e são facilmente encontradas nas lojas especializadas e redes de varejo. Entre as mais conhecidas estão a Dedo-de-moça, Malagueta e a Pimenta-de-cheiro. No verão o cultivo é favorecido, pois as plantas gostam de climas tropicais.

Dedo-de-moça (Capsicum baccatum var. Pendulum)

Pimenta Malagueta (Capsicum frutescens)

pimenta de cheiro

Como plantar plantar
O cultivo é simples e semelhante para todas as variedades – isso vale também para os pimentões.

As mudas de pimentas podem ser compradas em viveiros de produção de mudas de hortaliças ou em supermercados e floriculturas. É importante saber a procedência da muda, pois as pimentas de vasinhos podem apresentar altos índices de agrotóxicos.

Adquirida a muda, é necessário transplantá-la para um vaso maior com aproximadamente 30 cm de diâmetro, mantendo o torrão de terra em torno das raízes, a fim de protegê-las, Se forem muito pequenos, elas devem ser plantadas individualmente. Já em vasos maiores é possível criar combinações com espécies variadas.

Mescle diferentes cores e formas dos frutos. O resultado é sempre decorativo e agradável, seja qual for a combinação.

Se o cultivo for realizado diretamente no solo ou em canteiros espaçosos, deve-se observar a distância entre as plantas. Após o transplante, molhe a terra.

Ao plantar sementes duretamente em vasos de 28 a 30 cm de diâmetro. Para isso, é preciso preenchê-los com terra vegetal e em seguida, semear duas a três sementes em cada vaso, a uma profundidade de um centímetro. Nesse caso, quando as mudas apresentarem de duas a quatro folhas definitivas, corte com uma tesoura as mudas enos vigorosas, com o cuidado de deixar uma muda por vaso.

Opte por vasos que tenham furos no fundo para uma melhor drenagem da água da rega

O solo deve ser fértil, leve e bem drenado. É importante garantir o mínimo de seis horas de insolação diária, direta ou não.

A rega é outro ponto fundamental, pois a falta de água pode reduzir a produtividade. De maneira geral, três vezes por semana é suficiente. Mas preste atenção na quantidade, pois o excesso também causa danos. Água demais pode facilitar a proliferação de doenças.

Sempre que a superfície da terra estiver seca, é hora de regar, sendo que os melhores horários são no início da manhã e no final da tarde, em quantidade suficiente para que se inicie um gotejamento na parte inferior do vaso.

Para que tenha uma boa produção é essencial uma nutrição adequada, e com a utilização de Amino peixe-raízes e Amino peixe-natural, é possível ter pimentas saudáveis, e de excelente qualidade.

É preciso respeitar o espaço mínimo entre cada planta para que todas cresçam saudáveis.

Em relação ao tipo de solo, o mais adequado é de textura média, que não seja muito argiloso nem muito arenoso.

Por sua vez, a adubação orgânica, especialmente com esterco animal curtido, é benéfica e deve ser incorporada e misturada ao solo algumas semanas antes do plantio.

Vale lembrar que ao plantar diferentes variedades no mesmo local existe a possibilidade de ocorrer a polinização cruzada. Isso pode alterar as características dos frutos, cor e forma, por exemplo. Para ornamentação pode ser uma experiência interessante.

A poda ideal é aparar os ramos da pimenteira após a frutificação e colheita para estimulá-la a brotar e produzir novamente. Caso queira reduzir o desenvolvimento exagerado das plantas, elimine as brotações laterais da planta, abaixo da primeira bifurcação.

Em plantas com grande carga de frutos é importante amarrar a pimenteira a uma estaca de bambu fina fincada no solo, a fim de conduzir o crescimento vertical da planta.

Com esses simples cuidados, você terá em casa pimentas sadias e prontas para serem consumidas enquanto a planta estiver em período de produção (frutificação). Logo após esse tempo, a planta produzirá novas flores e em consequência mais frutos, mas também vai envelhecer e reduzir sua produção. Quando isso acontecer, ela então poderá ser substituída por uma nova planta. O ciclo de vida de uma pimenteira, se bem cuidada, pode durar até um ano.

Apesar de não serem tóxicos, os exemplares cultivados com a finalidade de ornamentação podem conter agrotóxicos.

Nesse caso, os frutos não devem ser consumidos. Além disso, é preciso atenção e cuidado para determinar o local onde os exemplares serão colocados, principalmente quando há crianças em casa. O simples manejo pode causar irritação na pele, boca e olhos.

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rega

A água é indispensável para o desenvolvimento das plantas e fundamental para o transporte de nutrientes no interior do vegetal. Ela age como solvente dos minerais presentes no solo e com a absorção de água, os minerais também penetram na planta.

Se esses minerais não forem diluídos eles não podem ser facilmente e naturalmente absorvido pelas plantas. A água também é utilizada para o transporte dos produtos metabólicos de um lado para o outro, de acordo com a necessidade. Assim, ele age como um veículo para o transporte.

Para a fotossíntese é o processo na qual o vegetal sintetiza dióxido de carbono e água, obtendo glicose, celulose e amido através de energia luminosa, a água é a fonte de elétrons deste processo. Assim, a água participa diretamente da obtenção de alimento para a planta.

A água é evaporada através dos estômatos presentes nas folhas. A evaporação funciona como a transpiração do nosso corpo, ela resfria a planta no dia quente e ensolarado. Aproximadamente 97% da água absorvida por uma planta é transportada por seu interior e depois é evaporada, e sua principal tarefa é manter o vegetal fornecido com as substâncias de que precisa. O restante, 3%, é utilizado como alimento.

Em dias frios, o movimento da água do solo é muito lento e as folhas perdem água pelo vento. Assim, no inverno, as raízes armazenam água para compensar a falta dela em dias frios. A evaporação é também necessária para a planta para que os estômatos permaneçam abertos para o consumo de dióxido de carbono. Para evitar que a planta murche, a água é necessária para a turgência, ou seja, a pressão da água nas células das plantas que vai mantê-la firme. É também necessária para o crescimento à medida que as células se expandem.

Para regar os jardins, é preciso ter água de qualidade, que não prejudique o desenvolvimento das plantas. O cloro, por exemplo, presente na água das torneiras das casas, é um componente nocivo. Classificado como um gás venenoso, é adicionado para desinfetar o líquido, pois controla a proliferação de bactérias e neutraliza outras substâncias. Porém pode ser danoso a alguns nutrientes presentes nos vegetais.

Confira algumas ações que podem ser adotadas para eliminar o cloro antes de regar as plantas:
- Deixe a água em um recipiente de vidro sob sol forte por algumas horas. Dessa forma, o cloro se transforma em gás e evapora facilmente.

- Ferva a água por cerca de 20 minutos, tempo o suficiente para eliminar o elemento prejudicial.

- Use cápsulas de vitamina C. Elas possuem ácido ascórbico e ascorbato de sódio, que são eficientes para neutralizar o cloro.

- Instale sistemas de eliminação de cloro com filtro de carbono. Esse método garante a eliminação total do componente.

A irrigação também pode ser feita de outras formas. Com a água da chuva, por exemplo, é possível regar as plantas de um modo sustentável. Além disso, esse líquido possui bastante nitrogênio dissolvido, elemento indispensável para o crescimento dos vegetais.

Relâmpagos e trovões fornecem nitrogênio durante tempestades, o que ajuda a limpar a poluição da atmosfera e das folhas. Por esse motivo, nos locais onde há pouca chuva, a vegetação é mais rala.

A água gaseificada também é uma excelente opção para regar as plantas e flores, visto que dispõe de nutrientes fundamentais para o desenvolvimento saudável dos vegetais, como sódio, hidrogênio, enxofre, potássio, fósforo e carbono. Esse tipo é considerado melhor que a água destilada ou a filtrada, já que estas perderam seus nutrientes naturais.

Outra maneira saudável de irrigar as plantas é com suco de frutas que contenham açúcares naturais. A dica é diluir o produto na água para que ele não fique tão concentrado.

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