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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

pyata-amarela
A Pitaya é uma fruta oriunda das espécies vegetais pertencentes à família botânica Cactaceae, sendo popularmente conhecida pela denominação de Fruta-do-dragão.

Ela se destaca por ser uma fruta com aspecto diferente e exótico (lembra muito a pinha ou ata ou fruta-do-conde, dependendo de como esta fruta é conhecida), sendo bastante bonita e apresentar pequeno teor calórico, o que acaba tornando a Pitaya como uma fruta ideal para as dietas. O seu gosto é muito similar ao do melão.

Além disso, a planta produtora da Pitaya gera flores que possui hábitos noturnos, de grande beleza e que acabam se destacando para uso paisagístico e ornamental.

É uma fruta nativa da América do Sul e América Central, sendo bastante cultivada atualmente em países como Brasil, México, Argentina, Costa Rica, Colômbia, Peru, Equador, Bolívia e Paraguai. De acordo com a variedade que melhor se adapta ao clima local.

Durante um bom tempo, o consumo da Pitaya era limitado à Europa, Estados Unidos e Austrália, o fruto somente veio a ser consumido e depois produzido a partir da década de 90, quando fruticultores importaram a Pitaya da Colômbia e iniciaram o processo produtivo com fins comerciais desta exótica fruta em terras nacionais.

As espécies nativas da América Central se caracterizam por serem de um tamanho maior e apresentarem um melhor aspecto comercial, enquanto que as espécies nativas da América do Sul apresentam um tamanho menor.

De uma forma geral, os frutos da Pitaya possuem polpa de cor branca, sendo essa polpa translucida (transparente) com sementes muito pequenas, apresentando um sabor gostoso, agradável e suave.

Atualmente encontramos as espécies de Pitaya que a polpa possui cor vermelha em um tom mais forte que o vermelho da casca, e essas são as mais procuradas atualmente para plantios de fins comerciais.

Os tipos de frutos da Pitaya variam conforme a sua espécie que produzem frutos que possuem colorações diferentes, sendo os seguintes:

Selenicereus Megalanthus
a) Pitaya-amarela (Selenicereus Megalanthus) – espécie nativa da Bolívia, Colômbia, Peru e Equador.

Hylocereus Undatus

b)   Pitaya-vermelha de polpa branca (Hylocereus Undatus) – espécie vegetal nativa da região do Caribe e das Índias Ocidentais.

Hylocereus Costaricensis

c)   Pitaya-vermelha de polpa vermelha (Hylocereus Costaricensis) – espécie vegetal nativa da Costa Rica e do Panamá.

Selenicereus setaceus

d)   Pitaya-pequena ou Saborosa (Selenicereus Setaceus) – espécie vegetal nativa do Brasil, da Bolívia, Argentina e Paraguai.

As características da Pitaya-Amarela
Esta é uma espécie vegetal do tipo cacto terrestre, epífita (plantas que conseguem crescer sobre outras plantas). A Pitaya apresenta hastes carnudas.

O fruto pode ser consumido in natura e é usado para a fabricação de bebidas, doces e etc. a polpa do fruto é rico em fibras e se destaca por possuir um baixo teor calórico, o que a torna bastante usada nas dietas para perda de peso. O fruto possui efeito contra gastrites.

As flores são de hábito noturno e possuem grande beleza, sendo bastante usadas para fins ornamentais. Elas são de tamanho grande e de cor branca. As sementes da Pitaya Amarela possuem efeito laxante.

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Cultivo da Pitaya-amarela
Trata-se de uma espécie vegetal de fácil cultivo. Para se desenvolver bem, a planta precisa apenas de um suporte, ambiente com boa luminosidade e disponibilidade abundante de água.

Apesar de ser uma espécie vegetal apropriada para locais que apresentam o clima tropical, a Pitaya-amarela por ser uma espécie vegetal cactácea pode se desenvolver em locais que apresentam um clima mais seco.

O solo ideal para o cultivo é aquele não compactado, rico em disponibilidade de nutrientes para a planta, apresente boa capacidade de drenagem (absorção da água) e uma textura solta. O solo pode passar por processo de enriquecimento nutricional por meio da aplicação de material orgânico.

Entre os materiais orgânicos indicados para fertilizar o solo para o cultivo da Pitaya-amarela, estão o húmus de minhoca, o esterco curtido de animal (galinha e boi) e a farinha de ossos.

Por ser uma planta epífita, o suporte e o tutoramento são fundamentais para o bom desenvolvimento da planta. De acordo com os especialistas, o tutoramento pode ser realizado com o uso de mourões (espécie de estaca ideal para compor cercas) fabricados de madeira, de concreto e de caules de espécies vegetais frutíferas.

Para melhorar a produtividade da Pitaya-amarela, os produtores colocam quadros de madeira sob os mourões, como uma maneira de melhorar o tutoramento e aumentar a produtividade das espécies vegetais cultivadas.

Em caso de cultivo residencial, a planta pode ser cultivada nos caules de arvores, sendo preferencialmente de pequeno porte para que o processo de colheita da Pitaya seja facilitado.

A Pitaya-amarela é uma espécie vegetal que aprecia água, e o solo pode ser mantido ligeiramente úmido. Além disso, como uma planta cactácea, ela consegue acumular água, principalmente quando habita locais de clima mais seco.

Contudo, é necessário que sejam tomados cuidados para que não aconteça o excesso de água, pois caso o solo não tenha boas condições de drenagem, a planta não consiga absorver toda quantidade de água colocada, o que levaria a planta a morte por sufocamento das raízes.

A rega bem feita, em torno de 2 vezes ao dia, ajuda no bom desenvolvimento da planta. É necessário cuidado para que a Pitaya-amarela não passe por problemas de estresse hídrico (muitas espécies vegetais disputando a água disponível), pois essa situação sendo vivida por muito tempo, pode levar a planta à morte por meio do apodrecimento.

Em caso de pragas e doenças, deve ser evitado o uso de produtos de defesa que tenham origem química. Os defensivos químicos (principalmente os que são pulverizados) podem alterar o sabor dos frutos.

Por isso, para realizar o tratamento de fungos (principal praga que ataca a Pitaya Amarela), é indicado o uso de calda de fumo ou bordalesa, pois se trata de uma forma natural de combater a praga.

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Propagação da Pytaia-amarela
A Pitaya-amarela é uma espécie vegetal que se multiplica através da dispersão de suas sementes. Nesse tipo de propagação, as pessoas pegam as sementes da planta e colocam em locais adequados para o cultivo, com o intuito de que elas germinem.

Para as sementes germinarem precisam ser geradas as condições ideais de cultivo: solo, irrigação, adubação e etc.

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Qualquer pessoa que esteja habituada a lidar com roseiras sabe que a roseira trepadeira é bem mais resistente que as outras, tendo um perfeito desenvolvimento, se estiver num ambiente adequado. Elas resistem melhor ao ataque das pragas e precisam de quase nenhum monitoramento durante a fase de crescimento.

Além de regar normalmente, fazer uma pequena poda e acrescentar os fertilizantes corretos, os únicos trabalhos que se tem com essa planta, o que mais se fazer é sentar e apreciar a beleza e o perfume das flores durante a época de verão e primavera. Esse tipo de roseira é bastante escolhido por aquelas pessoas que não têm grande experiência no cultivo, pois não requer uma criteriosa manutenção e cuidados, mas ainda assim é dotada de grande beleza.

Para qualquer jardineiro, as roseiras trepadeiras são uma variedade de rosa resistente que desenvolve-se muito bem. Elas resistem a pragas e requerem pouca monitoração na estação de crescimento. Além da rega, da fertilização e da poda ligeira, o maior trabalho de um jardineiro é desfrutar da alegre disposição das flores durante o verão. Esse gênero de rosas é adequado para o jardineiro que procura aprender a arte do cultivo das rosas, porque elas não exigem a mesma manutenção de outras variedades de rosas.

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Materiais necessários
01 Vaso com tamanho aproximado de 40 cm de diâmetro
01 Pacote de Cascalho para ser depositado no fundo do vaso
01 Pacote de terra da o envasamento
01 Muda de Roseira trepadeira
01 Pacote de cobertura vegetal, mas não solta, em pedaços
01 Pacote de Fertilizante com numeração 10-54-1001
Tesoura própria para se fazer a poda da roseira.

Modo de trabalhar
* A primeira coisa a se fazer é por no vaso uma camada que possua aproximadamente 05 centímetros de cascalho, para que o mesmo cubra o fundo do recipiente. Até a metade do vaso, cubra com a terra de envasamento.

* Retire a roseira trepadeira do saco que a envolve e faça a separação cuidados da raiz principal e das raízes exteriores, para fazer com as mesmas cresçam com maior facilidade no solo.

* Force um buraco no meio do vaso e no lugar disponha a roseira, de forma que fique na mesma profundidade que estava no saco de muda. Cubra toda a volta com o restante da terra de envasamento e reforce ao redor da base da roseira usando a força das mãos.

* Depois que tiver plantado a muda, ponha água na nova roseira. Logo depois, coloque uma leve camada de cobertura vegetal de aproximadamente 2,5 centímetros sobre a terra de envasamento, mas tomando cuidado para que ela não chegue muito perto do caule da roseira. -Deixe o vaso num lugar que bata sol direto durante mais ou menos seis horas e regularmente.

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* Durante a época do crescimento é importante que se mantenha roseira podada, fazendo a remoção das flores mais velhas. Esse procedimento irá contribuir para um novo florescimento da roseira em toda sua fase de renovação.

* É importante que a rega seja feita todos os dias, para que a terra seja mantida úmida e envasada o suficiente.

* Faça a fertilização da roseira sempre depois do surgimento das primeiras flores. Faça a mistura da água com o fertilizante, de acordo com as instruções trazidas na embalagem, tudo adequado com o diâmetro do vaso. Ponha a mistura ao redor da base da roseira, tomando cuidado para não colocar na folhagem. Faça essa fertilização ao menos uma vez durante o mês quando estiver em crescimento.

* Durante o período do inverno, ponha o vaso com a roseira num ambiente fechado, como uma garagem para que o mesmo seja protegido do frio. Essas roseiras que são cultivadas em vasos não se adaptam bem ao inverno, pois os vasos não protegem adequadamente as raízes das mais severas temperaturas.

* Sempre faça a poda da roseira entre o fim do inverno e o início da primavera, período em que a mesma se encontra em estado dormente. Remova aproximadamente um terço da planta, retirando os tocos até chegar ao broto. Remova pouco acima do broto e trace um corte voltado para o lado de fora, fazendo um ângulo com 45ºC.

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hera em vaso
A hera é uma das plantas de chão e cobertura mais populares do mundo. Propagá-la é uma ótima opção se você quer criar uma paisagem inofensiva e saudável, já que a planta previne a erosão, requer pouca manutenção e exposição ao sol, pode ser cultivada em terrenos íngremes e também pode ser usada para cobrir paredes e treliças e até mesmo plantá-la em vasos.

A hera-de-vaso é uma planta nativa do sudeste da Ásia. Ela é comumente cultivada dentro de casa em regiões temperadas, onde as suas vinhas podem atingir até 1,8 m de comprimento. Ela não produz flores quando cultivada como uma planta de casa, uma vez que não é possível atingir a maturidade no vaso.

No entanto, a planta é mais valorizada por suas grandes folhas marmorizada em forma de coração. A hera exige apenas cuidados e manutenção mínima para prosperar por muitos anos.

A seguir alguns passos simples, você poderá cultivar hera.

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Como plantar
Compre uma hera de um viveiro e transplante para um novo e grande vaso. Plantas iniciadas a partir de sementes demorarão muito mais tempo para crescer, enquanto plantas começadas em viveiros podem ser transplantadas imediatamente.

Preencha o vaso com uma mistura de duas partes de solo para uma parte de turfa para aumentar a drenagem, pois a hera não prosperará em solo alagado. Coloque o recipiente em um local que receba luz indireta, ou de uma lâmpada ou luz solar filtrada.

Mantenha a temperatura entre 15 e 25ºC em todos os momentos para evitar o excesso de estresse sobre a planta. As temperaturas extremas podem murchá-la, fazer cair folhas ou até mesmo matá-la prematuramente.

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Rega
Regue a hera uma vez por semana durante o primeiro mês após o plantio. O solo deve secar até uma profundidade de 5 cm entre as regas. A hera prefere condições mais secas após ser transplantada e pode apodrecer se exposta a muita água.

Aumente a frequência de rega para duas vezes por semana após a planta estar estabelecida, permitindo que o solo seque a uma profundidade de apenas 2,5 cm.

Adubação
Alimente a hera uma vez a cada duas semanas durante a primavera, o verão e o outono. Use um fertilizante NPK 10-10-10 para fornecer os nutrientes adequados. Regue-a completamente antes e após a aplicação para evitar queimar a raiz devido ao influxo de nitrogênio.

Reduza a fertilização uma vez por mês durante o inverno, quando o crescimento para e a planta entra em um estado dormente. Aplique o fertilizante seguindo as instruções da embalagem para a dosagem adequada.

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Poda
Pode a hera durante o final do inverno, pouco antes do crescimento que começa na primavera, para manter a planta completa e espessa. Corte três ou quatro ramos a aproximadamente 5 cm do solo.

Apare as outras vinhas em alguns centímetros para ajudar na extensão de novas. Essa planta é muito indulgente e qualquer poda a beneficiará sem causar qualquer dano.

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Cultivar plantas em casa pode ser visto como forma de distração e até mesmo como uma espécie de terapia. Contudo, é fundamental que quem cultiva esteja focado na saúde da planta, sendo necessários alguns cuidados. Entre os problemas mais comuns estão a queima de flores e folhas, além do aparecimento de pragas, como pulgões, cochonilhas e lagartas.

Segue abaixo uma lista de atividades que irão manter suas plantas sempre saudáveis e consequentemente mais bonitas por muito tempo.

Cuidados constantes
- Observe seu jardim e suas plantas com regularidade.
- Remova sempre as folhas velhas.
- Corte as pontas das folhas escurecidas .
- Utilize sempre substrato de boa qualidade.
- Quando regar não molhe as folhas. Os fungos precisam de água para germinar.
- Evite respingar água, os respingos são principais responsáveis pela transmissão de doenças entre as plantas.
- Mantenha suas ferramentas sempre limpas e esterilizadas. Ferramentas cegas e/ou sujas prejudicam as plantas e transmitem doenças.
- Cuide sempre da iluminação das plantas.
- Isole plantas doentes das demais.

Cuidados diários
- Verifique quais plantas precisam de água.
- Remova as flores murchas.
- Elimine folhas secas, deterioradas ou manchadas.

Cuidados semanais
- Verifique a consistência do substrato, caso seja necessário complete o vaso ou canteiro.
- Vire os vasos para que as plantas recebam luz por igual; se não fizer isso as plantas irão se desenvolver só para uma lado ficando deformadas.
- Verifique as condições ambientais: temperatura, luminosidade, umidade atmosférica e ventilação.

Cuidados mensais
- Faça a imersão em água das plantas que estão em vasos pendentes.
- Faça muda dos exemplares mais bonitos.
- Desponte as plantas que têm brotos fracos.
- Corte a ponta dos ramos das plantas que você pretende deixar mais densas.
- Pulverize ou passe um pano nas folhas para eliminar a poeira.

Cuidados trimestrais
- Verifique se as raízes estão saindo pelo furo de dreno do vaso, ou seja, se a planta precisa ser transferida para um vaso maior ou ser adaptada para o mesmo.

Lobélia-azul - Lobelia erinus
Cuidados anuais
- Faça podas.
- Reenvase as plantas que necessitarem de novo recipiente ou de uma carga de substrato para renovar o meio de cultivo.

Cuidados Rotineiros
A poda é o melhor método para manter suas plantas num tamanho razoável, elegantes e saudáveis.
Antes de iniciar a poda, certifique-se que as ferramentas que serão utilizadas estejam bem afiadas e limpas. Um corte “mastigado” leva mais tempo para cicatrizar, expondo a planta às doenças.
Toda poda é utilizada para alguma finalidade e cada qual possui uma técnica diferente:

Abrindo uma planta densa
Comece eliminando os ramos fracos e doentes. Se você cortar os ramos logo acima de uma gema um novo ramo irá nascer no local da poda só que mais fino do que aquele que foi eliminado. Caso deseje eliminar o ramo todo corte-o bem rente ao caule ou ao ramo maior do qual ele brotou. Continue podando até obter o efeito desejado.

Removendo ramos ladrões
Algumas plantas produzem brotações grandes e vigorosas, mas que lhes dão aspecto desordenado, esses ramos ou brotações podem e devem ser removidos a qualquer época do ano.
Normalmente são chamados de ladrões, pois utilizam muita força planta para crescerem, prejudicando os demais.

Poda sanitária
Uma boa prática no trato das suas plantas é a remoção dos ramos doentes e com folhagem descolorida. Quanto mais rápido for eliminado um ramo doente ou infectado, mais fácil será salvar a planta. Todo ramo infectado ou doente deve ser eliminado por inteiro.

Agapanto (Agapanthus africanus)
Podas – embelezam e reanimam
Toda planta irá sinalizar que algo está errado, podendo ser a necessidade de nutrientes, o ataque de pragas e/ou doenças ou a ambientação inadequada.

A seguir algumas dicas dos principais e mais comuns indícios da falta de Macro e Micro nutrientes.
- Falta de nitrogênio (N): As folhas novas não se desenvolvem bem; as mais velhas ficam amareladas; folhas esbranquiçadas e sem um crescimento saudável.

- Falta de fósforo (P): O crescimento é bastante lento, a floração é insignificante.

- Falta de potássio (K): As bordas das folhas adultas ficam queimadas; florescimento escasso e fraco, baixa produção de frutos.

- Falta de enxofre (S): As folhas mais novas ficam amareladas.

- Falta de ferro e manganês (Fe Mn): As bordas das folhas mais velhas ficam amareladas; amarelamento das nervuras das folhas (Fe).

- Falta de zinco (Zn): Os entrenós do caule ficam mais curtos que o normal.

Esses sintomas devem ser considerados quando as demais necessidades básicas já foram atendidas.

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