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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

Crisantemo
Os crisântemos (Chrysanthemum) pertencem à família das Compostas e são originários das Ilhas Canárias, na África. Trata-se de uma planta herbácea, que floresce o ano todo, mas precisam de sol pleno para o bom desenvolvimento.

Para cultivo em vasos, use a seguinte mistura: 1 parte de terra comum de jardim – 1 parte de terra vegetal e 2 partes de composto orgânico. Os crisântemos não suportam solo seco, por isso, nos meses quentes, o ideal é regar de 2 a 3 vezes por semana.

Para manter a planta sadia e estimular a floração faça adubações periódicas com húmus de minhoca e farinha de osso. As pragas que normalmente atacam os crisântemos são as cochonilhas e os pulgões. Para combatê-los, use a calda de fumo e sabão.

Ingredientes:
10 cm de fumo de rolo
50 g de sabão de coco ou neutro
1 litro de água

Modo de fazer:
Pique o fumo e o sabão em pedaços, junte a água e misture bem. Deixe curtir por cerca de 24 horas. Coe e pulverize as plantas atacadas.

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PRIMAVERA
Nas regiões em que as estações do ano se revelam mais definidas, as plantas parecem sentir a chegada da primavera muito antes de as pessoas se darem conta. Ao surgirem as primeiras floradas de exemplares de jardim ou de vasos externos, as orquídeas também parecem saber que aumentou o tempo de luz solar, e começam a brotar. É esse o momento de modificar os cuidados que até então eram dispensados aos vasos.
O aparecimento de brotações de folhas novas ou flores constitui o primeiro sinal que as plantas enviam para que você volte a lhes dedicar atenção e cuidados especiais, de maneira a auxiliar o desenvolvimento das plantas.

- Regas
À medida que os exemplares desenvolvem um novo crescimento, suas necessidades de água aumentam. Assim que os dias vão se tornando mais longos e a temperatura aumenta, todos os vegetais iniciam uma atividade muito maior na transformação de seus nutrientes e começam a perder mais água pelas folhas. Por isso, nessa época exigem regas freqüentes. No entanto, você deve ter cuidado para não encharcar seus exemplares. Forneça-lhe, gradativamente, maior quantidade de água.

- Adubação
A nova fase de crescimento dos exemplares torna necessária uma quantidade mais elevada de nutrientes para um desenvolvimento saudável.
Inicie a adubação no começo da primavera. Mas, atenção, comece com uma dosagem bem baixa. Quando utilizar um fertilizante líquido, por exemplo, não forneça a dosagem máxima indicada, nas primeiras semanas. Prepare uma solução bem diluída, com a metade ou até um terço da dose recomendada.
Nunca adube a planta quando o composto estiver seco, pois a absorção será mínima.
Depois das trocas de composto, também não fertilize, uma vez que durante três a seis meses o substrato novo terá todos os nutrientes de que o exemplar precisa.

- Replantio
Em locais onde, em setembro, não há mais perigo de geada, esse é o momento para reenvasar as plantas. Antes de setembro, com frio, as plantas que ainda estiverem em condições de relativa dormência, depois de seu descanso anual de inverno, não devem ser replantadas até que tenham começado um crescimento ativo. Caso contrario, o choque do reenvasamento precoce é capaz até de mata-la.
A melhor época para reenvasar as plantas são os meses de primavera.

VERÃO
É no verão que as plantas estão mais ativas. De modo geral, também é a época em que os exemplares, no auge do vigor, se revelam em sua melhor aparência. No entanto, é justamente nesse período que as plantas costumam exigir atenção redobradas.

- Regas
A quantidade de água requerida pelas espécies pode variar muito, de acordo com o tempo, o que constitui um fator às vezes surpreendente. Durante os períodos prolongados de calor e sol, um exemplar, às vezes, necessita de regas diárias. Mas, em épocas mais frescas e chuvosas, o mesmo exemplar exige menos água, ocasião em que você deve molha-lo apenas uma ou duas vezes por semana. Por isso torna-se muito importante que sejam observadas as condições climáticas quando das regas, uma vez que as plantas podem sofrer demais com o excesso de água, mais comumente provocado no verão do que no inverno.
Um dos pontos fundamentais é providenciar para que os exemplares recém-plantados sejam molhados com cuidado nas primeiras semanas.

- Adubação
A maioria das espécies de cultivo requer mais nutrientes nos meses de verão. Grande parte delas deveria receber um fertilizante a cada semana ou quinzena, de acordo com sua velocidade de crescimento. Utilize um adubo líquido apropriado e siga as instruções do fabricante. Evite adubar com mais freqüência ou aumentar a concentração recomendada só pelo fato de a planta apresentar-se tão bem que você gostaria de estimula-la. O excesso de fertilizante pode ocasionar danos severos nos sistema radicular, o que, por sua vez, causa até a morte do exemplar. Lembre-se de que sempre é preciso molhar o substrato (solo) antes de adicionar o fertilizante.
Nunca adube as mudas recém-plantadas até uns três meses ou mais, após a operação, fique atento no enraizamento, pois o composto novo já contém nutrientes necessários. Quando iniciar a fertilização, dê apenas doses diluídas. Se você plantar no final do verão, talvez nem seja necessário adubar.

- Reenvasamento
A melhor época para reenvasar as plantas são os meses de primavera. Mas, se isso não é feito nessa época, e um exemplar está exigindo um vaso maior, mude-o no início do verão.
OUTONO
Nem sempre é fácil detectar o momento em que acaba o verão e começa o outono. Mesmo em regiões de clima temperado, a exemplo do sul do Brasil, onde as estações do ano são bem definidas, muitas vezes as plantas é que fornecem os indícios da chegada da nova estação.
No entanto, essa época revela-se uma das mais críticas para seus exemplares, uma vez que nela se inicia um processo de redução das atividades vegetativas, que atinge seu auge nos meses de inverno. Por isso, a planta exige cuidados especiais.

- Regas
Com exceção das plantas que florescem no meio do ano, a quantidade de água que os exemplares exigem vai diminuindo, até chegar a um mínimo. Preste muita atenção a cada espécie e passe a regar menos, sem se esquecer de nenhuma de suas plantas. À medida que a temperatura cai, automaticamente decresce o volume de água requerido pelas plantas.

- Adubação
Diminua a adubação para a maioria dos exemplares a partir do final de marco, pois a taxa de crescimento se desacelera e as necessidades de nutrientes decaem. A aplicação de fertilizantes nesse período pode resultar em acúmulo de nutrientes no composto. A presença excessiva de sais acaba prejudicando o sistema radicular e pode inclusive levar a planta à morte.
Os fertilizantes de liberação gradual constituem uma boa solução para os meses de outono. A liberação dos nutrientes depende tanto da temperatura como da umidade do meio (solo). Se a temperatura cai e você fornece menos água para as plantas, da mesma forma a quantidade de fertilizante liberada reduz-se automaticamente. No entanto, em geral a maioria das espécies começa a se preparar para uma condição quase dormente, apresentando pouco ou nenhum sinal de crescimento, o que dispensa qualquer tipo de adubação.

Lembre-se de que existem algumas exceções, cujo florescimento ocorre no fim do outono e até no inverno. Portanto, essas plantas requerem nutrientes como o Nitrogênio, o Fósforo r o Potássio, sendo esse último imprescindível para uma floração desenvolvida e viçosa.

- Reenvasamento
À medida que o outono vai chegando ao fim do seu período, gradativamente deve-se diminuir o replantio, ou não é aconselhável fazê-lo.

INVERNO
O inverno assume características muito diversas, conforme a região. Existem áreas em que a vegetação permanece exuberante, com temperaturas mínimas médias acima dos 23 ºC, enquanto outras apresentam médias de 10 ºC, podendo chegar a vários graus abaixo de 0 ºC. Por outro lado, nas regiões de cerrado, como a de Brasília, em que as médias mínimas variam de 11 a 13 ºC, o ar se torna tão seco que acaba por prejudicar o cultivo de certas espécies que apreciam umidade. Muitas plantas de vaso costumam entrar num período de dormência, nessa época do ano, e apenas revelam brotações na primavera. Verifique as características de sua região e adapte a elas o cuidado com seus exemplares.

- Regas
Em locais de inverno rigoroso, cuide para que o composto nunca permaneça encharcado. A combinação de frio com excesso de água pode ocasionar um rápido apodrecimento das raízes. As regiões que apresentam inverno muito seco, como é caso do Planalto Central, exigem observação constante da taxa de umidade do solo. De modo geral, nesses locais, os exemplares solicitam regas menos espaçadas, pois a evaporação ocorre em níveis muito rápidos.

- Adubação
Independente da região em que você more, verifique as necessidades alimentares de suas plantas, antes de providenciar qualquer tipo de adubação. Em geral, como boa parte das espécies está em período de repouso, costuma-se desaconselhar a fertilização.

- Reenvasamento
Nesse período de inverno, a maioria das orquídeas entram em uma fase de descanso ou repouso vegetativo (é o período em que as plantas diminuem seu metabolismo se reorganizando interiormente, se preparando para a próxima estação e isso é normal, é natural) e não devem ser “perturbadas” com divisões , troca de substrato, replantio, reenvasamento, etc. Esse procedimento iria quebrar o período de descanso das plantas, desorganizando-as, esgotando suas reservas de nutrientes, trazendo enormes prejuízos, como a falta de floração na estação seguinte, o desgaste e muitas vezes a própria morte da orquídea. Portanto, essa é uma época que devemos aproveitar para preparar o nosso orquidário para a próxima estação, fazendo com que o ambiente das orquídeas esteja limpo, nossos vasos bons, bonitos e em condições fitossanitárias ideais para proporcionarem uma excelente floração. Algumas recomendações, com resultados positivos já comprovados, podem ser seguidas:

1- Recomendações à respeito do orquidário

Inicialmente, devemos preparar o orquidário para a primavera visando torna-lo limpo, prático e dando às plantas condições de se desenvolverem perfeitamente (luz, água, adubo, sem doenças, aeração e disposição de vasos). Um bom começo é partir logo para uma boa limpeza do ambiente, com a retirada de entulhos, pedaços de xaxim, madeira ou vasos espalhados, limpeza e desinfecção das bancadas (solução com água sanitária) e por baixo delas, remoção de mato e ervas do chão, reparo das bancadas, muretas e paredes que cercam o orquidário, reparo no sombrite ou ripado, bem como retificar o sistema de irrigação e adubação, alem de observar e, se preciso, melhorar a incidência de luz e aeração no orquidário. Devemos aproveitar também para fazer outros trabalhos manuais como o preparo de estacas, tutores, cachepôs, dependuradores.

2- Recomendações à respeito das plantas

A primeira coisa a se fazer é a diminuição das regas e da fertilização e em seguida limpar os vasos, retirando ervas, matos, folhas e bulbos secos. É esse o período melhor para controlar ou mesmo erradicar as pragas e doenças, com a aplicação correta dos “pesticidas” adequados e cada vaso (usando sempre material de segurança:luvas, máscara, óculos, chapéu, roupas de mangas compridas, etc.), principalmente contra lesmas, caramujos e tatuzinhos, sendo também recomendado uma aplicação de fungicida como preventivo.
Nesta época do ano, muitas espécies de plantas iniciam a produção de hastes e botões para florir na primavera, sendo então boa a oportunidade para se colocar os tutores e/ou estacas diminuindo assim os riscos das hastes envergarem com o peso das flores ou mesmo produzirem flores tortas, feias e incorretas. É muito importante observar as plantas secas e doentes que, nas maioria das vezes devem ser eliminadas para que não transmitam doenças para as demais e nem ocupem os espaços de plantas saudáveis e com floração certa se aproximando.

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Cymbidium-Ruby

A orquídea cimbídio é uma das poucas orquídeas terrestres. Ela tem ciclo perene e apresenta crescimento simpodial, isto é, formando rizomas e pseudobulbos horizontalmente. É uma orquídea muito popular no Brasil, pois devido à sua rusticidade e beleza, é largamente comercializada em vasos. Suas folhas são coriáceas e longas e os pseudobulbos são ovóides. As raízes são grossas e delicadas, quebrando-se ao serem manuseadas sem cuidado.

Os híbridos comerciais apresentam flores de diversas cores, entre o amarelo, o rosa, o vinho, o branco, etc. e combinações, sendo que muitas vezes o labelo apresenta cores mais vibrantes e diferentes. A inflorescência, formada geralmente na primavera, é grande e composta de muitas flores.
São cultivados em vasos com substratos preparados, com areia e terra vegetal, bem drenados, em locais protegidos, como estufas e orquidários telados, irrigados regularmente. Aprecia o frio do inverno. Multiplica-se através da divisão da planta após a floração, separando-se mudas completas com pelo menos dois pseudobulbos cada.

Em seu habitat natural, o cimbídio cresce tanto em árvores como no chão, respectivamente em áreas semi-desérticas e nas  florestas tropicais da Austrália e do Extremo Oriente. Os exemplares cultivados provêm dos tipos que se adaptaram ao desenvolvimento em árvores e se revelaram tão resistentes que suportam até o frio.

Essa orquidácea vistosa e de bela floração pode ser cultivada com sucesso em interiores. A grande virtude do cimbídio encontra-se em sua alta tolerância a ambientes hostis, não solicitando muitos cuidados para se desenvolver. A planta sobrevive a uma certa negligência e ainda assim floresce. Quando recebe um tratamento adequado, produz magníficos cachos florais.

A beleza da planta incentivou os viveiristas a criar vários híbridos, que produzem linda floração de cores diferentes — branco puro, púrpura-escuro, cor-de-rosa, vermelho-rosado —, muitas vezes com o centro de coloração mais acentuada ou contrastaste. Um único cacho chega a produzir quinze flores com 7 cm de diâmetro. Um exemplar pode apresentar três ou mais cachos florais numa temporada. A duração aproximada de cada flor pode atingir cerca de seis semanas.

As folhas assumem formato delgado e gracioso e se colorem de verde. As folhas despontam ao nível do solo. Quando não está em época de floração, o cimbídio demonstra poucos atrativos. No entanto, ele parece compensar essa deficiência no momento em que desabrocha uma florada.

Os híbridos da espécie dividem-se em dois grupos: o “standard”, com plantas arqueadas, de 1,2 m ou mais de comprimento, e o “miniatura”, com exemplares que atingem até 40 cm. Os cimbídios miniaturizados tornaram-se muito apreciados por constituírem espécies de manejo mais simples.

Primavera e verão
As orquídeas precisam de apenas um replantio, em períodos de três ou quatro anos, durante a primavera. Elabore um composto formado de uma parte de terra turfosa, duas partes de esfagno e uma parte de areia lavada de rio. Para garantir uma excelente drenagem coloque uma camada de cacos de vasos de barro ou de seixos pequenas no fundo do recipiente. Isso também servirá como contrapeso, uma vez que o volume da planta adulta pode desequilibrar o vaso.
De Outubro a Março, molhe sua planta à vontade, mas deixe que o composto fique quase seco entre as regas, pois o excesso de água pode apodrecer as raízes. Durante o período de crescimento, a cada quinzena, adicione fertilizante altamente nitrogenado à água das regas. No final do Verão, modifique a adubação e utilize um fertilizante com altas doses de potássio. A combinação alternada de nitrogênio e potássio auxilia a planta a produzir sua exótica floração.

O cimbídio aprecia atmosfera úmida. Pulverize água com regularidade nos períodos mais quentes, evitando fazê-lo sob sol direto. O exemplar fica muito viçoso em local bem claro, mas abrigado de raios selares, os quais ressecam, murcham e podem até matar as folhas. No Verão, a temperatura deverá manter-se entre 15 e 24°C. Em regiões quentes, você pode cultivar o cimbídio fora de casa, em local sombreado e fresco.

Outono e Inverno
Várias espécies florescem desde o fim do Outono até o começo da Primavera e necessitam de cuidados especiais nesse período. Mantenha a planta entre 15 e 18°C nos meses de Inverno, ainda que o cimbídio suporte temperaturas em torno dos 13°C durante a noite, desde que receba mais calor de dia. O exemplar se desenvolve melhor quando colocado em local arejado mas sem correntes de ar. Mantenha o vaso em ambiente muito claro, porém longe do sol direto.

Se puder, colete água das chuvas para regar a planta ou utilize água tépida. Molhe bastante a cada vez e espere que o composto fique quase seco para aguar novamente. Não regue se o solo ainda estiver úmido, pois o excesso de água é pior que a escassez.

No fim de março e em abril, o exemplar já deve formar os cachos florais, mas leva cerca de dois a três meses para as flores aparecerem. No momento em que os cachos se mostrarem bem desenvolvidos, amarre-os frouxamente em varetas de bambu para que fiquem eretos.

Como percebemos, as orquídeas estão espalhadas por todo o globo terrestre, desde o Ártico até os trópicos. Mas é nas regiões mais quentes que é encontrada em maior abundância e variedade de cores e formas. Em relação à altitude, podem ser encontradas desde o nível do mar até as regiões mais altas, como no Himalaia que está a 3.000 m de altitude. Mas são mais freqüentes entre os 500 e 2000 m.

Nessa ampla distribuição geográfica, podemos encontrar espécies mais restritas a um determinado ambiente e ainda espécies que se desenvolvem em diferentes habitats. Assim podemos encontrar orquídeas em lodaçais e prados úmidos, florestas sombrias, dunas, manguezais, subsolos, árvores, prados e relvados secos.

Como as orquídeas não crescem apenas sobre as árvores, quando formos cultivá-las, devemos sempre tentar reproduzir o seu habitat natural para uma melhor adaptação.

Problemas & Soluções
O ácaro vermelho só ataca se  o cimbidio estiver em atmosfera seca ou se você esquecer de regá-lo por certo tempo. Extermine essa praga com um bom acaricida e umedeça o solo e o ar, cuidando para não encharcar o vaso e causar o apodrecimento da planta.

Cuidados e plantio

1. Luminosidade: a luz é importante para as orquídeas, no entanto deve-se evitar expô-las diretamente ao sol, elas preferem lugares sombreados.
2. Solo: é importante um solo adubado, no entanto não é recomendável adubo em excesso o que pode matar a planta. O melhor substrato para as orquídeas ainda são as fibras de xaxim e de coco.
3. Água: A rega é importante desde que não seja em excesso, melhor faltar água do que regar muito.
4. Temperatura: a temperatura ideal fica entre 25ºC e 30ºC. Por períodos mais curtos a planta suporta temperaturas entre 10ºC e 40ºC. Deve-se evitar expor as orquídeas ao vento forte.
5. Vasos: os vasos devem permitir uma boa drenagem. Normalmente usa-se vasos de cerâmica que são mais porosos. Podem ser de plástico para as plantas que gostam mais de umidade, ou ainda podem ser de madeira. Os vasos devem ser pequenos e preenchidos até cerca de 1/3 com cacos de cerâmica, permitindo um bom escoamento da água.
6. Replantio: é recomendável trocar a planta de vaso a cada dois anos para renovar o substrato e diminuir a acidez que é natural. A melhor época é quando a orquídea está em repouso – logo após a floração.

Cuidados na Compra
A beleza da florada compensa o preço pago pela planta. Quando bem tratado, 0 exemplar floresce por meses e dura murros anos.

Selecione uma espécie que esteja florida, para que você saiba a cor das flores. Os viveiristas especializados fornecem maiores opções de cores e formas

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As Rosas e as Camélias são duas das flores mais belas que existem. Motivo de inspiração de poetas ou compositores, a verdade é que também você; pode deixar-se levar pelos seus encantos.

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A rosa deve ser cultivada num local onde o sol bata diretamente durante 6 ou 7 horas por dia. A luz solar deve incidir sobre a flor diretamente, para garantir o fortalecimento da mesma, embora não possamos esquecer que este local deve ser bastante arejado para prevenir o aparecimento e a respectiva multiplicação de certos fungos. Ainda que as roseiras se adequam a qualquer tipo de solo, recomendamos o seu cultivo em áreas com boa drenagem e com solo um pouco argiloso.

O pH do solo deve estar entre 6.5 e 7, e para ter a certeza que o solo é indicado basta medir o pH com utensílios próprios à venda em casas de jardinagem. Para preparar o canteiro corretamente, a terra deve ser cavada até cerca de 40 cm de profundidade. O espaço que vai deixar entre cada uma delas vai variar consoante o tipo de rosa que for plantar. Por exemplo, se for uma trepadeira é conveniente deixar um espaço de 1 ou 2 m, daí que este cultivo só seja possível em zonas amplas. Para canteiros e zonas mais pequenas recomenda-se o cultivo, por exemplo, de rosas rasteiras, que exigem uma diferença entre elas de apenas 30 cm.

Antes de florirem pela primeira vez, as rosas devem ser regadas diariamente em quantidades normais, mas após a primeira floração aconselha-se a rega semanal, de Inverno, e duas vezes por semana, de Verão. Tome atenção por causa das pragas e dos ataques que as rosas podem sofrer, pois são o gênero de plantas propensas a estes riscos.

De origem asiática, e com características bem diferentes, a planta a seguir é, por excelência, uma flor daqui a poucos dias vamos entrar: Outono – Inverno: a Camélia.

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A época ideal para o cultivo das camélias é a fase em que as temperaturas já não estão muito elevadas, sendo a sua a época de floração ideal na altura do Outono e Inverno. As camélias exigem um solo muito rico do ponto de vista orgânico, mas não há dúvida alguma que também em vasos as camélias conseguem apaixonar qualquer um. Por isso, e no caso de plantá-las em vasos, saiba que é imprescindível colocar no vaso uma parte com um composto orgânico rico por forma a satisfazer as necessidades inerentes à camélia.

As camélias precisam apenas de algumas horas de sol direto, conseguindo adaptar-se bastante bem a temperaturas baixas. Regue a camélia com bastante frequência, isto nos primeiros meses, podendo posteriormente começar a espaçar mais as regas à planta. O excesso de água poderá fazer com que surjam fungos e até mesmo algumas manchas nas folhas. Habitualmente, as camélias são fortes ao ataque de doenças, pragas, insetos, ou fungos, mas a verdade é que é necessário criar as condições para que elas mesmas criem as suas defesas.
As camélias são flores que duram bastante tempo, e mesmo que as compre numa florista facilmente constata que elas mantêm-se belas por muito tempo, isto desde que não lhes toque nas folhas. Muitos são os arranjos florais que exibem a presença das camélias, e a verdade é que as suas folhas resistem por muito tempo, além de toda a beleza e brilho inerente a esta flor.

Rosas ou Camélias são flores que podem embelezar harmoniosamente a sua casa, desde que lhes crie as condições necessárias para a sua sobrevivência. No entanto, não esqueça que o cultivo em vaso e o respectivo cultivo em solo, por exemplo, no seu jardim, tem pequenas diferenças entre eles. Daí que, deva tirar todas as dúvidas num estabelecimento direcionado para a área de jardinagem. Deixe que os outros se apaixonem pelo cenário inebriante que pode criar com estas flores.

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