Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

Mussaenda erythrophylla

O sol é um poderoso absorvedor de umidade. Logo, quando ele não incide num local, a tendência natural é um excesso de umidade. Daí é necessário, nos jardins à sombra, recorrermos a alguns truques para permitir uma maior drenagem da água.

Uma providência muito acertada é cavar, no meio ou na parte mais baixa do jardim, uma profunda vala em declive. Uma vala de, digamos, 90 cm a 1 m de profundidade. Forra-se o fundo da vala com uma camada de pedrisco (pedra britada ou similar), instala-se sobre ele uma linha de tubos de cerâmica, ou plástico próprio para drenagem (perfurado), cobre-se à tubulação com pedrisco e, finalmente, completa-se o nível com a camada de terra do jardim.

O princípio de funcionamento é similar àquele de se colocar pedregulhos ou cacos de cerâmica no fundo de um vaso. No caso, o tubo seria o furo do vaso, que precisa, obviamente, ser instalado de tal modo a permitir o escoamento do excesso de água para fora da área que se pretende drenar.

A textura do solo ajuda muito
Existem terras, e terras ideais para um jardim à sombra. Para estes, a melhor é aquela bem permeável, onde o excesso de água escorre rapidamente para o subsolo. Ideal mesmo, seria aquela velha receita de solo para vasos: terra, areia de construção e esterco bem curtido, em partes iguais. Mas, na impossibilidade de ser preciso nas dosagens, misture à terra do canteiro bastante areia e, esterco animal bem curtido ou composto orgânico. Esta adição contribuirá muito para melhorar a textura da terra tornando-a mais permeável.

A luminosidade é importante
Sombra não é sinônimo de escuro. Quando se fala em jardim à sombra, está se falando em um local onde o sol não incide diretamente, ou onde só bate umas poucas horas por dia. Não em um local escuro. Assim, deve-se procurar ao máximo preservar a luminosidade natural.

Às vezes, basta desbastar um pouco uma árvore de copa muito densa, ou uma trepadeira, para se conseguir o dobro de luminosidade. Outras, pintar as paredes próximas em tons claros. Enfim, o importante é você observar o seu jardim em particular, e procurar imaginar os recursos possíveis para dar a ele um pouco mais de luminosidade natural.

Os orientais descobriram há séculos, que o jardim não é um reino exclusivo das plantas. Eles como ninguém, tiram proveito de elementos não vegetais, sobretudo pedras e água para criar belíssimos efeitos paisagísticos. Com isso, conseguem transformar o que era uma simples área verde num verdadeiro jardim, sinônimo de tranquilidade e beleza.

Faça como eles. Pedras, água corrente, esculturas e vasos combinados com umas poucas plantas podem ser a melhor solução para áreas realmente difíceis.

Agora que você já tem as bases para o planejamento, deixe as idéias fluírem e crie, você mesmo, seu jardim encantado. Mas cuidado com a manutenção.

Como manter este belo jardim
Na verdade, os cuidados com um jardim à sombra devem ser redobrados. Num país tropical como o nosso, não podemos esquecer que, se o clima quente e úmido torna o verde mais verde, contribui também para a proliferação de uma infinidade de fungos e bactérias. Portanto, é melhor tomar algumas precauções para evitar que o desenvolvimento das plantas seja prejudicado.

Algumas delas
Mantenha a área sempre bem arejada;
Evite o encharcamento por excesso de regas;
Revolva aterra freqüentemente (o ideal é uma vez por semana), para facilitar a aeração do solo;
Fique de olho nas pragas e doenças.

Sintomas de problemas futuros
Não é nenhum bicho de sete cabeças a identificação dos micro-organismos, fungos e bactérias prejudiciais às plantas. Basicamente, o primeiro sintoma é a alteração da cor das folhas.

O oídio, por exemplo, caracteriza-se por deixar manchas brancas semelhantes ao mofo. Já a ferrugem, apresenta manchas amarelas e em relevo, enquanto o que a altenáría produz grandes manchas amarelas e pretas. Mas existe uma outra doença, a podridão, cujo sintoma é o surgimento de mofo no colo, e muitas vezes nos ramos da planta. Esta, se não for combatida a tempo, provoca o apodrecimento dos tecidos e a conseqüente morte do vegetal.

Para combater estes micro-organismos, o melhor é:
Eliminar a parte afetada da planta, pulverizar a planta com fungicidas à base de cobre, tipo calda bordalesa. Ou se puder, opte pelos naturais, como o óleo de Nim.
Fazer pulverizações preventivas nas plantas vizinhas, com dosagem um pouco mais fraca.

janel10

Echeveria lauii
As suculentas e cactos são plantas tipicamente rústicas. O que isso quer dizer? Isso quer dizer basicamente que se você tem pouco tempo para cuidar de uma planta que exige mais cuidados como rega, adubação e poda frequente já com as suculentas e cactos não são assim.

A rega das suculentas e cactos são geralmente uma vez por semana, suportando um solo mas seco.

O solo ideal para as suculentas e cactos é arenoso quer dizer com pouco nutriente e bastante drenagem. Claro que periodicamente devemos manter uma adubação para as folhagens, para mantê-las sempre bonitas e viçosas.
Para fertilizar, recomenda-se, uma vez por mês, substituir a água da rega por um fertilizante líquido básico para plantas com o Biofert Jardim.

Plantando suculentas e cactos em vasos
As suculentas e
cactos quando plantadas em vasos devemos fazer uma mistura de 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal e 2 partes de areia.

Plantando suculentas e vasos no chão
Quando as suculentas e cactos são plantadas diretamente no chão se o solo for argiloso devemos misturar areia para ter uma boa drenagem e terra vegetal.

As suculentas e cactos são excelentes para jardim
Mantida em sol pleno ou a meia-sombra as suculentas e a sol pleno os cactos são excelentes plantas decorativas e podendo compor em um espaço rochoso ou até mesmo formando maciços só com suculentas e cactos.

Dicas na Hora da Compra
Se você está decidido a comprar um cacto ou uma suculenta procure plantas simétricas, sem áreas amassadas ou danificadas. Informe-se se o cacto que você está escolhendo se adapta melhor na sombra ou colocado diretamente ao sol, examine a planta para ter certeza que a mesma não está contaminada com fungos ou pequenos insetos, tanto no corpo quanto nas raízes. Ao transplantar a muda verifique que o vaso escolhido não tem nenhum tipo de umidade. A planta não deve ser molhada por cerca de uma semana, para que as raízes tenham tempo de se reconstituir.

janela e castelo

gloxínia

Pertencente à família das Gesneriáceas, a Gloxínia (Sinningia speciosa) é uma planta exótica que exibe em suas cores e formas toda a beleza e exuberância das matas tropicais.

Intensamente colorida em tons avermelhados, rosados, alaranjados e arroxeados, a gloxínia ainda pode ser encontrada em variações que alternam a cor vinho ou púrpura, por exemplo, com as bordas das pétalas esbranquiçadas. Sua origem tropical pode ser notada no tamanho e características de flores e folhas: as flores, aveludadas e graúdas, podem atingir até 10 cm de diâmetro e a folhagem, igualmente de tamanho considerável, apresenta folhas aveludadas.

È uma planta de vaso, cultivada quase sempre em estufas e adequada ao cultivo dentro de casa.

Nativa do Brasil, é uma planta tuberosa, de fácil cultivo, que floresce praticamente o ano inteiro. Apesar disso, ela passa por um período de dormência, no Outono, quando parece ficar seca, sem produzir folhas ou flores. Durante esse período de descanso, recomenda-se diminuir as regas gradualmente, até que a planta seque por completo. Os tubérculos permanecerão em dormência pelo período de um a três meses, sendo que a terra deve ficar apenas levemente umedecida. Após esse tempo, pequenos brotos começam a surgir, dando sinais de que o descanso acabou e a planta está pronta para retomar o seu crescimento.

Para o cultivo bem-sucedido das gloxínias, recomenda-se solo poroso, podendo-se usar como base a seguinte mistura: 1 parte de terra, 2 partes de composto orgânico, 1 parte de areia grossa e 1 parte de farinha de ossos.

A gloxínia necessita de muita luminosidade para se desenvolver bem, mas não tolera a exposição direta aos fortes raios de sol. Locais próximos a janelas, onde possa receber luz e calor pela manhã e à tarde, são ideais para esta planta. Durante as regas, recomenda-se não molhar as pétalas, que mancham facilmente, ficando sujeitas ao ataque de doenças.
É preciso cuidado com o excesso de água: muita umidade contribui para a proliferação de fungos e insetos, que costumam se alojar nos brotos novos e na parte de baixo das folhas.

No caso de ataques, recomenda-se lavar a parte afetada com água morna e sabão neutro e, depois, enxaguar. Folhas e pétalas murchas ou muito atacadas devem ser removidas.

Como é uma planta tropical, a gloxínia prefere temperaturas entre 22 a 24ºC e nível médio de umidade. Para não errar, pode-se usar um método simples para irrigação: encha o fundo de um recipiente grande e largo com cascalhos e coloque os vasos com as gloxínias sobre esta camada; em seguida ponha água no recipiente e deixe que a terra absorva a umidade necessária.

bird11

rega
Recebo com frequência esta pergunta e a resposta é infinitamente relativa. Se uma orquídea está plantada em substrato com pó, a rega pode ser semanal, mas, se estiver plantada em piaçaba ou casca de madeira, a rega deve ser diária.
Quando se compra um vaso de orquídea, é útil verificar qual o substrato (material) em que está plantada, pois, dependendo dele, a secagem pode ser rápida ou lenta.

Os substratos mais comuns são:
1. Fibra de coco com pó: secagem lenta.

2. Fibra de coco sem pó: secagem moderada.

3. Musgo ou cubos de coxim: secagem moderada.

4. Carvão ou piaçaba: secagem rápida.

5. Casca de pínus: secagem moderada, quando sem pó, e lenta, se tiver pó.

6. Mistura de grãos de isopor, casca de pínus e carvão: secagem rápida.

7. Casca ou tronco de madeira: secagem super rápida.

A melhor maneira de regar é imergir o vaso num recipiente com água e deixar por alguns minutos. Se você molhar com um regador um vaso ressecado,pode ocorrer de a água encontrar um canal por onde escorrer e o resto do substrato continuar totalmente
seco.

Um meio de verificar a umidade do vaso é aprender a sentir o peso, segurando com as mãos, ou através de um exame visual.

Quando for o momento da rega, regue abundantemente. Quanto mais lenta e demorada for a rega, mais água será armazenada no substrato e nas raízes. Regue os vasos ao menos até que a água comece a escorrer através dos drenos do vaso.

Não use a mesma água em que foi mergulhado um vaso, para outro, pois, se no primeiro houver fungos nocivos à planta, o outro vaso irá se contaminar.

Prefira regar pela manhã, para que a água respingada nas folhas, flores e bulbos seque bem. As folhas não secam bem durante a noite, e folhas mantidas molhadas por longos períodos são mais suscetíveis ao ataque de doenças causadas por fungos e bactérias. Se não puder regar de manhã, regue à tarde, mas evite regar à noite, principalmente se você molhar as folhas durante a rega.

Apesar de muitos afirmarem que as orquídeas precisam ser regadas com água coletada da chuva, nunca notei qualquer diferença entre orquídeas regadas com água da torneira ou água da chuva. Em alguns raros casos, pode ocorrer alguma diferença devido à maior presença de sais e cloro na água, mas de um modo geral, não precisamos nos preocupar com isso.

LANDSCAPE2708A35