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Posts para categoria ‘Cultivos e Cuidados’

jardim

As plantas são organismos vivos, que respiram e até sentem a gravidade e a utilizam para orientar seu crescimento.

Portanto, para cuidar bem de sua plantinha, é preciso aprender um pouco mais sobre a vida vegetal e entender sua ligação com a terra, temperatura, umidade e demais fatores — e não achar que ela é um ser inanimado.

Acostume-se a visitar suas plantas diariamente, examinando-as bem de perto, retirando folhas e bulbos velhos, ervas daninhas, flores murchas.

Limpar as partes secas é importante, pois, muitas vezes, são portadoras de esporos de fungos nocivos que se espalham com a mais leve brisa ou por respingos d´água.

Depois de um tempo, você notará se estão saudáveis ou não.

Ao procurar solução para os problemas de suas plantas, você estará entrando em um outro mundo, onde conviverá com belas flores, fará novas amizades, se aliviará do stress da vida diária e terá um encanto a mais em seu apartamento.

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capim dos pampas

O capim-dos-pampas é gigante, chegando a 2,5 m de altura.  É uma planta da família Poacea, que é conhecida por gramíneas, capins, gramas ou relvas (o antigo nome dessa família era Gramineae).

É uma planta nativa da América do Sul, principalmente de países como Brasil (região sul) e Argentina, na região dos pampas (por isso o seu nome popular, devido a essa região ser composta de países como Brasil, Argentina e o Uruguai).

As espécies que pertencem a esta família, se caracterizam por serem plantas floríferas, monocotiledôneas e possui grande importância para os seres humanos, tanto no aspecto econômico quanto no aspecto alimentar, pois fazem parte dessa família cultivar como: milho, trigo, aveia, centeio, cevada, arroz e cana de açúcar.

Também é chamado popularmente de: Cana-dos-pampas, Cana-tinga, Cortadeira, Penacho-branco, Pampa-grass e Pluma.

São encontradas as seguintes variedades desta espécie vegetal: Gold Band, Pumila e Sunningdale Silver.

A beleza do capim-dos-pampas é reconhecida e admirada por todo o mundo, devido às lindas plumas coloridas que são produzidas por esta espécie. Essas plumas são bastante resistentes e duráveis quando são cortadas da planta, e podem ser usadas na formação de arranjos e vasos.

capim-dos-pampas

Características do Capim-dos-Pampas
O capim-dos-pampas é uma herbácea, que se caracteriza por ser um tipo de planta que não possui caule lenhoso e podem adquirir a altura e as características de arbusto, que é o caso do desta planta.

É uma planta rizomatosa, isto é, possui caules subterrâneos que possuem a capacidade de guardar e armazenar nutrientes para o sustento da espécie vegetal. As plantas rizomatosas crescem formando touceiras que são separadas de forma periódica da planta mãe, para limpeza e para a multiplicação das plantas. As touceiras do capim-dos-pampas apresentam vários tufos de folhas.

O caule possui numerosos colmos, que é um caule típico das plantas rizomatosas, que são densos e com uma grande quantidade de folhas. É uma espécie vegetal que apresenta um ciclo de vida perene, isso significa que é uma planta que possui um longo ciclo de vida, que no reino vegetal significa que ela vive mais que dois anos.

capimdospampas

O capim-dos-pampas é considerado uma planta grande, pois apresenta uma altura média de 2,50 m e já foram encontradas espécies desta planta com 4,70 m.

Suas inflorescências se parecem com grandes plumas e podem ser de coloração branca, amarela, rósea, púrpura, azul celeste e roxa, e se formam no período do verão e em outono.

Outra característica das flores do capim-dos-pampas é que elas são flores perenes.  As folhas do capim-dos-pampas são longas, delgadas, lineares (apresentam a disposição de uma linha) e possuem bordas cortantes, pois são muito afiadas.

Elas podem se apresentar nas cores verde, verde azulada e cinza prateado. São folhas grandes, podendo apresentar 2 m de comprimento.

Sendo um planta diferente, sua beleza é ressaltada se utilizada isolada em gramados, podendo ser plantada em conjuntos. Presta-se também como flor de corte.

capim-dos-pampas

Cultivo do Capim-dos-Pampas
A planta tem como característica ser facilmente manejada e cultivada. É uma planta típica de clima temperado, contudo ela se adapta a ser cultivada em regiões que possuem clima mediterrâneo, tropical e subtropical. Suporta com boa capacidade de resistência aos climas frios e até mesmo a situações de frio extremo como as geadas.

Deve ser cultivado a sol pleno, principalmente nas regiões mais frias. O solo ideal para seu cultivo, é o fértil, e o solo pode ser enriquecido com material orgânico para aumentar a fertilidade do solo para que ele fique mais apropriado ainda para o cultivo.

A irrigação deve ser feita de forma regular, podendo o solo ficar levemente umedecido, no entanto é necessário cuidado para não encharcar o solo, pois essa situação pode causar o sufocamento das raízes.

Caracteriza-se por ser uma espécie vegetal bastante peculiar e diferente, por isso sua beleza é reforçada quando a planta é cultivada em gramados de forma isolada ou em conjuntos.

O capim-dos-pampas possui um belíssimo efeito decorativo e ornamental, podendo ser uma espécie usada tanto no paisagismo como na arte floral – produção de arranjos florais.

No caso do uso da planta para produzir arranjos florais, ela é cultivada como flor de corte, pois nesse caso elas são cortadas após desabrocharem e são secas expostas ao sol.

capim dos pampas

Multiplicação
O capim-dos-pampas se multiplica através da divisão de touceiras e pela dispersão de sementes.

A multiplicação por divisão das touceiras consiste na fragmentação (divisão) das touceiras que surgem em uma planta.  Devido a essa divisão, surgem mudas da espécie cultivada, e essas mudas que são obtidas, têm o objetivo de serem plantadas em outros locais, e assim serem geradas novas espécies do capim-dos-pampas em outros lugares.

A multiplicação por dispersão das sementes consiste em espalhar as sementes que são produzidas pelas flores da planta em locais com condições adequadas de cultivo. Um grande auxílio para a dispersão das sementes desta espécie é dada pelo vento, que faz a dispersão de maneira natural.

É uma espécie vegetal que se reproduz com extrema facilidade, tanto que em alguns países ela é considerada uma planta invasiva, pois o capim-dos-pampas tem a capacidade de produzir mais de 1milhão de sementes durante o seu ciclo de vida.

Também pode ser usado sobre taludes e bermas, como forma de combater a erosão dos solos e também como uma espécie de para vento, quando cultivadas próximos ao mar.

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Podas
Recomenda-se fazer poda drástica na planta a cada ano, cortando-se toda a planta próximo ao chão. Isso geralmente é realizado no final do inverno ou início da primavera.

Por causa da folhagem afiada, a tarefa de poda deve ser feita com muito cuidado usando luvas e uma camisa de mangas compridas.

Embora não seja obrigatório, após a poda incorpore húmus de minhoca ao solo ao redor da planta e um fertilizante químico NPK 10-10-10 para estimular o crescimento, quando a planta estiver formada usar NPK 4-14-8 para estimular o florescimento.

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planta murcha

Algumas vezes, em sua vida, você já matou algumas plantas? Se a resposta é “sim”, este artigo é mesmo para si. Aqui você vai saber que é muito mais fácil do que parece cultivar as suas plantas, basta ter alguns cuidados e alguns conhecimentos básicos.

São muitas as razões porque matamos as plantas. Mas para facilitar a sua manutenção e para evitar alguns dos erros mais comuns (como em tudo na vida é mais fácil evitar um erro do que remendá-lo) deixo aqui alguns dos erros mais comuns e formas de os evitar ou emendar.

Escolher as plantas erradas
Quantas vezes não chegamos ao viveiro e escolhemos ao acaso plantas lindas e depois não sabemos como cuidar delas? Não significa que as plantas que escolhemos sejam de má qualidade (o que também pode acontecer) ou difíceis de manter.

Significa apenas que muitas vezes compramos plantas que desconhecemos, que não sabemos como funcionam ao nível do seu ciclo de vida, período de floração e/ou frutificação, plantas cujas necessidades em termos de luz, solo e água não sabemos e depois tudo corre mal…

Como as expectativas que tínhamos para aquela planta não se cumprem desistimos e acabamos por deixar morrer. Devemos evitar comprar plantas muito sensíveis ou exigentes que não se dão bem em vasos ou em floreiras.

Como evitar este erro
Devemos sempre conhecer as plantas que compramos, qual o seu ciclo de vida (se são anuais, vivazes ou perenes), se funcionam bem em vaso, se aguentam estar ao sol, se preferem sombra, qual o período e duração da floração (no caso desta ser significativa). Quanto mais informações tivermos maior será o sucesso na manutenção da planta.

Pode dar-se o caso de não ser por culpa nossa, a morte das plantas. Há plantas muito sensíveis que não gostam mesmo de estar em vasos e floreiras e que não se adaptam às condições que temos para lhes oferecer.

planta murcha

Não mudar a planta de vaso
Muitas vezes as plantas que compramos estão no limite da sua capacidade de crescimento no vaso em que se encontram. Quantas vezes não deixamos as plantas no vaso em que as compramos meses a fio e depois ficamos muito admirados se morrem?

Na maior parte das vezes a planta necessita ser mudada de vaso quando chega a casa (não é necessário ser no próprio dia), pois ela precisa de um substrato adequado às suas necessidades de desenvolvimento que na maior parte das vezes não é aquele em que a planta está envasada.

Por outro lado, a planta precisa de espaço para crescer e desenvolver o seu sistema radicular, o que permitirá que se alimente em condições e passe a ter um crescimento saudável. Por vezes compramos as plantas por impulso e não temos em casa vaso nem floreira, nem substrato para ela e ficamos à espera de voltar ao viveiro para comprar.

Como evitar este erro
O ideal é quando compramos a planta comprarmos logo o substrato e o recipiente, no entanto convém ter sempre um pequeno stock (10-15l). São sacos pequenos que se arrumam em qualquer lado. Se não quisermos comprar recipientes, podemos reciclar algum que tenhamos em casa.

Caixas de madeira, cestos ou sacos de tela dos supermercados podem ser uma solução para quem não quer gastar muito dinheiro. O recipiente que escolhermos para a planta deve ser maior que aquele onde a planta está. Apenas mais 2 a 3 cm de diâmetro ou comprimento bastam.

No prazo de 4-5 dias devemos mudar a planta para um vaso maior e colocar-lhe um bom substrato. A planta deve sempre ficar a mesma altura que está no vaso, nem mais enterrada nem menos e não se esqueça da drenagem.

planta murcha

Escolher o substrato errado
Na hora de escolher o substrato não escolha um qualquer. Informe-se! Nem sempre o mais barato é a escolha mais inteligente.Este é um erro comum. Muitas vezes por falta de conhecimento.

Tal como as pessoas e os animais, as plantas são seres vivos que nascem, crescem e morrem e que precisam de se alimentar. As plantas podem ter necessidades diferentes em termos de substrato; há plantas que se desenvolvem melhor em terras ácidas, outras que necessitam de mais matéria orgânica e outras ainda que necessitam de substratos mais pobres.

Como evitar este erro
Para escolhermos o substrato adequado devemos saber que tipo de planta estamos escolhendo e utilizar um substrato em que ela se desenvolva adequadamente. Há substratos no mercado para tudo: hortícolas, cactos e suculentas, aromáticas, plantas acidófilas, plantas de flor, frutos, etc.

Se vai colocar no mesmo vaso duas plantas diferentes, por exemplo, uma aromática e uma hortícola, opte pelo substrato mais exigente que neste caso é o das hortícolas. O melhor mesmo é nunca juntar no mesmo vaso plantas com necessidades de substrato muito diferentes.

Utilizar uma fertilização errada ou em excesso
Muitas vezes a tendência é se a planta está com mau aspecto coloca-se adubo. Muitas vezes ao adubarmos “forçamos” o crescimento da planta e esta fica mais sensível a pragas e doenças.

O excesso de adubos pode mesmo “envenenar “ a planta e ela acabar por morrer, pois podemos saturar o substrato com sais.

As plantas em vaso precisam efetivamente de ser fertilizadas. Para tal podemos optar por adubos ou fertilizantes naturais como o húmus de minhoca. No caso do adubo, devemos perceber o que contém, para que serve e quantas vezes o devemos aplicar.

Muitas vezes adubamos a planta no período em que esta está em repouso vegetativo, quando cresce menos não porque esteja fraca ou doente mas sim porque está em “período de descanso”. Nesta fase a planta não precisa de fertilizantes, precisa de menos água e menos horas de sol, é o ciclo natural das plantas.

Como evitar este erro
Podemos diminuir a necessidade de fertilização se, ao plantar, colocarmos um bom substrato e optarmos por colocar composto, húmus de minhoca ou algum substrato novo regularmente.

Quando plantar, fertilize com húmus de minhoca ou com um adubo orgânico que permita que a planta vá utilizando os nutrientes à medida que vai precisando. A cada nove meses deve voltar a fertilizar. No caso de hortícolas e fruteiras poderá ter de fertilizar mais para garantir boas colheitas (uma vez por mês no período de produção).

Muitas vezes os substratos já são fertilizados e aí só precisamos fertilizar seis a nove meses depois. Um bom substrato poupa muitas fertilizações.

Não fertilize no inverno, mesmo que não faça mal à planta colocar adubo, vai ser inútil, pois como a planta está numa fase de repouso não vai utilizá-lo.

planta murcha

Plantar na estação errada
Muitas vezes queremos plantar naquele dia ou semana “aquela planta” que vimos no viveiro, na revista, no blog. Recebo muitas perguntas em relação às épocas de plantação, nomeadamente dos bulbos de inverno (tulipas, crocus, frésias, jacintos, narcisos, etc). Estas nunca devem ser plantadas no verão, precisam de frio para quebrar a dormência e germinarem, logo se comprarmos bulbos de inverno na primavera só os podemos plantar no outono quando já estiver algum frio.

Devemos informar-nos sobre a época das plantas. No caso das hortícolas é absolutamente indispensável saber quais as hortícolas da estação quente e quais as hortícolas da estação fria.

Em relação às flores de época a mesma coisa, embora possam existir nos viveiros flores “fora da época” assim como há “fruta e legumes fora da época”. Isto não significa que elas aguentem no exterior. São plantas criadas em estufa com todas as condições controladas e cujas florações e frutificações são forçadas.

Como evitar o erro
A maior parte das plantas vivazes (cujo ciclo de vida é de três anos ou mais) devem ser plantadas preferencialmente no outono ou na primavera. Em relação às plantas anuais de flor, temos de ter em atenção que há as de floração de outono/inverno (que devem ser plantadas no início do outono) tais como amores-perfeitos, calceolárias, margaridas-do-campo, prímulas, e as de floração de Primavera/verão, que devem ser plantadas no final da primavera, tais como petúnias, begônias, portulacas, cosmos.

Regar de forma errada
Para um jardim em vasos, a rega é a tarefa que consome mais tempo (se não quiser investir num pequeno sistema de rega gota-a-gota). Não nos devemos esquecer que em vaso ou floreira as plantas necessitam de mais água do que quando em terreno livre, pois os seus sistemas radiculares são menores e é aí que a planta acumula água. Deve ter alguns cuidados a regar, e sempre que rega com regador plantas pequenas e frágeis deve faze-lo colocando um “bico de chuveiro” no seu regador.

Regue preferencialmente na terra (substrato) e não as folhas. As sementeiras devem ser regadas com um pulverizador.

Regar a mais
Está provado que esta é a maior causa de morte nas plantas. As plantas precisam de água mas também de ar perto das raízes. Se existir água em excesso as plantas morrem por asfixia radicular.

Como evitar este erro
Regar apenas quando o solo está seco, verificar com um pau ou com o dedo nos 3-4 cm superficiais.

Ter em atenção os sinais que a planta nos dá. Se aparecem fungos ou se as folhas começarem a ficar de um verde mais claro ou amareladas podem ser sinais de excesso de água. Nestes casos deixar de regar durante alguns dias e em caso extremos mudar para um outro vaso com novo substrato e drenagem assegurada.

planta murcha

Regar a menos
As plantas precisam em absoluto de água para viver. Devemos ter atenção e nos dias de mais calor regá-las abundantemente e sempre no final do dia ou início da manhã.

Como evitar este erro
Aprender a perceber os sinais das plantas (folhas caídas e engelhadas… não falha) e regá-las antes que seja tarde demais. Se perceber que regou mas a água não saiu pelo prato, regue até esta começar a aparecer e depois pare. Regue sempre que o substrato estiver seco.

Falta de drenagem
A falta de drenagem mata muitas plantas, até porque se não há drenagem eficiente qualquer água em excesso se torna muito mais grave pois não tem por onde sair.

O sucesso das plantas começa da forma como se faz a drenagem e como se plantam o resto é só manter.

Muitas vezes os vasos não têm orifício de drenagem, acumulando água no fundo o que provoca asfixia radicular.

Como evitar o erro
Este é dos erros mais fáceis de evitar, basta furar o vaso se este não vem furado e colocar no fundo uma camada drenante em argila expandida (leca), brita ou cacos de barro de outros vasos, depois convém colocar por cima uma manta geotêxtil (ou à falta desta filtros do café abertos a cobrir toda a superfície), esta operação confere uma melhor drenagem e uma maior longevidade ao substrato que desta forma não é arrastado com tanta facilidade, tem ainda a vantagem da água que eventualmente poderá escorrer ser limpa.

luminosidade

Colocar a planta nas condições erradas de luz
As plantas têm necessidades diferentes de luz e sol. Ao colocá-las nas condições erradas, elas podem não se desenvolver em condições saudáveis, desenvolver pragas e doenças e acabar por morrer.

Este é um erro muito comum. Por exemplo, as hortícolas e aromáticas em geral precisam de pelo menos cinco horas de sol direto por dia para produzirem em condições.

Há plantas como as hortênsias, azaleias, jarros, etc que preferem poucas horas de sol direto e aguentam menos horas de luz. Nenhuma planta sobrevive sem pelo menos 3-4 horas de luz por dia.

Com evitar este erro
Este erro evita-se de duas formas, primeiro avaliando as condições de luz e sol que temos disponíveis e depois utilizando plantas que se adaptem as estas condições. Lutar contra a natureza é sempre uma tarefa inglória e se há tanta variedade de plantas, adaptadas a todo o tipo de situação (exceto a casas de banho interiores sem luz natural, aí só plantas artificiais)

Sujeitar a planta a stress
Todos nós já cometemos este erro. Comprar uma planta de manhã ou à hora de almoço (que vimos na florista perto do emprego e que até estava à porta do lado de fora), levamo-la para o emprego e ali passa ela todo o dia.

Depois voltamos para casa com ela no carro ou nos transportes sujeita a variações de temperatura, luz, correntes de ar, apertões e empurrões… Chegamos a casa e deixamo-la em qualquer sitio muitas vezes até enfiada no celofane em que a trouxemos da loja. Depois admiramo-nos que a desgraçada lhe comecem a cair as folhas e que morra.

Como evitar este erro
Não se esqueça que as plantas são seres vivos e evite comprá-las por impulso. Se por acaso o fizermos e as sujeitamos a todo este stress, quando chegamos a casa devemos retirar o celofane (não a mudar logo de vaso pois senão é ainda mais um stress), devemos regá-la bem, pulverizá-la e colocá-la num local com a luz e temperatura aconselhados.

Muitas vezes as plantas trazem umas etiquetas que nos ajudam e muito a cuidar delas, não deite fora a etiqueta.

Se a planta se estiver a adaptar bem, dois ou três dias depois pode então mudá-la para um vaso maior utilizando um substrato adequado para ela.

Nas plantas de interior, durante o inverno reduzir as pulverizações com água

Muitas vezes no verão está calor e por isso temos a tendência natural para de vez em quando pulverizarmos as nossas plantas de interior, no inverno como está frio nem nos lembramos. Acontece que uma casa aquecida é quase um deserto em termos de secura do ar.

Como evitar este erro
Não se esqueça de pulverizar as suas plantas de interior no inverno (se estas estão em locais aquecidas da casa).

planta interna

Jogar fora plantas que achamos que morreram (mas são vivazes)
Quando temos uma planta nova devemos ter o cuidado de saber como é o seu ciclo de vida. Pode ser anual (cujo ciclo de vida se cumpre num ano, como os amores-perfeitos, petúnias, manjericão, etc.); pode ser perene (cujo ciclo de vida dura 3 ou mais anos – arbustos e herbáceas como malmequeres, alfazemas, etc.) ou então podem ser plantas vivazes, cuja parte aérea desaparece no inverno e volta a aparecer na primavera ou no verão (caso do lótus, jarros, peônias).

Como evitar este erro
Saber o ciclo de vida da planta, para não corrermos o erro de deitar fora uma planta que não morreu.

Quando muda de vaso muda para um vaso grande demais
Pelo menos no final de dois ou três anos vamos ter de mudar as plantas de vaso. Muitas vezes temos a tendência, quando mudamos a planta de vaso , mudá-la para um vaso muito maior, pois achamos que desta forma tão cedo não vamos ter o trabalho de a mudar novamente.

O que pode acontecer é que ao mudar para um vaso ou floreira muito maior, vamos ter de colocar muito substrato novo (que é fofo e arejado). Pode dar-se o caso de a planta ficar com as raízes muito “soltas” com muito espaço livre e correr o risco que encharquem com mais facilidade. A planta pode não enraizar e vir a sofrer de asfixia radicular.

Como evitar este erro
Quando mudar de vaso, mude apenas para um vaso ligeiramente maior e utilize um substrato igual ao que tem no vaso de onde vai mudar a planta e adequado ao tipo de planta que estamos a cultivar.

Não controlar as pragas e as doenças adequadamente
As plantas em casa, na varanda ou no terraço têm menos probabilidades de terem pragas (animais normalmente pequenos, que aparecem em grande número e que provocam danos nas plantas) e doenças (podem ser provocadas por bactérias, vírus ou fungos), pois o ambiente é mais controlado.

Devemos ter o cuidado de comprar plantas saudáveis, atenção aos sinais quando as estamos a escolher. Manchas, pintas, pontas secas etc. nunca são bom indício.

Muitas vezes a tendência é atacar com químicos que nem sempre são os mais indicados. No caso de hortícolas e aromáticas são totalmente desaconselhados.

Como evitar este erro
Para evitar grande parte dos problemas gerados pelas pragas e doenças, nada como prevenir.

Pelo menos de 15 em 15 dias observe com atenção as suas plantas, assim evitará muitos problemas.

Remova as folhas e as flores secas e com manchas pois podem contribuir para o aparecimento de pragas e doenças. Quando retirar as flores secas retire também os caules onde estão as flores e onde não vai haver mais floração.

Nas plantas e interior não são muito comuns as pragas e as doenças. No entanto, por vezes o excesso de água (erro muito comum) pode estimular o aparecimento de fungos ou bactérias prejudiciais.

Muitas vezes as plantas aparentemente doentes não têm pragas nem doenças, apenas carências nutritivas, falta ou excesso de água, calor a mais ou a menos, luz a mais ou a menos, umidade a mais ou a menos.

Com o tempo vai começar a conhecer as suas plantas e a saber como lidar com elas.

Grande parte das pragas e doenças podem ser evitadas se as plantas estiverem nas condições ideais de luz e temperatura, se estiverem “bem alimentadas” com substrato e fertilizações adequadas e se tiverem a quantidade de água que necessitam.

luz

Como recuperar plantas murchas
Apesar de serem tomados todos esses cuidados acima descritos, as plantas acabam adoecendo, e quando a sua planta mostrar sinais que algo está errado com o seu desenvolvimento, e ficar murcha, é importante que você tome algumas atitudes para tentar recuperar a saúde, beleza e vigor de sua planta, como:
* Com o auxilio de uma tesoura apropriada para a poda, corte todas as folhas e flores que estiverem murchas, ressecadas ou queimadas. Essa tesoura pode ser adquirida em qualquer loja de artigos para jardinagem ou em floriculturas;

* Faça a limpeza do solo onde a sua planta está sendo cultivada, elimine todos os matos e ervas daninhas que cresceram (elimine os matos e ervas daninhas pela raiz para que não nasçam novamente) e limpe as folhas da planta com um pano ligeiramente úmido;

* Depois de realizar a limpeza das folhas, chega o momento de dar água a planta. Porém não é simplesmente colocar água na planta, o ideal é que seja colocada uma mistura de água com vitaminas para cada tipo de planta, desta maneira a sua planta voltará a ficar bonita e vigorosa com maior velocidade;

* Não se esqueça que a água tirada direto da torneira tem alta concentração de cloro, o que pode ser prejudicial para plantas mais sensíveis, por isso, é sugerido que essa mistura seja feita com água filtrada;

* Cuidado com as regas, pois a baixa quantidade de água resulta em plantas murchas e secas, portanto verifique se a planta e o solo não estão secos e providencie a rega com a quantidade de água apropriada;

* Cuidado com o excesso de água, que também pode causar a murcha da planta. Verifique se a o solo não está encharcado, e caso necessite, pare com as regas por um determinado período. Verifique se o solo não está com dificuldades de drenagem;

* Cuidado com a exposição a luz solar, verifique quais são as necessidades da planta cultivada, e caso esteja havendo excessos ou ausência da exposição ao sol, mude a planta de lugar;

* Cuidado com o excesso de calor, pois cada planta tem uma temperatura média ideal. A temperatura elevada causa a murcha de folhas e caules.

pombos

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Entre as principais orientações dos especialistas, estão a adubação, a rega, o cuidado com a iluminação e a proteção contra a geada.

Para proteger as plantas da geada, é importante cobri-las à noite ou regá-las antes do amanhecer.

O inverno nem chegou oficialmente, mas o frio já se instalou em várias regiões do país. E, com as baixas temperaturas, as plantas precisam de atenção especial, principalmente as de ambientes externos, que ficam mais expostas às mudanças climáticas.

É necessário saber quais são os tipos de plantas que temos no nosso jardim, varanda ou balcão, pois algumas espécies simplesmente não toleram o frio e ainda que as protejamos acabam morrendo. Se esse for o caso de algumas das suas plantas, a melhor alternativa é transferir para o interior onde seja possível mantê-las a uma temperatura mais adequada.

Para locais abertos, é importante selecionar as espécies mais resistentes a geadas, como a azaleia, o ipê amarelo, a camélia, a boca-de-leão e o amor perfeito.

Entre as preferidas para ambientes internos e que aguentam bem o inverno, estão a violeta, a tulipa, o narciso, a gérbera e também a azaleia. As suculentas, queridinhas do momento, são ainda mais descomplicadas: além de serem resistentes à falta de claridade, precisam de rega apenas uma vez por semana, explica ele.

Suculentas e cactos são uma boa opção para o frio, seja em ambientes internos ou externos.

Os dois pontos importantes nos ambientes internos são a ventilação e a iluminação para as plantas. É imprescindível mantê-las em lugar arejado e com luz do sol, mas longe dos vidros das janelas. Eles esquentam e podem cozinhar a planta. E isso em qualquer estação do ano.

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Veja as dicas sobre os principais cuidados
Adubação
A luz do sol é essencial para as plantas e, no inverno, a incidência é menor, o que pode prejudicar seu desenvolvimento. Por isso, a adubação é um dos itens mais importantes, tanto para as de áreas externas quanto internas.

O adubo vai suprir essa necessidade e ajudar a evitar o aparecimento de fungos. O ideal é adubar um ou dois meses antes de o inverno começar, para preparar a planta para a estação, além de repetir o processo a cada três meses.

Rega
Plantas de ambientes internos podem receber água a qualquer hora do dia, com atenção à quantidade necessária para cada espécie. Já as de ambientes externos requerem uma atenção especial, que é a importância de regá-las ao amanhecer ou ao anoitecer, porque são momentos em que não há muita luz solar, diminuindo o risco de as folhas queimarem.

É muito importante sentir a terra antes de regar: se estiver seca, é um indício da necessidade de água. Se estiver úmida, a rega pode ficar para depois.

tulipas

Geada
Para proteger as plantas de geada, é importante ficar de olho na previsão do tempo e se preparar antecipadamente, cobrindo-as com lona ou mantas especiais durante a noite. Mas não se esqueça de tirar a cobertura ao amanhecer, para não formar um forno que cozinhará as plantas pela manhã.

Se não deu tempo de cobrir as plantas à noite, regue-as antes do amanhecer, para tirar o sereno, assim evita que elas se queimem.

Para proteger as plantas da geada, é importante cobri-las à noite ou regá-las antes do amanhecer.

Cuidados com a grama
Não coloque terra preta em cima da grama. Esse material geralmente não vem esterilizado e contém sementes que vão germinar com a luz do sol, formando as chamadas ervas-daninhas, que são prejudiciais”.

Para recuperar uma grama que está compactada, o melhor jeito é fazer pequenos buracos no solo e preenchê-los com material orgânico, como turfa, humo de minhoca ou esterco de galinha.

Para manter a grama verdinha mesmo no inverno fuja da armadilha de colocar terra preta para protegê-la.

E, para manter sua grama tão verdinha quanto à do vizinho, mesmo no inverno, o segredo é, além da adubação – duas vezes por ano, no mínimo, antes do inverno e no início do verão -, é a rega na falta de chuva, cerca de três vezes por semana, dependendo da necessidade.

temperos

Cuidados com os temperinhos
Para quem cultiva temperos em casa, como salsinha, manjericão, alecrim, entre outros, os cuidados necessários durante o inverno são simples: seja em ambientes internos ou externos, eles precisam de muita claridade e água sempre que a terra estiver seca.

passarinhos