Teoricamente, nunca.
O melhor a fazer é não incomodá-las. Contudo, se nós colocamos limites – que são vasos, cachepots etc. e substratos que, com o tempo, acabam funcionando mais como apodrecedores de raízes, o jeito é observar o esgotamento desses limites:
1 – Já tem mais de dois pseudobulbos maduros (cresceram totalmente ) para fora do artefato que usa, corte dois para dentro e transplante para onde desejar, não importa se está emitindo raízes ou não, o stress que acabou de praticar vai despertar o “espírito de sobrevivência da planta e ela vai a frente. Não esqueça de adubá-la com composto rico em nitrogênio e cálcio e, mais importante, sele os cortes com algum produto a base de cobre (faço uma pasta de sulfato de cobre);
2 – Sem explicação, de repente a planta pára de emitir novas raízes e os pseudobulbos começam a desidratar mesmo em regas normais – o substrato deve estar no fim (acidez ou excesso de adubação). Transplante. Não corte as raízes velhas, apenas retire a capinha seca (o que era o revestimento branco – velame). Cada vez mais deixe de utilizar xaxim (até que tenhamos fornecedores certificados). Contudo, a mistura de casca de pinus e brita pequena parece ser a opção de consenso (deixe a casca de pinus de molho em água por uma semana e troque a água pelo menos três vezes – ela e várias cascas de árvores têm tanino que prejudica o enraizamento).
No mais é dar rumo a planta – guiá-la com tutores, iluminação e adubações equilibradas. Sempre deixe uma rega só para água, é muito importante a lavagem do todo onde ela foi acondicionada – sais em excesso, fruto de seguidas adubações, são grandes responsáveis por definhamento das raízes e da planta consequentemente. Lembre-se sempre, que no cultivo de orquídeas, mata-se mais por excessos do que por faltas.
Bom cultivo!