Não existe uma regra geral para o cultivo de orquídeas, mas de maneira geral, de luz e regas moderadas. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, cultivar orquídeas não é difícil, mas requer informação especial sobre a espécie cultivada.
As orquídeas são largamente cultivadas no Brasil e no mundo e seu comércio movimenta grandes somas de dinheiro todos os anos em um mercado crescente. No Brasil, grandes orquidários no Sudeste já produzem centenas de milhares de plantas por ano, que são exportadas para outros países ou vendidas até em supermercados. A Phalaenopsis principalmente, por ser uma planta conhecida por se adaptar bem em apartamentos.
O primeiro passo para cultivar uma orquídea com sucesso é a identificação correta do gênero ou espécie e o conhecimento de seu habitat de origem, para saber de suas necessidades naturais em seu meio. A partir destas informações, o cultivo de orquídeas ornamentais (como a Cattleya e a Phalaenopsis) é, ao contrário do que se pensa, uma tarefa relativamente fácil, se respeitadas as regas semanais, os critérios de exposição de luz (na maioria dos casos, luminosidade de 50%, a chamada meia-sombra e nunca o sol de meio dia) e a adubação periódica com substratos ricos e apropriados a cada fase de desenvolvimento da planta.
Orquídeas podem ser cultivadas em vasos, placas de fibra de côco e ainda em madeira ou mesmo em árvores, terra ou pedra, dependendo da espécie. Podem florir, em sua maioria, uma vez ao ano, quando tratadas de maneira correta.
Mudas podem ser nutridas com uma colher de chá de farinha de osso a cada mês nas beiradas do vaso, acelerando assim seu crescimento. Os híbridos são de maneira geral extremamente resistentes, e podem prosperar mesmo em condições adversas de cultivo, crescendo mais rápido que as espécies “naturais”. Incontáveis cruzamentos de gêneros ou espécies geraram inúmeros híbridos.
Em sua maioria, orquídeas não toleram água em demasia mas geralmente gostam da presença de substrato rico e úmido. Por este motivo, os vasos jamais devem ficar sobre pratinhos que retém água, sob pena de encharcar as raízes e matar a planta.
É fundamental o arejamento das raízes, daí o uso de pedaços de fibra de coco como substrato, e não o pó deste. Dois anos é o tempo médio de vida útil do substrato, o qual deve ser substituído após esse período. O pó de fibra de coco é normalmente usado apenas quinzenalmente sobre o substrato (salpicar uma colher de sopa).
Há ainda outros substratos como o esfagno, casca de pinus, etc.
Para uma boa drenagem 1/3 do vaso deve ser preenchido com caco cerâmico. Por este motivo também é comum o uso de vasos de barro com furos nas laterais e vasos de plástico transparentes, que facilitam o contato da luz com o rizoma e acentuam o arejamento deste. A drenagem pode ser feita mantendo o vaso pendurado por arames e pendendo numa inclinação de 45 graus. De maneira geral, plantas penduradas estão mais protegidas de doenças e pragas.
Uma planta florida pode permanecer dentro de casa, com pouca luz. Durante esse período, deve-se molhar pouco o substrato, dependendo da umidade ambiente, e jamais molhando as flores. Após o fim da floração, pode-se fazer a retirada manual das flores secas e podar a haste com tesoura esterilizada em fogo.
Compre de empresas produtoras ou troque mudas com os amigos orquidófilos. Cultivar orquídeas da maneira correta é um ato ecológico e sustentável.
Lembre-se dque adquirir plantas vindas das florestas, caracteriza extrativismo.
Sunday, 31. March 2013
Ola !!! mudei minhas orquideas e depois disto elas nao gostaram e estao muito feias ,naosei que fazer .Ficam debaixo de uma laranjeira e gostavam demais ,Coloquei em vasos de plastico mas como naoexiste mais xaxim nao sei oque recompor seria muito bom seus conselhos espero anciosa obrigada anna
Thursday, 29. March 2018
Excelente artigo, sou apaixonada por orquídeas.
Friday, 27. September 2019
parabéns pelo artigo muito bom, tem me ajudado bastante