A espécie ornamental é usada para decoração de jardins, no paisagismo, pertence a família Xanthorrhoeaceae. A origem da Dianela é da Tasmania, da Oceania e da Austrália. Se inclui em pelo menos quatro categorias, que são: gramados, forrações, folhagens e forrações à pleno sol. Por isso, nem precisamos dizer que gosta de só pleno e no máximo, de meia sombra. Tem o ciclo de vida perene e pode atingir de 0.3 a 0.4 m de altura.
A Daniela é uma planta perene, herbácea, entouceirada e rizomatosa. Graças ao clima brasileiro, foi “importada” para cá e se dá muito bem nos nossos jardins. Os paisagistas usam muito a planta para fazer forrações, que alguns garantem, não há planta melhor para fazer esse tipo de efeito.
Ela possui os rizomas muito carnosos e deles saem as folhas, de cor verde-escura e as suas características são largura estreita e bastante longas com as margens em forma de serrinha. Quando crescem chegam a medir 80 cm de comprimento e a largura não supera 5 cm.
Sua inflorescência acontece no que é classificado como tipo espiga. Na prática significa que as flores ficam no ápice. Apesar das lindas flores pequenas azuis, elas vêm em segundo plano. O efeito visual da planta é muito superior ao causado pelas flores.
Os frutos da dianela são na cor violácea e em forma de bagas, além de muito brilhantes e globulares. Não superam 1 cm de diâmetro de medida. Normalmente, o tipo de dianela mais cultivado no Brasil é a que forma variegata, isto é, com as folhas verde-escuro, porém, com bordas brancas.
O uso no paisagismo
Uma das maneiras preferidas dos paisagistas para usar a dianela no projeto de um jardim é criando maciços sob sol pleno. Estamos falando de lugares cujo o clima que prevalece é temperado ou subtropical. Outra possibilidade para usar a planta dessa forma é sob meia sombra, neste caso, é necessário que se trate de uma localidade cujo clima seja tropical, o caso do nosso país.
Não é por acaso que os paisagistas a elegem para criar os maciços sob sol pleno e sim pela textura única que ela oferece. É possível criar com a planta partes mais claras nas partes mais escuras do jardim. Porém, ela também pode ser usada separadamente, ou criando grandes maciços ou fazendo uma pequena touceira. Outras formas de usar a dianela na ornamentação é criando forrações com ela ou fazendo um misto com outras folhagens e outras flores.
Podemos dizer que a dianela é considera uma planta “coringa” porque é possível usá-la nos mais diversos estilos de jardim, do oriental ao tropical, passando pelo contemporâneo e muito mais. E não é só isso, é uma espécie que pode ser plantada em jardineiras ou vasos, e levam para dentro de casa um pouco de “luminosidade”.
Como cultivá-la
O bom da daniela é que ela não exige muitas particularidades para o seu cultivo, basicamente, para plantá-la é necessário seguir as regras básicas, usadas para uma boa parte das plantas. Para começar, é necessário observar quando deve acontecer o plantio, que no caso da dessa planta fica limitado a dois momentos: sob o sol pleno ou a meia sombra.
O próximo passo é preparar o solo para receber a planta, que deve ser enriquecido com matéria orgânica, deve ser fértil, com ótima drenagem e ser irrigado com regularidade.
Para se ter uma ideia do tipo de solo e ambiente que gosta a dianela, o seu ambiente natural é aquele de florestas úmidas, e fica nos lugares que são sombreados. A planta gosta de um lugar para vicejar.
Podemos dizer que a dianela é rústica e por isso, é muito resistente a quase todas as doenças e pragas que possam atacar as plantações. E melhor ainda, não é uma espécie que necessita de muita manutenção, na verdade, você se quer pode podá-la.
Para que a sua dianela fique sempre viçosa e bonita, o único trabalho que você terá é de fazer a cada semestre, fertilizações. E também é indicado fazer replantios, mas neste caso, os períodos são bienais.
Para fazer a multiplicação da dianela se usa dos “métodos”, o plantio com as sementes ou através da divisão das touceiras. E vale ressaltar que os frutos da dianela não são comestíveis.
O que é touceira?
A chamada touceira na verdade se trata de um arranjo natural que é feito com um conjunto de vegetais e dessa forma, os troncos de cada um deles está compartilhado pelo mesmo sistema de raízes.
Como técnica de multiplicação consiste em cortar os rizomas subterrâneos e deles fazer nascer outras plantas. Várias plantas são multiplicadas através desse sistema, é considerado um dos mais usados. A orquídea é uma das espécies que são multiplicada pela touceira.
Para quem não está acostumado com jardinagem, o cultivo através de sementes é considerado o mais adequado. Outra opção é já adquirir a planta com um determinado tamanho.