Família: Acanthaceae
Origem: Brasileira
Planta herbácea de altura até 35-40 cm, pouco ramificada, de caule verde e fino. As folhas são opostas, de pecíolo longo, estreitas e acuminadas de verde escuras com linhas esbranquiçadas nas nervuras.
As flores são de cor arroxeada tubulares inseridas em inflorescência do tipo espiga, de brácteas vermelhas, formando interessante combinação de cores.
Pode ser cultivada em todo o país, mas é sensível ao frio, não se recomendando seu cultivo em lugares abertos para a Regiões do Sul.
Cultivo:
Deve ser cultivado à meia sombra ou lugares sem sol direto mas com boa luminosidade.
Solo de cultivo com bom teor de matéria orgânica e bem drenado.
As regas para esta planta deverão ser regulares.
Uma observação também é necessária, se o solo do canteiro for do tipo argiloso, muito pesado, é conveniente também a adição de areia para facilitar a drenagem das águas.
Anualmente fazer reposição de nutrientes no final do inverno, misturando adubo animal curtido com composto orgânico e colocar ao redor da muda, sempre regando depois.
No paisagismo esta planta tem efeito ornamental muito interessante, num contraste bem chamativo da inflorescência e folhagem.
Para canteiros e jardineiras é um acréscimo interessante a projetos para condomínios e empresas, pois não necessita de manutenção a não ser regas e retirada de inflorescências secas. Como outras plantas desta família, atrai beija-flores, por vezes consistindo nas poucas flores à disposição deles durante o inverno.
Sua indicação para áreas sem sol possibilita ornamentar espaços sob aéreas cobertas com êxito.