Arbusto florífero, rústico e ornamental, originário da América do Sul, Brasil, pertencente à família Convolvulaceae.
Seu porte é médio, atingindo de 1 a 4 m de altura. De caule ramificado, ereto, com textura herbácea e interior esponjoso.
As flores são campanuladas e surgem com abundância durante quase o ano todo, mas principalmente na primavera e verão. Podem apresentar cores róseas, violáceas ou brancas, de acordo com a cultivar. As sementes se dispersam pelo vento e pela água.
O algodão-do brejo é uma destas poucas plantas que tem a capacidade de produzir flores vistosas em todas as estações. No jardim ele pode ser plantado isolado ou em grupos, organizado em renques ou em formas livres.
Cresce somente em solo de barro (argiloso), muito alagável. É muito comum em lagoas rasas nas planícies de inundação dos rios Negro, Abobral e Paraguai.
Apesar de arbustivo, também pode ser conduzido como trepadeira, com o devido tutoramento. Suas flores são atrativas para beija-flores, abelhas e borboletas.
Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.
A planta é é rústica, tolera podas severas, queimadas, estiagem prolongada e inundações. É uma planta potencialmente perigosa para criações de gado. ,
Deve ter uma poda de controle para a renovação da folhagem, que rebrotará com vigor.
Planta típica da caatinga, por esse fato, não tolera geadas ou frio intenso. Sua multiplicação é feita facilmente por estaquia, mergulhia e por sementes.