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As informações abaixo facilitarão seu entendimento sobre as diferentes formas de atuação para a conservação da natureza.

Biodiversidade ou Diversidade biológica
É a variedade de vida no planeta terra. Incluem-se a variedade genética dentro das populações e espécies; a variedade de espécies da flora, da fauna e de microorganismos; a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas; e a variedade de comunidades, habitats e ecossistemas formados pelos organismos.
Biodiversidade refere-se tanto ao número de diferentes categorias biológicas quanto à abundância relativa dessas categorias.

Diversidade
Número de espécies diferentes e sua abundância numa área. A diversidade é a medida da complexidade de um ecossistema e muitas vezes uma indicação de sua idade. Comunidades recém estabelecidas têm pouca diversidade; as comunidades mais antigas, mais estáveis, têm geralmente alta diversidade. É também o número de habitats existentes numa determinada área.

Megadiversidade
O termo designa os países mais ricos em biodiversidade do mundo. O número de plantas endêmicas é o critério principal da megadiversidade. Outros critérios são: o número de espécies endêmicas em geral e o número total de mamíferos, pássaros, répteis e anfíbios.

Habitat
Lugar de vida de um organismo. É também o total de características ecológicas do lugar específico habitado por um organismo ou população.

Bioma
É um amplo conjunto de ecossistemas. O Brasil possui sete biomas: Mata Atlântica, Amazônia, Cerrado, Caatinga, Campos Sulinos, Costeiro e Pantanal. Os biomas caracterizam-se por formas de plantas consistentes e são encontrados em grandes áreas climáticas.

Ecossistema
Significa um universo dinâmico de comunidades vegetais, animais e de microrganismos e o seu meio inorgânico, que interagem como uma unidade funcional.

Fauna
Conjunto dos animais próprios de uma região ou de um período geológico.

Flora
Conjunto das espécies vegetais de uma determinada localidade. É também um conjunto de plantas que servem para um determinado fim.

Fragmentação
Todo processo de origem antrópica (humana) que provoca a divisão de ecossistemas naturais contínuos em partes menores, freqüentemente desconectadas de outras áreas semelhantes, o que gera isolamento das espécies e sua conseqüente extinção.

Espécie
É o conjunto de indivíduos que possuem as mesmas características genéticas ou que provenham de uma mesma linhagem evolutiva, podendo cruzar entre si em condições naturais e gerar descendentes férteis.

Espécie endêmica
Trata-se de espécie nativa de uma única área geográfica. Quando uma espécie endêmica é extinta, ela desaparece em definitivo do planeta, deixando a Terra mais pobre em sua riqueza natural. Mais de 6.000 espécies de plantas e 500 espécies de vertebrados (excluindo-se os peixes) são endêmicos à Mata Atlântica!

Endemismo
É o fenômeno da distribuição das espécies animais ou vegetais existentes em uma área restrita e mais ou menos isolada.

Espécies exóticas casuais
São espécies introduzidas que sobrevivem no ambiente sem deixar descendentes e que se extinguem do local após completar o seu ciclo de vida.

Espécie exótica
Espécies que não são nativas de uma determinada área. Ou seja, uma espécie que é introduzida em uma área onde não existia originalmente. Livres de seus predadores, as espécies exóticas são consideradas a segunda maior causa mundial de extinção da diversidade biológica, atrás da destruição dos habitats pelo homem. O problema ocorre quando animais, plantas e microorganismos de um determinado lugar são levados para outro onde não há predadores para limitar sua população. Eles afetam o ambiente, a economia e a saúde.
As espécies dos gêneros Pinus e Eucalyptus, a base da produção florestal em todo o mundo, são exemplos de espécies exóticas. A dispersão dessas plantas constitui-se problema nos campos do Sul do Brasil, na Argentina, África do Sul, Nova Zelândia e Austrália.

Espécie ameaçada de extinção
São aquelas cujas populações estão desaparecendo e podem estar em perigo de extinção em áreas específicas, como resultado de ações diretas ou indiretas dos seres humanos.

A diferença entre conservação e preservação
A conservação é a administração de recursos naturais para fornecer o benefício máximo por um período de tempo estável.
A preservação estabelece práticas que asseguram a proteção integral dos recursos naturais.

Unidade de Conservação
Áreas delimitadas do território nacional que contém recursos naturais de importância ecológica ou ambiental e, por isso, são especialmente protegidas por lei. A partir de então, são observadas suas características naturais e estabelecidos os principais objetivos de conservação e o grau de restrição à intervenção humana. Além das terras indígenas, atualmente, o Brasil possui várias categorias de unidade de conservação, definidas pelo Sistema Nacional de Unidade de Conservação. Visite:

Hotspot
Toda área prioritária para conservação, isto é, de rica biodiversidade e ameaçada no mais alto grau. É considerada Hotspot uma área com pelo menos 1.500 espécies endêmicas de plantas e que tenha perdido mais de 3/4 de sua vegetação original. No Brasil, há dois Hotspots: a Mata Atlântica e o Cerrado. Visite:

Proteção integral
É o conjunto de unidades de conservação, previstas pela Lei do SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação), onde são mantidos os ecossistemas livres de alterações causadas por interferência humana, admitindo apenas o uso indireto dos seus atributos naturais, como pesquisas científicas, educação e interpretação ambiental e turismo ecológico.

Um parque nacional
É uma unidade de conservação de proteção integral pertencente ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Área geográfica extensa e delimitada, dotada de atributos naturais excepcionais, objeto de preservação permanente, submetida à condição de inalienabilidade e indisponibilidade de seu todo. O Corredor Central da Mata Atlântica tem 175.226 hectares, em 60 unidades de proteção integral, enquanto o Corredor da Serra do Mar tem 1.252.531 hectares, em 167 unidades. O Parque Nacional da Serra dos Órgãos é um exemplo.

Unidade de Conservação de Uso Sustentável
Trata-se da nova designação para as Unidades de Conservação de Uso Direto, onde a exploração e o aproveitamento econômico direto ou a exploração dos recursos naturais são permitidos, de uma forma planejada ou regulamentada. As Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) são consideradas unidades de conservação de uso sustentável.

Corredores de biodiversidade
O Corredor de Biodiversidade é uma área estrategicamente destinada à conservação ambiental na escala regional.  Ele compreende uma rede de áreas protegidas, entremeada por áreas com variáveis graus de ocupação humana. O manejo é integrado para ampliar a possibilidade de sobrevivência de todas as espécies, a manutenção de processos ecológicos e evolutivos e o desenvolvimento de uma economia regional baseada no uso sustentável dos recursos naturais. Em áreas de alta fragmentação florestal, como a Mata Atlântica, os Corredores de Biodiversidade também têm por objetivo a recuperação e conexão dos fragmentos de florestas. Assim, esperamos vencer o isolamento das áreas protegidas e ampliar a conectividade dos ambientes nativos, permitindo o trânsito das espécies de flora e fauna entre os remanescentes.

Estação Ecológica
É uma unidade de conservação que se destina à preservação integral da biota (fauna e flora de uma região, consideradas em conjunto) e demais atributos naturais existentes em seus limites. É destinada exclusivamente à realização de pesquisas científicas. A visitação só é permitida com objetivo educacional de acordo com regulamento específico.

Zoneamento
É a definição de setores ou zonas em uma unidade de conservação com objetivos de manejo e normas específicas, para proporcionar os meios e as condições para que todos os objetivos da Unidade possam ser alcançados de forma harmônica e eficaz.

Extrativismo
Sistema de exploração baseado na coleta e extração de recursos naturais renováveis de modo sustentável.

Reserva Extrativista
Área criada pelo Poder Público em espaços territoriais de interesse ecológico e social, onde ocorre o extrativismo.

Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN)?
Trata-se de uma área de domínio privado em que, no todo ou em parte, sejam identificadas condições naturais primitivas, semiprimitivas e recuperadas. Ou mesmo, cujas características justifiquem ações de recuperação do ciclo biológico de espécies da fauna e da flora nativas do Brasil. Devem ser assim reconhecidas e registradas pelo IBAMA, por determinação do proprietário e em caráter perpétuo.

Reserva Florestal
Áreas de grande extensão territorial, não habitadas, de difícil acesso e ainda em estado natural.

Área mínima crítica
Lote mínimo de terra requerido para manter viável a população de uma espécie de planta ou animal.

Área de Proteção Ambiental (APA)
Unidade de conservação de uso sustentável, destinada a conservar a qualidade ambiental e os sistemas naturais ali existentes, visando à melhoria da qualidade de vida da população local e à proteção dos ecossistemas regionais. Devem ter sempre um zoneamento ambiental, que estabelecerá normas de uso, condições bióticas, geológicas, urbanísticas, agropastoris, extrativistas e culturais do local.

Área de Proteção Permanente (APP)
Descritas pelo Código Florestal como: áreas com funções específicas de proteção aos cursos d´água, lagoas, lagos ou reservatórios, naturais ou artificiais, nascentes, topos de morro, montes, montanhas e serras, encostas com declividades superior a 45ºC, restingas fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues, bordas de tabuleiros ou chapadas, em altitudes superiores a 1.800 metros.

Área Protegida
É a superfície de terra e/ou de água especialmente consagrada à proteção e à manutenção da diversidade biológica, assim como dos recursos naturais e culturais associados, e manejada por meios jurídicos ou outros meios eficazes.

Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE)
Unidade de conservação de uso sustentável, que pode ser estabelecida em áreas com características naturais extraordinárias e abriga exemplares raros da biota regional. Exige cuidados especiais de proteção por parte do Poder Público. São preferencialmente declaradas como ARIE, quando tiverem extensão inferior a 5 mil hectares e abrigarem pequena ou nenhuma ocupação humana, por ocasião do ato declaratório.

Impacto ambiental
Alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia.

Recurso natural
Toda matéria e energia que ainda não tenha sofrido um processo de transformação e que é usada diretamente pelos seres humanos para assegurar as necessidades fisiológicas, sócio-econômicas e culturais, tanto individuais quanto coletivas.

Recurso ambiental
Recurso natural constituído pela atmosfera, águas interiores, superficiais e subterrâneas, estuários, mar territorial, solo, subsolo, elementos da biosfera, como fauna e flora.

Recurso biológico
Conjunto dos organismos vivos existentes na natureza.

Recurso genético
Variabilidade de espécies de plantas, animais e microorganismos integrantes da biodiversidade, de interesse sócio-econômico atual e potencial para utilização em programas de melhoramento genético, biotecnologia e outras ciências afins.

Mata ciliar
É a vegetação que cresce junto às margens de um rio e ao longo delas. Tal vegetação pode ser de porte médio, em forma de árvores ou em forma de arbustos. A mata ciliar funciona, também, como uma espécie de barreira, segurando materiais terrosos que chegam com as chuvas (enxurradas) e, com isso, impede ou dificulta o assoreamento do curso d’água.

Mata de galeria
Floresta que margeia um ou os dois lados de um curso d’água, em regiões onde a vegetação característica não é florestal (cerrado, campo limpo, caatinga, etc.).

Manancial
Qualquer corpo d´água, superficial ou subterrâneo, utilizado para abastecimento humano, animal ou irrigação. Conceitua-se a fonte de abastecimento de água que pode ser, por exemplo, um rio, um lago, uma nascente ou poço, proveniente do lençol freático ou do lençol profundo.

Espécies nativas
São as espécies ocorrentes dentro de sua área de distribuição natural.

Espécies estabilizadas ou persistentes
São espécies introduzidas que sobrevivem, se adaptam, reproduzem, deixam descendência e persistem no ambiente.

Espécies exóticas invasoras:
São espécies estabilizadas que proliferam, dispersam e colonizam novos territórios e tornam-se dominantes nos ambientes em que ocorrem.

Invasão biológica
É um fenômeno ecológico que consiste na instalação, seguida de grande proliferação de uma espécie não nativa do ambiente, levando ao desequilíbrio da comunidade, podendo afetar os processos ecológicos, o meio físico e trazer danos econômicos.

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