Nome Científico: Rosa rugosa
Nome Popular: Rosa-rugosa, Roseira-rugosa
Família: Rosaceae
Origem: Japão, China, Coréia e Sibéria
Ciclo de Vida: Perene
A rosa-rugosa é uma planta arbustiva, decídua e muito florífera, que encanta por sua rusticidade e beleza. Apresenta caules múltiplos, que brotam a partir das raízes, e ramagem muito densa, tomentosa e espinhenta. Os acúleos recobrem toda a extensão dos ramos e são curtos, retos e pontiagudos. As folhas são compostas, com 5 a 9 folíolos ovalados e de textura rugosa, como o próprio nome diz.
A princípio verde-escuras, as folhas passam ao amarelo antes de cair, com o adentrar do outono. As flores surgem no verão e outono, são simples ou dobradas, perfumadas e de cor lilás, rosa ou mais raramente branca. Os frutos parecem pequenos tomates, são vermelhos e decorativos também.
A rosa-rugosa é uma das espécies de roseiras mais rústicas. Ela é utilizada para produzir híbridos resistentes às doenças comuns a estas espécies, como a ferrugem ou mancha-negra.
Apesar de suas qualidades é pouco aproveitada no paisagismo, onde pode ser plantada isolada ou em renques formando cercas vivas defensivas e floridas. É capaz de tolerar podas de limpeza e de formação leves, que devem ser realizadas na primavera. Suas flores secas também podem ser utilizadas na fabricação de pot-pourri perfumados.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, leve, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente. A roseira-rugosa é oriunda de regiões costeiras e por este motivo apresenta perfeita adaptação ao litoral, resistindo à maresia, ventos, solo arenoso e salino e outras intempéries próprias destes locais.
Ela aprecia temperaturas amenas e, portanto é indicada para regiões de clima subtropical.
Multiplica-se por estaquia e por divisão das touceiras.