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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

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A gaura é uma planta rizomatosa e muito florífera, originária dos estados da Louisiana e Texas, nos Estados Unidos e pertence à família Onagracee. Ela forma moitas de ramagem esparsa e arredondada, de 50 a 150 cm de altura, com cerca de 100 cm de diâmetro.

É uma planta que apresenta grande durabilidade, possuindo um caule grandemente ramificado e que faz seu desenvolvimento a partir de um rizoma subterrâneo.

As folhas apresentam áreas lanceoladas e pilosas, e seu tamanho pode variar entre 01 e 09 cm de comprimento e mais ou menos até 13 mm de largura, ainda contando com uma lateral dentada grosseira.

Suas primeiras flores costumam aparecer entre as estações da Primavera até a o Outono, junto com a primeira geada do mês, gerando flores cuja coloração é um misto bastante harmonioso de branco e cor-de-rosa, com medida variando entre 02 e 03 cm de diâmetro, e cada um apresentar apenas quatro pétalas.

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As hastes são eretas, finas como arame, ramificadas, pilosas, e surgem de um rizoma subterrâneo. Suas folhas são lanceoladas, simples, alternas, com margens denteadas, de cor verde a ligeiramente azuladas na espécie típica.

As inflorescências despontam acima da folhagem, em rácemos eretos, com flores que se abrem da base em direção ao ápice.

Cada flor tem quatro pétalas, dispostas de forma oposta, e longos estames, dando ao conjunto um curioso aspecto de borboleta. Há muitas cultivares de gaura, com plantas de portes diferentes, mais ou menos floríferas, com folhas variegadas ou bronzeadas, e com flores que variam do branco puro ao rosa bem escuro e fechado.

Algumas variedades ainda amanhecem com flores brancas, e ao entardecer suas flores tornaram-se rosas.

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Há inúmeras plantas que podem ser cultivadas em nossos jardins, desde as menores até as maiores que ocupam quase todo o espaço disponível.

Esta espécie de planta é bastante cultivada como planta para enfeitar, ou seja, ornamental. Com o passar do tempo passaram a ser selecionadas e cultivadas as mais variadas cores, que vão desde o branco mais puro, em determinadas plantas, as pétalas apresentam um efeito bastante inusitado, logo de manhãzinha, de madrugada, elas apresentam a cor brancas e com o entardecer do dia a cor começa a mudar e se torna cor-de-rosa.

Essas plantas são bastante utilizadas nos canteiros das áreas verdes ou são cultivadas em vasos para melhorar a textura e cor delicada. Ela se desenvolve mais e melhor quando está no sol pleno e pode viver por inúmeros períodos sem que haja uma rega regular.

Sua textura aberta, informal e delicada e a profusão de flores a tornam um espécie interessante para jardins do tipo inglês, cottage, contemporâneos e rochosos, e até mesmo nos clássicos franceses e italianos, como companheira das rosas, nos canteiros delimitados.

Gaura lindheimeri (Medium)

Ela tem o poder de suavizar linhas duras, e confere uma atmosfera ao mesmo tempo romântica e campestre ao jardim. Além disso exige pouca manutenção, que se resume a adubações e a duas podas anuais.

Uma mais leve no meio do verão, para estimular o adensamento e renovar a floração e outra no fim do inverno, mais intensa, de limpeza e rejuvenescimento. Há que se cuidar no entanto, para não podar drasticamente a gaura, sob pena de matar os ramos – o ideal é que se pode pela metade da altura.

Deve ser cultivada preferencialmente sob sol pleno, em solo drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Depois de bem estabelecida, a gaura é capaz de tolerar a estiagem.

Apesar de preferir o sol, ela pode ser conduzida sob meia sombra, ficando assim um pouco menos florífera. No Brasil, ela aprecia o clima subtropical e o tropical de altitude. Teme o excesso de umidade, principalmente no inverno, ficando suscetível a doenças fúngicas.

Em países de clima temperado, sujeitos a frio intenso e neves, a gaura é utilizada como anual. Sua multiplicação, na primavera, é feita por sementes ou por divisão das touceiras.

Durante o crescimento das mudas, realize o beliscamento (poda dos brotos apicais), para estimular a ramificação e obter uma planta mais densa.

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plumbagoPlumbago auriculata

A planta plumbago faz parte da família. É originária da África do Sul e da África e por isso, a sua preferência pelos climas tropical, oceânico e subtropical.

Apesar de ser uma planta rústica, a plumbago é também muito versátil e por isso é muito usada por paisagistas em projetos de jardins e outros.

Uma das características marcantes da planta plumbago é o fato de ela ser muito ramificada, por isso, é uma das espécies escolhidas quando é necessário criar uma cerca viva em um projeto. É muito comum que a planta seja tratada como uma trepadeira, mesmo não sendo uma característica original dela.

Se as folhas concedem uma beleza única para a plumbago o mesmo podemos dizer das flores. São tão lindas quanto a folhagem. Com total delicadeza, as flores formam buquês de pequena dimensão. E entre as espécies, encontramos algumas com flores em tonalidade azul. Porém, a maioria das plantas que encontramos é de flores brancas e delicadas.

A plumbago adora sol e isso deve ser levado em consideração também na hora do cultivo. Ela deve ser cultivada a sol pleno ou a meia sombra,  não importa se sozinha ou para formar cerca viva.

Plumbago indica Plumbago indica

Mais detalhes sobre a planta Plumbago
Não é uma planta exigente. A poda com regularidade pode ser o suficiente para que as flores apareçam sempre, assim como as folhas se renovem, exigindo pouco em relação a fertilidade.

Vale ressaltar que na hora de multiplicar a plumbago podem ser usados os seguintes métodos: sementes, estacas ou mergulhia. E um detalhe importante, a plumbago não tolera frio.

É comum encontrá-las com a medida entre 1,8 a 3 m de altura. Ressaltando que são muito ramificadas porque é uma planta categorizada como arbusto e isso faz parte das suas características.

Brancas ou azuis as flores cobrem esse arbusto praticamente o ano inteiro, claro, que estamos falando de quando elas são cultivadas em regiões mais quentes, que conhecem pouco o frio.

O frio suportável para a planta plumbago não pode ser inferior a 10ºC. É uma espécie bem fácil de cultivar e também de cuidar. O essencial é que ela esteja em um ambiente propício em relação ao clima e as flores e as folhas estão garantidas praticamente o ano todo.

Plumbago zeylanicaPlumbago zeylanica

Cultivo
Aprenda o passo a passo como cultivar a planta plumbago e veja como é fácil tê-la florida e com folhagem verdinha.
1 – Como qualquer planta é necessário escolher uma terra fértil para o cultivo , além disso, preocupe-se com a drenagem da água. São fatores que fazem toda a diferença de um cultivo bem sucedido de um mal sucedido.

O cultivo deverá ser feito durante o sol pleno ou a meia sombra. Você perceberá que quando ela está sob o sol as flores aparecem. Porém, a meia sombra o efeito também é conseguido.

Voltando a terra, se ela for levemente ácida, a plumbago prefere e caso você observe as folhas tornando-se amarelas quando crescerem é por que o pH está alto demais. E mais um detalhe, quando você vai plantar mais de uma plumbago é necessário ter um espaço de no mínimo 90 cm entre cada uma delas.

Se puder chegar a 1,5 m de distância, melhor ainda. Lembre-se que esses espaços é que garantem que a planta cresça forte, sem que uma prejudique a outra.

Plumbago auriculataPlumbago auriculata branco

2 – Depois de plantar a plumbago é hora de regar a planta e molhar a espécie deve ser feito com frequência. É muito importante que a terra esteja sempre úmida até que a raiz ganhe força e daí por diante ela conseguirá seguir o crescimento necessário.

Depois da primeira fase, a plumbago é daquelas plantas que suporta ficar com a terra seca, obviamente não é para esquecer-se de colocar água sempre. Mas, se isso acontecer ela é capaz de sobreviver. E cuidado para não colocar água demais.

3 – Outro ponto importante para dar uma força para sua plana é a fertilização. É aconselhável fazê-la duas vezes por ano, uma na primavera e a outra durante o verão. É um modo de fazer com que as flores cresçam cada dia mais fortes e bonitas.

Fique atento a cor das folhas que podem ser sempre um sinal de que alguma coisa não está indo bem. Caso elas comecem a ficar amareladas, “cure” a plumbago aplicando sulfato de manganês nela. Faça isso seguindo as instruções da embalagem.

PlumbagoAuriculata Plumbago auriculata

4 – E para completar, para garantir a beleza da sua planta plumbago é necessário que as podas sejam realizadas. O momento certo de fazê-las é quando você percebe que os galhos cresceram demais. O tamanho também pode ser definido de acordo com a sua vontade, de como prefere. Não tem um tamanho correto que seja necessário seguir.

É muito comum que você plante a planta plumbago e perceba que ela está ultrapassando os “limites” de onde foi cultivada. Se ela estiver sendo cuidada como se deve será vigorosa e passará o espaço em que foi plantada.

Então, nada de pânico, use a tesoura de poda para apará-la. E sempre retire os galhos que morreram, quebrados e também aqueles que você percebe que estão enfraquecidos.

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O jasmim-estrela é uma trepadeira lenhosa e florífera, que cresce além de 3 m de altura e sua origem é da Ásia. Apresenta ramagem fina, delicada e muito ramificada, com aspecto de arame, que exsuda uma seiva leitosa quando cortada.

Durante a primavera e o verão, o jasmim-estrela produz inúmeros ramos de flores brancas cuja fragrância é simplesmente maravilhosa.

Devido ao seu extraordinário perfume esta planta é conhecida com o nome de jasmim, no entanto, nem sequer pertence à família botânica do jasmim utilizado habitualmente na jardinagem.

O jasmim-estrela, conhecido na botânica como Trachelospermum jasminoides,  pertence à família das Apocináceas.

Esta planta é originária da China e do Japão, mas atualmente encontra-se bem distribuída pela América e pela Europa, sendo uma planta trepadeira muito utilizada nos jardins com fins decorativos. Além disso, a fragrância de suas flores é um bem muito precioso na jardinagem.

Trachelospermum jasminoides

O jasmim-estrela não é muito exigente com o tipo de terra, mas é importante que o solo conte com um bom sistema de drenagem, melhor ainda se antes de plantar você fizer uma mistura com matéria orgânica, deste modo, reduzirá o risco da água ficar encharcada.

Outra vantagem que este tipo de planta oferece é que pode ser situada em qualquer lugar, pois desenvolve-se bem estando em pleno sol mas também em lugares com semi sombra; a experiência de muitos usuários também afirma que em lugares de plena sombra também é possível que esta planta prospere, no entanto, talvez possa reduzir a qualidade e abundância da floração.

No inverno tolera temperaturas de até 10ºC abaixo de – 0ºC, no entanto estas temperaturas não são as melhores para esta planta. Suas folhas são verde-escuras, brilhantes e opostas, com formato oval a lanceolado. Ocorre ainda uma cultivar de folhas variegadas de creme, com belo efeito, porém menor vigor que a forma típica.

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Floresce em meados da primavera, despontando cachos de flores pequenas, com formato de estrela e muito perfumadas. Logo que surgem, as flores são brancas, mas com o tempo adquirem tons de creme.

Elas são muito atrativas para as abelhas. No jardim, o jasmim-estrela acrescenta uma textura fina e densa, criando assim cenários para outras espécies ou estruturas. Use a para suavizar a rispidez das construções como muros e paredes, podendo ser apoiada em diferentes tipos de suportes, como treliças, árvores, pérgolas, etc.

Além disso ela é muito utilizada devido ao delicioso perfume de suas flores, o que já dá a próxima dica. Evite plantá-la próximo a janelas de quartos de pessoas sensíveis, que podem se incomodar com o perfume intenso e constante. Também pode ser conduzida em vasos e jardineiras, desde que lhe seja oferecido suporte.

É de baixa manutenção e não necessita de tutoramento para subir sobre os suportes. As podas anuais, realizadas após a floração, tem o objetivo de dar forma à planta e remover ramos doentes, secos e mal formados.

Em alguns momentos, pode ser interessante uma poda mais drástica, para estimular a renovação da folhagem e devolver-lhe o vigor.

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Irrigação
Para poder cuidar de um jasmim-estrela temos que prestar atenção à irrigação. O crescimento do jasmim-estrela é intenso e rápido quando estabelecido, por isso, em épocas de crescimento deve ser regado uma vez por semana durante a primavera e de duas a três vezes por semana durante o verão.

No entanto, durante o inverno deve-se regar pouco e, quando já tiver crescido, a irrigação deve ser moderada.

Se por um lado não se recomenda que a terra fique seca, por outro deve ter muito cuidado para não produzir nenhum estancamento, pois o jasmim-estrela não o tolera. Esta planta também pode ser plantada em um vaso, mas neste caso deve colocar mais atenção ainda na irrigação para não exagerar na dose.

Trachelospermum_jasminoides

O jasmim é uma planta trepadeira, por isso é utilizada habitualmente para cobrir muros, grades ou colunas, mas obviamente que ela não sobe sozinha. Se quiser que o faça deverá colocar um tutor no início da plantação (para não danificar a planta depois) ou prender de forma suave e progressiva na superfície que deve ficar coberta pelo jasmim.

Se não precisar que cubra nenhuma superfície, então não tem que colocar um tutor ou guia, pois o jasmim-estrela crescerá como um arbusto, formando um grande arbusto florido. No momento de realizar a plantação do jasmim, ele deve ser plantado a uns 30-45 cm da superfície que ficará coberta pela planta.

Seu cultivo deve ser feito sob sol pleno ou meia sombra, em solos de média a alta fertilidade, drenáveis, preferencialmente neutros a levemente alcalinos, e irrigados a intervalos regulares.

As plantas cultivadas sob sol, tornam-se mais densas e florescem em mais abundância do que aquelas sob meia sombra. Depois de bem estabelecida, é capaz de tolerar curtos períodos de estiagem. Resiste ao frio invernal e geadas leves.

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Outro aspecto a ter em conta para cuidar de um jasmim-estrela é o uso de fertilizantes. Esta planta precisa de um fertilizante líquido que deverá ser dissolvido na água da irrigação, atendendo sempre às indicações do fabricante do produto.

A administração de fertilizante deve ser realizada a partir da primavera e durante todo o verão, com uma frequência quinzenal.

O fertilizante do jasmim-estrela deveria conter os seguintes elementos: Potássio; Fósforo; Nitrogênio; Ferro; Molibdênio; Magnésio; Manganês; Zinco; Cobre; Boro.

Os cuidados que o jasmim-estrela requer são relativamente simples, portanto, se tiver espaço exterior e gosta de plantas, esta é uma das suas melhores opções.

Sua multiplicação é feita por alporquia ou estaquia de ramos semi-lenhosos, postos a enraizar no verão e outono.

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A deutzia é uma planta arbustiva, ramificada e florífera, pertencente à família Hydrangeaceae e nativa do Japão. Ela tem um aspecto arredondado e denso e atinge cerca de 1,8 m de altura.

Seus ramos são inicialmente eretos, mas com o crescimento vão se arqueando, dando à planta um aspecto arredondado. As folhas são simples, opostas, de cor verde escura e formato oval a lanceolado, acuminadas, com margens serrilhadas.

A floração ocorre de meados da primavera até o início do verão, durando cerca de duas semanas. As flores se reúnem em densos rácemos terminais e são campanuladas, brancas e delicadamente perfumadas. Elas atraem abelhas e borboletas.

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Da mesma família das hortênsias, a deutzia é um arbusto de pequeno porte para iluminar alguns pontos do jardim. Ela pode ser conduzida isolada, em grupos ou renques, formando simpáticas bordaduras.

Uma profusão de flores brancas própria para o clima subtropical ou temperado, encontrados no sul do Brasil e em regiões serranas, de altitude. Combina-se com coníferas, azaléias, éricas, etc. Ideal para jardins com linhas arredondadas, informais ou naturais, típicos dos estilos inglês, cottage, e até mesmo o japonês.

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Também pode ser plantada em vasos e jardineiras, com destaque para a variedade ‘Nana’, de porte anão.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Rústica, a deutzia dispensa manutenção constante e raramente adquire pragas e doenças.

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Há que se atentar, no entanto, que os ramos vão enfraquecendo com o tempo, e podas de renovação devem ser feitas anualmente, após o florescimento, para estimular um novo crescimento vigoroso.

Faça adubações mensais durante o crescimento e floração, com fertilizantes próprios para estes períodos. Sua multiplicação é feita por sementes, estaquia e alporquia dos ramos e por divisão da ramagem enraizada.

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