Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

streptosolen_jamesonii_01

A marianinha é um arbusto escandente e muito florífero, originário da América do Sul –  Bolívia, Colômbia e Peru e pertence à família Solanaceae. É utilizado como ornamental em diferentes regiões tropicais do planeta.

Apresenta galhos longos, recurvados, flexíveis e ramificados, com textura semi-lenhosa. Suas folhas são ovaladas a elípticas, brilhantes, verde-escuras e com nervuras marcadas, conferindo-lhes um aspecto engomado. Pode florescer o ano todo em climas favoráveis, mas sempre com mais intensidade na primavera e verão.

Suas inflorescências surgem em cachos terminais, com numerosas flores. As flores tem formato de trompete, com pétalas inicialmente amarelas, sendo que gradativamente vão adquirindo tons alaranjados, de forma que ao observar o arbusto florido podemos perceber diversos tons entre o amarelo e o laranja pontuando a planta. A floração atrai beija-flores, borboletas e abelhas que vem se alimentar do seu néctar.

1streptosolen_jamesonii

A marianinha pode ser conduzida de diversas formas, desde natural, respeitando-se seu aspecto informal, com podas, para que se torne um arbusto ereto e mais denso, sem no entanto ser apropriado para topiarias, e conduzida sobre suportes, como uma trepadeira.

Na versão trepadeira, a marianinha é interessante para coroar muros, ou sobre suportes não muito grandes como pilares. Por ser escandente ela necessita de amarrios para sua condução.

Na forma arbustiva pode ser utilizada isolada, como destaque, ou em grupos, formando maciços e renques, que podem servir para delinear caminhos ou suavizar escadarias, construções e vegetações de maior porte. Também é própria para plantio em vasos e jardineiras.

Streptosolen jamesonii

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Em regiões com clima muito quente, convém cultivá-la à meia sombra, com pelo menos 6 horas diárias de sol direto, evitando-se as horas mais quentes do dia.

Já em climas amenos, o sol pleno lhe será mais interessante, resultando em um florescimento intenso. Depois de bem estabelecida, a marianinha torna-se resistente a curtos períodos de estiagem, mas em locais com calor intenso e seco, convém realizar irrigações suplementares.

Sensível ao frio e geadas. As podas são permitidas para formação e rejuvenescimento, sendo realizadas sempre após a floração, momento para remover também ramos velhos, secos e doentes.

Sua multiplicação é feita por estaquia dos ramos, postos a enraizar após o florescimento, podendo-se inclusive aproveitar os ramos removidos por ocasião da poda.

chuva_b

Clerodendrum paniculatum-1

A flor-de-pagode é uma planta arbustiva, com florescimento vistoso, nativa de regiões tropicais da Ásia e Oceania. Pertence à família Lamiaceae.

Diretamente de suas raízes brotam diversos caules, esparsos, eretos e pouco ramificados, que conferem à planta um aspecto aberto e informal. As folhas são grandes, opostas, perenes, cordiformes, sendo que as de baixo são lobadas e as de cima, inteiras.

Em áreas cujo clima é quente pode florescer ao longo de todo ano, com maior intensidade no verão. Já sob clima subtropical a temperado, inicia a floração no verão, permanecendo até o fim do outono.

Apesar de serem reportadas frequentemente como panículas, suas inflorescências na verdade são mistas do tipo tirso (rácemo de cimeiras). Elas são com forma piramidal e surgem acima da folhagem, com até 45 cm de altura.

Clerodendrum paniculatum

Suas flores são tubulares de cor vermelho-alaranjada e com longos estames. Ocorre uma variedade de flores de cor amarelo limão, a C. paniculatum ‘Alba’.

Elas são muito atrativas para borboletas e beija-flores, seus polinizadores. Esta espécie geralmente não produz sementes fora do seu habitat. Frutos do tipo drupa, globosos.

A flor-de-pagode é uma planta com forte apelo tropical, devido às suas folhas grandes e aspecto informal. Não obstante esse fato, ela combina-se muito bem também com jardins no estilo “cottage” e orientais.

Clerodendrum paniculatum alba

É indicada principalmente para locais úmidos, com problemas de drenagem, visto que aprecia a umidade constante no solo. Assim, podemos utilizá-la isolada, como destaque, em conjunto com outras espécies ou em grupos, formando maciços e renques, ao longo de muros, em áreas abertas ou sob a copa das árvores.

Com o tempo as folhas de baixo tendem a amarelar, ficando com mau aspecto, desta forma é interessante combiná-la com alguma outra planta que lhe sirva de bordadura.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e mantido úmido. Não é tolerante a estiagem. Em regiões de clima temperado, a flor-de-pagode sofre bastante no inverno, e deve ser preferencialmente protegida.

Clerodendrum paniculatum 001

Invernos rigorosos e sucessivos tendem a provocar um enfraquecimento e declínio da planta. Apesar de ser bastante rústica, não é uma planta muito longeva, e sua substituição pode ser necessária depois de alguns anos.

Pode com parcimônia e fertilize quinzenalmente durante o período de crescimento e floração.

Sua multiplicação é feita por estacas semi lenhosas ou de raíz, postos a enraizar na primavera, e mais facilmente por separação dos brotos que surgem entorno da planta mãe.

janela lúdica

jasminum_azoricum_0

O jasmim-dos-açores é uma planta arbustiva, de crescimento ereto a trepador, textura semi-lenhosa e elevado valor como ornamental. Ele pertence à família Oleaceae e é  nativo da Ilha da Madeira, onde encontra-se seriamente ameaçado, estando restrito a um número de menos de 50 indivíduos apenas.

Emite longos ramos, finos e ramificados, formando um emaranhado bastante denso. Suas folhas são opostas, perenes, coriáceas e brilhantes, compostas por folíolos ovados a ovado-lanceolados.

Seu período de floração é bastante extenso, iniciando na primavera e perdurando por quase todo ano em locais de clima quente.

As inflorescências  terminais, reúnem flores estreladas, de um branco puro e deliciosamente perfumadas, de notas um pouco distintas de outros jasmins, que alguns afirmam lembrar o aroma da gardênia.

As flores deste jasmim são bastante atrativas para borboletas e outros insetos polinizadores. Os frutos formados são bagas escuras e pequenas, de pouca importância como ornamental.

No paisagismo o jasmim-dos-açores é bastante valorizado, apesar de ser difícil de encontrá-lo para venda, sendo utilizado principalmente como trepadeira, cobrindo pérgolas, caramanchões, cercas, colunas e coroando muros.

jasminum

Sua textura fina e delicada, e a floração perfumada e branca, a tornam um curinga em diversos estilos e portes de jardim, como inglês, francês, italiano e até mesmo tropical.

Além disso, apresenta crescimento moderado e baixíssima manutenção, que se resume a condução com amarrios durante a implantação e podas para controlar a forma. Também pode ser cultivada em vasos.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia sombra, em solo drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano após o plantio. Depois de bem estabelecida, torna-se tolerante a períodos de estiagem.

Também é resistente a geadas, ao frio, aos ventos e salinidade de áreas litorâneas, podendo ser conduzida em uma ampla faixa climática, inclusive em regiões mais continentais.

Jasminum_azoricum3

Sua multiplicação é feita por estaquia dos ramos semi lenhosos no final da primavera e durante todo verão, postos a enraizar em  substrato arenoso e mantido úmido. Também pode ser propagada por alporquia.

O florescimento é tímido no primeiro e segundo ano, mas gradativamente torna-se mais e mais abundante. Fertilize com adubos não muito ricos em nitrogênio, para um desenvolvimento saudável, pouca suscetibilidade a pragas e florações intensas.

marrevolto

Leycesteria_formosa - 12

A madressilva-do-himalaia é um arbusto decíduo, florífero e ornamental, nativo das florestas do sudoeste da China e pertence à família Caprifoliaceae.. Ela apresenta múltiplos caules, ocos e tubulares, não muito ramificados, que formam uma ramagem esparsa.

Estes caules crescem por 2 a 5 anos, quando então a planta perece, voltando a rebrotar de sua base. As folhas são simples, opostas, acuminadas e com margens bronzeadas, inteiras ou onduladas.

Floresce no final do verão, despontando inflorescências pêndulas, terminais, com flores brancas, hermafroditas e delicadas, que se abrem da base em direção ao ápice e são protegidas por brácteas de um vermelho vinho, duráveis e atrativas.

Apesar de ser uma madressilva, suas flores não são muito fragrantes, mas apresentam um perfume suave e delicado.

O fruto é do tipo baga, de cor vermelho escuro. Durante a floração, ela atrai muitos beija-flores e abelhas, que dão lugar a outros pássaros que vem se se deliciar com seus frutinhos, no outono.

Leycesteria_formosa_

De florescimento longo, essa madressilva é uma opção bastante interessante para compor conjuntos, renques ou maciços no jardim, principalmente em locais sob meia-sombra.

O colorido delicado de suas folhas combina-se lindamente com outras plantas de folhagem colorida e ela serve como pano de fundo para outras espécies. Suas inflorescências pendentes são um charme à parte e fizeram muito sucesso nos jardins ingleses na era vitoriana, tendo voltado à popularidade recentemente.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia-sombra, em uma ampla variedade de solos, preferencialmente humosos ou enriquecidos com matéria orgânica e irrigados regularmente.

Apesar de não ser muito exigente em água, ela pode enfraquecer e se tornar suscetível a pragas durante períodos de estiagem. É interessante podar drasticamente a madressilva-do-himalaia, bem próximo a base, no final do inverno, de forma a encorajar um novo crescimento e renovar o vigor.

Leycesteria_formosa

Em locais com inverno bastante frio, sujeito a geadas ou neves, deve-se adicionar bastante cobertura morta sobre a base da planta, para protegê-la das intempéries. É capaz de tolerar a salinidade marítima de regiões litorâneas, mas evite plantá-la em locais muito expostos, sujeitos a ventos fortes.

Sua multiplicação é feita por divisão da touceira, por estaquia dos ramos semi lenhosos e por sementes colhidas de frutos maduros e semeados em seguida.

outono_!!