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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

flor-de-coral

A flor-de-coral pode ser classificada como arbusto ou como uma planta herbácea, já que é um pouco de cada. No primeiro caso porque pode formar uma massa, acima do solo, de quase 1 m de altura, com diâmetro de, mais ou menos, 2 m.

Os ramos formam uma cascata com uma “queda” de ate 3 m de comprimento, e apresentam florescimento muito ornamental. Se a rotulamos de herbácea, estamos também acertando porque não possui o que precisamente poderíamos chamar de troncos, já que são caules finos.

É uma planta que prefere solos úmidos e espaços onde possa despencar seus ramos que, lembrando um rabo de cavalo, inspirou o nome da espécie. É muito fácil seu cultivo, adaptando-se tanto em climas quentes como nas regiões frias onde não há geadas, suporta ventos e a salinidade das áreas costeiras e não lembro de ter visto qualquer ataque de pragas ou fungos.

Portanto é uma opção perfeita para usá-la como pendente desde que se lhe proporcione um lugar dimensionado para seu crescimento.

Suas folhas são semi-perenes, sendo que na parte inferior dos ramos elas têm a forma linear a lanceolada e na parte superior encontram-se reduzidas a pequenas escamas. Da primavera ao outono despontam as inflorescências, com flores tubulares, de coloração vermelha, amarela ou branca, muito numerosas e bonitas.

Os frutos, do tipo cápsula, têm pouca importância decorativa. No paisagismo a flor-de-coral destaca-se principalmente em grupos, quando plantada em renques ou maciços, sobre pequenos morros e declives, aproveitando-se elevações naturais ou artificiais do terreno, como taludes, sacadas, muros, terraços, etc.

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Desta forma seus ramos pendentes são evidenciados. Seu aspecto pouco denso a torna adequada a jardins de estilo informal. Também é apropriada para vasos, floreiras e cestas suspensas.

Atrai beija-flores e borboletas. Eventualmente pode escapar ao cultivo e tornar-se invasiva. Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, bem drenável, rico em húmus e irrigado regularmente.

Não tolera estiagens prolongadas. É bastante rústica e responde bem a adubação rica em fósforo e potássio, florescendo em abundância. Tolerante ao frio, ao vento e à salinidade, torna-se própria para regiões litorâneas.

Aprecia o calor, podendo estender a floração por todo o ano em regiões tropicais e equatoriais. Embora, precise da luz do sol ela tolera bem o frio. Porém, ela não sobrevive por muito tempo em estiagens prolongadas.  Multiplica-se por sementes, estaquia e divisão das touceiras.

A época da frutificação e florada é na primavera ao outono, pode florescer o ano todo dependendo de sua região.

Seu cultivo é a pleno sol, e multiplica-se principalmente por divisão de touceiras.  Ela é bastante rústica e, seu crescimento é muito rápido. Suas mudas podem ser conseguidas através de divisão das touceiras da planta por estaquia e por sementes.

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Para se conseguir boas mudas de qualquer planta, o ideal é que elas sejam tiradas na época certa. E, a época certa para a flor-de-coral são as estações da Primavera e Verão

Suas flores de forma tubular são encontradas nas cores: vermelha, amarela e branca. Geralmente seus ramos estão carregados de numerosas flores. Suas folhas são semi-perenes.

Elas têm o formato linear a lanceoladas na parte inferior dos ramos. Porém, na parte inferior elas se encontram reduzidas a pequeninas escamas. Enquanto suas flores são apreciadas por suas cores fortes e belas, seus frutos não têm nenhuma importância em decoração.

Adapta-se bem em vários tipos de clima: tropical, equatorial, oceânico e subtropical. Por isso, não há problema se ela for plantada próximo às regiões litorâneas ou em locais com muito vento.

Curiosidades
Quando a flor-de-coral está ao sol, o verde das suas folhas toma uma coloração diferente, chega a ficar quase que fluorescente. Se existirem outras plantas próximas a ela, esse efeito fluorescente junto com as cores das outras plantas forma um bonito degradê.

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Plantio
Para que a flor-de-coral floresça em abundância alguns cuidados devem ser tomados na hora do plantio:
* Ela precisa ser irrigada regularmente e receber a luz do sol;
* O solo precisa ser adubado. De preferência com potássio e fósforo;
* A flor-de-coral se desenvolve melhor ainda se for plantada em solo que contenha areia e argila, mas que seja úmido (o solo não deve ser encharcado);

Para que você obtenha melhor resultado, você pode misturar na terra (ao redor do caule, nunca junto a ele) na hora do plantio, cinco colheres de sopa, (por metro quadrado) de NPK 04-14-08. E, continuar aplicando uma colher de sopa, de quatro em quatro meses. Com o solo bem adubado ela terá muito mais flores.

Podas
Para se conseguir um bom resultado com a multiplicação e, ver a sua planta sempre carregada  de flores  aconselha-se fazer uma poda, no final do inverno.

Na decoração de Interiores
A flor-de-coral  embeleza qualquer interior, se for colocada de modo que seus ramos fiquem pendentes, deixando suas flores bem visíveis. Porém, lembrando sempre que ela precisa de luminosidade. Elas ficam espetaculares em: lugares elevados sobre portais.

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Decoração em Jardins
Na decoração de jardins a flor-de-coral  também é adequada. De preferência em jardins que não seja do estilo formal. Observe que ela fica muito bem em jardins suspensos. Pela beleza de suas cores vivas e quentes, e suas flores únicas, elas atraem borboletas e beija-flores (devido a grande quantidade de néctar das flores).

Ao plantá-la em jardins, dê preferência por locais onde seus ramos possam ficar pendentes visíveis (sempre) como: terraços, sacadas, varandas (penduradas no alto), muros, elevações, taludes, etc. A flor-de-coral além de ficarem lindas em floreiras, vasos ou jardins suspensos, pode também ser plantada em jardins verticais.

Ela tem sido muito utilizada também por arquitetos e decoradores especializados por decorações de exteriores. A procura por essa exótica e bela flor tem sido cada vez maior.

Paisagismo
O fato de a flor-de-coral ser de fácil plantio, ter boa conservação, ser perene, e principalmente oferecer um belíssimo visual faz com que ela seja usada como planta ornamental pelos paisagistas, para compor alguns tipos de decoração.

Uma das muitas vantagens de se usar essa planta tanto em jardins como em qualquer outra forma de decoração, é que ela não atrai o ataque de fungos e pragas. Aparentemente ela é quase imune. A flor-de-coral é muito usada em projetos de paisagismo, sempre que esse pede flores do tipo perene e pendentes.

Elas são utilizadas também em jardins de inverno e em jardins no estilo tropical. Quando são cultivadas em grandes quantidades produz o efeito cascata. E se forem plantadas em duas ou mais cores (vermelha, amarela e branca), o efeito visual é ainda mais bonito. Experimente plantar a flor-de-coral nas três cores. Você terá um espetáculo de cores.

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Tuia strickta – Juniperus chinensis Stricta

As variedades cultivadas no Brasil são originárias da Europa, América do Norte e da Ásia, sendo muito utilizadas para a formação de cercas vivas, componentes de projetos paisagísticos.

É o tipo de planta que aceita bem a poda, que lhes confere diversos formatos, bem como a criação de bonsais e árvores de Natal.

O cultivo de tuias não é muito complicado. Na verdade, além do ar bastante úmido, essas plantas pedem apenas muito sol e um solo bem drenado. Não é essencial que se aplique fertilizantes, embora a adubação possa acelerar o seu lento crescimento.

Para atingir 1,2 m de altura, tamanho mais procurado, as tuias levam até quatro anos.

A reprodução da tuia talvez seja a parte do cultivo que mais exige cuidados. As mudas são formadas por estaquia, ou seja, o processo consiste basicamente na escolha de árvores sadias para o fornecimento de galhos, que devem ser plantados em terra virgem, boa e de preferência tirada de barranco.

Devem ser cultivadas em lugar sombreado e úmido, protegido por tela ou teto de folhas de bananeira.

Um hormônio presente na planta faz com que os galhos lancem raízes no período de dois a três meses.

As mudas devem ser regadas tanto durante o desenvolvimento no viveiro, quanto nas primeiras semanas após o transplante para o campo, que ocorre com cerca de um ano de vida. Quando adulta, a tuia torna-se bastante sensível a mudanças de ares.

Apesar de serem arrancadas com raízes e plantadas em grandes vasos, aquelas destinadas a alegrar o Natal muitas vezes acabam morrendo logo, mesmo se plantadas em um belo jardim depois das festas.

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O longo tempo no ambiente estranho do vaso dentro de uma sala de estar muitas vezes é fatal.

Um conselho para quem quiser tentar o plantio é regá-la diariamente, tomando cuidado para não encharcar a terra.

Na hora do transplante, faça uma cova de cerca de 50 cm de largura e 50 de profundidade, em local arejado e ensolarado, e continue regando moderadamente todos os dias.

O que faz secar os galhos são a forma de rega, só se deve molhar no torrão na parte da raiz , pois a água que usamos tem cloro e isso faz secar.

Uma Dica: Molhar sempre na raiz e deixar ela pegar chuva a vontade agua da chuva não tem cloro, se a pessoa se dedicar e na região tiver muito calor molhar por cima com água filtrada.

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O bambu-barriga-de-buda é uma planta rizomatosa, entouceirada e de hastes e folhagem ornamental. Seu uso ainda é restrito, mas vem se popularizando nos últimos anos como planta de dupla função: escultural e cerca-viva.

Apresenta colmos com entrenós curtos e engrossados, o que lhe confere o aspecto tão característico e curioso. Inicialmente os colmos são verde escuros, mas com a maturidade adquirem tons amarelos a castanhos.

As folhas são alongadas e de cor verde. Elas caem a cada novo crescimento. Assim como outros bambus, esta espécie raramente floresce.

Os colmos “engrossados” deste curioso bambu necessitam de um tanto de estresse para se formarem. Assim, para gominhos bem evidentes, plante em vasos apertados ou em locais com solo bem drenado e pobre em nutrientes.

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Nestas condições o bambu-barriga-de-buda permanece com o porte controlado e com crescimento mais lento, porém muito escultural. Por esta característica, ele é um dos bambus preferidos para a arte do bonsai.

Quando cultivado em colmo único ou em grupos de três, podado no topo, assemelha-se a uma arvoreta. Desta forma fica magnífico em vasos adornando varandas, pátios e até mesmo ambientes internos bem iluminados.

No entanto, se cultivado onde possa crescer livremente, com clima tropical e em solo fértil e humoso, o bambu-barriga-de-buda pode se tornar rapidamente um frondoso bambusal.

Neste caso, ele desenvolve uma fina ramagem desde à base, como muitas folhas, que funcionam como um excelente quebra-vento e reduzem também a passagem da poeira e do barulho.

Assim, pode ser utilizado como uma poderosa cerca-viva, com a vantagem extra de efetuar um bom controle da erosão e dar privacidade a diferentes áreas do jardim.

Quando for feito o plantio das mudas, é importante manter a terra úmida, mas não encharcada no inicio (primeiro mês). É recomendo a rega a cada três dias, se não chover, obviamente.

A maioria das espécies de bambu não se adapta bem em terrenos alagados como pântanos onde a agua é perene. Se houver enchentes de 3 meses por ano, como em beira de rios, por exemplo, não há problemas.

barrigadebuda

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia sombra, em solos pobres ou férteis, de acordo com a função que lhe será dada. Aprecia regas regulares, deixando o solo secar entre as regas. Não tolera geada ou frio intenso (abaixo de 9°C).

Em caso de renques ou grandes touceiras, fertilize mensalmente com adubos próprios para gramados. Sua multiplicação é feita por divisão da touceira ou por sementes. O plantio deve ser realizado preferencialmente na primavera.

O Bambu-barriga-de-buda é um bambu muito raro e de extrema beleza. Da família Bambusa, primo do bambu Imperial, por exemplo, forma como que barrigas nos entrenós (distancia entre os nós, divisórias dos bambus).

Grande parte dos bambus é muito tolerante à poda, portanto não hesite em apará-lo.

Diferentemente do eucalipto, bambu não atrai formigas e não é necessário aplicar formicidas.

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Plumeria_pudica

A Plumeria pudica é uma espécie de planta nativa da Venezuela e do Panamá. Bem adaptada ao Brasil. Pertence à família Apocynaceae.

São muitas suas vantagens: floresce praticamente o ano todo, desde que receba bastante sol, cresce rápido, suporta a seca, não é atacada por pragas e doenças, dispensa adubações e pode ser cultivada em solos pobres, desde que bem drenados. Deve ser plantada por estacas (pega com muita facilidade).

É um arbusto que forma normalmente um ou dois troncos finos ramificando desde a base, criando uma fronde compacta, transformando-a em espécie ideal para cercas.

Quando plantada em vasos tem uma folhagem intensa e brilhante de um verde muito escuro, pode ser podada para adquirir uma forma mais arredondada.

plumeria

Quando se rega abundantemente ela se desenvolve em formato de taça e cresce até 3 m. Suas flores ficam sempre na copa. Seus galhos quebram com muita facilidade (até com chuva) e forma uma cerca esplendorosa.

Outra de suas qualidades é que, por ter uma forma colunar, não ocupa espaço, podendo ser cultivada em espaços estreitos, como corredores laterais.

Muito parecida com o jasmim-manga, mas bem menor, sua multiplicação é facilitada quando feita por estacas, com uma polegada de diâmetro e 10 cm de comprimento.

É aconselhável que essas estacas descansem um par de dias, na sombra, para enxugar a seiva leitosa que possuem, antes de plantá-las.

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