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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

pata de elefante

A pata-de-elefante (Beaucarnea recurvata) é uma planta ornamental, nativa do  México, e  pode atingir 5 m de altura. Possui uma base alargada, que lhe rendeu o nome popular. Seu crescimento é lento e pode ser cultivada em áreas externas ou internas, desde que em vasos apropriados.

Por mais que se pareça uma palmeira ela é um arbusto largo na base e vai afinando verticalmente. Normalmente, tem apenas um caule que possui ramificações e suas folhas são pendentes, com um formato bastante semelhante a uma cabeleira.

É uma espécie versátil, fácil de cuidar, resistente e que exige pouca manutenção. Graças à base volumosa, acumula muita água e tolera bem as secas.

Sendo assim, a rega deve ser moderada e o solo bem drenado. No cultivo em vasos, não deixe de colocar brita ou argila expandida no fundo, uma manta para jardinagem e depois um substrato com terra e matéria orgânica.

O vaso deve ser furado para escoar a água e não encharcar o solo. Antes de regar, confira com a ponta dos dedos se o solo ainda está úmido. Em caso positivo, aguarde até que esteja seco.

pata-de-elefante

À medida que a planta for crescendo, troque o vaso e sempre dê preferência para os mais baixos, de boca larga, que deixam exposta a “pata”.

A planta não suporta encharcamento, o ideal é regá-la em torno de uma vez a cada 15 dias.

As plantas mais velhas produzem pequenas flores brancas, agrupadas em uma haste fina e discreta, que costuma surgir entre o verão e o outono

A pata-de-elefante se adapta bem a sol pleno, por algumas horas do dia e à meia sombra. No caso de apartamentos, o ideal é colocar a planta na varanda ou próximo à janela, em local com sol e luminosidade.

A adubação pode ser semestral e a poda deve ser apenas para remover as folhas secas e amareladas.

Confira o passo a passo para plantar a espécie em vasos:
1. Escolha um vaso grande, que seja, de preferência duas vezes maior que o torrão da planta para que ela tenha espaço para se desenvolver. Opte pelos vasos com furos para que não haja acúmulo de água.

2. Coloque no fundo do recipiente a manta bidim. Em seguida, uma camada argila expandida.

3. Depois disso, adicione uma camada de areia de construção e a terra rica em matéria orgânica.

4. Agora, é só colocar o torrão da muda e cobrir a base dele com terra.

Cuidados
Para que a pata-de-elefante esteja sempre bonita, é necessário manter uma irrigação moderada, já que ela prefere o solo mais seco do que úmido. Por ser uma planta que exige poucos cuidados, você não precisa se preocupar em realizar podas e a adubação pode ser feita a cada dois meses.

Com tantas técnicas de plantio em vaso ou de fazer mudas, fica ainda mais fácil escolher essa bela planta arbustiva para deixar a sua casa mais bela.

Recapitulando, veja agora as dicas básicas de cultivo e aprenda como decorar a sua casa com a pata-de-elefante.

Beaucarnea recurvata

Dicas para cuidar de uma pata-de-elefante
* Solo: deve ser bem drenado. Se a planta estiver no vaso, verifique se o solo contém mistura de areia para que a água escorra bem.

* Iluminação: a pata-de-elefante gosta bastante de luz, sendo ideal o cultivo em sol pleno. Caso ela esteja dentro de casa, posicione a planta para que fique em local bem iluminado.

* Rega: como é uma planta que tem como origem a região desértica, ela não exige muita rega. Ao molhar, certifique-se de que o excesso de água tenha saído pelos furos do fundo do vaso, e tente sempre manter o solo um pouco seco, tendo o cuidado de não encharcá-la para não apodrecer a raiz.

* Poda: o processo da poda é bem simples, sendo necessário apenas retirar as folhas secas e brotos, caso deseje manter o caule único.

* Flor: nascem apenas quando a planta atingir a idade adulta, durante o outono. São inflorescências longas e retas, contendo inúmeras florzinhas de coloração branca. Seus frutos não são comestíveis.

beijaflor

rosa do deserto

Elas conquistaram os corações dos brasileiros, e a cada dia, mais e mais colecionadores pipocam apaixonados de norte a sul do país.

As rosas-do-deserto são realmente maravilhosas! Fáceis de cultivar, rústicas e com florações abundantes, que a cada nova cultivar despertam o desejo ardente dos amantes da jardinagem.

Mas com tantos novos adeptos ao hobby da rosa-do-deserto são também cometidos muitos erros que prejudicam a saúde e o florescimento da planta.

Mas, a partir deste artigo você conhecerá os principais erros que os iniciantes cometem, e poderá respirar tranquilo de que está fazendo o melhor pelas suas plantas.

* Falta de sol
É muito comum ao adquirir uma rosa-do-deserto florida, tentar ambientá-la dentro de casa. Afinal, queremos apreciar suas flores e ela não se parece muito com as plantas do jardim.

No entanto, este é um grave erro. A rosa-do-deserto é uma planta de sol pleno, e que necessita de pelo menos 4 horas diárias de sol para crescer bem. Ainda assim, o ideal é que ela receba sol o dia todo para as florações mais abundantes.

Em cultivos comerciais de larga escala, os viveiristas costumam cultivá-la sob luz filtrada, para que elas desenvolvam muita folhagem. Assim, ao levarmos nossas mudas para casa, é importante fazer uma adaptação gradual, de forma que as plantas se acostumem com o sol.

Muitas vão perder suas folhas juvenis, o que é um processo normal, uma vez que elas precisam de novas folhas adaptadas às condições de sol pleno. Assim, não coloque suas rosas-do-deserto dentro de casa, perto da janela, ou em um corredor frio e escuro.

Essas condições de luz são insuficientes e vão provocar o declínio e enfraquecimento da planta, que estaciona seu crescimento e nunca mais floresce.

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* Falta de água
As rosas-do-deserto são de fato suculentas, e por essa razão, muitas pessoas acreditam que elas devem receber pouca água. Mas o que muita gente não sabe, é que até mesmo as suculentas recebem muita água.

O que varia com relação à outras plantas é a freqüência. Enquanto que a maioria das plantas prefere um substrato regularmente úmido, as rosas-do-deserto prefere que seu substrato seque entre as regas.

Assim, quando for irrigar suas rosas-do-deserto (e outras suculentas também), capriche na quantidade. Molhe bem o substrato, com água em abundância, de forma que escoe pelos furos de drenagem.

A rega feita dessa forma, permite que a água atinja todas as partes do substrato e ainda elimine o excesso de sais da própria água e dos adubos, que tendem a acumular no vaso.

Lembre-se que as rosas-do-deserto armazenam muita água em seu caudex gordinho, e para isso, elas precisam ser bem regadas.

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* Excesso de água
Da mesma forma que a falta de água é comum, o excesso também é. Geralmente esta é uma falha daqueles jardineiros muito zelosos com suas plantas, que regam seu jardim e suas plantas diariamente por medo de que desidratem.

Mas este erro inocente pode ser fatal. Se não deixarmos o substrato secar entre as regas, nossas rosas-do-deserto não florescem, e tem apenas o crescimento de folhas estimulado.

E o pior, se o substrato permanecer constantemente úmido, estaremos propiciando o surgimento de doenças fúngicas e bacterianas, que provocam o apodrecimento do caudex e podem levar à morte da planta.

Atente aqui, que o excesso de água, está mais relacionado com uma frequência muita alta, que não permite que a planta seque entre as regas, do que com a quantidade de água utilizada.

Molhe sua rosa-do-deserto, mas permita que ela seque entre as regas. Para isso, se necessário, verifique o substrato, e não apenas superficialmente. Cave e veja as camadas mais profundas. Se ainda estiver úmido, espere mais um pouco.

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* Pouca ou nenhuma adubação
Muitas pessoas não acreditam na adubação, e pensam que a natureza trará tudo que a planta precisa para viver. Mas esquecem que suas plantas estão em vasos, em um ambiente muito diferente do que é o natural para a planta.

Em seu habitat natural, as rosas-do-deserto podem enfiar suas raízes nas camadas mais profundas do solo e procurar por nutrientes e água em um amplo espaço. A natureza realmente provê, renovando os nutrientes com folhas secas, fezes de animais, e uma série de resíduos orgânicos que podem apodrecer e voltar para o solo.

Mas no ambiente restrito do vaso é nosso papel alimentar as plantas, adicionar os nutrientes que elas precisam de tempos em tempos, para que nossas plantas cresçam saudáveis e floresçam em abundância.

Assim, lembre-se de adquirir bons fertilizantes e utilizar um cronograma regular de adubação para que nunca faltem nutrientes para as suas plantas.

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* Adubação em excesso
O excesso de zelo também pode vir na forma de adubação. Na ânsia de ver as plantas saudáveis e floridas, muitos jardineiros iniciantes exageram na dose, e aplicam muito adubo.

Às vezes fazem ainda um verdadeiro coquetel com vários tipos diferentes. Mas a adubação em excesso pode trazer vários problemas. Além das plantas não conseguirem absorver toda essa carga, o desequilíbrio provocado pode atrair pragas e doenças.

O excesso de nitrogênio, nutriente presente em adubos químicos e naturais, estimula o crescimento da folhagem, atraindo pulgões e reduzindo a floração por exemplo. A adubação orgânica em excesso, como o uso indiscriminado de estercos e húmus podem provocar a degradação do substrato, que se torna pastoso e perde a capacidade de drenagem.

Além disso, adubos além da conta, ainda provocam a salinização do substrato, assim como queimaduras em folhas e raízes, que podem ser fatais.

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* Escolha errada de substrato
Muitas vezes, por desconhecer as particularidade da espécie, montamos substratos inadequados para os nossos Adeniuns. E não é raro ver plantas sendo cultivadas em substratos excessivamente humosos, ricos em matéria orgânica, ou pior, em terra argilosa, retirada do quintal.

Enquanto que para outras plantas, esses materiais pouco influenciariam, para as nossas rosas-do-deserto pode ser fatal. Eles dificultam a drenagem e afogam as raízes da planta, prejudicando sua respiração.

O resultado é um caudex amolecido, falta de crescimento e floração. Lembre-se sempre de utilizar substratos próprios para rosas-do-deserto, ou na falta desde, de misturar materiais que facilitem a drenagem e a aeração das raízes.

Materiais como carvão picado, areia, perlita, casca de arroz carbonizada, casca de coco ou pinus compostada são opções interessantes para se ter na mistura para melhorar as características físicas do substrato

* Vasos inadequados
Ao plantarmos nossas rosas-do-deserto em vasos, devemos sempre pensar que estes devem ser proporcionais ao tamanho das plantas. Muitas pessoas, na esperança de que as plantas cresçam logo, plantam suas mudas em amplos vasos.

Mas isso é um engano, e o efeito o contrário. Mantenha a proporção. Por serem suculentas, o ideal é que o substrato seque rapidamente entre as regas, drenando o excesso de água.

Assim, os vasos escolhidos devem ser preferencialmente do tipo cuia, mais rasos do que fundos, e com uma largura adequada para comportar o caudex em crescimento. Eles devem ser muito bem furados, facilitando a drenagem da água das regas.

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* Não podar
Jardineiros iniciantes tem grande receio de podar suas plantas, e desta forma atrasar o crescimento de suas plantas. Outros defendem a idéia de terem plantas o mais natural possível, sem podas.

No entanto, as podas têm um papel importante no desenvolvimento das rosas-do-deserto. Elas estimulam o engrossamento do caudex, o desenvolvimento de mais ramos, e florações mais abundantes.

Além disso, a planta podada, tem um aspecto mais denso, que lembra um pequeno baobá miniaturizado, o que valoriza o caudex. Plantas sem poda, desenvolvem ramos alongados e poucos, deixando a planta com aspecto fraco. E

las usualmente florescem em menor quantidade, despontando apenas umas poucas flores na ponta dos longos ramos. Não tenha medo de podar suas rosas-do-deserto, elas ganham em beleza e graça após podas bem feitas.

* Podar na hora errada
É muito comum que iniciante na arte do cultivo, empolgado com suas novas plantas, queira realizar todos os manejos de uma vez só e colocar em prática seus aprendizados.

E na tentativa de trazer mais qualidade para as suas plantas, ele corre o risco de prejudicá-las. Assim, antes de sair podando suas plantas, leve em consideração a época adequada para este manejo. Se você mora na região centro-oeste, norte e nordeste, evite o período chuvoso, que poderá propiciar infecções nas plantas.

Já quem mora no sul deve evitar o inverno quando as plantas estão com o crescimento estacionado. Nunca pode plantas que estejam em dormência e evite fazer podas na lua minguante.

Prefira a lua crescente ou cheia, que estimula a circulação da seiva nos novos brotos. É de bom tom também, aguardar o final da floração, para iniciar os trabalhos de poda.

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* Não replantar
Como toda planta em vaso, as rosas-do-deserto também necessitam de replantes regulares. Não deixe que passem 18 meses sem o replantio. Melhor ainda, marque no calendário o replantio anual das suas plantas.

O replantio não somente renova o substrato, como é a ocasião ideal para o levantamento do caudex da planta. Além disso, é a ocasião para uma boa inspeção nas raízes, que podem estar infestadas de cochonilhas ou outras pragas.

* Não inspecionar
O amante das rosas-do-deserto só pode se considerar assim, quando examina regularmente as suas plantas. Comprar plantas caras só por consumismo e exibicionismo não faz um verdadeiro jardineiro. Examine em detalhes regularmente as suas plantas.

Aperte o caudex de cada uma delas à procura de murchas e outros problemas. Compre uma lupa para examinar as folhas e esteja sempre atento. Verificar problemas no começo é muito melhor do que quando o problema já se estabeleceu.

Pragas como ácaros e pulgões na maioria das vezes iniciam discretamente, assim como manchas e outras problemas. Verificar no começo te dá a chance de virar o jogo rapidamente, sem grande perdas.

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Você sabia que as rosas do deserto cultivadas em vasos devem ser replantadas uma vez por ano?

O replantio pode ser feito até no mesmo vaso, já que o objetivo desta etapa é levantar e engrossar ainda mais caudex, tornando o cultivo ainda mais ornamental.

Abaixo segue o passo a passo de como fazer o replantio sem danificar a planta, qual o melhor período para fazê-lo e como escolher e preparar o novo vaso. Confira!

Como retirar a planta
O período indicado para fazer o replantio da rosa do deserto é a época de maior atividade vegetativa desta planta, que vai de setembro a março. Esse momento é indicado por favorecer o surgimento de novas raízes capilares rapidamente.

Atenção para uma dica importante: encharque o vaso antes de retirar a rosa do deserto. Assim, o risco de gerar machucados indesejados nas raízes frágeis é menor.

Como as raízes estão na parte interna do vaso, lave-as muito bem e retire o substrato antigo. Se optar por usar o mesmo vaso, limpo o recipiente e troque todo o substrato por um novo.

Vaso para rosa do deserto
A estética e o tipo do tronco (caudex) da rosa do deserto se adapta muito bem aos vasos que sejam de bordas baixas, com os do tipo cuia ou bacia. Esses formatos de vaso contribuem com a oxigenação do sistema radicular da planta, favorecendo o caudex, que engrossa mais rápido.

Além do valor ornamental, o vaso bacia ou cuia é uma boa opção para iniciantes que vão replantar a rosa do deserto,, porque não é possível colocar muito substrato, fator que é prejudicial para a planta devido à compactação.

Além de todos estes benefícios, a oxigenação do sistema radicular de sua rosa será favorecido. Assim, o caudex de sua rosa vai engrossar muito mais rápido do que se estivesse plantado em um vaso mais profundo, o que favorece o crescimento da parte afótica da raiz (que é onde não a iluminação solar não chega).

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Prepare o novo vaso
Prepare o vaso para rosa do deserto colocando uma camada de 2 cm de argila expandida no fundo do recipiente escolhido.

Esse agregado evita que as raízes fiquem cozidas, caso o vaso esteja em chão de cimento ou piso, por exemplo. Coloque o substrato de sua preferência preenchendo 60% do espaço do vaso.

Em seguida, posicione a rosa do deserto no centro do vaso, de forma que a parte branca que estava enterrada fique, no mínimo, ⅔ para fora. Se for necessário, utilize tutores para equilibrar a planta.

Então, preencha o restante do vaso e cubra ⅓ das raízes com o mesmo substrato. Você pode utilizar brita ou seixo para auxiliar na ancoragem da rosa do deserto, já que a planta estará sem raízes capilares.

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Posicione o vaso
Depois de replantar a rosa do deserto, posicione o vaso em um local definitivo e evite movimentos bruscos por no mínimo 2 meses.

A estabilidade favorece a formação de novas raízes capilares, que futuramente farão o papel da ancoragem das pedras ou tutores.

As rosas do deserto que possuem 5 anos ou mais são aclimatadas em sol até meio-dia para que a parte branca do caudex que foi levantado não queime ou cozinhe.

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adenium obesum

A Rosa do deserto pertence à família Apocynaceae e seu nome científico é Adenium obesum. A planta, que pode ser encontrada na Tailândia, desertos e na África, se adapta facilmente ao clima seco e quente e consegue viver bem em lugares ensolarados, como é o caso do Brasil.

O cultivo de rosas do deserto desperta muitas dúvidas. Aprenda nesse artigo como plantar, regar, adaptar, polinizar, trocar de vaso, enxertar, podar, adubar e várias outras dicas para cultivar a rosa do deserto com sucesso!

Como plantar rosa do deserto em vasos
O primeiro passo para o plantio da rosa do deserto em vasos é preparar uma receita com substratos que ofereçam uma excelente drenagem. Além de opções prontas, você pode fazer um mix com 40% de areia grossa + 40% de substrato Carolina + 20% de carvão moído.

A areia grossa é indispensável em qualquer que seja o mix, totalizando 40% da mistura, assim como os 20% de carvão, mas o terceiro elemento pode variar.

Por que optar pelo vaso bacia/concha?
A estética e o tipo do tronco (caudex) da rosa do deserto se adapta muito bem aos vasos que sejam de bordas baixas, seja ele quadrado, redondo ou cuia. Esses formatos de vasos contribuem com a oxigenação do sistema radicular da planta, favorecendo o caudex, que engrossa mais rápido do que se estivesse em um vaso profundo.

Além disso, mesmo quando a muda é nova a aparência já é grossa e robusta, passando a impressão de “planta bonsai”, o que é ótimo para uso ornamental na decoração de casas ou ambientes corporativos.

A rosa do deserto pode ser plantada no chão?
Sim! E fica tão linda quanto as que são cultivadas em um vaso, mas a diferença é que as raízes terão mais espaço para crescer e, dessa forma, o caudex não vai engrossar tão rápido.

Nesse caso, a recomendação é fazer o replantio e o levantamento de caudex, para ter uma rosa do deserto bem desenvolvida e com maravilhosos caudex externos.

O transplante de uma rosa do deserto plantada no chão exige mais atenção: cave com cautela e, de preferência, utilizando as mãos, para não cortar raízes grossas ou com belos formatos.

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A rosa do deserto gosta de sol?
Sim, de forma geral, as rosas do deserto amam o sol pleno. Porém, é necessário fazer a aclimatação da planta para viver nestas condições, principalmente quando a muda foi adquirida em garden centers ou com cultivadores que vendem em escala comercial e utilizam um substrato extremamente drenante e sistema de regas constantes.

Para esses casos, ao adquirir uma planta em um bom porte, por exemplo, em um vaso número 15 (pote 15) o ideal é replantá-la.

Depois disso, coloque-a em um local que receba o sol do período da manhã até meio dia, por até 3 meses. Depois desse tempo de adaptação, você poderá movê-la para o sol pleno.

Mesmo com a preferência pelo sol pleno, isso não quer dizer que a rosa do deserto não vai bem em jardins de inverno. É importante que o ambiente receba de duas a três horas de sol por dia e claridade constante. Nessas condições, a rosa do deserto costuma se adaptar bem, ao contrário de áreas internas sem iluminação alguma.

Cultivo
As rosas do deserto podem ser cultivadas por sementes ou estacas. Os troncos grossos com a característica parecida com os grandes Baobás, só podem ser obtidos através do cultivo de sementes.

Um dos segredos para deixar a base do caule interessante é levantar um pouco a planta, deixando a parte superior das raízes exposta a cada replantio, que deve ser realizado a cada 2 ou 3 anos. A planta enraizará normalmente.

Podas de formação devem ser criteriosas para não formar deformidades não naturais e cicatrizes na planta. Use luvas nas podas e manuseio da rosa do deserto, pois a seiva é tóxica.

Ambiente adequado
A planta, assim como os cactos, exige um local ensolarado e com temperatura mínima de 10°C. A rosa do deserto, como o próprio nome sugere, se adapta muito bem às condições de baixa umidade.

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Como regar a rosa do deserto?
O termo “deserto” no nome acaba causando confusão quando o assunto são as regas!

A rosa do deserto cultivada em vaso pode ser regada diariamente, desde que o substrato no qual ela está plantada tenha uma alta capacidade de drenagem. Isso significa que em dois segundos a água deve começar a baixar, até vazar pelo fundo do vaso.

A importância do carvão
Devido a necessidade de alta drenagem, costuma-se usar carvão na composição do substrato da rosa do deserto. Esse composto ajuda a segurar fertilizantes colocados no vaso, seja farelado ou fertirrigação, que podem escorrer junto à água.

Regue somente quando o substrato secar totalmente e nunca jogue água nas folhas, botões ou flores, pois pode afetar a floração e deixa o ambiente propício para pragas.

A rosa do deserto pode ficar na chuva?
Em semanas mais chuvosas, a recomendação é retirar as rosas do deserto da chuva, principalmente quando ocorrem por mais de 5 dias seguidos. Nestas situações, faça regas somente quando o substrato estiver totalmente seco.

Como adubar a rosa do deserto
A adubação com bons fertilizantes é necessária para o cultivo das rosas do deserto, a fim de alcançar um bom diâmetro de tronco e floração abundante.

Mas, atenção: os fertilizantes não devem ser aplicados diretamente nas raízes ou quando o substrato estiver completamente seco. Sempre regue antes para evitar queimaduras das raízes e a queda de folhas.

rosa do deserto

O que é osmocote para rosa do deserto?
O osmocote é um adubo de liberação lenta em formato de bolinhas, que lembra muito uma semente peletizada e também ovos de caramujos. Como esse tipo de adubo de liberação lenta não é tão conhecido, muitas pessoas adquirem a rosa do deserto ou outras plantas e realmente confundem com ovinhos de bichos.

Hoje as cores mais comuns de osmocote são: amarelo, verde escuro, verde claro, cinza e azul escuro.

O mix de micros e ou micros e macros nutrientes que compõem as bolinhas são liberados lentamente quando misturados por cima do substrato da rosa do deserto, que pode seguir a recomendação de 3 a 5 meses de adubação, com uma única dose (lembre-se de respeitar a dose recomendada por cada fabricante).

Como fazer a rosa do deserto florir?
Para fazer a rosa do deserto florir, primeiramente devemos verificar ou fazer uma boa correção de solo, de 3 a 6 meses antes de uma adubação para floração.

Ele explica que a planta costuma dar muitas flores, portanto, exige muito fósforo e potássio na adubação, que podem ser encontrados, por exemplo, no Forth Equilíbrio ou em qualquer corretor de solo.

A rosa do deserto precisa dos micronutrientes da mesma forma que os macros, porém, em quantidades menores.

Os fertilizantes de formulação que podem estimular e auxiliar na floração da rosa do deserto são os: 04 14 08, 09 45 15 , 15 09 12. Além deles, elas também amam bokashi e esterco de galinha.

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Por que não floresce?
Há inúmeros fatores que podem prejudicar a floração em uma rosa do deserto. Os principais motivos são: falta de poda, adubação em excesso sem correção de solo e até mesmo falta de irrigação, visto que muitos cultivadores ainda acreditam que não é preciso regá-la com frequência.

Quando podar a rosa do deserto?
A poda da rosa do deserto pode ser feita uma vez por ano, seguindo alguns princípios do replantio, sobretudo quanto à época mais ativa da planta, que é de setembro a março e também ao uso da canela em pó ou pasta selante após a poda, para evitar contaminação.

Lembre-se que esta etapa é tão importante para boa formação e abundância de flores quanto o replantio.

Como podar a rosa do deserto?
Deve-se retirar, no mínimo, 40% das hastes principais da planta e também os galhos mais finos e ou indesejados que surgiram depois, mantendo, assim, sua forma com galhos na mesma espessura.

Depois da cicatrização da parte superior onde foi feito o corte, surgem duas ou três gemas em cada galho. Eles geram até três novos galhos para dar flores, ao invés de somente um, como estava antes da poda e assim sucessivamente.

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Como cuidar da rosa do deserto doente?
São vários os fatores que podem levar a rosa do deserto a adoecer e até morrer. O mais comum é a podridão da planta, que acontece, inicialmente, nas raízes ou na parte interna e afótica do caudex.

A parte mais difícil é detectar o problema com antecedência, fazendo a raspagem e tirando totalmente a parte marrom e mole da planta.

Nesse processo, deve sobrar, no mínimo, 40% de seu caudex, para que a planta seja salva. Em seguida, deixe secar na sombra por 24 horas e, após esse período, passe canela em pó e faça o replantio em um substrato esterilizado, de preferência.

Além de ácaros e vírus, a gomose também é uma doença comum em rosas do deserto. A principal característica é o surgimento de manchas marrons enrugadas no caule da planta como um cancro, levando ao apodrecimento total.

Nesse caso, há vários tipos de acaricidas e fungicidas como o Forth Defende, que pode ser utilizado para salvar a planta.

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