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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Catharanthus roseus

A Vinca-de-Madagáscar, que também é conhecida como pervinca-de-madagáscar e “boa-noite”, é uma plantinha muito fofa e conhecida!

É uma planta superfácil de cuidar e também é muito resistente, podendo ser cultivada facilmente em jardim, vasos ou jardineiras. Quer aprender mais sobre ela? Continue a leitura!

A origem dessa flor tão conhecida é o país Madagascar, por isso o nome popular. Ela pode ser cultivada em canteiros ou vasos, porque, geralmente, atinge de 30 a 60 cm de altura. No entanto, pode chegar a 1 m se tiver condições adequadas de desenvolvimento.

As cores de suas flores podem variar de branco a rosa-escuro, mas são em sua maioria cor-de-rosa e contam com, aproximadamente, 2 a 5 cm de diâmetro. Elas são produzidas em abundância e encantam pela delicadeza. Já as folhas são verde-escuras e lustrosas.

É importante saber que a vinca-de-madagáscar é uma planta altamente tóxica, assim sendo, não deve ser consumida de forma alguma. Ela é muito confundida com a Impatiens walleriana (Maria-sem-vergonha), que é comestível.

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Como plantar vinca?
Veja as dicas de cultivo para garantir as melhores condições para a vinca se desenvolver e deixar seu jardim florido o ano todo.

Solo
A vinca é pouco exigente quanto ao solo. Assim sendo, pode crescer bem mesmo em solos relativamente pobres. Mas o ideal é um solo bem drenado, leve, moderadamente fértil e com pH entre 5,5 e 6,0.

Como plantar vincas por sementes?
As sementes de vincas podem ser semeadas no local definitivo, em sementeiras ou em pequenos vasos.

Quando as mudas estiverem com 8 cm de altura podem ser transplantadas com muito cuidado para não danificar as raízes. A germinação ocorre geralmente em uma ou duas semanas.

O espaçamento recomendado entre essas plantas varia entre 25 a 60 cm e depende das condições de cultivo. Se forem cultivadas como anuais precisam de menos espaçamento. Se forem mantidas como perenes, o espaçamento precisa ser um pouco maior.

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Clima
A espécie prefere clima quente, com temperaturas acima de 20°C, mas também suporta temperaturas mais baixas. Porém, não resiste ao frio intenso.

Iluminação
O ideal é que ela receba luz solar direta por algumas horas diariamente. Sol o dia todo faz com que a planta tenha menos folhas nos ramos e a folhagem se torna menos escura e brilhante. Sem sol direto, produz poucas flores. A vinca tolera qualquer situação, desde que haja uma boa luminosidade.

Vinca

Como regas a vinca
É necessário que o solo permaneça sempre úmido, mas nunca encharcado. No entanto, quando a vinca está bem desenvolvida pode suportar que o solo fique seco por alguns dias.

Época de floração
A vinca se desenvolve melhor durante a primavera, mas pode florescer o ano todo em condições adequadas. O auge da floração ocorre durante o verão.

Propagação
Pode acontecer por sementes ou estaquia. No caso da segunda opção, corte ramos com pelo menos 8 cm de comprimento, retire as folhas mais velhas e plante em vasos com terra mantida bem úmida até o enraizamento.

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O seu nome comum é “coração sangrando”, pois ela tem uma pétala branca saliente em cada uma das flores, em formato de coração. Essa pétala dá à flor uma suposta aparência de um “coração sangrando”.

Essa espécie cresce facilmente em solo médio, com boa drenagem. Não é uma planta que goste de sol. Ela prefere lugares que tenham uma parte de sombra, ou com sombra total. Gosta de solo úmido e também úmido em parte da sombra.

A Lamprocapnos Spectabilis não tolera solo seco no verão e nem solo úmido no inverno. A sua folhagem pode ficar inativa em meio ao verão, na região de St. Louis. Se o solo secar, elas podem morrer mais cedo.

Problemas co insetos ou doenças
Não há relatos de nenhum inseto que possa causar sérios problemas a essa espécie. Como também não se tem relatos de problemas causados por doenças. Ela apresenta certa suscetibilidade a infecções por anfíbios.

A sua folhagem adormece no verão. Para a sobrevivência dessas plantas, é fundamental que o solo seja bem drenado.

Características importantes da Lamprocapnos spectabilis
O Lamprocapnos Spectabilis é uma das plantas preferidas em jardins antigos. É uma espécie nativa do Japão.

As suas flores são semelhantes a coração, de cor rosa e com pétalas internas brancas projetadas. A sua floração começa na primavera, antes mesmo de as folhas surgirem. Suas folhas são verdes compostas e suas flores pendem para baixo, sempre em intervalos regulares, sob hastes longas e arqueadas.

Lamprocapnos Spectabilis

Uso do Lamprocapnos spectabilis no jardim
A planta sobrevive melhor em locais com sombras e em jardins da floresta. Com a sua folhagem permanece dormente, o melhor mesmo é plantá-lo debaixo de uma cobertura, ou em meio a plantas perenes cujo desenvolvimento acontece posteriormente, como é o caso de samambaias.

Elas serão preenchidas logo que a folhagem do coração sangrando começar a morrer. O coração sangrando pode ser cultivado tanto em jardins, como em vasos, para enfeitar varandas. As áreas de sombra plena são as mais recomendadas para essa planta.

Transplante do Lamprocapnos spectabilis
Se for preciso realizar um transplante dessa planta, o ideal é que seja feito após a floração. Escava-se um buraco para onde será transplantada. O solo precisa estar arenoso e misturado a compostos.

Após, deve-se levantar a planta sem que as raízes sejam danificadas. Retira-se o solo solto, dando uma leve sacudida. Se houver alguma parte das raízes que ficou danificada, esta deve ser retirada antes de replantar a muda. A planta é colocada em seu novo local, o solo é reposto e regado completamente.

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Poda do Lamprocapnos spectabilis
O coração sangrando não deve ser podado. Retira-se somente as flores murchas. A poda poderia enfraquecer a planta.

Logo que a folhagem estiver seca por completo, pode também cortar o caule. Mas, enquanto as folhas estiverem verdes, isso não pode ser feito, pois é das folhas que a planta retira os nutrientes que precisa para o inverno.

A disposição das suas flores em seus galhos conferem um efeito decorativo ainda mais belo para a planta.

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Camélias

A planta camélia é bastante bonita, principalmente por ser um arbusto formado por uma folhagem brilhante – suas folhas são elípticas, cerosas e coriáceas, podendo ser serrilhadas ou denteadas.

Este gênero apresenta cerca de 80 espécies nativas das florestas da Índia, Sudeste Asiático, China e Japão. São arbustos ou árvores de porte médio, com folhas coriáceas, escuras, lustrosas, com bordas serrilhadas ou denteadas.

Tal folhagem se mantém firme por todo o ano. Seu tronco é lenhoso. Suas flores são solitárias, podendo ser dos mais diversos tipos: você encontra flores grandes ou pequenas, de pétalas simples ou dobradas e de cores variadas, tais como, brancas, vermelhas, rosadas, matizadas, ou raramente amarelas, algumas tão grandes quanto a palma da mão de uma pessoa adulta, outras tão pequenas quanto uma moeda.

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Embora essas cores sejam as mais comuns, é possível visualizar as flores de camélia bicolores.

São flores resistentes e podem ser colhidas para decoração de arranjos florais, especialmente compondo com outras flores. No entanto, é fundamental que você não toque nas pétalas caso queira que as camélias durem vários dias com a mesma beleza.

Se tocadas, manchas escuras começam a aparecer pelas pétalas da camélia, o que pode comprometer significativamente o visual desta incrível planta.

Plantio e cultivo da camélia
Versátil, a camélia é popular para jardins e usada também como arbusto ou arvoreta. Em vasos, ela é uma boa opção para decoração de interiores.

Sua floração mais espetacular acontece no outono e no inverno, mas ela pode variar conforme o clima do local.

Para o plantio das camélias, é necessário que o solo seja rico em matéria orgânica. Em vasos, a recomendação de solo é de uma mistura de 2 partes de terra comum, 1 parte de terra vegetal e outra parte de composto orgânico (se preferir, pode usar húmus de minhoca).

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O clima ideal para o cultivo seria o ameno, pois você pode perceber que essa planta não é muito adaptável para locais com temperaturas elevadas. Nesse caso, a camélia é resistente ao frio e para geadas.

Cultive a planta à meia-sombra, garantindo que ela receba luz do sol por pelo menos algumas horas por dia.

Durante os primeiros meses do plantio, faça regas frequentes. Depois, pode ir espaçando. Fique de olho para nunca encharcar o solo, está bem? Caso queira estimular a floração da camélia, você pode fazer adubações.

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A reprodução dessas plantas acontece por sementes ou por estacas retiradas das pontas dos ramos das plantas já adultas e sadias. Outro método pode exigir muito conhecimento técnico.

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Euphorbia_Milii

Essa planta pertencente ao gênero Euphorbia consiste em um arbusto perene de até 2 m de altura, bastante ramificado, com longos ramos contorcidos, providos de numerosos espinhos afiados em forma de agulhas, medindo cerca de 3 cm de comprimento.

A planta é semi-herbácea, e apresenta espinhos rígidos e folhas concentradas principalmente na parte superior dos ramos. Possui pequenas inflorescências protegidas por brácteas de coloração vermelha, podendo apresentar variedades de coloração amarela que dependendo da insolação se tornam levemente róseas.

A planta é um arbusto perene que possui látex cáustico e irritante, que pode afetar as mucosas nasal, oral e ocular. Quando entra em contato com os olhos ocasiona conjuntivite podendo causar lesões mais graves levando a perfuração da córnea e cegueira.

Originária de Madagascar, a coroa-de-cristo é muito resistente, considerada de fácil cultivo, sendo utilizada como planta ornamental em jardins e também como cerca viva, devido à presença dos numerosos espinhos.

Apresentam grandes variações de tamanho, indo de cerca de 1,5 até 2,5 m de altura, muito ramificado, com ramos compridos e contorcidos, armados de numerosos espinhos com cerca de 2,5 cm de comprimento.

Suas folhas são alternadas, simples, inteiras, obovadas ou espatuladas, glabras, membranosas e pecíolos curtos.

Euphorbia_milii

As flores são unissexuais, reunidas em inflorescências do tipo ciátio, com pedúnculos longos e brácteas vermelhas ou amarelas. O invólucro campanulado apresenta cinco nectários glandulares apicais. Os frutos são do tipo cápsulas tricoca.

Utilização
Seu uso como cercas vivas é amplamente difundido. Esta planta, além de oferecer proteção, floresce durante o ano todo, apresentando valor paisagístico interessante. Apesar de apresentar espinhos abundantes sua folhagem verde pode ser podada para adquirir o formatos desejado.

Suas flores arredondadas podem ser rosas, vermelhas, brancas ou amarelas. A coroa-de-cristo presta-se como cerca-viva, isolada ou junto ao muro, tornando-se bastante respeitável, inclusive por animais domésticos. Neste sentido, ainda podemos aproveitá-la como bordadura.

Cultivo
Estas plantas devem ser cultivadas a pleno sol, de preferência em solos férteis e com regas periódicas, mas se adaptam facilmente depois de estabelecidas em solos fracos e com pouca água.

O seu manuseio deve ser sempre realizado com luvas grossas e com bastante cuidado, devido tanto a presença dos numerosos espinhos, como por apresentar um látex tóxico, que pode provocar irritação nas mucosas dos olhos, na boca e na pele. Multiplica-se facilmente no inverno por estacas.

As inflorescências possuem duas brácteas vistosas que atraem a atenção para a minúscula flor feminina no centro, que é circundada pelas flores masculinas reduzidas a simples estames (este tipo de inflorescência é denominado um ciátio).

euphorbia-milii

Como plantar coroa de cristo?
Solo:
a coroa de cristo é bastante tolerante quanto ao solo, desde que seja bem drenado. O ideal é um solo bem drenado, leve e moderadamente fértil.

Clima: é uma planta de clima tropical ou subtropical, que não suporta bem temperaturas próximas de 0°C.

Iluminação: luz solar direta.

Irrigação: é uma planta resistente à seca, mas cresce melhor se não faltar água. Por outro lado, o excesso de água prejudica esta planta. Portanto, verifique se o solo está seco antes de fazer novas regas.

Como fazer mudas da coroa-de-cristo?
A coroa-de-cristo pode ser multiplicada por estaquia ou por sementes. Veja abaixo o passo a passo para realizar o plantio das duas formas.

Por estaquia
Pedaços retirados do meio de um ramo da planta normalmente não enraízam, portanto, são usadas apenas as extremidades com folhas.

As pontas de ramos podem ser cortadas com cerca de 10 cm de comprimento e devem ser deixadas em local sombreado por alguns dias para que o corte seque completamente antes do plantio.

Os pedaços de ramos são então plantados em vasos com solo úmido. O enraizamento demora cerca de um mês. Este é o método de propagação usado para obter plantas idênticas às plantas-mãe, especialmente no caso de plantas que são híbridas.

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Plantio por sementes
Esse tipo de plantio é realizado principalmente para a obtenção de novas variedades. As sementes podem ser semeadas em sementeiras, bandejas ou pequenos vasos. A germinação das sementes normalmente ocorre em uma ou duas semanas.

O espaçamento recomendado entre as sementes de coroa de cristo é de 25 a 60 cm, dependendo do tamanho da variedade.

As mudas estarão prontas para o transplante para vasos maiores ou para o local definitivo quando estiverem com 4 a 6 folhas verdadeiras.

Época de floração
As flores da coroa de cristo costumam abrir principalmente durante a primavera e o verão. Porém, por ser uma planta de ciclo de cultivo perene também é comum que ela floresça durante o ano todo, principalmente quando as condições de cultivo são as ideais para a espécie.

O contato com a pele pode causar queimaduras, e a formação de vesículas e pústulas. O contato com a mucosa oral ou no caso de mastigação e ingestão pode provocar salivação, náuseas, vômitos e até diarreia.

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