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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Conheça 6 espécies de lindos Clerodendros para enfeitar o seu jardim!

Clerodendrum thomsonae

O gênero Clerodendrum é um dos mais apreciados e cultivados entre os jardineiros de plantão. Além de não serem plantas com grandes exigências de cultivo, conseguem unir dois pontos muito interessantes: variedade e beleza.

Vamos conhecer agora  6 espécies de clerodendro que darão alegria e cores ao seu jardim.

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Clerodendro-cotonete (Clerodendrum quadriloculare)
O clerodendro cotonete, embora pouco utilizado no paisagismo, pode ser usado isoladamente, como ponto focal, ou em grupos e renques. Também pode ser usado como cerca-viva, oferecendo privacidade à propriedade.

Sua folhagem escura pode servir como pano de fundo para espécies menores e de cores mais claras. É uma floração que atrai borboletas e beija flores.

Caso seja usada como arvoreta, é interessante para compor calçadas, mas também é indicada para plantio em vasos amplos, decorando pátios, varandas, entre outros.

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Clerodendro-vermelho (Clerodendrum speciosissimum)
O clerodendro vermelho é uma espécie nativa do arquipélago de Bismarck, Bornéu, Java, Malásia, Molucas, Nova Guiné, Ilhas Salomão, Sulawesi e Sumatra.

Esta espécie é bastante rústica e ainda pouco explorada no paisagismo. São mais difundidas nos jardins tropicais e subtropicais como ornamental devido à sua inflorescência no final do verão ao outono, e as grandes folhas aveludadas.

Pode ser plantado isolado, assim como em grupos e renques. É especialmente atrativo ao longo de avenidas, adornando o canteiro central.

Clerodendrum wallichii

Clerodendro-branco (Clerodendrum wallichii)
O clerodendro branco é uma espécie nativa da Ásia temperada e tropical, mas foi introduzida em regiões com climas semelhantes. Em relação aos requisitos de elevação, a espécie ocorre em altitudes que variam de 100 a 1200 m em seu habitat natural.

De crescimento lento e baixa manutenção, também pode ser tutorado através de podas e amarrios para se tornar uma pequena árvore ou mesmo uma trepadeira escandente.

Uma das maiores vantagens desta espécie é que ela floresce satisfatoriamente em condições de sombra, o que é bastante incomum para arbustos.

É uma ótima opção para adornar ambientes internos bem iluminados, assim como corredores e outras áreas um tanto escuras do jardim.

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Lágrima-de-cristo (Clerodendrum thomsoniae)
A lágrima de Cristo (é uma espécie originária da África, mas encontrou na América Latina um ambiente propício ao seu desenvolvimento.

É uma trepadeira que precisa obrigatoriamente de direcionamento, e por isso é perfeita para compor cercas vivas em treliças e grades, jardins suspensos em pergolados e até em vasos pendurados.

Suas flores apresentam um formato peculiar: são quatro cálices brancos cordiformes (forma de coração) que se unem formando uma “tulipa” que sustenta a delicada inflorescência vermelha, com quatro pétalas e longos estames.

Clerodendrum bungei)

Clerodendro-da-china (Clerodendrum bungei)
O clerodendro da China é um arbusto originário da China que serve para fazer belas ornamentações. É comumente utilizada em maciços ou renques, preferencialmente em lugares onde haja contenção durante seu crescimento.

Um singular perfume almiscarado logo identifica a espécie entre as variedades que disputam com ela em beleza e extravagância nos seus habitats naturais. E ainda são ricas em néctar, que é um grande atrativo para as borboletas, beija-flores e bem-te-vis.

Clerodendro-perfumado (Clerodendrum infortunatum)

Clerodendro-perfumado (Clerodendrum infortunatum)
O clerodendro perfumado é uma pequena árvore que pode crescer de 1 a 5 m de altura. É um arbusto ornamental, florífero, semi herbáceo e gregário (formam naturalmente grupos em torno da planta-mãe).

É muito difundido atualmente, sendo cultivado em várias áreas tropicais e subtropicais do mundo. Em bosques, parques, jardins e muros, são locais onde se encaixam melhor.

Nas aldeias e arvoredos, muitas vezes crescem de forma gregária, formando uma densa vegetação rasteira e especialmente associados aos bambus.

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Euphorbia umbellata

A leiteira-africana, também conhecida como planta-da-vida, cancerola, cancerosa, mariamole, leite-de-arbusto-africano, avelós-de-folha e gota-milagrosa, é uma espécie arbustiva e perene, pertencente à família das Euphorbiaceae.

É muito utilizada na formação e cercas-vivas, chegando a atingir uma altura de até 10 m. Seu nome popular se dá pelo látex branco que exsuda ao receber qualquer tipo de corte.

Nativa da África Ocidental, apresenta caule cilíndrico com hastes cinzentas em exemplares mais velhos.

As folhas são carnosas, espatuladas a elípticas, suavemente serrilhadas e distribuídas em formato espiral. São de coloração verde-brilhante, embora apresente manchas arroxeadas pequenas ou cobrindo a folha inteira, de acordo com a cultivar.

As flores são bem pequenas, despontando em inflorescências ramificadas e amarronzadas, sem relevância ornamental.

Euphorbia umbellata1

Propriedades medicinais da leiteira-africana
A leiteira-africana, além de sua bela e ornamental folhagem, é uma espécie que possui grande valor medicinal. Sua principal utilidade é como anti-inflamatório e analgésico.

Vale a ressalva, no entanto, de que ela não deve ser utilizada sem orientação médica. Isso porque ela possui substâncias tóxicas que podem ser prejudiciais se manuseadas ou consumidas em dosagem inadequada.

Indicações: câncer, gangrena, diabetes, lúpus, vitiligo e HIV, verrugas

Propriedades medicinais: anti-tumoral, regenerativa, antibacteriana, antioxidante, antiproliferativa, analgésica, antiinflamatória

Partes utilizadas: Látex das folhas

A leiteira-africana no paisagismo
A leiteira-africana serve para ser plantada tanto em vasos quanto direto no jardim, formando cercas-vivas. É uma espécie de fácil adaptação, e suas folhas verdes ou arroxeadas certamente irão se destacar na paisagem.

Espécie rústica e de lento crescimento, não dará muito trabalho no que diz respeito à manutenção. Necessita apenas de adubação periódica, além da poda dos ramos secos. Ideal para cultivo em jardins tropicais ou subtropicais.

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O cultivo da leiteira-africana
A leiteira-africana deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra. Originária de clima árido, prefere solos arenosos e drenáveis, de preferência enriquecidos com matéria orgânica.

Por ser uma planta que necessita de pouca água, as regas devem ser sempre espaçadas, ou seja, só deve ser regada novamente quando o solo estiver seco. É tolerante à estiagem.

Caso o intuito seja utilizá-la dentro de casa, saiba ela servirá muito bem para esse fim. Também pode ser cultivada ao ar livre, desde que protegida das geadas. Vale ressaltar que o cultivo envasada exige uma ótima drenagem.

O replantio e a adubação devem ser feitos exclusivamente na primavera e no verão. Durante o inverno é comum que as folhas caiam, o que exige redução na adubação e nas regas.

Geralmente sua propagação é feita por estacas ou semeadura, na primavera. Depois de efetuar o corte, deixe as mudas cicatrizarem à sombra por 24 horas antes de realizar o plantio.

Proteja-se do látex para evitar intoxicações ou alergias. Essa substância irrita a pele, olhos e mucosas. A ingestão pode provocar intoxicação, portanto mantenha fora do alcance de crianças pequenas ou animais domésticos.

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mussaenda

A mussaenda  é um arbusto semi-lenhoso, obtido através de melhoramento genético, a partir da forma original da planta, característico do clima tropical.

As flores são pequenas na cor amarela, mas o efeito ornamental é produzido pelas brácteas coloridas que se formam no período da florada, produzindo um belo efeito e por tempo prolongado, já que as brácteas são consideradas duráveis

Suas cores variam entre róseos, vermelhos e brancos (Mussaenda philippica), dependendo da espécie ou variedade adquirida.

Existem várias espécies de mussaenda, todas pertencentes à família das Rubiáceas. As mais conhecidas são:

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Mussaenda alicia (conhecida como mussaenda-rosa);

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Mussaenda philippica (conhecida como mussaenda-branca)

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Mussaenda erythrophylla (conhecida como mussaenda-vermelha )

As três apresentam porte arbustivo, chegando a atingir cerca de 2 a 3 m de altura; já a mussaenda vermelha é um arbusto escandente que pode atingir até 10 m

Cultivo
Esse arbusto deve ser cultivado a pleno-sol e em locais de clima quente, como ocorre em regiões tropicais. Não tolera baixas temperaturas e por isso não é comum o seu cultivo em regiões de clima temperado, como ocorre no Sul do Brasil.

Já em regiões tropicais como o Centro-oeste brasileiro, é comum a sua utilização em praças, parques, e jardins particulares. Pode ser cultivada em vasos ou em canteiros, de modo isolado, em grupos ou formando renques (alinhamentos), em solo fértil e irrigado.

Propagação
A reprodução das mussaendas se dá por meio da estaquia dos galhos e das pontas dos ramos. A propagação por sementes é bem difícil. Para fazer as estacas, retire galhos floridos de uma planta já crescida.

De cada galho, faça estacas de 10 cm, retirando as flores e folhas. Experimente utilizar um hormônio enraizador para estimular a brotação da estaca e “plante-a” num recipiente com palha de arroz queimada, mantendo sempre úmido, em ambiente quente, mas protegido do sol.

Normalmente as estacas enraizam num período de 15 dias. Depois disso, retire a muda e faça o plantio. Observe que as mussaendas precisam de sol pleno e solo rico em matéria orgânica.

Para o plantio da mudinha, prepare a seguinte mistura de solo: 1 parte de terra comum – 1 parte de terra vegetal – 2 partes de composto orgânico.

As regas devem ser espaçadas, pois a planta gosta de solo úmido, mas não encharcado. Você pode adquirir o hormônio vegetal e o composto orgânico já preparado em lojas de produtos para jardinagem.

sol entre nuvens

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A viuvinha, também conhecida popularmente de flor-de-são-miguel, touca-de-viúva e capela-de-viúva, é um arbusto de ramos flexíveis de altura até 5,0 metros de altura, nativa do Brasil.

A planta pertence à família Verbenaceae  e sua origem é o Brasil. Muito florífera é excelente para recobrir pérgolas, pórticos e caramanchões. As folhas são coriáceas e de margens irregulares e caem no inverno.

As flores que se formam em inflorescências grandes como cachos, são azuis-arroxeadas, pequenas e delicadas, de formato estrelado. A floração se dá no final do Inverno e início da Primavera. Ocorre também uma variedade de flores brancas.

Devem ser cultivadas em locais ensolarados com solo enriquecido com material orgânico e permeável.

É cultivada em canteiros, junto a muros e necessita de suportes como treliças e cercas.
Pode servir para cerca-viva se plantado junto a muros, com espaçamento de 1,0 m entre plantas.

O solo deve ser composto de terra de jardim e terra vegetal, com regas regulares.

Pode ser cultivada em todo o país, inclusive no Sudeste e Sul, pois tolera bem o frio e climas de regiões mais altas. Multiplica-se por sementes e estacas de difícil enraizamento.

VIUVINHA-Petrea-subserrata

Como cultivar
Para o plantio, deve-se abrir um buraco maior que o torrão da muda. Colocar num balde adubo animal de curral bem curtido, cerca de 500 gr, acrescentando farinha de ossos, cerca de 100 gr e 100 gr de adubo do tipo NPK formulação 10-10-10. Misturar tudo muito bem.

O fundo do buraco deverá ser descompactado assim como as laterais, para permitir que as raízes da planta se desenvolvam.

Colocar parte da misturado substrato no fundo e acomodar o torrão. Preencher as laterais com a mistura e apertar para firmar a planta.

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Usar tutor, colocado junto do torrão antes da colocação do substrato, amarrando de leve o tronco para evitar estrangular a planta.

Após o plantio regar bem. Nos próximos 10 dias sempre regar e, depois espaçar para as regas normais do jardim.

Adubação
No inverno realize adubação de reposição, um ano após o plantio, para permitir uma bela floração. Utilize a mesma mistura recomendada para o planto, colocando ao redor da muda. Regue sempre depois.

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