A Lantana é um arbusto perene bastante conhecido por induzir a fotossensibilização hepatógena. É originária da América Central e Sul e da África Ocidental e, tendo sido introduzida já há bastante tempo, atualmente se encontra disseminada nas regiões da Ásia tropical e Austrália.
É uma planta representada por muitas variedades e algumas são tóxicas. Trata-se de um belo arbusto da família das verbenáceas que atinge de 1,2 a 2,4 metros, com um forte sistema radicular. É uma planta apropriada para conjunto ou canteiro e se propaga por estacas ou sementes. Gosta de pouco sol. O solo deve ser, de preferência, argiloso e rico em matéria orgânica.
O seu plantio é mais indicado para a região sul do Brasil. Nos jardins, é comum encontrarmos essa planta podada de modo a formar cercas vivas. Gosta de água, mas não resiste a solo encharcado.
A Lantana floresce quase o ano inteiro. Suas flores, muito ricas em néctar, se apresentam nas cores vermelha, alaranjada, amarela, branca, rosa e púrpura. Existem algumas variedades cujas flores mudam de coloração conforme a idade, dessa forma, existem lantanas com flores que, de início são amarelas, e que vão se tornando flores de cor alaranjadas e flores de cor vermelhas.
Os pássaros se alimentam dos frutos da Lantana e, assim, ajudam na disseminação das sementes. Suas flores são polinizadas por beija-flores, borboletas, abelhas, coleópteros e tripés. São elas as que atraem a maior variedade de espécies de borboletas, mas os beija-flores costumam espantá-las das flores da lantana. Contudo, esses pássaros evitam fazer visitas as lantanas se no jardim existirem outras flores que possam produzir néctar de melhor qualidade ou em volume mais apropriado para suprir suas necessidades.
Os beija-flores abrigam ácaros em suas cavidades nasais e, ao visitarem as flores das Lantanas, depositam os ácaros nela, que por sua vez, transfere para os corpos dos insetos como as abelhas, as moscas brancas e os outros, resultando em um sistema de transporte de artrópodes nos corpos de outros artrópodes.