A madressilva-do-himalaia é um arbusto decíduo, florífero e ornamental, nativo das florestas do sudoeste da China e pertence à família Caprifoliaceae.. Ela apresenta múltiplos caules, ocos e tubulares, não muito ramificados, que formam uma ramagem esparsa.
Estes caules crescem por 2 a 5 anos, quando então a planta perece, voltando a rebrotar de sua base. As folhas são simples, opostas, acuminadas e com margens bronzeadas, inteiras ou onduladas.
Floresce no final do verão, despontando inflorescências pêndulas, terminais, com flores brancas, hermafroditas e delicadas, que se abrem da base em direção ao ápice e são protegidas por brácteas de um vermelho vinho, duráveis e atrativas.
Apesar de ser uma madressilva, suas flores não são muito fragrantes, mas apresentam um perfume suave e delicado.
O fruto é do tipo baga, de cor vermelho escuro. Durante a floração, ela atrai muitos beija-flores e abelhas, que dão lugar a outros pássaros que vem se se deliciar com seus frutinhos, no outono.
De florescimento longo, essa madressilva é uma opção bastante interessante para compor conjuntos, renques ou maciços no jardim, principalmente em locais sob meia-sombra.
O colorido delicado de suas folhas combina-se lindamente com outras plantas de folhagem colorida e ela serve como pano de fundo para outras espécies. Suas inflorescências pendentes são um charme à parte e fizeram muito sucesso nos jardins ingleses na era vitoriana, tendo voltado à popularidade recentemente.
Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia-sombra, em uma ampla variedade de solos, preferencialmente humosos ou enriquecidos com matéria orgânica e irrigados regularmente.
Apesar de não ser muito exigente em água, ela pode enfraquecer e se tornar suscetível a pragas durante períodos de estiagem. É interessante podar drasticamente a madressilva-do-himalaia, bem próximo a base, no final do inverno, de forma a encorajar um novo crescimento e renovar o vigor.
Em locais com inverno bastante frio, sujeito a geadas ou neves, deve-se adicionar bastante cobertura morta sobre a base da planta, para protegê-la das intempéries. É capaz de tolerar a salinidade marítima de regiões litorâneas, mas evite plantá-la em locais muito expostos, sujeitos a ventos fortes.
Sua multiplicação é feita por divisão da touceira, por estaquia dos ramos semi lenhosos e por sementes colhidas de frutos maduros e semeados em seguida.