A flor-de-pagode é uma planta arbustiva, com florescimento vistoso, nativa de regiões tropicais da Ásia e Oceania. Pertence à família Lamiaceae.
Diretamente de suas raízes brotam diversos caules, esparsos, eretos e pouco ramificados, que conferem à planta um aspecto aberto e informal. As folhas são grandes, opostas, perenes, cordiformes, sendo que as de baixo são lobadas e as de cima, inteiras.
Em áreas cujo clima é quente pode florescer ao longo de todo ano, com maior intensidade no verão. Já sob clima subtropical a temperado, inicia a floração no verão, permanecendo até o fim do outono.
Apesar de serem reportadas frequentemente como panículas, suas inflorescências na verdade são mistas do tipo tirso (rácemo de cimeiras). Elas são com forma piramidal e surgem acima da folhagem, com até 45 cm de altura.
Suas flores são tubulares de cor vermelho-alaranjada e com longos estames. Ocorre uma variedade de flores de cor amarelo limão, a C. paniculatum ‘Alba’.
Elas são muito atrativas para borboletas e beija-flores, seus polinizadores. Esta espécie geralmente não produz sementes fora do seu habitat. Frutos do tipo drupa, globosos.
A flor-de-pagode é uma planta com forte apelo tropical, devido às suas folhas grandes e aspecto informal. Não obstante esse fato, ela combina-se muito bem também com jardins no estilo “cottage” e orientais.
É indicada principalmente para locais úmidos, com problemas de drenagem, visto que aprecia a umidade constante no solo. Assim, podemos utilizá-la isolada, como destaque, em conjunto com outras espécies ou em grupos, formando maciços e renques, ao longo de muros, em áreas abertas ou sob a copa das árvores.
Com o tempo as folhas de baixo tendem a amarelar, ficando com mau aspecto, desta forma é interessante combiná-la com alguma outra planta que lhe sirva de bordadura.
Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e mantido úmido. Não é tolerante a estiagem. Em regiões de clima temperado, a flor-de-pagode sofre bastante no inverno, e deve ser preferencialmente protegida.
Invernos rigorosos e sucessivos tendem a provocar um enfraquecimento e declínio da planta. Apesar de ser bastante rústica, não é uma planta muito longeva, e sua substituição pode ser necessária depois de alguns anos.
Pode com parcimônia e fertilize quinzenalmente durante o período de crescimento e floração.
Sua multiplicação é feita por estacas semi lenhosas ou de raíz, postos a enraizar na primavera, e mais facilmente por separação dos brotos que surgem entorno da planta mãe.