O avelós, também conhecido por árvore-lápis, graveto-do-diabo, pau-liso, coral-verde e dedo-de-diabo, é um arbusto ou arvoreta pertencente à família Euphorbiaceae e originário da África.
É uma planta lenhosa, de seiva tóxica, aspecto único e decorativo. Seu caule é ereto e bem ramificado, de textura suculenta quando jovem, mas vai lignificando aos poucos.
Seus ramos são cilíndricos, verdes e desempenham o papel da fotossíntese da planta. Sob sol forte adquirem tonalidades alaranjadas e avermelhadas.
Sua altura quando plantado em vaso não ultrapassa aos 2 m, plantado no solo, é de 2-5 m, em seu habitat natural pode chegar a 9 m.
Folhas diminutas, esparsas e até mesmo ausentes, elas podem surgir nas extremidades dos ramos jovens.
As flores são pequenas, raras e de pouca importância ornamental. No paisagismo o avelós pode ser usado em jardins como planta isolada, como cerca viva, em jardins de pedra e em vasos.
Aprecia os climas Oceânico, Semi-árido, Subtropical, Tropical. Não tolera geadas. O avelós é altamente tolerantes ao sal e muitas vezes é cultivada em jardins perto da praia.
Cultivada a pleno sol, em vários tipos de solo, desde que bem drenado. A planta tem a capacidade de crescer em terras que não é adequada para a maioria das plantas. As regas devem ser esparsas, tal como acontece com todas as suculentas, é melhor deixá-la secar ao invés de arriscar muita umidade e causar a podridão radicular.
Pode-se usar fertilizante líquido durante o período de crescimento, seguindo orientação do fabricante. Quando adulta, usar um fertilizante de liberação lenta, que permitirá o crescimento de uma planta mais viçosa e bonita.
A planta é cultivada estritamente por sua falta de folhagem, facilidade de crescimento e manutenção. No entanto, a manutenção não é tão fácil assim, uma vez que, essa planta atinge uma dimensão significativa. Sem poda regular, os ramos tornam-se muito pesados, superando a capacidade de apoio do tronco.
Grandes arbustos ou árvores “avelós” estão constantemente perdendo seus galhos e como são muito pesados, muitas vezes danifica outras plantas que crescem embaixo. Se não forem removidos, estes galhos muitas vezes, criam raízes e formam um outro arbusto.
A poda não é tão simples, embora a madeira seja macia e fácil de cortar, a seiva rapidamente emperra serras e alicates, além de escorrer para todo lado.
O ferimento de seus ramos, libera uma seiva lactescente que é tóxica e extremamente irritante para a pele e mucosas. O contato com a pele causa irritação severa, vermelhidão e sensação de queimação; contato com os olhos podem causar dor severa, cegueira temporária ou permanente, por lesão na córnea. Sempre usar vestuário de proteção para evitar a irritação da seiva.
Multiplica-se facilmente por estacas, que podem ser cortadas em qualquer época do ano.