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Posts para categoria ‘Vegetação e Solos’

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O sol é um poderoso absorvedor de umidade. Logo, quando ele não incide num local, a tendência natural é um excesso de umidade. Daí é necessário, nos jardins à sombra, recorrermos a alguns truques para permitir uma maior drenagem da água.

Uma providência muito acertada é cavar, no meio ou na parte mais baixa do jardim, uma profunda vala em declive. Uma vala de, digamos, 90 cm a 1 m de profundidade. Forra-se o fundo da vala com uma camada de pedrisco (pedra britada ou similar), instala-se sobre ele uma linha de tubos de cerâmica, ou plástico próprio para drenagem (perfurado), cobre-se à tubulação com pedrisco e, finalmente, completa-se o nível com a camada de terra do jardim.

O princípio de funcionamento é similar àquele de se colocar pedregulhos ou cacos de cerâmica no fundo de um vaso. No caso, o tubo seria o furo do vaso, que precisa, obviamente, ser instalado de tal modo a permitir o escoamento do excesso de água para fora da área que se pretende drenar.

A textura do solo ajuda muito
Existem terras, e terras ideais para um jardim à sombra. Para estes, a melhor é aquela bem permeável, onde o excesso de água escorre rapidamente para o subsolo. Ideal mesmo, seria aquela velha receita de solo para vasos: terra, areia de construção e esterco bem curtido, em partes iguais. Mas, na impossibilidade de ser preciso nas dosagens, misture à terra do canteiro bastante areia e, esterco animal bem curtido ou composto orgânico. Esta adição contribuirá muito para melhorar a textura da terra tornando-a mais permeável.

Luminosidade é importante
Sombra não é sinônimo de escuro. Quando se fala em jardim à sombra, está se falando em um local onde o sol não incide diretamente, ou onde só bate umas poucas horas por dia. Não em um local escuro. Assim, deve-se procurar ao máximo preservar a luminosidade natural.

Às vezes, basta desbastar um pouco uma árvore de copa muito densa, ou uma trepadeira, para se conseguir o dobro de luminosidade. Outras, pintar as paredes próximas em tons claros. Enfim, o importante é você observar o seu jardim em particular, e procurar imaginar os recursos possíveis para dar a ele um pouco mais de luminosidade natural.

Ajuda do Oriente
Os orientais descobriram há séculos, que o jardim não é um reino exclusivo das plantas. Eles como ninguém, tiram proveito de elementos não vegetais, sobretudo pedras e água para criar belíssimos efeitos paisagísticos. Com isso, conseguem transformar o que era uma simples área verde num verdadeiro jardim, sinônimo de tranquilidade e beleza.

Faça como eles. Pedras, água corrente, esculturas e vasos combinados com umas poucas plantas podem ser a melhor solução para áreas realmente difíceis.

Agora que você já tem as bases para o planejamento, deixe as idéias fluírem e crie, você mesmo, seu jardim encantado. Mas cuidado com a manutenção.

Como manter este belo jardim
Na verdade, os cuidados com um jardim à sombra devem ser redobrados. Num país tropical como o nosso, não podemos esquecer que, se o clima quente e úmido torna o verde mais verde, contribui também para a proliferação de uma infinidade de fungos e bactérias. Portanto, é melhor tomar algumas precauções para evitar que o desenvolvimento das plantas seja prejudicado. Algumas delas:

Mantenha a área sempre bem arejada

Evite o encharcamento por excesso de regas.
Revolva aterra freqüentemente (o ideal é uma vez por semana), para facilitar a aeração do solo.
Fique de olho nas pragas e doenças.

Sintomas de problemas futuros
Não é nenhum bicho de sete cabeças a identificação dos micro-organismos, fungos e bactérias prejudiciais às plantas. Basicamente, o primeiro sintoma é a alteração da cor das folhas.

O oídio, por exemplo, caracteriza-se por deixar manchas brancas semelhantes ao mofo. Já a ferrugem, apresenta manchas amarelas e em relevo, enquanto o que a altenáría produz grandes manchas amarelas e pretas. Mas existe uma outra doença, a podridão, cujo sintoma é o surgimento de mofo no colo, e muitas vezes nos ramos da planta. Esta, se não for combatida a tempo, provoca o apodrecimento dos tecidos e a conseqüente morte do vegetal.

Para combater estes micro-organismos, o melhor é:
Eliminar a parte afetada da planta, pulverizar a planta com fungicidas à base de cobre, tipo calda bordalesa. Ou se puder, opte pelos naturais, como o óleo de Nim.
Fazer pulverizações preventivas nas plantas vizinhas, com dosagem um pouco mais fraca.

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Um dos ecossistemas mais ricos do Brasil, o Pantanal, estende-se pelos territórios do Mato-Grosso (região sul), Mato-Grosso do Sul (noroeste), Paraguai (norte) e Bolívia (leste). Ao todo são aproximadamente 228 mil quilômetros quadrados. Em função de sua importância e diversidade ecológica, o Pantanal é considerado pela UNESCO como um Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera.

Aspectos Geográficos
O Pantanal é formado por uma planície e está situado na Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai. Recebe uma grande influência do Rio Paraguai e seus afluentes, que alagam a região formando extensas áreas alagadiças (pântanos) e favorecendo a existência de uma rica biodiversidade. A época de chuvas e cheias dos rios ocorre durante os meses de novembro a abril.

O clima do Pantanal é úmido (alto índice pluviométrico), quente no verão e seco e frio na época do inverno.

Flora do Pantanal

O Pantanal possui uma extensa variedade de árvores, plantas, ervas e outros tipos de vegetação. Nesta região, podemos encontrar espécies da Amazônia, do Cerrado e do Charco Boliviano.

Nas planícies (região que alaga na época das cheias) encontramos uma vegetação de gramíneas. Nas regiões intermediárias, desenvolvem-se pequenos arbustos e vegetação rasteira. Já nas regiões mais altas, podemos encontrar árvores de grande porte.

As principais árvores do Pantanal são: aroeira, ipê, figueira, palmeira e angico.

Vegetação
O pantanal possui uma vegetação rica e variada, que inclui a fauna típica de outros biomas brasileiros, como o cerrado, a caatinga e a região amazônica. A camada de lodo nutritivo que fica no solo após as inundações permite o desenvolvimento de uma rica flora. Em áreas em que as inundações dominam, mas que ficam secas durante o inverno, ocorrem vegetações como a palmeira carandá e o paratudal.

Durante a seca, os campos são cobertos predominantemente por gramíneas e vegetação de cerrado. Essa vegetação também está presente nos pontos mais elevados, onde não ocorre inundação. Nos pontos ainda mais altos, como os picos dos morros, há vegetação semelhante à da caatinga, com barrigudas, gravatás e mandacarus. Ainda há a ocorrência de vitória-régia, planta típica da Amazônia. Entre as poucas espécies endêmicas está o carandá, semelhante à carnaúba.

A vegetação aquática é fundamental para a vida pantaneira: imensas áreas são cobertas por batume, plantas flutuantes como o aguapé e a salvínia. Essas plantas são carregadas pelas águas dos rios e juntas formam verdadeiras ilhas verdes, que na região recebem o nome de camalotes. Há ainda no Pantanal áreas com mata densa e sombria. Em torno das margens mais elevadas dos rios ocorre a palmeira acuri, que forma uma floresta de galerias com outras árvores, como o pau-de-novato, a embaúba, o genipapo e as figueiras.

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Experiente ou não, há uma etapa essencial a não falhar em jardinagem: o trabalho do solo. Vai ser necessário qualquer que seja a plantação encarada, e deste depende em grande parte o sucesso da plantação. Não é preciso equipar-se de material importante, uma enxada ou uma pá serão suficiente se decidir plantar alguns arbustos. Em contrapartida, no caso de muitas plantações (sebe…), ferramentas mais pesadas e mais práticas serão mais adaptadas. Pense em alugar em vez de comprar, isso é muitas vezes bem mais econômico.

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Quando for plantar uma árvore grande, lembre de que suas raízes vão precisar de um lugar adequado. Por isso, facilite a tarefa escolhendo o local e trabalhando o solo logo no início.

Objetivos
Seja qual for a árvore ou o arbusto que plantar, o seu desenvolvimento é estreitamente ligado ao das suas raízes. É graças às suas raízes que alimenta-se, e portanto o seu crescimento e o seu rigor vão depender diretamente do seu desenvolvimento raciniano.

O melhor desenvolvimento raciniano obtém-se num meio fresco e arejado. Assim uma raiz colocada ao ar livre num clima saturado em água vai desenvolver-se perfeitamente. Ao contrário, uma raiz mergulhada na água enfraquecerá por falta de ar. É portanto, importante favorecer este equilíbrio ar/água, essencial ao desenvolvimento raciniano, pelo trabalho do solo.

Todos os conselhos sobre o trabalho do solo e a plantação vão ser guiados por este princípio.

Na prática
Pouco importa as ferramentas utilizadas, pá, trado, arado, é necessário virar o seu solo para arejá-lo.

A quantidade de terra a remexer não deve ser descuidada. Para jovens plantas em torrão ou com as raízes nuas, vamos tentar trabalhar o solo sobre uma amplitude de 40 cm e 40 com de profundidade. Para plantas mais idosos e portanto, torrões mais importantes, a quantidade de terra trabalhada será evidentemente superior, e será proporcional à poda do torrão.

Cuidado, se o seu terreno deixar aparecer zonas mal drenadas: re-perfile, ponha um dreno ou plante nestas zonas espécies que é possível plantar.

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É necessário aplicar adubo?
O terrico (terriço é um adubo natural criado a partir da ação de bactérias, fungos e vermes sobre o lixo orgânico da sua casa (restos de comida, plantas secas, etc.) é naturalmente ácido, e convirá a todos os tipos de plantas, à exceção das plantas trufeiras).

Um terrico de qualidade compõe-se de turfas, de elementos que drenam como a casca de resinoso e de elementos nutritivos como o estrume. O fato de misturar terrico ao seu solo vai arejar e favorecer o enraizamento e o crescimento das suas árvores ou arbustos.

Sobretudo se o seu solo for argiloso, arenoso, ou muito compacto.

Se tiver a possibilidade de ter estrume, ou se tiver muitos desperdícios de tosquia, isso é também eficaz. Enterre ligeiramente e deixe descansar vários meses antes da plantação.

Em contrapartida, nunca acrescente areia no seu solo, porque a areia vai asfixiar demasiado o meio.

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1. Minerais – são pequenas partículas de diversos tamanhos formadas da decomposição das rochas ou pedras. Essas partículas em conjunto, constituem as frações de areia, silte e argila. Todas essas partículas se juntam e formam os torrões, e entre eles encontram-se a água, o ar e os nutrientes que irão alimentar as plantas.

2. Matéria orgânica – é formada por plantas ou parte delas caídas ao solo e de animais que morrem e ficam na terra, e também da urina e fezes de todos os animais. A matéria orgânica tem muita influência no crescimento das plantas porque é fonte de nutrientes principalmente nitrogênio, fósforo e enxofre e, em menor quantidade, potássio e cálcio. Outra função da matéria orgânica é reter umidade no solo, e manter o solo, produtivo.

3. Ar – é responsável pelo bom desenvolvimento das plantas. Um bom solo deve ter uma livre movimentação de ar.

4. Água – a falta de água diminui a produtividade porque ela ajuda a planta a retirar os nutrientes do solo, para crescer e produzir.

Lembre-se: Fazendo grandes queimadas, você não está conservando os minerais, a matéria orgânica, a água e o ar do solo.

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