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Posts para categoria ‘Vegetação e Solos’

A Natureza

árvores

São inúmeros os aspectos importantes da presença das plantas em nossa vida, mas entre os principais podemos destacar:
1. Que nossa convivência com áreas verdes, nos proporciona paz e harmonia.

2. Que as plantas deixam os espaços mais bonitos e agradáveis.

3. Que elas têm o poder de reduzir a poluição do ar, funcionando como filtros que retém a poeira suspensa no ar e impedindo que a mesma entre em nosso organismo e ainda fazendo a fotossíntese transformando o gás carbônico em oxigênio.

4. Que as plantas além de controlar a erosão com suas raízes, ainda protegem o solo.

5. Que as plantas são indispensáveis para o controle da poluição dos cursos de água, pois agem como filtro para o lixo e outros poluentes.

6. Que as plantas nos dão saúde já que são utilizadas na produção de remédios, naturais ou sintetizados.

7. Que as plantas também ajudam a controlar a poluição sonora, funcionando como filtro para nossos ouvidos.

8. Que as plantas ajudam no controle de enchentes, pois tornam a terra permeável, permitindo que a água desça e não fique acumulada sobre a superfície.

9. As plantas ainda ajudam a reabastecer o lençol freático com a água que desceu das áreas permeáveis, garantindo assim um maior abastecimento.

10. Que as plantas contribuem para o aumento da biodiversidade, pois além de fornecem abrigo ainda são fonte de alimento para a maioria dos animais.

11. Que as plantas direta ou indiretamente contribuem para nossa alimentação.

12. Que as plantas contribuem no desenvolvimento sustentável, muitas pessoas trabalham na produção, transporte, comércio, criação e execução de projetos de jardins. Essa é uma das áreas que mais cresce no Brasil atualmente.

13. Que as plantas participam da economia, pois produzem madeira, celulose, resina, látex, perfumes, corantes, dentre outros.

14. Que as plantas servem de proteção nas estradas, diminuindo acidentes.

15. Que as plantas diminuem e conduzem ventos, agindo como uma barreira natural.

16. Que as plantas amenizam temperaturas, não só por produzir sombra, mas também por aumentar a umidade relativa do ar.

17. Que as plantas escondem ou realçam detalhes de construções, tornando os ambientes mais agradáveis.

18. Além de tudo isso o contato com plantas nos acalmam e ajuda a combater o estresse diário. Por esses e outros motivos que as plantas se fazem tão presentes em nosso cotidiano.

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terra

A Primavera permite um bom desenvolvimento das plantas, portanto deve já começar a pensar em alimentar a terra da sua planta, para que as mesmas se possam alimentar devidamente. As necessidades das suas plantas obrigam a um nutriente certo e específico. Portanto, aprenda a ler os sinais de deficiência das plantas e dê-lhes o nutriente, indicado para elas.

As plantas também têm problemas de saúde, tal como os humanos. Aprender a ler-lhes o seu interior é importante, para que se possa tomar as devidas atitudes, nutrindo-as e fertilizando-as. Saiba por isso, qual a escolha acertada.

Quando as folhas apresentam um ar muito pálido, com um crescimento e aspecto negativo, deverá nutri-las com azoto. Este problema surge principalmente, com as plantas de têm um crescimento da folhagem, mas todas as restantes são afetadas. Em especial, as que não suportam solos alcalinos, poderão apresentar-se com manchas amarelas ou castanhas, entre as nervuras das folhas ou ao redor das orlas. Utilize magnésio, para fortalecê-las.

A raíz da planta pode ter um fraco desenvolvimento ou mesmo estabilizar, o que origina um crescimento da planta muito debilitado. Aquelas que necessitam de uma atenção especial, para que esta situação não aconteça, são as plantas e bolbos que foram plantados muito brevemente. A situação em causa, pode ser controlada e retificada com fosfato.

O Inverno desgasta as plantas e a geada produz um efeito muito negativo, especialmente naquelas que vão produzir frutos ou flores. A potassa é um bom método, para solucionar o problema. Mas, para toda e qualquer planta, o ferro é indispensável, pois é ele o componente mais importante da clorofila. Quando detectar o amarelecimento das plantas, saiba que elas estão necessitadas de ferro.

Os fertilizantes para as plantas, são sempre produtores de um bom efeito. Pode escolher um líquido ou solúvel, cujo método de preparação implica apenas a sua diluição em água. Ao usar um regador de ralo fino, a maior parte do fertilizante será exatamente absorvido pelas folhas.

Um dos fertilizantes mais completo é o granulado, contendo uma dose muito vasta de nutrientes. Mas, a superalimentação é também um risco. Estou falando de grandes superfícies, que obrigam a uma rega posterior. Atenção, nunca o faça à luz do sol.

As típicas pastilhas ou pauzinhos são outro dos fertilizantes, é uma sugestão. Devem ser colocados na terra, logo após a plantação, mas nunca em contato direto com as raízes. Neste caso, a rega dos mesmos é fundamental.

Se gosta de plantas e aprecia a sua presença, fique sabendo o que pode fazer para que as mesmas, cresçam saudáveis e sem qualquer problema. Tal como qualquer outra coisa na vida, também elas precisam de tratamento e revitalização, nem que seja de vez em quando.

borboletas013

pampasTípica paisagem dos campos (pampas gaúchos)

Os Campos caracterizam-se pela presença de uma vegetação rasteira (gramíneas) e pequenos arbustos distantes uns dos outros. Podemos encontrar
esta formação vegetal em várias regiões do Brasil (sul do Mato Grosso do Sul, nordeste do Paraná, sul de Minas Gerais e norte do Maranhão), porém é no sul do Rio Grande do Sul, região conhecida como Pampas Gaúchos, que encontramos em maior extensão.

Características principais dos Campos:
- vegetação formada por gramíneas e arbustos e árvores de pequeno porte.
- não dependem de grande quantidade de chuvas.
- sua extensão atingem os territórios da Argentina e Paraguai.

Os campos da região sul do Brasil são denominados de pampas, termo indígena que significa região plana, abrangendo o Estado do Rio Grande do Sul, o Uruguai e a Argentina.

O clima nos campos sulinos é caracterizado com altas temperaturas no verão, chegando a 35ºC, e o inverno é marcado com geadas e neve em algumas regiões, marcando temperaturas negativas. A precipitação anual se situa em torno de 1.200 mm, com chuvas concentradas nos meses de inverno. O clima é frio e úmido.

A vegetação predominante é de gramíneas, leguminosas e compostas, compondo uma paisagem homogênea (Figura 2). As gramíneas mais freqüentes são dos gêneros Andropogon, Aristida, Paspalum, Panicum e Eragrotis. Entre as árvores de maior porte, que são fornecedoras de madeira, temos o louro-pardo, o cedro, a cabreúva, a grápia, a guajuvira, a caroba, a canafístula, a bracatinga, a unha-de-gato, o pau-de-leite, a canjerana, o guatambu, a timbaúva, o angico-vermelho, entre outras espécies características como a palmeira-anã (Diplothemium campestre). Os campos sulinos possuem uma diversidade de mais de 515 espécies. Já os terrenos planos das planícies e planaltos gaúchos e as coxilhas, de relevo suave-ondulado, são colonizados por espécies pioneiras campestres que formam uma vegetação tipo savana aberta (Ambientebrasil, 2007).

Caracterizam-se pela presença de uma vegetação rasteira (gramíneas) e pequenos arbustos, distantes uns dos outros.

Esse tipo de vegetação é encontrado em dois lugares distintos. Os campos de terra firme (savanas de gramíneas baixas) são característicos do norte da Amazônia, Roraima, Pará e ilhas do Bananal e de Marajó, enquanto os campos limpos (estepes úmidas) são típicos da região sul, dando origem aos famosos “Pampas Gaúchos”.

O campo limpo é destituído de árvores, bastante uniforme e com arbustos espalhados e dispersos. Já nos campos de terra firme as árvores, baixas e espaçadas, se integram totalmente à paisagem.

Em ambos os casos o solo é revestido de gramíneas, subarbustos e ervas. Entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, os campos formados por gramíneas e leguminosas nativas se estendem como um tapete verde por mais de 200.000 km², tornando-se mais densas e ricas nas encostas.

Nessa região, com muita mata entremeada, as chuvas distribuem-se regularmente pelo ano todo e as baixas temperaturas reduzem os níveis de evaporação. Tais condições climáticas acabam favorecendo ao crescimento de árvores. Isso não ocorre nos campos das áreas do Norte do país.

Devido à riqueza do solo, as áreas cultivadas do Sul se expandiram rapidamente sem um sistema adequado de preparo, resultando em erosão e outros problemas que se agravam progressivamente. Os campos são amplamente utilizados para a produção de arroz, milho, trigo e soja, às vezes em associação com a criação de gado. A desatenção com o solo, entretanto, leva à desertificação, registrada em diferentes áreas do Rio Grande do Sul.

Repetindo o mesmo erro dos agricultores, o pastoreiro está provocando a degradação do solo.  Na época de estiagem, quando as pastagens secam, o mesmo número de animais (gado e ovelhsa) continua a disputar áreas menores. Com o pasto quase desnudo, cresce a pressão sobre o solo que se abre em veios.

Quando as chuvas recomeçam, as águas correm por essas depressões dando início ao processo de erosão. O fogo utilizado para eliminar restos de pastagens secas, torna o solo ainda mais frágil.

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pinheiro marítimoPinheiro marítimo, bom indicador de um terreno ácido.

Cuidado com as plantas que exigem um solo ácido ou alcalino
A acidez de um solo constitui, com a sua textura, este é um fator essencial para as plantas que têm exigências específicas na matéria. Uma terra alcalina se caracteriza geralmente pelo seu teor em calcário. Uma terra ácida defina-se pela ausência total de calcário. Uma planta que exige um solo ácido sofrerá em terra calcária. Ao contrário, uma planta de terra calcária vai sofrerá em solo ácido. É portanto, importante conhecer a acidez da sua terra.

Para isso, vários métodos podem ser utilizados. Primeiro, utilize seu sentido da observação, certas plantas que crescem de maneira espontânea traem uma terra ácida, como os Juncos, as Digitalis, as Giestas, e as urzes naturalmente, dado que “a terra de urze” é um terriço ácido. Pelo contrário, as plantas de terra calcária, como o Carvalho pubescente, o Cítiso, o Bordô campestre, as Íris, o Rosmaninho, etc., sugerem que o solo dos arredores seja rico em calcário.

Estas informações são úteis porque onde estes vegetais crescem de maneira espontânea, não terá dificuldade normalmente em fazer crescer as formas cultivadas. Relativize, no entanto, estas indicações, porque a natureza do solo pode variar sobre uma curta distância. Para mais segurança, efetua uma medida mais precisa.

Uma escala de medida
A acidez mede-se através do pH (para “potencial Hidrogênio”). É sempre compreendido entre 1 (acidez extrema) e 14 (alcalinidade total), um valor de 7 é considerado como neutro (nem ácido, nem alcalino). No jardim, o pH situa-se entre 5 (terra muito ácida) e 9 (terra muito calcária). O pH exato não pode ser adivinhado e deverá munir-se de um kit especial, graças ao qual poderá estimá-lo. Seu emprego é muito simples e informativo.

Assim, para valores compreendidos entre 6 e 7, a terra é ligeiramente ácida. É mais favorável aos vegetais de terra de urze, mas poderá cultivar numerosas plantas. Um pH mais fraco indica uma terra muito ácida: os legumes vão crescer mal, certos arbustos arriscam não se darem bem, como a Árvore Judée, as Lavandas, os Cistes. Em contrapartida as Camélias, os Bordos do Japão, as Hortênsias, apreciarão estes solos.

Os solos alcalinos
Além de um pH de 7, uma terra é alcalina (diz-se também “básica”, porque rica em “bases”, a outra denominação das matérias alcalinas). Conterá portanto, uma parte importante de calcário, sobretudo se o pH for compreendido entre 8 e 9. Manter Rododendros e Andrômedas por exemplo será difícil. Os vegetais mais sensíveis ao excesso de calcário, como as Roseiras e as Hortênsias, arriscam-se a amarelar devido ao clorose férrica, um mal frequente em terra calcária. Única solução: fornecer-lhes um tratamento anticlorose (em rega) uma vez que os sintomas aparecem. Uma adubação regular de composto maduro ao pé das plantas vai evitar este problema. Numerosas plantas prosperam em solo calcário sem a qualquer preocupação: os Pinhos, as Figueiras, os Buxos, os Cotonéasters, etc.

A natureza não é assim tão mal feita, numerosas plantas permanecem indiferentes à acidez do solo, e vêm tanto em terra ácida que calcária. Como por exemplo: os Agapantos, as Clematites, as Heras cultivadas, as Macieiras, o Lilás, etc. E se quiser alterar o pH da sua terra, é possível. Acrescente enxofre em pó ou sulfato de ferro para acidificá-la. Incorpore pelo contrário cal apagada ou dolomita para reforçar o seu caráter alcalino.

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