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Posts para categoria ‘Vegetação e Solos’

crisântemos

O desenvolvimento das plantas depende diretamente dos nutrientes presentes no solo e da capacidade de absorvê-los. Aprenda a manter um bom equilíbrio de minerais para ter plantas saudáveis.

1 – Renove regularmente o material orgânico do solo para garantir que o substrato continue rico em nutrientes;

2 – Mantenha o terreno sempre nivelado para impedir que a água da rega (ou da chuva) cause erosão no substrato, arrastando os nutrientes;

3 – No caso dos terrenos inclinados, crie sulcos perpendiculares à inclinação, semelhantes ao antigo sistema de terraceamento;

4 – Controle o pH (potencial hídrico) do solo, porque se este for inadequado influirá na solubilidade dos nutrientes e impedirá as plantas de absorvê-los;

5 – Evite o excesso de um determinado nutriente porque isso impedirá a planta a absorver outros tipos de nutriente;

6 – Antes de começar um cultivo, retire uma amostra do solo e mande para uma análise de laboratório. Assim você comprovará se o terreno conta com os nutrientes essenciais.

A rotação de culturas favorece o equilíbrio dos nutrientes necessários para um solo saudável.

ursinho

brotação
É a terra que nutre e fixa a maior parte das espécies vegetais. Por isso, precisa de especial atenção e de todos os mimos que podemos dar a ela.

Quem gosta de plantas precisa saber “sujar” as mãos com terra, pelo menos de vez em quando. Pode-se tocar o substrato para sentir a textura, a umidade, a temperatura, a granulação ou só colher uma amostra para análise laboratorial, mas uma coisa é certa suas condições devem ser um ponto constante de observação, já que estar atento às condições ao substrato com que se trabalha é requisito básico para o sucesso do quer que se deseje plantar.

Obviamente, em casos anormais, certos diagnósticos só podem ser dados após a consulta a um profissional, mas, pensando na situação corriqueira de um jardim de quintal e na manutenção dos vasos de casa, não é preciso ser nenhum expert em agronomia ou biologia para obter algumsa informações importantes sobre o solo. Basta prestar um pouco de atenção em alguns critérios importantes.

Textura
Terra lisa, úmida e viscosa indica presença de argila, com tendência a empedrar, compactar e rachar se não for cuidada. Pode ser rica em minerais, como ferro e alumínio.

Terra seca, fofa e leve é mais arenosa, arejada e permeável, mas apresenta tendência a estar misturada com cascalho ou partículas maiores, podendo apresentar mais dificuldade para reter os nutrientes.

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Cor
Escura
– indica presença de matéria orgânica e boa fertilidade. Também pode ser indício de que o pH é mais ácido e de que o ambiente tem boa oferta de magnésio

Vermelha - normalmente, quer dizer que a terra está rica em ferro. Muitas pessoas acreditam que toda terra vermelha é argilosa, mas nem sempre isso é verdade – assim como pode haver argila em solos de outras tonalidades.

Clara – sinaliza para o meio alcalino, e requer cuidados redobrados com pragas e doenças.

Amarelada – esbranquiçada ou bege clara indicam presença forte de areia e cascalhos.

Irrigação
Quando surgem pequenas poças ao molhar, provavelmente, é indício de que tem bastante argila em sua composição e há grande chance de o pH ser ligeiramente ácido.

Drenagem
Quando a água escoar rapidamente, isto significa que o solo tem grande capacidade  de drenagem e/ou é mais arenoso. Também  pode ser indício da presença de minhocas e outras espécies benéficas da microfauna ou, ainda, de muita pedra e cascalho.

Infiltração
Ao reter muita água sobre a superficie, o solo está sinalizando que há algum problema de infiltração ou o solo é compactado.

Superfície barrenta
Se o solo fica barrento ao receber água, porém sem poças, ele tem composição mista, nem muito argiloso e nem arenoso demais, eventualmente composto por silte.

De forma geral, o pH natural do solo no Brasil é levemente ácido, e essa condição costuma ser benéfica para boa parte das principais plantas de jardim que são cultivadas no país. Mas, como tudo na vida, o excesso desequilibra o bom funcionamento de qualquer sistema. Diante da suspeita de que há alguma descompensação séria na terra, submeta o material a análise em laboratórios de institutos agronômicos ou universidades. Com base nos resultados. Você terá condições de saber qual a melhor forma de corrigir ou equilibrar a terra.
Com base nas informações, algumas ações simples e naturais podem ser adotadas para equilibrar ou corrigir o que for preciso. Confira.

Excesso de argila
Misture bem um pouco de húmus à primeira camada de terra e aplique esterco curtido com certa regularidade, sempre seguido de uma camada bem fina de serragem ou palha. Além disso, dê preferência para garfos, tridentes e ferramentas mais serrilhadas ou perfurantes na hora de revolver o solo, evitando pás e enxadas.

Muita areia
Realize um trabalho constante de adubação com húmus. Tente plantar, pelo menos, algumas espécies de porte médio e grande, para evitar que as partículas da terra sejam carregadas para longe, assim como plantas com raízes de crescimento rápido.

pH muito básico
Agregações de composto orgânico e bastante rega costumam dar conta do recado. Também se pode recorrer a cascas e agulhas de pinus.

pH ácido demais
Basta acrescentar cinza de madeira ou pó de rochas, ostras, lagostas e conchas moídas.

por do sol

solo

Solo é a base para fixar, sustentar e nutrir as plantas de um jardim, portanto quanto melhor estiver seu preparo como limpeza, retirada de lixo, entulhos, controle de plantas indesejáveis e uma correta adubação. Mais belo e exuberante se mostrarão as plantas por um longo período. Lembre-se num jardim muitas coisas podem ser refeitas ou modificadas, porém, se o solo não estiver devidamente preparado no momento da implantação como melhorias de suas propriedades físicas e químicas, os custos para resolver os problemas aumentam consideravelmente. E os transtornos gerados são inúmeros. Portanto é de extrema importância conhecer o solo em que se está trabalhando para obter como resultado um jardim com plantas bem nutridas e saudáveis.

Planta perene
Têm seu ciclo de vida perene, indefinido e, uma vez plantadas, só precisam de tratos culturais como podas, regas e adubações. A vantagem das plantas perenes é que permanecem por vários anos, florescendo, algumas, muitas vezes ao ano.

Planta Anual
São aquelas que completam seu ciclo de vida em um ano precisando, após isso, serem replantadas com todo preparo adequado do terreno. Esse tipo de planta ornamental é semeada em determinadas épocas e uma vez terminada a floração devem ser arrancadas, pois não terão mais duração.

Classificação das Plantas Quanto ao Ciclo de Vida
Esta classificação importa principalmente na manutenção do jardim. Na fase de implantação não influi tanto, mas a manutenção se torna mais cara ou mais barata conforme a escolha das plantas. Quanto ao ciclo de vida, classificam-se as plantas em anuais, bianuais e perenes.

Manutenção de Cobertura
Uma vez ao ano convém cobrir a superfície do gramado com uma leve camada de terra, com o objetivo de nivelar o terreno e revigorar a grama. Utiliza-se para isso terra das camadas profundas do solo, situadas a, pelo menos, 50 cm abaixo da superfície do mesmo, como forma de se prevenir contra a proliferação de ervas daninha.

Como Melhorar a Drenagem em Vasos
Tratando-se de vasos, deve-se criar uma camada para drenagem no fundo dos mesmos, constituída por brita, argila expandida, cacos de vasos de barro ou outros materiais apropriados e devidamente esterilizados. Para facilitar o escoamento do excesso de água, e ao mesmo tempo impedir que a terra escorra pelo fundo do vaso, é preciso também colocar sobre a camada de drenagem, um pedaço de manta geotêxtil (manta de bidim), antes de colocar a terra.

Regas em Períodos de Estiagem
O jardim em épocas secas do ano deve ser regado, diariamente, uma só vez nos dias frescos e duas vezes nos dias quentes. Em geral, basta fornecer água suficiente para que o solo fique úmido, sem encharcá-lo. Deve-se evitar a rega a pleno sol, preferindo-se sempre realizá-la às primeiras horas da manhã ou ao final da tarde.

Manutenção e Fertilidade
Um método natural do controle de pragas e doenças nos jardins é a manutenção permanente da adubação do solo. Com essa providência, as plantas estarão sempre bem nutridas, o que lhes assegura uma estrutura celular vigorosa, resistente às infecções e infestações. Portanto convém estar sempre alerta para o fato de que as plantas mal nutridas tendem a ser mais susceptíveis ao ataque de pragas e doenças.

Drenagem em Canteiros
Os canteiros devem ficar mais altos, em relação ao nível do terreno, cerca de vinte centímetros. Isso contribui para a drenagem da água, evitando também a erosão e perda de solo, que são provocadas naturalmente pela chuva.

Rega adequada
A rega diária das plantas, com a ausência de chuvas, fazendo com que a água lave suavemente as folhas e os ramos, é um bom procedimento preventivo para o controle de pragas, tais como as cochonilhas e os pulgões.

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Mata Ciliar

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Mata ciliar é a vegetação que ocorre nas margens dos rios, fontes de água, córregos, nascentes e correlatos. Ela é considerada pelo Código Florestal “área de proteção permanente”.

Não há uma única “mata ciliar” (o nome se origina da aparência da mata a um “cílio” que protege o curso d’água dos obstáculos que podem levar ao assoreamento); cada ecossistema específico tem uma fauna ribeirinha própria com nomes diversos, que são escolhidos de acordo com critérios regionais ou espécies predominantes. Há matas ciliares de Norte a Sul do país e cada região tem espécies de plantas endêmicas.

Cedro rosaCedro-rosa (Cedrela fissilis)

Matas ciliares tem espécies que predominam com maior frequência, de acordo com a região geográfica, o clima e o relevo, como a canela-preta (Nectandra megapotamica), os diversos tipos de figueiras (Ficus), o leiteiro-graúdo ou pau-de-leite (Sapium glandulatum) e o cedro-rosa (Cedrela fissilis), entre outras.

A importância ambiental da mata ciliar é enorme. As espécies de plantas desenvolvem uma teia radicular que reforça as margens e ribanceiras, evitando a erosão que pode assorear a vertente d’água; a mata ciliar é um filtro natural do ecossistema aquático, absorvendo nutrientes para toda a vida presente e evitando a perda deles, além de impedir o escoamento de rochas que provocam o assoreamento; mantém a temperatura em níveis adequados graças às áreas sombreadas pelas copas das árvores, que impedem a incidência direta dos raios solares; além de prover alimentos e ambiente saudável aos peixes e outros animais típicos deste tipo de vegetação.

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