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Posts para categoria ‘Trepadeiras e Ornamentais’

repolho_ornamental

Nome Científico: Brassica oleraceae acephala
Nome Popular: Repolho-ornamental
Família: Brassicaceae
Origem: Mediterrâneo
Ciclo de Vida: Bienal
Origem/História: Admite-se que o antepassado das brassicas tenha tido origem nas zonas costeiras da Europa e Mediterrâneo, tendo o processo de seleção que deu origem às couves repolho ocorrido nas regiões do Norte da Europa.

O repolho-ornamental é uma planta herbácea da espécie Brassica oleraceae, a mesma que couve, repolho, brócolis, couve-de-bruxelas e couve-flor. Ela pertence à variedade acephala, ou seja, não forma cabeça, da mesma forma que a couve-de-folhas, sua ancestral.

Ela é perene e apresenta o caule curto, com folhas dispostas em roseta densa e porte baixo, de cerca de 20 a 30 cm de altura. As folhas são grandes, arredondadas, cerosas, franjadas, com margens crespas, sendo que as mais externas são de cor ver-azulada e as do centro podem ser brancas, róseas ou roxas. As flores são pequenas e amarelas, dispostas em inflorescências do tipo rácimo, terminais e eretas, e de importância ornamental secundária. O fruto é do tipo síliqua.

O repolho-ornamental é uma folhagem muito decorativa, que pode ser cultivada em vasos e jardineiras, adornando interiores bem iluminados. No jardim, forma belas bordaduras ou conjuntos com outras plantas. Seu uso, no entanto é fenomenal em maciços densos no jardim, onde sua textura diferenciada e cores reinam maravilhosas. Curiosamente, esta couve não é apropriada para preparações culinárias, por apresentar folhas demasiadamente duras. Seu uso frequente em hortas tem função mais ornamental.

Deve ser cultivado sob sol pleno ou meia-sombra, em solo bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Aprecia o frio de climas subtropicais e é resistente a geadas. É mais rústica que as couves comestíveis, não sendo exigente em fertilidade, mas se beneficia com adubações orgânicas, principalmente antes do plantio. Apesar de perene, necessita ser trocada dos canteiros em intervalos bienais ou anuais, pois perde a beleza com o tempo. Multiplica-se por sementes, postas a germinar no outono e inverno.

Cuidando com amor e carinho suas flores permanecerão belas e vistosas por muito mais tempo.

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As pimenteiras ornamentais, nada mais são do que espécies selvagens que foram melhoradas ao longo dos anos, para que dêem frutos abundantes, bonitos e sadios, de preferência de uma vez só. Desta forma, foram gradativamente transformando uma espécie perene em anual.

Adubação, drenagem e irrigação na medida certa são imprescindíveis à manutenção da saúde da planta, isso sem falar no controle de pragas e doenças, que pode exigir pulverizações periódicas de defensivos.

O lugar ideal para garantir uma vida saudável e longa para as vermelhinhas deve ser arejado. Além disso, elas gostam de ficar expostas ao sol. Muito sol e se não tiver sol direto vão precisar, ao menos, de muita claridade.

Na próxima vez que for comprar um pimenteira considere qual função ela terá:

* decorativa (arranjos, presente): pimenteiras ornamentais anuais adultas em plena frutificação, encontre em floriculturas e supermercados.

* decorativa (canteiros no jardim): mudas de pimenteiras bienais ou perenes, encontre em garden centers ou plante por sementes.

* gastronomia (hortas e vasos): mudas de pimenteiras selecionadas por sabor e grau de pungência, encontre em lojas especializadas ou plante sementes.

Tratando-as com muito cuidado e atenção ela viverá em todo seu potencial.

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Trepadeiras

Quando pensamos em construir uma pérgula ou em uma solução para cobrir uma parede, logo vem a mente o uso de uma bela trepadeira.
Temos vários tipos de suportes que podemos usar para conduzir as trepadeiras: treliças, alambrados, canos de ferro ou plásticos, até mesmo cabos de aço.
São inúmeras as espécies que podemos usar, sempre com belas flores e algumas com perfume. As mais fáceis de serem cultivadas são as de caule maleáveis e as que se enrolam sozinhas, tais como o jasmim (Jasminum azoricum), a tumbérgia (Thunbergia grandiflora), o sapatinho de judia (Thunbergia mysoriensis), a sete léguas (Podranea ricasoliana), o amor agarradinho (Antigonon leptopus), a flor de jade (Strongylodon
macrobotrys), a lágrima de cristo (Clerodendron thomsonae), entre outras.

As de caules lenhosos (arbustos escandentes) como a primavera (Bougainvillea spectabilis), a rosa trepadeira (Rosa x wichuraiana) e a alamanda (Allamanda cathartica) precisam de mais manutenção para subir nos tutores.
A escolha da espécie antes da construção da pérgula é fundamental, pois as trepadeiras com flores pendentes como a flor de jade, sapatinho de judia e glicínia (Wistaria floribunda), precisarão de um pergulado mais alto.

Aconselha-se uma boa adubação e poda de contenção (retirada de galhos que estejam atrapalhando a passagem) e a poda constante para retirada de folhas e galhos secos. Com isso, em cerca de um ano você terá uma linda cobertura verde.
É possível usar também espécies que dão frutos, como a videira (e o maracujá.

Escolha pela cor ou beleza das flores, as que atraem beija-flores, as que exalam perfume, porém não deixe de acrescentar em sua pérgula, muro ou parede uma bela trepadeira.

Tumbergia Roxa

Amor Agarradinho

Jasmim

Lágrima de Cristo

Primavera

Rosa Trepadeira

Sapatinho de Judia

Flor de Jade

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Gerânio-africano – (Delairea odorata)

Nome Científico: Delairea odorata
Nomes Populares: Trepadeira-africana, Hera-alemã, Trepadeira-senécio

Originário da África do Sul e da família Asteracea, o Gerânio-africano é uma trepadeira volúvel, de folhagem perene e florescimento ornamental. Seu caule é longo e verde, que pode chegar a 8 m de comprimento. Ele emite ramificações e se enrosca facilmente sobre os suportes.

As folhas são verde brilhantes, cerosas, e muito semelhantes às folhas da Hera. As inflorescências são como pequenas margaridas, densamente agrupadas em cachos pendentes. As pétalas são amarelas, assim como os estames.

O florescimento ocorre de forma esparsa durante o ano todo e tende a ser mais abundante em uma das qualquer uma das estações, dependendo do clima onde está sendo conduzida. As sementes são pequenas e equipadas com um pequeno “pára-quedas”, constituído de pelos especiais, de forma semelhante aos dentes-de-leão. A dispersão ocorre pelo vento.

Esta planta multiplica-se facilmente por estacas e raízes cortadas e postas a enraizar logo após o período de florescimento. Tolera bem o frio e prefere o clima ameno do sul do país ou das regiões serranas. É apropriada para revestir pórticos, caramanchões, cercas, pérgolas ou treliças. Também pode ser utilizada para cobrir muros e como planta pendente, se plantada em jardineiras suspensas. Ela também é capaz de escalar árvores, misturando-se à copa. No entanto há que se ter cuidado com esta característica, pois com o passar do tempo, acaba por sufocar a planta suporte. Assim é preferível oferecer-lhe um arbusto ou árvore morta. Em tempo, sua floração é atrativa para insetos polinizadores, como abelhas e borboletas.

Pode ser cultivada sob sol pleno, meia sombra ou luz difusa, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. É de baixa manutenção, que se resume a podas anuais de limpeza, para remoção de ramos secos ou malformados e à adubações trimestrais..

Mas atenção, pois esta espécie contém alcalóides tóxicos se ingerida, por este motivo, mantenha fora do alcance de crianças pequenas e animais domésticos.
Pode tornar-se invasora, ou pelo menos agressiva para outra vegetação. Talvez por isso o nome comum inclua o termo hera.

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