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Posts para categoria ‘Trepadeiras e Ornamentais’

suporte

As plantas que trepam por meio de raízes aéreas, como os filodendros e as monsteras, desenvolvem-se melhor se tiverem algo úmido e macio a que se agarrar.

Muitos floristas têm à venda tutores de musgo para este fim, mas é simples fazer o seu próprio tutor.

Mantenha os caules atados ao tutor em determinados pontos deste até que as raízes aéreas se tenham fixado bem.

Uma coluna ou uma esfera preparadas pelo mesmo processo permitem expor de uma forma original fetos de pequenas dimensões.

Uma esfera para fetos é simplesmente um pedaço de rede de arame a que foi dada forma esférica, cheio de musgo umedecido, no qual se introduzem as raízes de pequenos fetos através das malhas da rede.

No seu habitat natural as plantas epífitas, incluindo as bromeliáceas e as orquídeas, vivem em troncos e ramos de árvores.

É, no entanto, possível simular essas condições naturais cultivando estas plantas no que se pode designar por “tronco para epífitas” ou “tronco para bromeliáceas” (que poderá não ser mais do que um pedaço de madeira ou de cortiça).

Na sua forma mais simples, esses suportes são constituídos por várias plantas, com raízes envolvidas em musgo úmido, fixas com arame a um mesmo pedaço de madeira.

De efeito mais atraente e mais complexo é um tronco de árvore com várias ramificações e concavidades que podem alojar uma grande variedade de epífitas.

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Quisqualis Indica (Small)

O Jasmim-da-índia se caracteriza por produzir flores que mudam de cor. Elas nascem brancas e com o tempo se tornam vermelhas.

Muito utilizada no paisagismo, desde que lhe seja oferecido suporte adequado. Pode formar maciços ou ser conduzido como trepadeira.
As podas devem ser realizadas sempre após o florescimento.

Cultiva-se à sol pleno, em solo fértil, com adubações periódicas para uma floração exuberante.
A propagação pode se feita por estaquia, mergulhia e por alporquia.

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Ipomoea Alba

Nome Popular: Boa-noite, Dama-da-noite, Bona-nox
Origem: América Central e América do Sul
Ciclo de Vida: Perene

A boa-noite é uma trepadeira volúvel, perene, de caule semi-herbáceo e seiva leitosa. Cresce sobre suportes ou sobre a terra, interlaçando seus ramos verrugosos com frequência. Sua altura pode alcançar de 5 a 30 metros. As folhas são de cor verde-escura e o florescimento ocorre durante o ano todo, em regiões de clima tropical, ou no verão, sob clima temperado. Suas são tubulares, solitárias, perfumadas, grandes e abrem-se repentinamente ao entardecer, permanecendo abertas durante à noite e fechando-se aos primeiros raios de sol.

É uma opção muito interessante para jardins visitados à noite ou à tardinha. Os botões de flores, assim como a folhagem escura e viçosa, são muito decorativos de dia . A boa-noite é uma espécie muito rústica, e pode ser cultivada em vasos e jardineiras, assim como diretamente no solo.

Não necessita de tutoramento ou amarrios, pois é capaz de subir sozinha sobre o suporte. Seu uso deve ser evitado em janelas de quartos de pessoas mais sensíveis ou alérgicas (devido ao perfume exalado das flores). Como se propaga com muita facilidade, esta espécie pode se tornar invasiva em determinadas situações.

É cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e regas regulares. Apesar de ser uma espécie tipicamente tropical, a boa-noite pode ser cultivada como anual em locais de clima temperado, sendo plantada na primavera e apresentando rápido desenvolvimento. Não é ideal para regióes onde ocorrem geadas, mas resiste à curtos períodos de seca ou encharcamento. Propagação por estaquia e por sementes.

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Nome Popular: Aspargo-samambaia, melindre, melindro, aspargo-plumoso, aspargo.

O aspargo-samambaia é uma planta arbustiva e trepadeira, sua origem é da África do Sul. Sua folhagem de textura delicada e plumosa é muito decorativa. Suas raízes são fibrosas e os longos e ramificados. As folhas são verdes e afiladas, como pequenos espinhos, porém não são rígidas. O conjunto de ramos e folhas tem o aspecto das frondes de samambaias, o que lhe rendeu o nome popular. Na primavera e verão surgem numerosas flores brancas e minúsculas, de importância ornamental secundária, que originam frutos esféricos, pequenos, do tipo baga e de coloração preta.

O aspargo-samambaia pode ser conduzido como folhagem, em vasos com suportes, da mesma forma que jibóias e filodendros. No jardim ele se comporta como arbusto ou trepadeira, e desta forma pode ser aproveitado em renques junto a muros e para cobrir cercas, telas, grades, etc.

Deve ser cultivada sob meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. As podas devem ser anuais porque assim estimulam a renovação da folhagem. Aprecia o frio subtropical. Tolera estiagem por períodos não muito prolongados. Se cultivada sob sombra, sua folhagem torna-se amarelada. Sua multiplicação pode ser por sementes e por divisão da planta.

Devido a facilidade de propagação, o aspargo-samambaia é considerado planta invasora e caracteriza-se por cobrir e sufocar a vegetação nativa.

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