Conhecida por uns almejadas por outros.
Como trepadeira, arbusto, vasos ou bonsai, não importa a forma que a cultive, ela sempre será o centro das atenções.
As fotos não expressam nem de longe o seu valor ornamental, muito menos o doce aroma. Por ela emanado.
Seus cachos de flores chegam a mais de 45 cm.
Sua origem é da China
Extremamente apreciada para cultivo de bonsai naquela região.
Como não se render a dois espetáculos desse por ano?
Uma glicínia trepadeira cobrindo uma parede de uma casa ou de um jardim é um verdadeiro espetáculo quando está em plena florada e a abundância de cachos de grande fragrância. As flores são grandes com ramos pendentes. Esses cachos pendentes de flores são semelhantes a ervilheira – azul, malva ou branco – surgem ao final da Primavera ou início do Verão contra o fundo de folhagem verde-vivo. Para bonsai usam-se principalmente duas espécies: a glicínia do Japão, Wisteria floribunda, e a glicínia da China, Wisteria sinensis. A glicínia da China tem cachos mais curtos com flores mais perfumadas do que a glicínia do Japão, e é a que cresce mais vigorosamente destas duas. O tronco se torna nodoso com a idade. Podem viver até 100 anos.
Localização: Prefere os lugares ensolarados. Suporta mal as geadas, devendo ser protegida abaixo dos 5°C. Deve permanecer em local bem arejado, suportando bem o vento.
Rega: Se for plantada em vaso, precisa de uma boa drenagem, regue abundantemente após o transplante, para que haja melhor desenvolvimento das raízes. No início do verão regue duas a três vezes ao dia, diminuindo lentamente, para estimular o desenvolvimento das gemas. As glicínias necessitam de muita água no verão, podendo o vaso ser colocado em um recipiente com água para uma melhor absorção pelos furos de drenagem. Repita esta operação a cada cinco ou seis dias. Os brotos deixarão de crescer e as gemas produzirão flores. Reduzir a rega no inverno, mas manter a umidade constante.
Adubação: Aplique um adubo orgânico líquido no final da floração, alternando com um adubo orgânico de decomposição lenta, até meados do verão. Do início ao fim do outono, aplicar primeiramente um adubo líquido, depois um sólido. A glicínia requer duas ou três vezes mais fertilizantes que os outros bonsai. Interromper a adubação no inverno.
Transplante: Todo ano, imediatamente após a floração. Corte as raízes nocivas ou velhas, deixando somente as raízes vigorosas e saudáveis.
Coloque em um vaso de tamanho superior ao anterior, utilizando uma terra com boa drenagem.
Substrato: Deve ser formado por uma parte de composto orgânico e uma parte de areia grossa de rio.
Poda: A glicínia precisa ser podada várias vezes, começando na primavera, imediatamente após a floração. Podar de novo no início do verão, em meados do verão e no outono, deixando de cada vez apenas dois ou três grupos de folhas. Depois da floração a glicínia desenvolve vagens de sementes. O efeito é bonito, porém se em grande quantidade a planta se debilitará, devendo ser eliminadas, deixando apenas algumas.
Meios de obtenção: Por estacas lenhosas colhidas no fim do inverno ou início da primavera. Por mergulhia ou alporque no verão. Por enxertia no início da primavera. A propagação por semente é fácil, mas menos eficiente do que outros métodos, pois a planta cultivada por semente leva muitos anos para florir.
Estilos: Ereto informal, chorão, literato, cascata e semi cascata.
Pragas e enfermidades: Pulgões e cochonilhas.
Dicas: Escolha um vaso de profundidade mediana. A glicínia, para apresentar uma floração exuberante, deve estar em ambiente a pleno sol.