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Posts para categoria ‘Trepadeiras e Ornamentais’

-Petunie.

Planta ornamental é toda planta cultivada por sua beleza. São muito usadas na arquitetura de interiores e no paisagismo de espaços externos. Há indícios que desde os primórdios da humanidade, algumas espécies como o lírio branco (Lilium candidum)) eram cultivados para esse fim (o lírio branco, especificamente, foi registrado em pinturas da civilização minóica, sendo este o registro mais antigo do cultivo desta espécie).

As espécies ornamentais foram selecionadas pelos humanos a partir de caracteres visualmente atraentes, como flores e inflorescências vistosas, coloridas e perfumadas, folhagem de cores e texturas distintas, formato do caule, ou por seu aspecto geral. Ao longo do tempo, os homens perceberam que poderiam aprimorar qualidades desejáveis em uma planta a partir de cruzamentos entre indivíduos particularmente bem dotados. Assim começaram a surgir novas variedades, com novas cores, flores maiores e mais duráveis, mais resistência ao clima ou a predadores. As rosas, cultivadas há milênios no Oriente Médio, já não se apresentam mais em seu estado original, mas a imensa variedade de formas e híbridos obtidos ao longo de todos esses anos de cultivo são sintomáticos da capacidade humana de transformar a natureza para atender suas necessidades.

A descoberta da América em 1492 trouxe ao Velho Mundo uma nova fonte de plantas ornamentais completamente diferentes das que se cultivava havia milênios. Bromélias, orquídeas, aráceas e muitas outras foram prontamente levadas à Europa e se tornaram extremamente populares. As expedições ao Sudeste Asiático a partir do século XVI revelaram aos europeus outra grande fonte de espécies desconhecidas e exóticas, que até hoje concorrem com as espécies americanas em popularidade nas estufas e jardins tropicais.

A demanda por plantas ornamentais americanas abriu brecha para a coleta indiscriminada e o tráfico de plantas, que, quando não extinguiu, reduziu drasticamente as populações naturais de tais espécies. Algumas, por outro lado, adaptaram-se perfeitamente aos novos ambientes em que foram introduzidas e tornaram-se plantas daninhas.

Apesar de a coleta ilegal ser ainda praticada, as plantas ornamentais são hoje cultivadas em fazendas, e movimentam um mercado bilionário no mundo inteiro, cuja demanda só faz crescer. Algumas cidades brasileiras, como Holambra  ou Suzano, vêem na produção de plantas ornamentais uma de suas principais atividades econômicas.

Alguns exemplos dessas plantas são bromélias, agaves e palmeiras, de interiores.

BettyBoop16

ipomea

Nome Científico: Ipomoea horsfalliae
Nome Popular: Ipoméia-rubra, Trepadeira-cardeal
Família: Convolvulaceae
Origem: Índias Orientais
Ciclo de Vida: Perene

A ipoméia-rubra é uma trepadeira semi-lenhosa e volúvel, de crescimento moderado. Ela apresenta folhas perenes, palmadas, com cinco a sete folíolos verde-escuros e brilhantes. Os botões florais se assemelham a pequenos frutos. As flores são grandes, em forma de funil e de textura cerosa. Na forma típica são de cor vermelho-bordô, mas ocorrem variedades de flores brancas-rosadas, roxas e rosas-arroxeadas, mais raras em cultivo. Elas têm estames longos com anteras de cor creme. As flores da ipoméia-rubra são muito atrativas para os beija-flores, abelhas e borboletas.

É uma trepadeira tropical vigorosa, própria para revestir grades, treliças, cercas ou pérgolas. Apesar de delicada no seu primeiro ano, após seu pleno estabelecimento, ela se torna bastante resistente. Também pode ser cultivada em vasos e jardineiras, desde que lhe seja oferecido suporte adequado. Apesar de apreciar o calor, esta trepadeira pode ser plantada em ambientes protegidos, como interiores e estufas, nos países de clima temperado a frio. A floração se estende da primavera ao outono.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente. Tolerante a podas drásticas. A ipoméia-rubra é uma planta bastante rústica e de baixa manutenção. As podas devem ser realizadas após o florescimento, para controlar o crescimento e estimular a próxima floração. Multiplica-se por estaquia ou alporquia dos ramos e por sementes.

florzinha branca

Cuspidaria-convoluta

Trepadeira lenhosa e bastante vigorosa nativa do Brasil, pertencente á família das bignoniáceas.

Após a queda de suas folhas durante o outono-inverno suas primeiras brotações trazem junto a florada impressionante .São muitos cachos de coloração rosa e cobrem praticamente toda a planta. É planta bastante rústica e resistente servindo para cobrir cercas, alambrados e taludes.

Luz: Pleno sol

Clima: Tropical e subtropical.

Solos: Vários tipos de solos, preferencialmente os mais férteis.

Origem: Brasil

primavera_2A família das nictagináceas reúne cerca de 30 gêneros e tem como centro de dispersão a América Tropical.  Existem representantes arbóreos e arbustivos. O gênero mais significativo desta família é a Bougainvillea, a  nossa popular Primavera.
As flores destas plantas geralmente são  pequenas e  pouco atrativas , porém produzem  brácteas de  colorido  intenso nas mais diversas tonalidades, o que atraiu a atenção do  navegador  francês Louis  Antoine  de  Bougainville (1729-1811)  durante passagem  pelo Rio de Janeiro durante o século XVIII. Naquela oportunidade ele  resolveu levar  alguns  exemplares  para a Europa sendo que posteriormente a planta seria  batizada  em  sua  homenagem como Bougainvillea.
A partir daí a Bougainvillea passou a ser cultivada nas mais diferentes regiões do mundo em locais de clima tropical e subtropical , plantadas em  jardins principalmente em cercas-vivas.  Suas mudas são comercializadas
em embalagens nas quais florescem com bastante facilidade o que incentiva o seu cultivo em vasos.  No entanto , devido ao seu crescimento  bastante  vigoroso e um tanto desordenado, o seu cultivo em vasos só se  torna  viável  através de podas constantes forçando a planta a adquirir porte mais arbustivo. Vale lembrar também que existem diversas  variedades  híbridas ,  algumas com características próprias para vasos.

Curiosamente, apesar de serem plantas originalmente brasileiras, a maioria das variedades híbridas surgiram em outros países  e existem excelentes cultivares ainda pouco  conhecidos  no  Brasil.   Podemos  citar  como exemplo a variedade “Pink Pixie” também conhecida como “Hawaian Torch” e “Smartipants”, largamente cultivada por viveiristas norte-americanos e australianos , sendo considerada por alguns como a variedade  ideal  para  vasos.
Outros híbridos bastante interessantes são  conhecidos  como  por exemplo a Bougaivillea cv. Mary Palmer que apresenta duas cores na mesma bráctea, rosa e branco. Também o cultivar Harlequin apresenta estas duas cores na mesma bráctea com o diferencial de ter as folhas variegadas.
Com um pouco de tempo e uma dose de curiosidade podemos descobrir grande quantidade de primaveras das mais diversas , algumas dessas variedades híbridas ainda pouco conhecidas do público em geral.

Algumas informações básicas  para  cultivar com sucesso as Primaveras ou Bougainvilleas,  como preferir.

Dicas de cultivo
Luminosidade: Quando cultivada em jardins deve ser plantada  em  locais mais ensolarados.  Para vasos em ambientes internos prefira os locais mais ventilados.  Vasos  localizados em ambientes externos se comportam melhor.

Clima: Desenvolve-se bem tanto em clima tropical como sub-tropical. É tolerante a geadas.

Solo: No plantio em jardins fazer covas bem espaçosas   entre 40 cm. X  40 cm.  Ou  60 cm. X 60 cm.  Juntando 20 litros de esterco de curral  e  300 g. de farinha  de ossos  ou superfosfato simples.  Ao plantar em vasos usar substratos bem soltos e ricos em matéria  orgânica com boa drenagem.

Regas: Em plantios recentes regar com maior frequência. Em plantas já bem estabelecidas no solo a irrigação pode ser diminuida. Quando cultivada em vasos a irrigação é imprescindível.

Podas: Quando a planta atingir um porte inadequado e menos decorativo podem ser feitas podas leves  ou mais drasticas . Adubando-se em seguida, a planta brotará  num curto espaço de tempo.

Pragas: Esta planta  é  pouco  suscetível  ao ataque  de  pragas e doenças.  As mudas cultivadas  em  vasos  são  mais atacadas por pragas, principalmente pulgões, cochonilhas e lagartas que  são  fácilmente  controladas  com aplicações de inseticidas existentes  no mercado  e receitado por agrônomos.