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Posts para categoria ‘Trepadeiras e Ornamentais’

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Nomenclatura botânica: Kennedia nigrianas
Nome popular: Pássaro negro
Família: Papilionaceae
Origem: Austrália
Altura: Pode chegar até 4 m de altura

Trepadeira de rápido crescimento, vigorosa e com floração negra e amarela, particularmente atraente, de rara beleza e imponência.
É resistente à seca e tolera geadas leves.

Muito robusta, cresce na maior parte dos solos e climas, sendo sensível apenas à fortes geadas.
Pode ser plantada tanto na sombra como em pleno sol.

Sua floração tem uma duração de até 5 meses.
Torna-se uma excelente opção para aqueles que desejam adquirir trepadeira que cubra rapidamente muros, pergolados e treliças com floração extremamente diferente e especialmente rara.

A visita de diversos pássaros se fará presença constante nos jardins que a possuir, beija flores irão se deliciar com o néctar de suas flores.

beijaflor

trombeta chinesa
Nome Científico:
Campsis grandiflora
Nome Popular:
Trombeta-chinesa
Família:
Bignoniaceae
Origem: China e Japão
Ciclo de Vida:
Perene

A trombeta-chinesa é uma trepadeira perene e muito vigorosa, de florescimento decorativo. Seu caule é volúvel, de textura semi-lenhosa, ramificado e emite raízes adventícias que aderem aos suportes, auxiliando sua fixação e crescimento vertical. Apresenta grandes folhas compostas, com nove folíolos glabros, acuminados e de margens serrilhadas. As inflorescências são terminais e apresentam numerosas flores grandes, de coloração laranja-avermelhada, em forma de trombeta. Produz frutos do tipo cápsula.

A trombeta-chinesa é uma planta apropriada para escalar e cobrir árvores secas, colunas, grades, cercas, pórticos, arcos e caramanchões. É bastante rústica e resistente às doenças. Necessita um pouco de tutoramento, para orientar seu crescimento e auxiliá-la em sua fixação. A floração da trombeta-chinesa ocorre no verão e outono. As podas, efetuadas no final do inverno, restringem-se aos ramos que já floresceram. Difere da trombeta (Campsis radicans), por ter folhas e flores maiores.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria-orgânica e irrigado periodicamente. Tolera geadas e frio moderado. Perde boa parte das folhas no inverno inverno (semidecídua). Pode ser conduzida sob meia-sombra, o que reduz sua floração.

Cuidado: esta planta possui seiva tóxica e torna-se invasiva em determinadas situações.
Multiplica-se por estaquia e sementes.

coruja

IpomoeaAlba

Nome Científico: Ipomoea alba
Nome Popular: Boa-noite, Dama-da-noite, Bona-nox
Origem: América Central e América do Sul
Ciclo de Vida: Perene

A boa-noite é uma trepadeira volúvel, de caule semi-herbáceo e seiva leitosa. Ela cresce sobre suportes ou sobre a terra, entrelaçando seus ramos verrugosos com frequência. Sua altura, pode alcançar de 5 a 30 metros. Suas folhas são cor verde-escura e seu florescimento ocorre durante o ano todo, em regiões de clima tropical, ou no verão, sob clima temperado. As flores são solitárias, perfumadas, grandes e abrem-se repentinamente ao entardecer, permanecendo abertas durante à noite e fechando-se aos primeiros raios de sol. O fruto contém sementes lisas, de cor branco-creme a marrom.

Esta belíssima liana é uma opção interessante para jardins. Os botões de flores, assim como a folhagem escura e viçosa, são decorativos de dia também e perfeitos para cobrir suportes leves ou estruturados, desde cercas de arames, até treliças, pérgolas e caramanchões. É uma  espécie muito rústica, e pode ser cultivada em vasos e jardineiras, assim como diretamente no solo. Ela não necessita de tutoramento ou amarrios, pois é capaz de subir sozinha sobre o suporte. Deve  ser evitado plantá-las próximas às janelas de quartos de pessoas mais sensíveis ou alérgicas (devido ao perfume exalado das flores). Como se propaga com muita facilidade, esta espécie pode se tornar invasiva em determinadas situações.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Apesar de ser uma espécie tipicamente tropical, a boa-noite pode ser cultivada também em locais de clima temperado, sendo plantada na primavera e apresentando rápido desenvolvimento. Não tolera geadas, mas resiste à curtos períodos de seca ou encharcamento. Multiplica-se por estaquia e por sementes.

barrinha de flores

rosas trepadeiras

Rosas trepadeiras

Trepadeira, erva, liana ou arbusto são plantas de crescimento trepador, cujo caule é incapaz de sustentar-se em posição ereta por seus próprios meios, então cresce apoiando-se sobre outra, ou sobre uma grande variedade de substratos (barrancos, penhascos, muros, cercas, etc.), através de apêndices fixadores, de raízes aéreas ou de caules e ramos volúveis. O seu desenvolvimento adquire forma e direção variável de acordo com o objetivo pretendido.

As trepadeiras usualmente apresentam caule estreito e maleável, mas há trepadeiras lenhosas, que crescem rapidamente sobre as árvores para alcançar a luz abundante disponível sobre o dossel das florestas.

As trepadeiras utilizam vários métodos para escalar superfícies, elas podem ser escandentes (quando seu caule molda-se a uma superfície, enrolando-se e prendendo-se a ela), podem ser volúveis ou de caules torcidos (o caule tem hábito de se enrolar em algum suporte de forma em espiral) podem apresentar gavinhas (os caules emitem órgãos fixadores, prendem as plantas ao suporte com raízes fixadoras, gavinhas e ganchos), podem possuir raízes grampiformes ou adventícias (cuja única função é prender o caule sobre uma superfície vertical), ou podem ser facultativas (ou seja, arbustos com ramos longos ou ervas rasteiras, que, quando em contato com um aparato vertical, apóiam seus ramos e desenvolvem-se verticalmente), podem ainda ser do tipo cipós (trepadeiras que não possuem órgãos fixadores. Seus ramos no início crescem para cima, depois com o peso vergam para baixo, formando um arco. Desse arco sai novo broto que repete o ciclo).

Alguns exemplos de trepadeiras, como cultivá-las e seus efeitos ornamentais:

Alamanda, Dedal-de-dama (Allamanda cathartica) – É uma trepadeira perene-anual da familia das Apocynaceae , Angiospermae originária do Brasilbastante conhecida e utilizada no paisagismo no Brasil. A alamanda apresenta vistosas flores amarelo-ouro, praticamente o ano inteiro. A folhagem também é bastante ornamental, composta de folhas verdes e brilhantes. Deve ser cultivada a pleno sol, em solo fértil e com regas regulares. É perfeita para cobrir pérgolas, muros e caramanchões, mas deve ser tutorada inicialmente. Devido ao peso da ramagem vigorosa, deve-se evitar seu uso em treliças e cercas mais frágeis. Seu crescimento é moderado. Adapta-se a todos os estados brasileiros, mas prefere o calor.

Ipoméia, Jitirana ( Ipomoea cairica) - Esta trepadeira perene-anual da familia das Convolvulaceae , Angiospermae originária do Brasil, muito rústica de rápido crescimento. Possui flores de coloração rosa com o centro arroxeado, tendo outras variedades. Deve ser utilizada para cobrir treliças, cercas e muros. Dependendo da variedade, pode perder a beleza com o tempo, não sendo indicada nestes casos para estruturas mais caras e maiores, como pérgolas e caramanchões. É muitas vezes considerada invasora e pode-se observá-la com freqüência nas matas e terrenos abandonados. Devem ser cultivadas a pleno sol, em solo fértil, com regas regulares. Tolerante ao frio.

Amarelinha, Olho-preto (Thumbergia alata) - Esta trepadeira perene-anual é da familia das Acanthaceae , Angiospermae originária da África do Sul, apesar de ser perene, pode ser utilizada como anual. É rústica, apresenta crescimento rápido e multiplica-se facilmente por sementes. Suas flores amarelas, com o centro preto são muito ornamentais.No paisagismo, é bastante utilizada para cobrir rapidamente cercas, treliças e pergolados. Deve ser cultivada a pleno sol e não é muito exigente quanto ao solo, devendo ser fertilizada com fontes de fósforo e potássio para uma intensa floração. Não toleram geadas.

Viuvinha ou flor-de-São Miguel (Petrea substrata) - Trepadeira escandente, originária do Brasil. Pode alcançar uma boa altura, sendo necessário um suporte (cerca, muro ou pérgola). A floração surge na ponta dos ramos novos, em numerosas flores pequenas, roxas ou brancas, sempre no final do inverno e início da primavera. Multiplica-se por sementes ou estacas.

Trepadeira-senécio (Senecio mikanoides) – Trepadeira de origem sul-africana. Suas folhas assemelham-se às da hera. As inflorescências ocorrem durante quase todo ano, formando cachos amarelos. Pode ser cultivada em vasos, a pleno sol ou meia-sombra. Multiplica-se por sementes e por estacas que devem ser cortadas após a floração.

Glicínia (Wisteria sinensis) – Trepadeira pertencente à família das Leguminosas, originária do Japão ‚ uma planta trepadeira de grande valor ornamental. Por suas características, pode ser cultivada isoladamente ou combinada com uma ou mais variedades, resultando em belos efeitos no revestimento de caramanchões ou enroscando-se em troncos de árvores, colunas, grades e portões. Nos jardins ou varandas, pode até ser plantada em vasos grandes ou caixas que suportem bem o crescimento das raízes, pode ser cultivada ainda como um arbusto e até mesmo como um bonsai, dependendo das podas que forem realizadas. Esta trepadeira oferece floradas belíssimas, é uma planta vigorosa e lenhosa, produz belos cachos de flores nas colorações branca, lilás ou rosadas. A planta necessita de sol direto para se desenvolver bem e florir bastante. Quanto ao clima, não é muito exigente, mas o ideal para o cultivo é o clima temperado. É bastante resistente a temperaturas baixas, inclusive a geadas. No inverno fica totalmente sem folhas e, antes que surjam novamente, aparecem cachos pendentes e longos de flores roxas ou na variedade branca, que duram algumas semanas. Em razão de seu vigoroso crescimento, fica bem junto a muros e pérgolas. A glicínia se reproduz bem e floresce mais rapidamente por meio de estacas, e através de sementes, apesar da floração ser mais demorada.

Amor-agarradinho ou mimo-do-céu (Antigonon leptopus) - Trepadeira semi-herbácaea,  originária do México. Sua folhagem é brilhante e a floração cor-de-rosa é abundante e delicada. As flores delicadas em formato de coração criam uma atmosfera romântica, surgem durante a primavera, na variedade rosa ou branca (var. albus) ou ainda na variedade dobrada (A. guatemalense). São muito apreciadas pelas abelhas. A planta se adapta a qualquer tipo de suporte, desde arcos, cercas até caramanchões, cresce bem quando cultivada sobre cercas, grades, junto a muros e pórticos. Multiplica-se facilmente por sementes, estacas ou alporque e deve ser cultivada sob sol pleno. Devem ser cultivados a pleno sol em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica. As adubações periódicas estimulam uma floração intensa. Multiplica-se por sementes, estaquia e alporquia.

Lanterna-chinesa (Abutilon megapotamicum) - Trepadeira nativa do sul do Brasil e, portanto, se adapta melhor ao clima ameno. As flores, delicadas, surgem durante o ano todo e são pendentes. De porte médio, esta trepadeira pode ser cultivada também à meia sombra, em jardineiras, pórticos e treliças. Multiplica-se facilmente por estacas.

Cabaça ou Porongo (Lagenaria vulgaris) - é uma planta trepadeira, da família das Cucurbitaceae presente no norte e nordeste do Brasil, e plantada em quase todo o território português. É também chamada em algumas regiões brasileiras de cuitê ou cuité, cabaça-amargosa, cabeça-de-romeiro, cabaça-purunga, cabaço-amargoso, cocombro, Cuia e taquera.
Destaque-se que em algumas zonas de Portugal (especialmente no Minho) utiliza-se a palavra cabaça para designar a abóbora. O fruto da cabaça é colhido mais cedo ou mais tarde segundo o tamanho da vasilha que se queira fazer. Depois de retirado o miolo, lava-se bem e deixa-se secar. A vasilha era usada para as mais variadas finalidades e estava presente na vida cotidiana dos indígenas e seu uso foi assimilado pelos colonizadores portugueses e espanhóis. Era usada como recipiente para água e alimentos, também como vaso, entre outros usos, como para fazer um berimbau, por exemplo.
As regiões brasileiras que tiveram influência dos índios tupis conhecem a cabaça como cuieira e o fruto como (Ku ‘ ya). Até hoje a cuia é usada no sul do Brasil pelos gaúchos no hábito de tomar Chimarrão, função para a qual a cuia é cuidadosamente escolhida por sua forma (a aparentar o seio de uma mulher), e depois é ricamente lavrada e ornada em ouro, prata e outros metais. 

Falsa-vinha ou hera-de-inverno (Partenocissus tricuspidata): esta bela trepadeira pode proporcionar o fechamento total do muro, mas no outono/inverno perde parte das suas folhas, expondo suas ramificações que são muito ornamentais. Originária da China e Japão, necessita de sol pleno para um perfeito desenvolvimento, mas pode se adaptar à meia-sombra. Sua reprodução se dá por estaquia da ponta dos ramos e o espaçamento ideal para o plantio é de 50 cm entre as plantas, rente ao muro.

borboletinha