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Posts para categoria ‘Trepadeiras e Ornamentais’

Aristolochia-grandiflora

Papo-de-peru é uma trepadeira vigorosa e de flores nada convencionais. Ela apresenta caule volúvel, lenhoso e ramificado, com casca espessa e sulcada.

Suas folhas são simples, verdes, glabras, de disposição alternada e formato de coração, com nervuras marcadas. As flores são axilares, solitárias, pendentes e enormes.

Elas apresentam perianto delicado e membranáceo, de coloração vermelha-escura a amarronzada (cor de fígado) e um intrincado desenho branco. A parte interna do perianto é tubular, branco-esverdeado, como um “papo”.

As flores do papo-de-peru têm aspecto e coloração estranhas, além disso exalam um odor fétido para atrair seus polinizadores, as moscas. O florescimento ocorre da primavera ao outono.

A floração bizarra do papo-de-peru é seu principal atrativo, no entanto sua folhagem é bastante densa e bonita também. Esta espécie tem rápido crescimento e é adequada para cobrir cercas, caramanchões, treliças, arcos e telas, entre outros suportes.

Aristolochia-grandiflora-2

O mau-cheiro de suas flores não é forte, portanto esse não deve ser o motivo para rejeitá-la no paisagismo. Também pode ser cultivada em vasos e jardineiras, desde que seja oferecido suporte.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Planta tipicamente tropical, o papo-de-peru não tolera frio intenso ou geadas.

Aprecia adubações mensais na primavera e verão. Rústica, é resistente a maioria das pragas e doenças, mas pode ser atacada por lagartas.

É u,a planta tolerante a podas, que devem ser realizadas no inverno. Multiplica-se por estaquia e facilmente por sementes.

gotas de chuva

Thunbergia

O sapatinho-de-judia é uma planta trepadeira tropical que traz uma beleza singular aos jardins. Originária do sul da Espanha e do sudeste da Índia, suas pétalas em formato de sapatinho encantam a todos. Além de ser uma opção incrível para paisagismo, o sapatinho-de-judia é fácil de cuidar e traz um toque especial à decoração da casa.

Como plantar o sapatinho-de-judia
Ao plantar o sapatinho-de-judia, você tem a opção de utilizar sementes ou mudas. Na hora de escolher o local de plantio, é importante considerar cuidadosamente as necessidades da espécie. Evite colocá-lo em muros, onde seu desenvolvimento pode ser comprometido.

Uma excelente opção é plantar o sapatinho-de-judia em pergolados altos ou caramanchões, permitindo que ele se destaque na decoração do jardim.  Certifique-se de escolher um local com boa sustentação, pois a planta pode atingir até seis metros de altura quando adulta.

Se estiver cultivando em vasos, você pode utilizar um fertilizante NPK de formulação 4-14-8, aplicando cerca de 100 g por muda.  Lembre-se de adicionar um fertilizante rico em fósforo no início da época de floração, que pode variar conforme a região do país.

Thunbergia mysorensis

Cuidados com o sapatinho-de-judia
Leve em consideração o clima do local em que você está plantando o sapatinho-de-judia, já que essa planta não tolera geadas e ventos fortes. Em climas mais frios, posicione-a em locais com sol pleno.

Em climas mais quentes, escolha um local que receba sol pela manhã e sombra à tarde. A rega adequada é essencial para o crescimento saudável da planta. Quando jovem, regue-a duas vezes por semana, evitando encharcar o solo.

Regas moderadas e diárias são recomendadas para trepadeiras, pois elas não gostam de solo encharcado. A poda não é necessária, mas pode ser feita para orientar o crescimento e remover ramos secos ou malformados.

As  flores do sapatinho-de-judia merecem atenção especial. Com sua bela coloração amarela e tons de vermelho, elas contêm muito néctar e atraem beija-flores.

Dicas de cultivo
Sapatinho de Judia é uma planta ideal para ser apoiada em gazebos, pérgulas, arcos ou armações para permitir que grandes ramos desta trepadeira se pendurem e se exibam e se multipliquem.

Clima: Tropical, Subtropical, Equatorial. Não tolera geadas e ventos fortes. O solo deve ser fértil, rico em matéria orgânica, bem drenado com regas moderadas. No final do inverno, realizar uma poda leve em ramos secos.

sapatinho_de_judia

Como fazer mudas
A técnica de estaquia é utilizada para fazer mudas do sapatinho-de-judia, permitindo o replantio ou presentear outras pessoas com essa bela planta.

Antes de mais nada, certifique-se de limpar bem a tesoura que será utilizada para evitar a contaminação por fungos. Em seguida, corte os ramos suficientemente desenvolvidos e plante-os em outro local, junto com as raízes.

Para auxiliar no enraizamento, utilize um biofertilizante no local escolhido para o replantio.

coração

Mandevilla-splendens

A dipladênia, conhecida cientificamente como Mandevilla splendens, é uma planta trepadeira tropical, originária da América do Sul, mais especificamente, do Brasil.

A dipladênia é uma trepadeira semilenhosa e volúvel, conhecida internacionalmente por sua belíssima floração. Ela apresenta folhas perenes, coriáceas, elípticas a lanceoladas, com nervuras bem marcadas e de coloração verde-escura.

Sua floração é mais intensa na primavera e verão, mas pode se estender por todo ano em regiões de clima quente.

Nas inflorescências, em pequenos rácemos, despontam as belas e chamativas flores em forma de trombeta, enormes em algumas variedades, chegando a 10 centímetros de diâmetro.

As flores da dipladênia geralmente são simples e de coloração rósea com o centro amarelo, mas podem ser dobradas  com tons que variam do rosa ao vermelho intenso, e suas folhas brilhantes e lustrosas.

Dipladenia-1

Como cultivar a dipladênia
Para cultivar a dipladênia em casa, é importante oferecer a ela as condições adequadas. Essa planta tropical aprecia um clima quente e ensolarado, ideal para regiões como a nossa, com clima subtropical ou temperado.

Certifique-se de escolher um local em que ela receba algumas horas de luz solar por dia.

Em relação ao solo, ela prefere um substrato rico em matéria orgânica e bem drenado. Certifique-se de adicionar um composto orgânico ao solo antes do plantio, garantindo uma base nutritiva para a planta.

Adubar a planta no fim do inverno com composto orgânico, enriquecido com de farinha de osso e durante os períodos de floração, usar fertilizante químico NPK 4-14-8, seguindo sem a orientação do fabricante. Sempre regar primeiro antes de fertilizar para evitar queimar as raízes.

No inverno a planta faz um repouso quando deve ser podada, voltando ao desenvolvimento com o início das temperaturas mais altas na primavera.

É recomendado regar a planta regularmente, mantendo o solo levemente úmido, mas evitando o encharcamento. A dipladênia é conhecida por ser uma planta resistente, mas pode ser suscetível a algumas pragas e doenças.

dipladênia

Fique sempre atento aos possíveis ataques e tome medidas preventivas, como a limpeza regular das folhas e a aplicação de inseticidas naturais, se for necessário.

Durante a floração, a dipladênia oferece um espetáculo de cores impressionante. Suas flores exuberantes duram por semanas e atraem beija-flores e borboletas.

Para estimular uma floração ainda mais incrível, é recomendado fertilizar a planta regularmente com um adubo específico para plantas florais, seguindo as instruções do fabricante.

janela6

dipladênia

A dipladênia é uma planta trepadeira de folhagem persistente e caracteriza-se pela bela floração. Suas flores são em forma de trompete, de grande tamanho e de cores vivas (branco, vermelho ou rosa). Por isso é usada na decoração de jardins, terraços e vedações, até porque as flores criam um colorido efeito de cascata.

O gênero de plantas trepadeiras é constituído por uma grande variedade de espécies, todas elas diferentes entre si devido em grande parte à tonalidade da sua floração. São originárias da selva da América do Sul e no seu habitat natural chegam a alcançar 2 m de altura.

Geralmente, ad dipladênias, têm folhas de cor verde brilhante, coriáceas e persistentes. As suas flores extremamente chamativas é o que torna tão popular esta espécie.

As flores desenvolvem-se sobre longos pedúnculos formando pequenos cachos de cor branca, rosa e mesmo amarela.

Outra das características mais destacadas das dipladênias é o seu látex. Quando se corta um dos seus ramos, pode-se ver essa substância tão característica.

Mas cuidado com as mandevillas: ingeridas são tóxicas. E contêm uma substância irritante,  portanto tente não lhe tocar e mantenha-as afastadas das crianças.

Ao cultivar esta planta, deve-se ter em conta que se trata de uma planta trepadeira de clima tropical, pelo que todos os seus cuidados e a sua plantação dependerá disso. Mas não se preocupe, a sua manutenção é muito simples, requer pouca água e aguenta bem climas secos, embora o solo deva ser úmido e drenado, para as raízes ganharem profundidade.

Mandevilla splendens6

A localização da plantação é um fator a ter muito em conta, tanto, que é determinante para conseguir o melhor desenvolvimento para a planta.

As dipladênias têm que estar localizadas num local em que possam receber muita luz, mas sem que esta incida de forma direta na planta. Um excesso de raios solares pode causar queimaduras na superfície das mandevillas. Evite a todo o custo as correntes de ar.

Além disso, deve saber que não aguenta nem o frio nem a geada. No inverno a planta deve ser protegida dessas condições meteorológicas extremas – a planta morre quando a temperatura desce abaixo dos 10ºC.

As regas
Tal como mencionado anteriormente, as dipladênias são espécies de origem tropical (Brasil e Argentina) as regas dependerão desta característica tão importante.

Este gênero deve ser regado com maior frequência durante o verão. Duas a três vezes por semana será suficiente. No inverno e no outono deve diminuir o fornecimento de água (1 vez por semana). Evite os encharcamentos.

Um excesso de água pode ser fatal para a dipladênia. Se tem dúvidas, verifique a umidade do substrato antes de a regar. Como fazer? De uma maneira muito simples: introduza um palito de madeira na terra e depois retire-o, se está limpo é porque o substrato está seco. Se, pelo contrário, sai com sujidade, está úmido e deve esperar que seque por completo.

Mandevilla splendens

O fertilizante
A adubagem converte-se num processo de grande importância durante o inverno. Como referimos anteriormente, as dipladênias são de origem tropical pelo que é possível que não sobreviva à época do frio. Para evitar que isso aconteça o melhor é adubá-la com adubo mineral e com orgânico (como o composto), pois favorecerá um crescimento mais rápido e espetacular da planta.

Caso tenha alguma dúvida sobre o tipo de fertilizante ou adubo a usar, o recomendado é que contate o garden em que comprou a planta. Ali poderão dar-lhe os conselhos mais indicados.

O substrato
A dipladênia não é exigente quanto ao solo em que é plantada, no entanto, prefere os que estão compostos de turba e areia. e se além disso é rico em matéria orgânica melhor ainda, assim crescerá de forma ótima e desenvolverá umas flores muito mais bonitas.

A poda
A dipladênia suporta as podas de formação e de manutenção. Na poda de formação, pode orientar o crescimento da planta, mais em altura ou na horizontal.

Se verificar que a sua planta cresceu em excesso, poderá cortar os ramos ou os caules que estejam crescendo demais. Além disso, pode optar por eliminar as partes que estejam mais débeis, em mau estado ou com algum problema.

Se os principais ramos do esqueleto estão saudáveis, elimine toda a copa e deixe a haste nua, apenas com os ramos mais fortes e nada mais. Assim, vão nascer novos brotos que irão formar uma nova copa de folhas. Se os principais ramos estão débeis ou envelhecidos, renove-os gradualmente ao longo de vários anos.

Mandevilla splendens

Durante o inverno leve a cabo uma poda de limpeza para estimular a produção de novos ramos no ano seguinte e, portanto, conseguir que a dipladênia tenha um porte mais compacto, mantendo a dipladênia saudável. Assim fazemos com que o consumo de nutrientes seja mais eficaz.
* Ramos secos, partidos ou doentes.
* Ramos cruzados, emaranhados, mal orientados ou que sobressaem muito do arbusto.
* Brotos débeis ou mal situados ou que não queremos que se desenvolvam mais.
* Elimine também as flores e frutos murchos.

Se os principais ramos estão envelhecidos ou danificados, renove-os gradualmente ao longo de vários anos.

Quando termina a floração, todos os ramos do ano passado deverão ser cortados (exceto aqueles que prolongam o esqueleto), para que dê novos brotos de flores na próxima floração.

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