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Posts para categoria ‘Trepadeiras e Ornamentais’

Trepadeiras

alamanda-florida

Erva, liana ou arbusto são plantas de crescimento trepador, cujo caule é incapaz de sustentar-se em posição ereta por seus próprios meios, então cresce apoiando-se sobre outra, ou sobre uma grande variedade de substratos (barrancos, penhascos, muros, cercas, etc.), através de apêndices fixadores, de raízes aéreas ou de caules e ramos volúveis. O seu desenvolvimento adquiri forma e direção variável de acordo com o objetivo pretendido.

As trepadeiras usualmente apresentam caule estreito e maleável, mas há trepadeiras lenhosas, que crescem rapidamente sobre as árvores para alcançar a luz abundante disponível sobre o dossel das florestas.

As trepadeiras utilizam vários métodos para escalar superfícies, elas podem ser escandentes – quando seu caule molda-se a uma superfície, enrolando-se e prendendo-se a ela -, podem ser volúveis ou de caules torcidos – o caule tem hábito de se enrolar em algum suporte de forma em espiral -, podem apresentar gavinhas – os caules emitem órgãos fixadores, prendem as plantas ao suporte com raízes fixadoras, gavinhas e ganchos -, podem possuir raízes grampiformes ou adventícias – cuja única função é prender o caule sobre uma superfície vertical -, ou podem ser facultativas, ou seja, – arbustos com ramos longos ou ervas rasteiras, que, quando em contato com um aparato vertical, apóiam seus ramos e desenvolvem-se verticalmente -, podem ainda ser do tipo cipós – trepadeiras que não possuem órgãos fixadores.

Seus ramos no início crescem para cima, depois com o peso vergam para baixo, formando um arco.

Desse arco sai novo broto que repete o ciclo.

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Lagenaria vulgaris (Small)

É uma planta trepadeira, da família das Cucurbitaceae presente no norte e nordeste do Brasil, e plantada em quase todo o território português.

É também chamada em algumas regiões brasileiras de cuitê ou cuité, cabaça-amargosa, cabeça-de-romeiro, cabaça-purunga, cabaço-amargoso, cocombro, Cuia e taquera.

Destaque-se que em algumas zonas de Portugal (especialmente no Minho) utiliza-se a palavra cabaça para designar a abóbora.

O fruto da cabaça é colhido mais cedo ou mais tarde segundo o tamanho da vasilha que se queira fazer.

Depois de retirado o miolo, lava-se bem e deixa-se secar.

A vasilha era usada para as mais variadas finalidades e estava presente na vida cotidiana dos indígenas e seu uso foi assimilado pelos colonizadores portugueses e espanhóis.

Era usada como recipiente para água e alimentos, também como vaso, entre outros usos, como para fazer um berimbau, por exemplo.

As regiões brasileiras que tiveram influência dos índios tupis conhecem a cabaça como cuieira e o fruto como (Ku ‘ ya). Até hoje a cuia é usada no sul do Brasil pelos gaúchos no hábito de tomar Chimarrão, função para a qual a cuia é cuidadosamente escolhida por sua forma (a aparentar o seio de uma mulher), e depois é ricamente lavrada e ornada em ouro, prata e outros metais.

margaridinha

davilla

Trepadeira lenhosa, volúvel, ramos marrons; folhas simples coriáceas; flores pequenas amarelas; frutos globosos vermelhos quando imaturos e amarelo-alaranjados quando maduros.

Caráter ornamental: Flores e frutos.

Ambiente: Ocorre em Cerrados e Mata Seca, a pleno sol.

Ocorrência: DistritoFederal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e Tocantins.

Indicacão de uso: Pérgolas, cercas, caramanchões e coroamento de muros.

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falsa vinha

Nome científico: Partenocissus tricuspidata Planch.
Nomes Populares: Partenocisso, falsa-vinha, hera-japonesa
Família: Angiospermae – Família Vitaceae
Origem: Originária do Japão e da China .

Planta arbustiva trepadeira caducifólia, de crescimento rápido e muito vigoroso, tronco escandescente semilenhoso, com gavinhas que aderem a outras plantas e paredes. Pode crescer entre 10 a 15 metros, mas é difícil avaliar seu tamanho real pois é muito ramificada.
As folhas são verde-brilhante, recortadas, que mudam de cor para avermelhadas no outono.
As flores são esverdeadas e surgem no verão, mas não têm expressão ornamental.
Os frutos são pequenas bagas, não comestíveis, e que podem causar problemas estomacais se ingeridas.

Cultivo:
Deverá ser cultivada em locais ensolarados ou à meia-sombra, com suporte de muros e paredes, de preferência viradas para leste e sudeste.
É planta de clima mais frio de altitude ou adequada a regiões com inverno mais rigoroso.
Aprecia solo bem drenado e mais para areno-argiloso com bom teor de matéria orgânica.
Colocar na cova de plantio cerca de 500 gramas de adubo animal de curral curtido, mais composto orgânico de folhas, mais 100 gramas de adubo NPK formulação 10-10-10, misturando bem.
Colocar um tutor inicial para que a planta se apóie em direção à parede, que poderá ser retirado mais tarde.
Regar todos os dias por uma semana.
A melhor época é no final do inverno quando a planta iniciará novamente seu crescimento e emissão de folhas.
Plantar a cada 0,50 m de distância uma muda da outra.
Todos os anos no meio do inverno, deve-se retirar um pouco da terra ao redor da muda, evitando danificar as raízes e acrescentar uma mistura semelhante a que se usou para plantio, regando bem após para incorporação no solo.

Esta trepadeira é uma das plantas recomendadas para jardins sustentáveis.

No inverno, quando ficam apenas o tronco e os ramos despidos, as paredes recebem sol para aquecer os ambientes.
No verão, com suas folhagem profusa ajuda a diminuir a irradiação de calor através das paredes, além de reter a poeira em suspensão.
A introdução de seu cultivo no país segue a tendência mundial de muros e paredes vegetadas.

Propagação para comercialização:
Para fazer a propagação desta planta devemos usar estacas de ramos, na época de crescimento da planta, que vai do final do inverno até o verão.

Retira-se um ramo, corta-se as folhas da parte que ficará enterrada, deixando um tamanho entre 12 e 15 cm de comprimento.
Planta-se em bandejas de cultivo com substrato de casca de arroz carbonizada, areia ou um misto de areia com composto orgânico.
Mantém-se o substrato úmido, podendo inclusive cobrir a bandeja com plástico transparente.
O uso de enraizadores poderá ser interessante para aumentar a quantidade de mudas.
O transplante poderá ser feito quando houver indícios de emissão de raízes. A planta emitirá folhas, sinal de que está com raízes e pronta para transplante.

Plantar em sacos de tamanho padrão para arbusto pequeno, com susbstrato preparado de adubo animal bem decomposto com composto orgânico e areia, na proporção de 1:3:1. regar bem e manter à sombra pelos próximos 15 dias.

Levar para ambiente protegido com sombrite de 30 a 60%, onde crescerá aguardando ser levada para comercialização.
Para vender, colocar em caixas de 15 unidades, procurando uniformizar o tamanho das mudas.

girasol em vasinho