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Posts para categoria ‘Trepadeiras e Ornamentais’

MANDEVILLA1

O gênero Mandevilla (ou Dipladenia) reúne aproximadamente 125 espécies que são nativas da América Central e do Sul.

Este gênero é composto por espécies decíduas e perenes entre arbustos e trepadeiras, todas de fácil cultivo, porém de pouca resistência ao frio.

Apesar de serem  muitas  as espécies constantes no gênero poucas são  de  valor  ornamental e  pertencem à família das apocináceas a mesma das Alamandas.

As trepadeiras desse  gênero  normalmente  apresentam  ramos  finos e com seiva leitosa típico das apocináceas. Quando plantadas em jardins  inicialmente demoram um tempo para desenvolverem as  raízes  no  substrato da cova, após o seu sistema radicular estiver estabelecido  ao  solo as  Mandevillas começam a soltar brotos abundantemente cobrindo com  facilidade o pergolado ou outro suporte a que tenham sido fixadas.  A condição de luz mais indicada para estas espécies é a meia-sombra, mas após  um curto  período de adaptação também podem ser cultivadas a pleno sol.
As mandevillas quando cultivadas em vasos  são  fixadas em suportes feitos de arame galvanizado.   Os produtores as  enrolam  caprichosamente ao suporte e em pouco tempo iniciam a  floração  quando  são  colocadas a venda.

É grande o efeito decorativo destas  trepadeiras  e  já  faz  um  bom tempo que vem sendo uma das mais vendidas em garden centers e floriculturas de todo o Brasil.

As espécies mais conhecidas  são a  Mandevilla  sanderi,   Mandevilla suaveolens e Mandevilla boliviensis, estas  duas  últimas  produzem  flores brancas. Através de cruzamentos obteve-se excelentes híbridos,  alguns até com flores dobradas. O híbrido mais onhecido é o Mandevilla x amoena “Alice Du Pont “.

Dicas de cultivo: Plantar  em vasos com substratos ricos em matéria orgânica e bem drenados. Quando plantada em jardins fazer covas espaçosas com 40 cm de diâmetro e 40 cm de profundidade colocando bastante matéria orgânica como terra  vegetal  e  húmus  de  minhoca  juntamente com areia grossa.  Irrigar abundantemente por ocasião do  plantio  e depois diariamente até as raízes se estabelecerem ao solo. Após as  raízes  se  estabelecerem ao solo a freqüências das regas pode ser diminuída.  A adubação de manutenção pode ser feita com torta de mamona e farinha de ossos uma vez por mês.

chuvas

Lathyrus Odoratus

Nome Científico: Lathyrus odoratus.
Nome Comum: Ervilha-de-Cheiro.
Nomes Populares: Ervilha-de-Cheiro.
Família: Leguminosae.
Origem: Mediterrâneo (Itália, Sicilia.)

Descrição: Planta herbácea, anual, trepadeira, que se prende por gavinhas atingindo alturas de 1 a 2 metros. As folhas de Ervilha-de-Cheiro são de cor verde azulado, aos pares, com cerca de 5 cm de tamanho, ovalo-oblongas. As flores são delicadas, vistosas, até 5 cm de tamanho, multicolores (vermelho, amarelo, laranja, castanho, lilás, rosa, branco, creme), semelhantes a borboletas e com um aroma intenso e perfumado.

Trepam em qualquer tipo de suporte, podendo ser guiadas em redes, treliças, arames, arbustos, etc. A planta é tóxica quando ingerida, assim como as suas sementes. Esta planta é atrativa para abelhas e borboletas assim como para algumas aves.

Sementeira: Colocar as sementes de Ervilha-de-Cheiro em água à temperatura ambiente durante 24h antes de semear. Pode-se semear em vasos fundos. Embora ela seja uma das plantas mais vulgares e menos estimada, constitui todavia, um ornamento delicado para qualquer jardim, sendo agradabilíssimo o odor das suas flores, de variados matizes
Entre nós procede-se à sementeira da ervilha-de-cheiro nos meses de Primavera, ou então no fim do outono e começo do inverno.

Transplantação: Primavera. Espaçamento de cerca de 15-25 cm.
Crescimento: Rápido.
Luz: Sol ou meia-sombra.
Solos: Úmidos, muito permeáveis, um pouco alcalinos. Incorpore no solo muita matéria orgânica bem decomposta antes da sementeira ou transplantação.
Temperatura: Zonas amenas. Resistente ao frio.
Rega: Regular, não regar em excesso.
Adubação: Aplicar um pouco de adubo equilibrado cada 2-3 semanas. Ex.: 5-10-5
Floração: Verão.
Poda: Cortar as flores murchas de Ervilha-de-Cheiro para prolongar a floração.
Pragas e Doenças: Lesmas, caracóis, afídeos, tripes, míldio.

Reprodução: Reproduz-se por sementes. A ervilha-de-cheiro é uma planta hermafrofita. Apresenta, aprisionados entre as pétalas de suas flores, genitais masculinos (androceu) e femininos (gineceu). Por isso, as ervilhas-de-cheiro reproduzem-se por auto-fecundação: quando o androceu produz grãos de pólen estes caem no gineceu da própria flor. A colheita desta deve ser vigiada, pois que, logo que amadurece, o calor do sol abre de repente a vagem que contém os grãos e eles se perdem na maior parte.

Embora viceje em terreno mais ou menos sombrio, convém para completo
desenvolvimento da planta dar-lhe exposição soalheira.
Ideal para Canteiros, bordaduras, vasos, vedações, latadas, árvores, armações.
Para o cultivo da ervilha-de-cheiro deve preferir-se terra fresca e forte.
Regas – Precisam de ser abundantes, principalmente no período de florescência, que tem lugar na Primavera.
Tratamento – Não o exige especial. Não se transplanta.

regadorzinho

Suzana

Nome Científico: Thunbergia Alata
Nome Popular: suzana-dos-olhos-negros, cipó-africano, jasmim-da-itália, bunda-de-mulata, olho-de-poeta, cu-de-cachorro, carólia, jasmim-sombra, erva-cabrita
Origem: África do Sul
Ciclo de Vida: Perene

Esta trepadeira, apesar de ser perene, pode ser utilizada como anual. É rústica e apresenta caule volúvel de crescimento rápido. Suas flores são amarelas, com o centro preto, muito ornamentais, porém há variedades de flores de coloração branca, rósea, vermelha, creme e laranja e uma variedade de flores completamente amarela.

Suas folhas são pecioladas sagitadas, com alguns recortes pouco profundos.

No paisagismo, é bastante utilizada para cobrir rapidamente cercas, treliças e pergolados, assim como esconder estruturas e objetos indesejados. Devido ao potencial invasivo é considerada planta daninha em determinadas situações.

Deve ser cultivada a pleno sol e não é muito exigente quanto ao solo, devendo ser fertilizada com fontes de fósforo e potássio para uma intensa floração. Tolera a salinidade e não tolera geadas. Não necessita tutoramento. Multiplica-se por sementes.

linha de florzinhas

passiflora coccinea

Muito ornamental, ela é uma trepadeira que se diferencia dos maracujazeiros tradicionais por causa da beleza delicada e do exotismo dos frutos e das flores-da-paixão.

É a trepadeira onde nasce o maracujá-tomé-açu (Passiflora coccínea).

Planta nativa da América do Sul. Habita em uma extensa região que vai desde as Guianas até o Estado do Rio Grande do Sul, esse maracujá distingue-se por suas flores de coloração vermelho-escarlate,  cujos filamentos apresentam uma variação de cores que vão do púrpura ao cor-de-rosa e ao branco.

Além disso, seu fruto ovalado, de pequenas dimensões e de coloração alaranjada com estrias verde-claras, assemelha-se a um pequeníssimo e curioso melão.

Produz flores durante quase todo ano em regiões de clima tropical, onde gera frutos comestíveis.

A espécie geralmente é usada para ornamentar grades, treliças e caramanchões e não tolera regiões de inverno rigoroso.

Seu crescimento é moderado e a propagação se dá por sementes.

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