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Posts para categoria ‘Trepadeiras e Ornamentais’

Trepadeiras

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As trepadeiras não constituem um grupo ou família vegetal cujos membros tenham as mesmas características. Elas pertencem a mais de quarenta famílias, entre as quais incluem-se gramíneas, palmeiras, orquídeas, leguminosas e cactáceas. Mas todas elas possuem um traço em comum: caules fracos e muito compridos, que necessitam de um suporte ou tutor para se apoiarem.

Diferenciadas quanto ao aspecto, tamanho, textura das folhas e colorido das flores, as trepadeiras permitem várias opções para o plantio e tratamento, bem como oferecem múltiplas soluções paisagísticas. Apesar disso, não têm sido muito cultivadas. Vários fatores são responsáveis por isso, a começar pelo desconhecimento das espécies existentes. Muitos dos que se encantam com a beleza de uma ou outra espécie de trepadeira desistem do cultivo depois de algumas tentativas fracassadas. Isso ocorre por não se conhecer seus hábitos de crescimento. A floração, por exemplo, pode ser inibida por podas inconvenientes. Em muitos casos, o tutor inadequado é o responsável pelo não desenvolvimento das trepadeiras.

De nada adianta escolher uma bela trepadeira para revestir um muro ou parede se ela não tiver condições de se fixar nessas superfícies. Existem, por outro lado, espécies que não conseguem se agarrar em latadas (grades de varas) ou em cercas de arame.

Assim, dificilmente se obtêm êxito plantando a esmo, ou seja, sem levar em consideração as peculiaridades das diferentes espécies. Esse desconhecimento, certamente, tem dificultado uma maior difusão das trepadeiras.

Para aqueles que pretendem iniciar o cultivo de trepadeiras, o primeiro passo consiste em identificar suas características mais genéricas. Considerando que é fundamental levar em conta o modo pelo qual as trepadeiras sobem, efetuou-se, em jardinagem, uma classificação geral que agrupa essas plantas em quatro grupos distintos: as volúveis, as sarmentosas, os cipós e os arbustos escandentes.

Trepadeiras Sarmentosas
Dotadas de órgãos especiais, as gavinhas, espinhos curvos ou raízes fixadoras -, as trepadeiras sarmentosas conseguem subir em latadas, treliçaas, cercas e, algumas espécies, em muros.

Muitas plantas da família das aráceas, como as jibóias, filodendros e monsteras, possuem raízes auto-fixadoras que se agarram em paredes ásperas ou outros tipos de tutores como troncos de árvores. A monstera, se auto- sustenta com a ajuda de suas raízes e, tendo onde se apoiar, atinge grande altura.

A Ficus pumila, conhecida como falsa-hera ou unha-de-gato, uma planta reptante que se agarra a paredes, muros, postes e pilares por meio de raizinhas que brotam dos seus finos caules. Depois de atingirem o topo do tutor, os caules engrossam e emitem folhas maiores e de formato diferente. A seguir, aparecem os frutos, figos de cor verde. Multiplica-se por estacas de galho

A Pyrostegia venusta , conhecida como cipó-de-são-joão por florescer em junho, apresenta ramos que se lenhificam aos poucos. Ela se agarra a muros, pedras, cercas e latadas. Possui uma abundante florada e sua cor sugere que a planta está ardendo em chamas, como uma fogueira.

Com folhas em forma de estrela, a Hedera canariensis é uma trepadeira ideal para revestimento de muros ou paredes. Ela se aclimata melhor em climas frescos e frios, suportando bem a geada. Plantada a pleno sol, exige muita umidade. Depois de estabelecida, essa planta é capaz de viver por mais de um século.

Originário do México, o amor-agarradinho é uma trepadeira típica dos trópicos, mas não tolera solo encharcado. Multiplica-se com muita facilidade por meio de sementes e floresce logo depois do primeiro ano do plantio. Enlaça-se como se fosse um cipó, em treliças, arames de cerca ou tirantes de pérgula.

A Passiflora coerulea, maracujá-azul , é nativa do sul do Brasil. Suas flores são grandes, com pétalas verde-pálidas e coroa com raios azuis nas pontas, coloração branca no meio e purpúrea na base. Seus frutos comestíveis são amarelos, do tamanho de um ovo. Suas folhas formam agradáveis cortinas verdes em latadas ou em gradis.

Trepadeiras Volúveis
Essas plantas têm o hábito de girar a ponta de seus caules até encontrarem um obstáculo. Nesse ponto, devido à irritação provocada pelo contato, o caule se curva e passa a subir no tutor de forma espiralada. é claro, pois, que uma trepadeira desse tipo jamais.subirá num muro.

Existem, no entanto, várias soluções possíveis. Você poderá construir para elas treliças de madeira com ripas formando “X” ou “WW”. Uma treliça desse tipo poderá ser fixada a 15 cm de um muro e escondê-lo, se for o seu desejo. O mesmo efeito pode ser conseguido com arames também dispostos em XX ou WW e à mesma distância do muro. Nesse caso, você poderá prender os arames em barras de ferro previamente fixadas no muro.

Para outros locais, latadas de arame, gradil de ferro ou tutores finos e roliços são ótimos suportes para as trepadeiras volúveis.

O interessante destacar que elas têm certos hábitos constantes: algumas sempre envolvem o tutor da esquerda para a direita, como o movimento dos ponteiros de um relógio. Outras enroscam-se no tutor em sentido oposto, isto é, da direita para a esquerda. Apenas algumas raras espécies enroscam-se pela direita ou esquerda, indiferentemente.

Depois de terem atingido o topo do caramanchão, pérgula ou treliça, as trepadeiras volúveis, não tendo mais para onde subir, ficam com os seus ramos pendentes.

A madressilva, Lonicera japonica, é uma trepadeira originária da Ásia. Floresce quase o ano todo e no inverno perde suas folhas. Suas flores desabrocham brancas, mas no dia seguinte ganham coloração amarelo-clara e, no terceiro dia, passam para um amarelo mais forte. Pouco exigente quanto à qualidade do solo, a madressilva multiplica-se com muita facilidade por estacas de galho ou por sementes.

A campainha-vermelha cresce bem subindo em treliças ou latadas. Produz flores vermelhas de março a agosto. Sua multiplicação não é fácil, pois poucos são os exemplares que produzem sementes. O método da alporquia é considerado o mais viável.

Com flores de coloração e forma atraentes, a lágrima-de-cristo é uma trepadeira ideal para as treliças e caramanchões. Suas floradas aparecem nas estações quentes.

Trepadeiras: Os cipó
As trepadeiras tipo cipó emitem longos caules que, depois de subirem consideravelmente, se arqueiam pelo peso das folhas e flores. Nas extremidades, aparecem novo brotos que repetem o processo de desenvolvimento. Desse modo elas atingem grande altura, principalmente se encontrarem onde se apoiar.

Natural da Bahia e do Espírito Santo, a alamanda pode ser cultivada em qualquer região brasileira, embora seja sensível às geadas. Adapta-se a qualquer tipo de solo e suporta tanto as estiagem quanto os longos períodos de chuvas. Produz flores amarelas em forma de sino. Essas flores na época principal da florada igualam-se às folhas em número A alamanda sobe em treliças e latadas, mas precisa de amarrilho para se sustentar.

A Allamanda violacea é natural do Maranhão. Produz flores também em forma de sino, porém , um pouco menores e diferenciadas da alamanda amarela. Apresenta crescimento lento e é sensível às baixas temperaturas. Apesar de sua beleza, É pouco cultivada em nossos jardins.

A Pandorea ricasoliana, conhecida popularmente por sete-léguas, tem folhagem perene e flores róseas com estrias vermelhas. Cada ramo que encosta na terra cria raízes e desenvolve nova planta, justificando, assim, o nome popular. A sete-léguas não deve ser plantada junto à casa, pois tende a penetrar pelos beirais e invadir o sótão, chegando a deslocar algumas telhas.

O cipó Bougainvillea, cujas variedades são conhecidas por buganvília, primavera ou três-marias, chegam a formar um tronco forte de onde emitem longos ramos, apresentam espinhos em seus galhos. As flores da buganvília, em grande variedade de cores, aparecem em floradas que se sucedem.

A Thunbergia alata, conhecida por amarelinha, é uma herbácea que aparece junto a cercas de terrenos baldios, sendo de fácil multiplicação e cultivo. A T. mysoriensis, o popular sapatinho-de-judeu, é um cipó espetacular, que pode ser multiplicado por estacas de galho. A T. grandiflora é semelhante à Thunbergia alata, exceto pelas flores que aparecem isoladas junto às axilas das folhas.

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Flor de cera (Hoya carnosa)

A flor-de-cera (Hoya carnosa) é uma planta perene de fácil cultivo. Pertencente à família das Asclepiadáceas, é uma trepadeira originária da China, que durante o verão produz flores duráveis, com um perfume levemente adocicado. O maior atrativo desta planta está justamente nas flores que inspiram seu nome popular: elas realmente apresentam uma aparência cerosa, como se fossem feitas de porcelana.

Alguns pesquisadores após estudos de filogenia fazem recomendações de que as plantas da Família Asclepiadaceae sejam consideradas como pertencentes à Família Apocynaceae.

Dicas de cultivo
A flor-de-cera multiplica-se bem por estacas de galho. Depois de formada a muda, uma boa dica é plantá-la para que cresça sobre uma treliça ou caramanchão interno e até num vaso grande equipado com um anel de arame, onde a trepadeira possa apoiar-se. Plante-a num solo preparado com a seguinte mistura: 2 partes de terra comum de jardim, 2 partes de terra vegetal 1 parte de areia.

Luminosidade e temperatura
A planta precisa de muita luminosidade, mas não tolera sol direto que poderá queimar suas folhsa. O sol da manhã é tolerável. Trata-se de uma planta de clima mais para o quente, sendo que a temperatura ideal gira em torno de 20 a 25 graus C.

Rega
No período da primavera e verão a flor-de-cera necessita de regas regulares, mas no outono e inverno o ideal é reduzir bastante a freqüência, deixando secar a superfície do substrato entre uma rega e outra. As folhas carnosas armazenam água e fazem uma “reserva”.

Adubação
A flor-de-cera não é muito exigente em adubações. Para estimular a floração e a saúde da planta, é recomendável fertilizá-la com um produto rico em potássio a cada 20 dias durante a primavera e na época de floração.

Propagação
Para fazer a propagação da espécie, utilizar ramos com folhas pois as gemas têm capacidade de enraizamento fácil.
Por vezes ao tocar as folhas no solo estes enraízam, aproveitar a ocasião para fazer as mudas, mas aguarde a planta não estar com flores , evitando um stress muito grande.

Como evitar e tratar problemas
Folhas secas e com manchas

Indica ambiente muito seco. Como medida de emergência, recomenda-se pulverizar toda a planta com água. Providencie um local com mais umidade no ambiente.

Manchas escuras nas folhas Geralmente são indícios de que a planta recebeu muita luz solar direta. Em alguns casos, as manchas indicam ataque de fungos.

Queda de brotos e botões Podem ocorrer quando a planta recebe corrente de ar frio; por ter sido trocada de lugar, alterando suas condições de luminosidade, temperatura e umidade ou por calor excessivo.

A planta não floresce
Por luminosidades insuficiente; pode estar faltando algum nutriente para a planta; a umidade do ambiente pode estar muito baixa ou a planta necessita ser replantada por estar muito grande.

Folhas amarelas com pontos pretos
* Pode ser excesso de regas. A solução é cortar as partes danificadas e reduzir as regas até que a planta esteja recuperada.
* Excesso de sol direto. Mude a planta de lugar.
* Substrato pobre em nutrientes, especialmente nitrogênio. Forneça uma boas adubação para a planta.

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fuchsia sp.

Nome científico: Fuchsia hybrida; Fuchsia magellanica
Também conhecida por: Fuchsia, Brinco-de-princesa, Fúcsia, Agrado, Lágrima, Fadas
Família: Onagraceae
Floresce: Primavera
Altura: 60 cm. a 1,50 cm. No máximo, podendo ser ereta ou pendente
Prefere: Meia sombra ou preferencialmente luz difusa, mas bem iluminada
Aprecia: Frio e boa drenagem
Não tolera: Temperaturas inferiores a 7ºC
Ciclo:Perene

Brinco de princesa. Esse é o nome popular desta espécie, cujo nome científico é Fuchsia sp. Nativa da América Central e América do Sul, É adequada para o cultivo em jardim de inverno e em vasos dentro de casa. As flores são pendentes e em formato de sino duplo, possuem muitas pétalas, em geral de cores contrastantes, como roxo, vermelhos. Branco e rosa. São formadas durante a primavera e verão. O brinco de princesa precisa de quatro horas de luz solar direta por dia. Deve contudo, ser protegido do sol do meio-dia A temperatura ideal para essa planta, pode oscilar entre 10 e 22ºC. O solo deve ser mantido sempre úmido. Na época de florescimento, é preciso ser fertilizada a cada duas semanas. A multiplicação desta planta acontece por estacas de caule.

A Planta
Trata-se de um tipo de planta que apresenta uma enorme quantidade de variedades. Sendo assim, encontramos exemplares pouco rústicos e muito rústicos, que exigem poucos cuidados, e exemplares delicados, que precisam de maiores cuidados. Encontramos essas plantas em várias famílias como as Oleáceas, Zingiberáceas, Combretáceas, Solanáceas, Asclepiadáceas, etc. Elas podem se apresentar como árvores, arbustos escandentes, herbáceas de porte médias perenes ou trepadeiras. São cultivadas para maciços, forração de cercas e grades, forração de treliças e arquinhos de jardim e pérgolas, além de também serem aproveitadas como exemplares isolados. São várias as alturas que essas diferentes variedades podem atingir, tais como 1,5/ 2/ 2,5/ 3/ 4/ 5/ 6 e 8 metros. Os métodos para propagação mais utilizados são: a estaquia de galhos, estaquia da ponta de ramos e a divisão de rizomas. O período da propagação varia muito em função da enorme quantidade de variedades, como por exemplo, no verão, na primavera, no inverno e na primavera, e também logo após o término da floração.

Flores
Elas podem se apresentar agrupadas em hastes florais, agrupadas em cachos ou isoladas. Podem apresentar, em função da enorme variedade, muitas épocas de floração, como primavera e verão, inverno e primavera, verão e outono, além de estações isoladas como verão e também a primavera. Algumas variedades floresceram quase o ano inteiro. Essas flores apresentam várias cores, com destaque para as cores amarelas, brancas, azul, rosa, laranja e -creme. Algumas delas exalam perfumes agradáveis ora fortes, ora suaves, São flores que podem compor um lindo buquê-de-noiva.

Tipo de Folha
Lanceolada e oval.

Ambiente e Cultivo
São plantadas em jardins. Gostam do clima ameno ou quente e úmido. São pouco exigentes com o solo, com exceção de algumas variedades que preferem solo arenoso e rico em matéria orgânica.

O Brinco-de-princesa prefere ficar em sol pleno, ou em meia-sombra, sendo protegida principalmente do sol da tarde. As fúcsias crescem e florescem melhor em regiões mais frias, como na região sul do Brasil, mas também possuem certa tolerância a ambientes mais quentes.

É desejável manter o solo rico em matéria orgânica, pois elas precisam de solos com boa retenção de água, para que o a terra seja sempre mantida úmida. Uma boa drenagem do vaso também é essencial.

Apesar de serem plantas perenes, muitas vezes elas são cultivadas como se fossem anuais, sendo replantadas todos os anos.

Como reproduzir: Pode ser multiplicada tanto por sementes quanto por estacas feitas dos ramos.

A luminosidade necessária também vai mudar de acordo com a variedade. Indicada para o plantio à meia-sombra, mas tolera bem locais que recebam sol direto poucas horas por dia. Recomenda-se colocá-la no local mais protegido de ventos fortes. Apresenta uma floração abundante e delicada. Para um bom resultado visual, pode tanto ser educada como trepadeira ou ser plantada como pendente.  Essas plantas precisam de podas anuais para renovação, assim como podas simples, tirando fora os ramos secos, doentes ou mal formados.

Regar parcimoniosamente. No verão moderadamente e pulverizar com água com alguma frequência

Multiplica-se por sementes ou estaquia de ramos frescos e quando não está em flor (de Março a Maio)
Replantar ou renovar a terra em volta a cada dois anos com mais matéria orgânica (mais metade)

Adubar de Abril a Setembro
Podar levemente em Fevereiro para estimular a floração na Primavera. Pode utilizar os ramos da poda para tentar obter novas plantas em interior ou estufa.
Utilizar pó de hormonas (á venda nas lojas) na estaca a plantar, pode ajudar bastante no enraizamento. A adubação deve ser feita com farinha de osso, farinha de peixe ou torta de algodão. Usar fosforita, superfosfato e termofosfato ou NPK rico em P.

Embora precise de luz solar. O Brinco de princesa não deve ser exposto ao sol do meio-dia.

Males
A mosca branca, pulgão e a aranhinha vermelha são pragas comuns de algumas variedades. Essas plantas também estão sujeitas a doenças de origem fúngica.

Curiosidades
São plantas que podem ser cultivadas em grandes vasos para decorar áreas externas. Para que elas subam em estruturas, sendo cultivadas como trepadeiras, precisam ser devidamente acompanhadas e tutoradas. Elas podem crescer bem em ambiente com meia-sombra, inclusive dentro da casa. Na propagação, os rizomas não podem ser divididos quando estiverem na fase de dormência.

Não é uma planta fácil de se transplantar mas uma vez pegada, ela crescerá rapidamente e encher-se-á de flores.

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Ipomoea horsfallia

As trepadeiras não possuem um caule ou um tronco suficientemente firmes para se susterem de pé. Por esse motivo, desenvolvem-se junto ao solo, criando raiz até encontrarem um ponto de apoio – um muro ou uma planta. Ao trepar, as plantas podem alcançar mais luz ou “fugir” dos predadores.

São plantas aventureiras e oportunistas. Algumas são anuais e vivem apenas durante uma estação de crescimento, enquanto outras, perenes, asseguram uma presença constante no jardim. Cobrem geralmente muros e vedações, mas podem combinar-se com outras plantas, oferecendo resultados interessantes. Podem ser plantadas em vasos, sobre estruturas ou simplesmente sobre uma cerca. Plantar trepadeiras sobre um edifício pode ajudar a realçar a sua beleza ou a esconder alguns aspectos mais desagradáveis.

Por que escolher uma trepadeira?
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Num jardim pequeno, as trepadeiras podem revestir muros, poupando espaço;
- Servem de cobertura a edifícios ou outras estruturas e produzem um efeito escultural sobre árvores velhas ou mortas;
- Podem plantar-se sobre bonitas estruturas, como arcos, pérgolas, caramanchões, túneis e obeliscos, ou simples estacas;
- Crescem sobre outras plantas, de forma a florir em épocas diferentes, criando efeitos originais.

Características a saber, na escolha das plantas
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Se são de sol ou sombra;
- Folhagem caduca ou perene;
- A altura que alcançará;
- O método de trepar;
- Se precisa ser atada ou não;
- Se há necessidade de suportes;
- Se não é demasiado vigorosa para os suportes que escolheu;
- Se não vai danificar a fachada da casa ou muro ou bloquear as calhas;
- Cores folhagem e flores, perfume.

Métodos de trepar
Gavinhas nas hastes –
Passiflora, Vitis
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Apresentam estruturas, que podem ser folhas ou ramos modificados, capazes de se enrolar no suporte, permitindo assim a fixação e ascendência da planta.

Crescimento vertical – Bouganvilllea, Jasminum, Rosa, Rubus, Solanum
Apesar de não serem trepadeiras, podem ser conduzidas sobre diversos suportes, desde que bem tutoradas e amarradas. Durante o crescimento, os seus ramos iniciam eretos e pendem após atingir certo comprimento.

Ventosas adesivas – Parthenocissus
Ótimas para revestir muros, este tipo de trepadeira emite diretamente do caule, raízes modificadas que penetram e fixam no suporte, com muita aderência.

Pecíolos – Clematis, Tropaelum
Sebes, vedações

Hastes flexíveis pouco apertadas – Cucúrbita
Muros

Hastes flexíveis muito apertadas – Actinidia, Campsis, Jasminum, Lonicera Wisteria
Caules e ramos jovens são capazes de se enrolar na estrutura, durante o crescimento da planta.

Raízes aéreas – Campsis, Cucurbita, Hedera, Fícus
Ótimas para revestir muros, este tipo de trepadeira emite diretamente do caule, raízes modificadas que penetram e fixam no suporte, com muita aderência.

Gavinhas nas folhas - Falsa-vinha ou hera-de-inverno (Partenocissus tricuspidata)
Esta bela trepadeira pode proporcionar o fechamento total de muros.

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